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Aspectos dos tecidos osteomioarticular Resumo

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Tortora
Sistema esquelético
Funções
Suporte. O esqueleto é o arcabouço estrutural do corpo, sustentando os tecidos moles e fornecendo pontos de fixação para os tendões da maioria dos músculos esqueléticos.
Proteção. O esqueleto protege os órgãos internos mais importantes de lesão. Por exemplo, os ossos do crânio protegem o encéfalo e a caixa torácica protege o coração e os pulmões.
Assistência ao movimento. A maioria dos músculos esqueléticos fixas e aos ossos; Quando os músculos se contraem, tracionam os ossos para produzir o movimento. 
Homeostasia mineral (armazenamento e liberação). 
Produção de células sanguíneas. No interior de determinados ossos, um tecido conjuntivo chamado medula óssea vermelha produz hemácias (eritrócitos), leucócitos e plaquetas em um processo chamado hematopoese. 
Armazenamento de triglicerídios. A medula óssea amarela consiste, principalmente, em adipócitos que armazenam triglicerídios. Os triglicerídios armazenados são uma reserva potencial de energia química.
Estrutura dos ossos 
A diáfise constitui o corpo do osso
As epífises são as extremidades proximal e distal do osso.
As metáfises são as regiões entre a diáfise e as epífises. No osso em crescimento, cada metáfise contém uma lâmina epifisial (de crescimento) (14 aos 24 anos), a cartilagem na lâmina epifisial é substituída por osso (linha epifisial).
A cartilagem articular é uma fina camada de cartilagem hialina que recobre a parte da epífise onde o osso se articula com outro osso. Reduz o atrito e absorve o choque nas articulações livremente móveis. Uma vez que a cartilagem articular não apresenta pericôndrio nem vasos sanguíneos, o reparo de lesões é limitado.
O periósteo é a bainha de tecido conjuntivo resistente que reveste a superfície óssea não recoberta por cartilagem articular. É composto por uma lâmina fibrosa externa de tecido conjuntivo denso não modelado e uma lâmina osteogênica interna composta de células. Algumas das células permitem que o osso cresça em espessura, mas não em comprimento. O periósteo também protege o osso, auxilia no reparo de fraturas, ajuda na nutrição do tecido ósseo e serve de ponto de fixação para ligamentos e tendões. O periósteo é fixado ao osso subjacente por fibras perfurantes, ou fibras de Sharpey, feixes espessos de colágeno que se estendem do periósteo até a matriz extracelular óssea. 
A cavidade medular é um espaço oco e cilíndrico na diáfise que contém a medula óssea amarela adiposa e numerosos vasos sanguíneos em adultos. Essa cavidade minimiza o peso do osso porque reduz o material ósseo compacto onde é menos necessário. O formato tubular dos ossos longos fornece resistência máxima com peso mínimo.
O endósteo é uma fina membrana que reveste a cavidade medular. Contém uma única camada de células formadoras de osso e pouco tecido conjuntivo.
Calcificação: é o processo de deposição principalmente dos cristais de hidroxiapatita com carbonato de cálcio (CaCO3), e íons como magnésio, fluoreto, potássio e sulfato sobre as fibras colágenas da matriz óssea. Iniciado pelos osteoblastos.
Embora a solidez de um osso dependa de sais minerais inorgânicos cristalizados, sua flexibilidade depende das fibras de colágeno. Como as barras de metal de reforço em concreto, as fibras de colágeno e outras moléculas orgânicas conferem resistência à tração, ou seja, resistência ao estiramento ou à separação.
Células do tecido ósseo 
As células osteogênicas (osteoprogenitoras) são células-tronco ósseas não especializadas. Dão origem aos osteoblastos. Se localizam no periósteo, endósteo e partes irrigadas.
Os osteoblastos são células formadoras de osso. Sintetizam a matriz óssea.
Os osteócitos, células ósseas maduras, são as principais células do tecido ósseo, responsáveis pelo metabolismo ósseo diário, como a troca de nutrientes e resíduos com o sangue.
Os osteoclastos se localizam no endósteo principalmente. São responsáveis pela reabsorção óssea (digerem os componentes minerais e proteicos da matriz extracelular óssea).
Tecido ósseo compacto
É a forma de tecido ósseo mais resistente. Encontrado abaixo do periósteo. Oferece proteção e suporte e resiste aos estresses produzidos pelo peso e movimento.
Ósteons ou sistemas de Havers: é constituído por lamelas concêntricas distribuídas ao redor de um canal central ou canal de Havers. São similares a tubos geralmente formam uma série de cilindros paralelos. A organização em paralelo dos Ósteons dá resistência ao osso.
Irradiando para todas as direções a partir das lacunas, observamos canalículos cheios de líquido extracelular. Onde são encontrados finos processos digitiformes dos osteócitos. Esse sistema oferece muitas rotas para os nutrientes e oxigênio chegarem aos osteócitos e para a remoção de resíduos.
Os vasos sanguíneos e nervos do periósteo penetram no osso compacto através de canais perfurantes transversos ou canais de Volkmann.
Na periferia e na parte em contato com a medula existem as lamelas circunferencias externas e internas, respectivamente.
Tecido ósseo esponjoso
Também chamado tecido ósseo reticular ou trabecular, não contém Ósteons. Localiza-se no interior dos ossos. Consiste em lamelas dispostas em um padrão irregular de finas colunas chamadas trabéculas. As trabéculas estão precisamente orientadas ao longo das linhas de tensão. A sua distribuição pode ser alterada, já que as linhas de tensão podem mudar em decorrência de uma deformidade ou fratura mal reparada.
Vascularização e inervação 
Os ossos são nutridos pelo sistema de vasos que neles penetram e nutrem também sua área externa. Artérias e veias: nutrícia, periosteais, metafisais e epifisais. Os nervos sensitivos acompanham os vasos e transmitem a sensação de dor em fraturas.
Formação do osso
A formação óssea ocorre em quatro situações principais: (1) na formação inicial dos ossos no embrião e feto, (2) no crescimento dos ossos durante a infância e adolescência até chegar ao tamanho adulto, (3) na remodelação do osso (substituição de tecido ósseo velho por novo ao longo da vida) e (4) no reparo de fraturas que acontecem ao longo da vida.
Sistema articular
Articulação é o ponto de contato entre dois ossos, entre osso e cartilagem ou entre osso e dente. 
A classificação estrutural das articulações é baseada em dois critérios: (1) existência ou não de espaço entre os ossos integrantes da articulação, chamado de cavidade articular, e (2) tipo de tecido conjuntivo que une os ossos. Do ponto de vista estrutural, as articulações são classificadas como:
Articulações fibrosas: não há cavidade articular e os ossos são mantidos unidos por tecido conjuntivo denso não modelado e rico em fibras de colágeno. (3 tipos e exemplos: Suturas[crânio], sindesmoses [tíbio fibular] e membranas interósseas [tíbio fibular]).
Articulações cartilagíneas: não há cavidade articular e os ossos são mantidos juntos por cartilagem. (2 tipos e exemplos: Sincondrose [ligação entre a epífise e a diáfise] e sínfises [púbica]).
Articulações sinoviais: os ossos que formam a articulação apresentam cavidade articular e são unidos pelo tecido conjuntivo denso não modelado de uma cápsula articular e, muitas vezes, por ligamentos acessórios, os ossos são cobertos por cartilagem articular (hialina) e banhados por líquido sinovial (ac. Hialurônico) que nutre as cartilagens e diminui o atrito. (Qualquer ligação que permita movimento [joelho, ombro...]).
A classificação funcional das articulações tem relação com o grau de movimento que permitem. Funcionalmente, as articulações são classificadas como:
Sinartrose: uma articulação imóvel
Anfiartrose: uma articulação discretamente móvel
Diartrose: uma articulação livremente móvel. Todas as diartroses são articulações sinoviais. Elas apresentam várias formas e possibilitam diversos tipos diferentes de movimentos.
Suprimento sanguíneo e nervoso
Os nervos que suprem uma articulação são os mesmos que atendem aos músculos esqueléticos que a movimentam. Dão informação de dor, estiramento, tensão.Embora muitos dos componentes das articulações sinoviais sejam avasculares, as artérias circunjacentes enviam inúmeros ramos que penetram nos ligamentos e na cápsula articular para levar oxigênio e nutrientes. Os condrócitos na cartilagem articular de uma articulação sinovial recebem oxigênio e nutrientes do líquido sinovial derivado do sangue; Todos os outros tecidos articulares são supridos diretamente por capilares.
Sistema muscular 
O movimento é resultado da alternância entre contração e relaxamento dos músculos que geram força, realizam trabalho e produzem movimento. Além disso, os tecidos musculares estabilizam a posição do corpo, regulam o volume dos órgãos, geram calor e impulsionam líquidos e alimentos pelos vários sistemas do corpo. Tipos: esquelético, cardíaco e liso.
Funções do tecido muscular 
Efetuação de movimentos corporais.
Estabilização das posições do corpo.
Armazenamento e movimentação de substâncias dentro do corpo. (Armazenamento: esfíncteres. Movimentação de substâncias: coração).
Geração de calor (termogênese)
Propriedades do tecido muscular
Excitabilidade elétrica. Potenciais de ação musculares.
Contratilidade. Quando estimulado por um potencial de ação.
Extensibilidade. Amplitude de movimento – alongamento.
Elasticidade. Amplitude de movimento – retração.
Tecido muscular esquelético
É assim chamado porque a maioria dos músculos esqueléticos movimenta os ossos do esqueleto. (Alguns músculos esqueléticos se fixam e movimentam a pele ou outro músculo esquelético.) O tecido muscular é estriado: faixas de proteínas claras e escuras alternadas (estriações) são visíveis quando o tecido é examinado ao microscópico. Tem atividade na maioria das vezes voluntária (obs.: o diafragma é até certo ponto involuntário. Nem sempre é necessário ter consciência para que eles se contraiam como no caso dos músculos posturais). 
Os músculos são circundados por tecido conjuntivo que formam as fáscias, tendões, aponeuroses. O tecido conjuntivo se divide em:
O epimísio é a camada externa que envolve todo o músculo. (Tecido conjuntivo denso não modelado).
O perimísio circunda grupos de 10 a 100, ou mais, fibras musculares, separando-as em feixes chamados de fascículos. (Tecido conjuntivo denso não modelado).
O endomísio penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individualmente. (Fibras reticulares).
Inervação e suprimento sanguíneo
Em geral, uma artéria e uma ou duas veias acompanham cada nervo que penetra em um músculo esquelético. Os neurônios que estimulam o músculo esquelético a se contrair são os neurônios somáticos motores. O axônio de um neurônio somático motor normalmente se ramifica muitas vezes e cada ramo se estende para uma fibra muscular esquelética diferente. Vasos sanguíneos microscópicos chamados de capilares são abundantes no tecido muscular; Cada fibra muscular está em contato íntimo com um ou mais capilares.
Características histológicas 
O diâmetro de uma fibra muscular esquelética madura varia de 10 a 100 μm. Comprimento variável entre 10cm a 30cm. Possui mais de 100 núcleos por fibras, que são originados na fusão de mioblastos embrionários. Os núcleos de uma fibra muscular esquelética estão localizados logo abaixo do sarcolema (membrana plasmática da célula muscular). Milhares de minúsculas invaginações do sarcolema, chamadas túbulos transversos (T), formam um túnel da superfície para o centro de cada fibra muscular. Dentro do sarcolema se encontra o sarcoplasma (citoplasma, muito rico em glicogênio). O sarcoplasma está cheio de miofibrilas que são formadas por sarcômeros (filamentos grossos [actina], finos [miosina] e as linhas Z). 
Tipos de proteínas das miofibrilas
As miofibrilas são construídas a partir de três tipos de proteínas: 
(1) as proteínas contráteis, que geram força durante a contração; (Actina e miosina)
(2) as proteínas reguladoras, que ajudam a ativar e desativar o processo de contração; (tropomiosina e troponina)
(3) as proteínas estruturais, que mantêm os filamentos grossos e finos no alinhamento adequado, conferem à miofibrila elasticidade extensibilidade e ligam as miofibrilas ao sarcolema e à matriz extracelular. (Titina, miomesina, nebulina, distrofina, a-actinina)
Regeneração do tecido muscular
Hipertrofia que consiste no crescimento das células existentes
Hiperplasia, que vem a ser o aumento do número de fibras. 
Células-satélite se dividem lentamente e se fundem às fibras já existentes para ajudar tanto no crescimento muscular quanto no reparo de fibras lesadas. Dessa maneira, o tecido muscular esquelético possui um grau limitado de regeneração.

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