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ANÁLISE PROCESSO PENAL II

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ANÁLISE PROCESSUAL - PRIMEIRA FASE
Nº do processo: 0031075-65.2014.8.08.0053
5ª Vara Criminal de Vila Velha
Vítima: Elisamara Justiniano da Cruz
Réu: Vagner da Silva Eduardo
Violência Doméstica Contra a Mulher 
Arts. 147 e 129, §9º c/c art. 69, do Código Penal, na forma da Lei nº 11.340/2006
Trata-se de ação penal pública, sob o procedimento sumaríssimo, cuja instauração se deu por meio do oferecimento de denúncia pelo Ministério Público Estadual, com fulcro no art. 129, inciso I, da CF/88, em face de Vagner da Silva Eduardo.
DA DENÚNCIA
O Ministério Público do Estado de Espírito Santo (MPES) ofereceu denúncia em desfavor de Vagner da Silva Eduardo, brasileiro, casado, mecânico em suspensão, pela prática dos delitos descritos nos artigos 147 e 129, §9º, do Código Penal, ambos na forma da Lei nº 11.340/2006.
No bojo da denúncia, o MPES relata que: no dia 20/10/2013, por volta das 18h40min, o acusado dirigiu-se até a residência da vítima, sua ex-companheira, e, de posse de uma faca, ameaçou a vítima; que a vítima empurrou o denunciado e fugiu do mesmo; ato contínuo o denunciado correu atrás da vítima, oportunidade em que o mesmo puxou o portão da residência imprensando o dedo e o antebraço da vítima, causando-lhe escoriações.
A denúncia foi assinada pela Promotora de Justiça Rosimar Poyares da Rocha que arrolou duas testemunhas, quais sejam, Elisamara Justiniano da Cruz – a vítima – e Soldado da Polícia Militar Vitor Gatto. Além disso, solicitou que fosse certificado nos autos a existência de outros processos em desfavor do denunciado. Acompanhou a denúncia cópia do Inquérito Policial.
Do Inquérito Policial
O art. 12, do Código de Processo Penal (CPP) estabelece que: “O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.”.
No caso dos autos em análise, o inquérito policial que serviu de base para a denúncia consta nas fls. 05/25. Instruído por portaria baixada por autoridade policial, o inquérito se deu em razão da vítima ter noticiado que foi vítima de agressão, tendo as investigações iniciado a partir da ocorrência atendida pela polícia militar. 
O inquérito policial foi instruído com o Boletim de Ocorrência (B.O nº 1403/13), documentos da vítima e do acusado, laudo do Departamento Médico Legal do exame de corpo de delito realizado na vítima, mandados de intimação para o comparecimento da vítima e do acusado à Delegacia da Mulher Vila-Velha/ES, termos de declaração da vítima e do suposto autor do delito, Certidão Negativa de Mandado de Prisão em face do acusado, Boletim de Vida Pregressa do acusado e relatório conclusivo do inquérito.
No que tange aos atos praticados no inquérito policial, entendemos que o mesmo se deu nos termos da lei, tendo sido respeitados e efetuados os procedimentos previstos no art. 12, da Lei 11.340/2006. 
Em que pese a declaração de vontade da vítima de representar contra o acusado, constante na fl. 16, importante ressaltar que o Supremo Tribunal Federal julgou procedente a ADIn nº 4.424, de 09/02/2012, para assentar a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão, pouco importando a extensão desta, praticado contra a mulher no ambiente doméstico.
Cabe ainda, quanto ao inquérito policial, destacar um ponto encontrado quando da análise dos autos: o prazo para conclusão das investigações. A portaria de instauração do inquérito à fl. 05 do processo data de 29 de outubro de 2013 e o relatório conclusivo do de 11 de agosto de 2014, verifica-se portanto, que a fase investigativa do caso durou cerca de dez meses. O art. 10, caput, do CPP estabelece:
Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Em que pese a disposição legal de prazo certo para a conclusão da fase investigativa, a doutrina diverge quanto ao descumprimento de tais prazos. Nesse sentido, destacamos o posicionamento de Eugênio Pacelli de Oliveira:
Obviamente, a superação dos citados prazos de investigação não implicará o encerramento definitivo do inquérito e o seu posterior arquivamento. Trata-se de prazo essencialmente administrativo, voltado para o bom andamento da atividade do Poder Público, ressalvada a possibilidade de soltura do réu preso, por excesso de prazo. Por enquanto, na ordem jurídica brasileira, somente a prescrição tem o efeito de encerrar a persecução penal, por desídia ou insuficiência operacional da Administração.
Releva notar, porém, que o prazo de encerramento de inquérito somente apresenta relevância tratando-se de réu preso, pois, quando solto, novas diligências poderão ser encetadas após o respectivo prazo, podendo – e devendo – a autoridade judiciária prorrogar o vencimento tantas vezes quanto necessário à conclusão das investigações (art. 10, § 3o, CPP).
E, em sentido oposto, Aury Lopes Junior argumenta sobre o descumprimento dos prazos:
[...] pensamos que os prazos do inquérito devem ser fixados categoricamente e a partir de critérios mais razoáveis. Descumprido o prazo fixado em lei, deveria haver uma sanção (algo inexistente), como a pena de “inutilidade dos atos praticados depois de esgotado o prazo” ou mesmo a perda do poder de acusar do Estado pelo decurso do tempo.
Por entender que o Estado, no âmbito da polícia judiciária, não possui aparato e estrutura para atender suas demandas e cumprir com os prazos estabelecidos em lei, acreditamos que o princípio da razoabilidade deve aqui ser aplicado, de forma que, em se tratando de indiciado solto, os prazos supramencionados podem ser superados de forma a garantir a conclusão e a efetividade das investigações.
Concluso o inquérito policial, o MPES procedeu ao oferecimento da denúncia. A denúncia foi oferecida em conformidade com o CPP uma vez que preencheu todos os requisitos previstos no art. 41, da referida norma, in verbis:
Art. 41. A Denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstancias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identifica-lo, a classificação do crime e, quando necessário o rol das testemunhas.
No despacho preferido à fl. 28, a juíza Ilaceia Novaes, da 5ª Vara Criminal de Vila Velha - ES, se manifestou pelo recebimento da denúncia e, por conseguinte, determinou a citação do acusado.
DOS ATOS DE COMUNICAÇÃO PROCESSUAL
2.1 Da citação
A citação, nas palavras de Eugênio Pacelli de Oliveira é: 
[...] modalidade de ato processual cujo objetivo é o chamamento do acusado ao processo, para fins de conhecimento da demanda instaurada e oportunidade do exercício, desde logo, da ampla defesa e das demais garantias individuais.
Nos termos do art. 396 do CPP, após o recebimento da denúncia, o juiz ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de dez dias. Nesse sentido, verifica-se que o despacho proferido à fl. 28, encontra-se em conformidade com o dispositivo legal.
Tratando-se de citação a ser realizada na mesma comarca, a regra prevista pelo art. 351 do CPP é a citação pessoal, por mandado, no qual deverão constar todas as informações relativas ao processo. Nesse caso, a citação será realizada por oficial de justiça. Os arts. 352 e 357 do CPP dispõem sobre os elementos que deverão constar do mandado de citação e os requisitos a serem atendidos pelo mesmo.
No caso em análise a citação se deu por mandado e consoante verificado na certidão de fl. 32, atendeu aos requisitos previstos no art. 357 do CPP. 
Importante destacar, que a mesma certidão foi omissa quanto ao dia e horário em que foi realizada a citação, o que nos impossibilita analisar, futuramente, se a resposta do réu foi apresentada no prazo legal e constou, ainda, a informação de que o réu não possui advogado particular e nem condições financeiras de contratar um advogado,em atenção ao despacho proferido à fl. 28.
2.2 Das intimações
A Intimação é ato de comunicação processual que se realiza quando é necessário que as partes sejam comunicadas de qualquer mudança ou acontecimento realizados dentro do processo, desde que elas já tenham sido comunicadas anteriormente, por meio da citação.
Nesse sentido, Fernando da Costa Tourinho Filho disciplina:
A Intimação é, pois, a ciência que se dá a alguém de um ato já praticado, já consumado, seja um despacho, seja uma sentença. Assim, intima-se o réu de uma sentença (note-se que o réu está sendo cientificado de um ato já consumado, já praticado, isto é, uma sentença).
Analisando o caso em questão, é possível constatar às Fls. 37-40 do processo que tanto o réu, como a vítima forem devidamente intimados para comparecerem à Audiência de Instrução e Julgamento designada para a data de 03/12/2015, às 15:30 horas, respectivamente
Embora não conste nos autos nenhum comprovante da efetiva intimação do réu e da vítima, é possivel afirmar que as referidas intimações podem ser consideradas válidas, pois as partes compareceram à AIJ, prestando assim, a intimação, ao fim a que se destina.
À Fl. 40v., constata-se que o Defensor Público da 5ª Vara Criminal de Vila Velha e a Promotora de Justiça também foram regularmente comunicados da referida audiência.
No que tange à intimação do Ministério Público Estadual e do Defensor Público, o Código de Processo Penal leciona, em seu Artigo 370 §4º que: 
§4º A Intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal. 
Entende-se então que as intimações realizadas no processo foram todas regulares pautadas nos conformes legais do Código de Processo Penal e nos intendimentos doutrinários que norteiam o Direito Processual Penal.
2ª FASE: deverá ser analisada a resposta à acusação, bem como toda a instrução criminal. Galera, aqui acabei percebendo após escrever, que acima já havíamos falado sobre a AIJ, porém a AIJ vem após a resposta acusação, esta que é a primeira parte a ser analisada na 2ª fase e depois a instrução criminal. Desta forma ficou repetido mas não quis retirar nada nem do que estava escrito nem do que eu escrevi, para que possam analisar
Ao ser intimado para oferecer resposta à acusação o réu Vagner da Silva Eduardo informou ao oficial que não possui condições financeiras para contratar um advogado, logo, na certidão do oficial de justiça constou essa informação, para que fossem tomadas as devidas providências.
Verificou –se que a Defensoria Pública, apresentou a resposta a acusação tempestivamente, pois de acordo com Renato brasileiro:
Em se tratando de Defensores Públicos, o prazo para apresentação da resposta à acusação será de 20 (vinte) dias, já que tais profissionais têm todos os prazos contados em dobro, por força do disposto na Lei Complementar nº 80/94 (art. 44, I, art. 89, I, e art. 128, I). 
Após a defesa técnica os autos foram conclusos e a juíza em despacho manteve o recebimento da denuncia visto que há indícios consistentes de autoria, tipicidade, ou seja, conduta, resultado e nexo causal e ainda que não haja quaisquer causas de exclusão de punibilidade, estas elencadas no art. 107 CP e de acordo com o este artigo a punibilidade só se extingue nos casos descritos abaixo:
Art. 107. Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade da lei que não mais considera o fato como criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; VII – revogado pela lei 11.106/05 VIII - revogado pela lei 11.106/05 IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
Por fim, designou audiência de instrução e julgamento, demandando que todos fossem intimados inclusive o MP. Ao entrar em contato com a vitima para confirmar o endereço, esta afirmou que está vivendo junto com o acusado, devendo o oficial se dirigir a este endereço, fora intimados por tanto acusado, vítima e a inquirição do policial militar que atendeu a ocorrência, para testemunhar. 
Quanto à inquirição do Policial Militar a 5ª Vara criminal agiu de forma correta, fazendo a requisição do policial militar para o seu superior de acordo a lei 13.105/2015 art. 455 §4º III. 
“ A intimação será feita pela via judicial quando III - figurar no rol de testemunhas servidor público ou militar, hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que servir”.
Aury Lopes nos traz uma definição de audiência de instrução e julgamento: “ é o principal ato do procedimento comum (ordinário ou sumário), pois é o momento da produção e coleta da prova, seja ela testemunhal, pericial ou documental e, ao final, proferida a decisão. 
Por determinação do art. 400 deverão ser ouvidos os envolvidos na seguinte ordem: a vítima, após, as testemunhas arroladas pela acusação e defesa (não pode haver inversão), eventuais acareações e reconhecimento de pessoas e coisas, finalizando com o interrogatório.
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
No dia da Audiência de instrução e julgamento, o policial militar deu o seu depoimento, afirmando que o fato ocorreu em 2013 e que se recorda por que leu a ocorrência e constatou que também havia laudo de corpo de delito caracterizando lesões leves.
Quanto ao interrogatório feito ao acusado, Eugênio Pacelli menciona em sua obra que o interrogatório [..]
 “É uma oportunidade de defesa que se abre ao acusado, de modo a permitir que ele apresente a sua versão dos fatos, sem se ver, porém, constrangido ou obrigado a fazê-lo. E a conceituação do interrogatório como meio de defesa, e não de provas (ainda que ostente valor probatório), é riquíssima de consequências”.
É possível constatar que foram cumpridos os requisitos do art. 187 do CPP que determina que o interrogatório deva ser constituído em duas partes, em um primeiro momento deverá o acusado ser questionado sobre profissão, residência, vida pregressa, se já foi preso ou processado e no segundo momento o acusado será interrogado sobre a procedência da acusação, ou seja, se é verdadeira ou não, e todos os demais fatos para que sejam esclarecidos.
O acusado respondeu que não são verdadeiros os fatos que lhe são imputados, que ficou preso quase 3 meses por fato delituoso advindo da Lei Maria da Penha e que saiu da casa da vítima duas semanas antecedentes ao dia 03 de Dezembro de 2015.
A vitima por sua vez ao prestar depoimento, afirmou que conviveu com o acusado por 10 anos, mas o colocou para fora de casa e ele retornou no dia 20 de Outubro de 2013 dia em que ofendeu a integridade física da vitima. Após este fato a depoente compareceu a delegacia e pediu medida protetiva, porém no dia que o acusado foi intimado e este voltou à residência para agredir a depoente, que novamente compareceu a delegacia dizendo que o acusado descumpriu a medida protetiva.
Muitos meses depois o acusado foi preso e que a última agressão física ocorre no ano de 2015 quando após uma audiência eles se reconciliaram e voltaram a viver na mesma residência, todavia, discutiram novamente e a depoente pediu nova medida protetiva.
No Termo de audiência de instrução e julgamentoa juíza determinou que Vagner da Silva Eduardo deverá se manter a no minimo 1 (um) quilometro de distancia da requerente e as medidas impostas pelo art 22 da Lei 11.340/2006
Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida.
Obs: até a página 40 a 5ª vara criminal está atuando no processo, após a pagina 40 vejo que a 9ª vara que está atuando no processo, não entendi porque, olhei o processo e não verifiquei nenhuma certidão ou algo do tipo que remetesse o feito para a 9 vara
Em seguida determinou vista a Defensoria Publica para as alegações finais.
Quando, ao final da audiência de instrução, não for postulada nenhuma diligência ou forem denegados pelo juiz eventuais pedidos, segue -se o disposto no art. 403, com alegações finais orais pelo prazo de 20 minutos, respectivamente, pela acusação e defesa, prorrogáveis por mais 10 minutos, proferindo o juiz sentença na continuação.
Considerando a complexidade do caso ou o número excessivo de acusados, poderão as partes requerer que as alegações finais orais sejam substituídas por memoriais, que, uma vez deferidos pelo juiz, deverão ser apresentados no prazo de 5 dias (sucessivos, iniciando pela acusação). Nesse caso, deverá o juiz proferir sentença em 10 dias.
O defensor não assinou o termo de audiência, fiquei na duvida se ele estaria presente ou não e a juíza não fez as alegações orais, pediu vistas a defensoria publica para que pudesse apresentar memoriais, verifiquei que está em desconformidade com o art 403. Analisem sobre pois preferi não escrever sobre as alegações, me informem acerca de como está o trabalho e caso necessitem de qualquer ajuda ou complementação só me enviar por e-mail.

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