Resumo de Psicometria - 1º Bimestre

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Psicometria
Origem e História
Origem da Psicometria
Duas frentes:
Psicologia Mentalista: Biret e Simon
Psicologia Empirista: Galton e Spearman (dele surge a psicometria)
Duas preocupações na Psicometria Clássica:
Prática/Estatística x Teorização
Eras da Psicometria
1880- Era Galton: Medir aptidões humanas através da medida sensorial. Impacto na teoria e na prática, pautou a Eugenia. 
1890- Era Cattel: Medir diferenças individuais; termo mental test
1900- Era Binet e Spearman: Binet na prática da medição na área acadêmica e da saúde e Spearman na teoria, lançando os fundamentos da Psicometria Clássica
1910- Era dos testes de inteligência: Fator G; 1ª GM,
1930- Era da análise fatorial: Fator universal de Spearman;
1940- Era da sistematização: Síntese e Crítica da Psicometria Clássica
Era da Psicometria Moderna (1980~)
Teoria de Resposta ao Item (TRI)
Sistematização da Psicometria Clássica
Pesquisa em áreas paralelas (testes com referência a critério, testes sob medida, banco de itens, equiparação de escores, validade dos testes, construção de itens etc)
Psicologia Cognitiva
Testes Psicológicos
Surgem com Galton pelos seguintes fatores:
Preocupação psicopedagógica e psiquiatrica na França com doentes mentais
Preocupação experimentalista
Busca pelo rigor científico
Sem a Psicometria a Psicologia seria ramificação da Filosofia e não da Ciência;
Doentes mentais eram e ainda são discriminados / antes ficavam no isolamento e trancafiados 
Depressão níveis: - leve – moderada – profunda 
TPM e Tristeza são diferentes de depressão
Obrigatoriedade de dar uma devolutiva. Todo o psicólogo tem que dar uma devolutiva.
Todos os testes realizados devem ser assinados por quem está fazendo. 
Teoria da Medida
Matemática x Ciência
Matemática x Ciência
Houve a união com a Matemática para medir com mais precisão.
O maior problema da psicometria é quantificar por números os fenômenos.
Problema na Natureza da Medida
Representação ou Isomorfismo: Como preservar propriedades do número e características do fenômeno
Unicidade de representação: Qual medida utilizar para cada dado
Erro: Por culpa do observador ou causas aleatórias e indefinidas
Axiomas da Medida
Identidade
Ordem
Aditivididade 
Escalas da Medida
Escalas da Medida
Escalas de Medida - Nominal
 Identificação do objeto por um rótulo/número. Ex.:Estado civil: CLASSIFICAÇÃO: (1)casado(2)solteiro(3)divorciado; Classificação Internacional de Doenças CID 10 - F 33 = Transtorno depressivo recorrente.
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Escala de Medida - Ordinal
Classificação e ordenação.
Mantém as características da escala nominal,mas tem a capacidade de ordenar os dados, existe uma hierarquia.
Por ex.:escala social:
(1)miserável,(2)pobre,(3)classe média,(4)rico.
De maior pobreza->menor pobreza.
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Escala da Medida - Intervalar
Contém todas as características das escalas ordinais e além disso conhecem-se as distâncias entre a posição do número desta escala.
Por ex:idade
30,34,36anos
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Escala da Medida - Razão
Classificação, ordenação e intervalos iguais entre os números da escala. Regularidade entre os números.
Por ex.: 
Sujeitos Peso(kg)
1 30
2 60
3 90
4 120
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Tipos de Medida
Medida Fundamental: Direta, medida por instrumento
Medida Derivada: Indireta, medida por expressões matemáticas
Medida por teoria – caso de quase todos os fenômenos da realidade em ciências psicossociais
Mensurável com base em leis e em teorias:
a) Medida por lei – lei do reforço em psicologia
b) Medida por teoria – teorias que criam hipóteses sobre as relações entres os fenômenos.
Tipos de Escala
Unidimensionais: Visam avaliar os sujeitos em apenas um traço psicológico. Mede traços latentes um independentemente e isoladamente um do outro.
Multidimensionais: Medem vários traços latentes de forma conjunta. Extremamente complexas, utilizam conceitos ambiguos
O modelo da Psicometria Moderna
Teoria de Resposta ao Item
Não vêm pra destruir a Era Clássica, apenas uma parte desta.
Na TRI, o foco é no item, como é chamada cada questão, e não no total de acertos. A teoria é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta.
Raquel da Cunha Valle, estatística da Fundação Carlos Chagas, diz que “a TRI atribui não só o certo e o errado, mas o grau de dificuldade”. “Não é só o acerto e erro, há várias coisas em consideração. Cada item tem uma característica muito particular.“
O professor Tufi Machado Soares, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), explica que “as questões têm diferentes pesos, que dependem das suas propriedades”.
De acordo com Soares, no sistema usado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem, para cada item/questão é construído um modelo representado por três parâmetros: a discriminação (que ajuda a diferenciar a habilidade dos alunos), o grau de dificuldade e o acerto casual.
Fidedignidade
Fidedignidade
A fidedignidade ou a precisão de um teste diz respeito à característica que ele deve possuir, a saber, a de medir sem erros, donde os nomes precisão, confiabilidade ou fidedignidade. Medir sem erros significa que o mesmo teste, medindo os mesmos sujeitos em ocasiões diferentes, ou testes equivalentes, medindo os mesmos sujeitos na mesma ocasião, produzem resultados idênticos, isto é, a correlação entre estas duas medidas deve ser de 1. 
O problema da Fidedignidade era preferido na Psicometria Clássica mas perdeu importância na moderna em favor da validade;