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PROCESSO PENAL CADERNO

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I
INTRODUÇÃO: a idéia é trabalhar o processo como garantia, o processo penal é o instrumento do delito penal, ele se aplica com o código de processo penal (CPP) da década de 40 e tem uma inspiração fascista, colocando o individuo como objeto, e temos a CF/88 onde estes institutos se chocam. 
DEFINIÇÃO: conjunto das normas jurídicas que tem como objeto funcionalizar a atuação das diversas agencia de controle formal. “conjunto de regras de instrumentalização do direito penal”. 
SISTEMAS PROCESSUAIS: o sistema processual é o conjunto de princípios que reflete certo poder político para dar ensejo ao processo penal. 
SISTEMA INQUISITIVO/INQUISITORIO: 
Esse sistema possui 3 funções: acusar, julgar e produzir provas e sua principal caracteriza fundamental é a gestão de provas. O sistema inquisitório tem a prova tarifada, ou seja, a prova tem um valor certo (o valor da produção da prova).
Esse sistema é sigiloso e a decorrência desse sigilo é a prevalência das palavras escritas do que da palavra oralizada. 
SISTEMA ACUSATORIO: 
E o contrario do sistema inquisitório. 
Quem tem uma função não faz a outra. Separação das funções.
Características:
Gestão de provas: quem faz prova no processo acusatório são as partes, o juiz não determina a produção de provas se não for provado pelas partes, mas há a exceção no qual o juiz pode produzir provas quando as partes não produzem em busca da verdade. 
O juiz é o garantidor das provas. 
A prova não é tarifada: não há uma prova que se prove mais que as outras. Prova é prova, não há uma fixação de valor da prova. 
Sigilo no processo: é da essência do processo do sistema acusatório que ele seja publico, não há processo criminal que seja totalmente sigiloso, mas a publicidade pode ser limitada. Prevalece nesse caso a palavra oralizada do que a escrita, e por isso temos a possibilidade de audiência de narrativa da pessoa. 
O processo acusatório não busca a confissão – o individuo investigado, réu, acusado, é sujeito de direito no processo acusatório no qual ele tem todas as garantias que lhe asseguram.
SISTEMA MISTO:
É um sistema de duas que é relacionado aos direitos e garantias do investigado. 
É no sistema misto que o juiz da 1° fase não é o mesmo juiz da 2° fase, a idéia é ter 2 juízes para que um não tenha conhecimento da fase dos outros. 
Fase apuratoria previa: tem o juiz como garantia. 
Fase preliminar investigatória: elementos fundamentais para a propositura da ação. 
NO SISTEMA PROCESSUAL BRASILEIRO DE ACORDO COM O PROFESSOR ANDRE, NO BRASIL É ADOTADO O SISTEMA ACUSATORIO. 
PRINCIPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL: 
PRINCIPIO DO JUIZO NATURAL: observas o art. 5° inciso LIII(52) da CF/88 e art5° inci37. Esses artigos definem a naturalidade do juízo, a lógica é que eu sei quem me julga e quem tem competência para julgar a infração penal. 
PRINCIPIO DO CONTRADITORIO: tem fim constitucional (art. 5° inciso 55 da CF/88) tem a idéia de que as partes podem falar e ser ouvidas no processo, é a garantia de que uma fala e a outra parte também poderão falar. O contraditório é a bilateralidade na audiência, há a necessidade das partes serem ouvidas, é o equilíbrio.
É o lugar da argumentação. É o equilíbrio = legitimidade. 
PRINCIPIO DA AMPLA DEFESA: o sujeito tem o direito de utilizar de todos os meios para se defender no processo, por isso ela é ampla e diferente, pois o sujeito pode ser assistido tecnicamente, ou seja, ser assistido por um advogado, para que ele faça a defesa. É a oportunidade de o sujeito falar tudo o eu ele quer e pessoalmente. É necessário que se efetive a defesa no processo. 
PRINCIPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCENCIA: tem fundo constitucional art5° inciso LVII. A idéia é que a CF/88 trás um status de inocência ate que sentença penal condenatória transitada em julgado mude esse status. 
Presunção absoluta – inadmite prova em contrario 
Presunção relativa – admite prova em contrario. 
Presunção – é o que o direito diz ser para dar conseqüência. 
Se a CF/88 me garante o status de inocência eu não tenho que provas essa inocência, o acusador que me deve provas que tenho a culpa. O anu da prova é do acusador. 
Se não há provas de que o sujeito se envolveu na infração penal, ele será absolvido. 
PRINCIPIO DA PREVALENCIA DO INTERESSE DO REU (favor y rei indubio pro réu) significa que no momento da decisão da condenatória judicial se há duvidas quanto á autoria, a duvida favorece ao acusado. 
PRINCIPIO DA VERDADE REAL: É TRAZER A NARRATIVA, A VERDADE DO FATO QUE ACONTECEU PARA DENTRO DO PROCESSO. Cada juiz vai narrar o fato de acordo com o que aconteceu, o que vai fazer uma narrativa verdade é a pessoa ter legitimidade do que está dizendo, com a demonstração das provas.
PRINCIPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS NO PROCESSO: os atos do processo penal via de regra são acessíveis ao publico, pois eles são públicos. Essa publicidade comporta uma exceção, existe a possibilidade de limitar essa publicidade sendo ela parcial e sendo apenas publica para as partes interessadas. 
LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO: o que faz a lei ser penal é a sua capacidade prerrogativa de punir no estado, seus limites de intenção de punir. A lei penal material é aquela que vai organizar, interferir , o poder de punir do Estado e o status de liberdade do individuo, vai regular a rotina do procedimento, intervenção do controle formal em procedimento estrito é a lei penal processual. 
Lei processual penal material: é necessário observar em que momento ocorreu para saber qual lei vai ser aplicada. A lei tem característica de ser extraativa, ou seja, ela tem a capacidade de voltar no tempo para beneficiar o réu como também ultra-agirá para melhorar.
A lei processual penal se orienta no principio da aplicabilidade, pega os atos processuais ainda que não fosse usado, ou seja, entrando a lei processual mais nova ela se aplica imediatamente, mas ela não exclui os atos já feitos antes. 
Leis penais mistas ou hibridas: elas misturam um pouco das duas características da material e da processual. 
Leis heterotopicas: é a regra que esta em primeiro lugar diferente de onde ela deveria estar. 
Lei processual no espaço: o crime esta praticado na ação quando na omissão e onde ocorreu o resultado. A territorialidade também diz a respeito do espaço. 
A lei penal brasileira se aplica territorialmente, mas tem a exceção em que pode ser aplicada extra territorialmente. 
A lei processual penal quanto à pessoa tem direito a legislação e ao foro.
INQUERITO POLICIAL: Diferentemente o que acontece no direito penal, no processo penal para que se de ação excepcional em juízo á a justa causa. Um suporte probatório mínimo, sendo assim, necessária a produção de provas para que se inicie a probatória da ação, ou seja, ter um instrumento suficiente. 
DEFINIÇÃO: tem natureza de procedimento administrativo, conduzido pela policial civil (no âmbito dos estados), sobre presidência de um delegado (autoridade policial), com a finalidade principal de instrumentalizar o titulas da ação penal e dar suporte a produção da ação. O inquérito policial não é um contraditório por sua natureza. Em algumas situações no inquérito podem ser definidas judicialmente. 
Investigar, ir atrás de respostas. 
TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRENCIA: ESTA NO CONTEXTO DA LEI 9099/95 QUE regulamente aos juizados cíveis e criminais, regulamentando também o art. 98 da CF/88. Esse termo é uma narrativa dos fatos resumidos pela policial civil, são crimes de menor potenciais ofendidos regidos pela lei 9099/95. A audiência preliminar é marcada pela secretaria do juízo do juizado especial, e a possibilidade das partes entrarem em um acordo, se caso não tenha acordo ocorre à transação penal e o sujeito que tiver que pagar e extingue o processo. 
FINALIDADE E DESTINATARIO: sua finalidade é instrumentalizar o titular da ação penal, pois alem dessa função principal existe a finalidade que do suporte a fase de inquérito, as medidas judiciais, algumas são feitas pelo juiz, por exemplo, busca e apreensãoque se faz em base do inquérito ou prisão. Outra função é confirmar a imputação, podendo fazer o sujeito seja absolvido, por exemplo, se o ato foi praticado foi em legitimidade e essa for descoberta na fase de inquérito policial e ocorre à resolução do mérito, e a condição sumaria prevista no art. 397 CPP. Analisando aos destinatários, diretamente é o titulas da ação penal, o MP na ação penal publica condicionada e o particular na ação penal privada, ou seja, o juiz só vai pegar o caso depois que o MP passar o caso para ele. 
Art. 10 CPP: o inquérito só acompanhara a queixa ou a denuncia se servir da base a outra queixa, ou seja, é preciso de algo que de a sustente da ação penal, não sendo necessário o inquérito, poderá ser dispensável. 
Art.; 155 CPP: o juiz formara sua convicção pela apreciação das provas produzidas no contraditório, não podendo ele fundamentar sua decisão exclusivamente nos informativos colhidos na investigação, ou seja, o juiz não precisa se limitar. 
Em regra o inquérito não tem eficácia probatória. 
CARACTERISTICAS:
Obrigatório: se diz ao MP que a ação penal é obrigatória, o inquérito ira entender da mesma forma e Dara inicia a investigação. 
Sigilo: via de regra o inquérito não é publico por sua essência.
Escrito: o inquérito será redigido a escrito ou datilografado. 
Incomunicabilidade: em hipótese nenhuma nos casos em que o sujeito é preso no inquérito, no Maximo será chamado para investigação. 
INICIO DO INQUERITO: a ação se inicia na medida em que a investigação policial se inicia e toma conhecimento da infração penal, é a chamada “noticia”
Geralmente o inquérito acaba com relatório, mas pode ser que se encerre com arquivamento. 
Art. 28: o MP geralmente pede o arquivamento do inquérito, mas a autoridade policial pode sugerir o arquivamento. 
Art. 17: a autoridade policial não pode mandar arquivar os autos. 
Art. 395 são casos de reedição da denuncia ou da queixa 
São fundamentos para pedir arquivamento do inquérito, verificar as artes 395 e 397: 
Por prescrição 
Falta de interesse de agir 
Entre outros... 
O MP pede o arquivamento e o juiz ira decidir ele poderá aceitar ou não, e caso o juiz não aceite pode ocorrer: 
 O procurador geral pode insistir no arquivamento e o juiz ira arquivar. 
O procurador geral entende que realmente não deve arquivar e sendo assim o próprio procurador ou ele ira pedir para algum órgão do MP fazer isso.
Nos casos de ação penal privada, os autos vão para a secretaria aguardar quem de direita ira decidir, mas o procedimento de arquivamento não existe , mas o procedimento se encerra , extingue. 
Arquivamento implícito: quando o MP deixa de oferecer denuncia e um dos envolvidos no caso. 
Arquivamento indireto: quando o MP entende que o caso não é de sua competência e remete para quem é de direito, porem o caso volta porque realmente à competência era do MP, porem vai pro procurador do Estado resolver. 
Desarquivamento é possível quando houver novas provas, provas que efetivamente fazem diferença no caso. O MP é quem pode pedir pra desarquivar e a autoridade policial pode sugerir o desarquivamento. 
ACAO PENAL 
Art. 24: a ação penal é publica incondicionada via de regra, salvo se a lei disser ao contrario. Sua petição será a denuncia e ela é publica porque o MP é o titular da ação. 
Art. 25: a representação é apresentada em ate 6 meses. É possível a desistência com audiência designada para este fim, ou seja, a pessoa deve querer a audiência, desde que seja antes da denuncia. 
DENUNCIA E QUEIXA: são as petições iniciais da ação penal publica e privada, são formalmente idênticas e a diferença esta na titularidade. No caso da denuncia o titular é o MP, e no caso de queixa o titular é o OFENDIDO. 
REQUISITOS FORMAIS OBRIGATORIOS:
Descrição do fato: é a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstancias. 
Circunstancias dos fatos: é tudo aquilo que esta em volta do fato. EX: lugar, tempo, comportamento. Personalidade, agravantes, atenuantes.
Qualificação: pode ser os dados completos que demonstram quem é o sujeito ou esclarecimentos de indicam quem é a pessoa por mais que eu não saiba nome, apelido, endereço. 
Classificação do crime: é a necessidade de enquadrar o fato no tipo, é identificar onde o crime esta na lei e do que se trata o crime. 
Rol de testemunhas: deve estar na petição inicial sobre pena de preclusão, ou seja, a lista de testemunhas deve estar na petição inicial como provas testemunhais, se essa lista não estiver na petição não será necessária essa prova.
Para o endereçamento é necessário saber a competência. Não esta nos requisitos, mas é preciso na petição inicial – endereçamento e qualificação da parte autora. 
REJEICAO DA DENUNCIA OU DA QUEIXA: se a denuncia ou a queixa for aceita pelo juiz, ela é apta e capaz para começar o procedimento criminal em juízo, mas essa denuncia ou queixa pode ser rejeitada, significa que ela não será apta para começar o procedimento em juízo. 
O mérito do processo criminal é fato criminoso.
Não mérito: absolução sumaria. 
Mérito: rejeição ou suspensão da queixa. 
HIPOTESSES QUE GERAM A REJEICAO OU SUSPENSAO DA QUEIXA:
Quando faltar os requisitos formais obrigatórios.
Quando faltar a capacidade postulatória. EX: menor. 
A justa causa é o conjunto de condições da possibilidade da ação. 
O JUIZ DEVERA ABSOLVER SUMARIAMENTE O ACUSADO QUANDO:
Causa excludente da ilicitude. 
Causa excludente da culpabilidade do agente 
- fato não constitui crime. 
- extinta a punibilidade do agente. 
ADITAMENTO DA DENUNCIA OU DA QUEIXA: a denuncia e a queixa possuem requisitos formais e obrigatórios passando pela imputação do fato criminoso. Há uma correlação entre a imputação e a sentença, por exemplo, se for praticado roubo devera ser julgado por roubo, mas será possível a alteração da imputação em um momento inicial chamado de aditamento. 
ADITAMENTO: possibilidade de acréscimo ou correção na denuncia ou na queixa, é concertar a postulação.
CLAFISSICACAO DO ADITAMENTO:
Aditamento próprio: é aquele que importa em acréscimo, colocação na denuncia ou na queixa de fatos ou pessoas que não estavam anteriormente. 
Aditamento próprio real: é o acréscimo de circunstancia do fato, ou acréscimo de dados relativos ao fato que não seja alguém na denuncia ou queixa, é acrescentada qualquer coisa relacionada ao fato não ao sujeito. 
Aditamento próprio material:
Aditamento próprio legal: quando se acrescenta um dispositivo de lei. 
Aditamento próprio pessoal > é o acréscimo de sujeito na denuncia ou na queixa que não estava La anteriormente. 
Aditamento impróprio: são as correções feitas na denuncia ou na queixa. 
O aditamento pode ser espontâneo ou provocado: o MP pode aditar ou corrigir aquela denuncia espontaneamente quando perceber que esta errada, ou ele pode ser provocado pelo juiz para corrigir ou aditar.
Na pratica o aditamento é o oferecimento de uma nova denuncia ou queixa. 
O aditamento pode ocorrer a qualquer momento, embora a lei não diga o momento mais adequado para o aditamento, será no inicio do processo. 
O aditamento reabre o contraditório e a ampla defesa. 
Art. 45 CPP: o MP atua como fiscal da lei e na queixa o MP poderá apenas corrigir e não acrescentar, o MP poderá na queixa fazer o aditamento impróprio. 
ACAO CIVIL EX DELICTO: o direito penal não serve para indenizar, somente para atribuir pena. Já o direito civil tem um caráter reparatório e a responsabilidade penal tem caráter punitivo, em reflexo disso é que a indenização civil é medida pelo dano causado, enquanto a pena é calculada na medida de reprovabilidade do ato. 
Art. 387: quando houver crimes com vitima, ira incidir a reparação punitiva e reparatória. O inciso IV da um valor mínimo para reparacao dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido. 
LEGITIMIDADE: quem é o legitimado ativo e passivo para a propositura da ação civil ex delicto. 
ATIVO: ofendido
PASSIVO: autor do crime e o participe. 
RESPONSABILIDADE ATIVA: quem pode promovera ação e tem legitimidade ativa é o sujeito ofendido.
Art. 63 CPP: é possível cobrar daquele que esta na ação penal condenatória uma possível demanda. Existe a possibilidade do MP promover esta demanda na acao de convencimento ou na ação condenatória caso o sujeito não tenha condições financeira, como exposto no art. 68 CPP. 
COMPETENCIA: em regra o delito é fixado no momento da ação. É possível serem fixos em paralelo ou separadamente a ação ex delicto, e a competência para essa ação é o local onde ocorreu a infração (art. 69). Mesmo o sistema sendo de separação (causa cíveis e penais) a partir do momento que a responsabilidade civil se resolve a ação penal ira se extinguir também, esse processo é chamado de sistema de confusão ele englobara ao mesmo tempo a convenção e a pretensão de danos.
A lei Maria da penha criou o órgão de julgamento civil e criminal para os casos de violência domestica, embora seja considerada inconstitucional por ser uma lei ordinária criando órgãos, porem o STF entende que é constitucional.
Se as demandas podem ser propostas paralelamente é possível que haja conflitos entre elas. Pode o juiz de o civil suspender a ação civil para que não gerem conflitos entre um e outro, ela pode suspender em ate 1 ano. A ação penal suspendera:
Sentença absolutória: o réu será absolvido quando:
Este provado a inexistência do fato: não haverá responsabilidade penal e nem civil, pois não existiu. 
Não haver provas da existência do fato: leva a absolvição, mas nada impede a discussão no civil. 
Não constituir o fato infração penal: mesmo não sendo infração penal pode constituir ato ilícito civil cabendo indenização. 
Estar provado que o réu não concorreu para infração penal: havendo certeza da negativa da autoria não cabendo indenização. 
Não existir circunstancia que excluem o crime ou que isentem o réu de pena ou mesmo se houver fundada duvidas sobre sua existência. 
Havendo excludentes de ilicitude isso impede o ajuizamento da ação de indenização. Excepcionalmente pode substituir a indenização, deteriorização ou destruição da coisa alheia, quando o causador do perigo não é o dono da coisa (mesmo absolvido na esfera cível terá de indenizar, tendo ação regressiva contra o causador do perigo), legitimada defesa putativa ou erro do alvo, observando a culpabilidade.
Quando não existir prova suficiente para a condenação, não ira impedir a ação cível. 
TEORIA DA PROVA: Prova são elementos utilizados pelas partes para a construção de uma narrativa fática, ou seja, para formular uma narrativa de acontecimentos seja razoável para o processo, o sujeito utiliza a prova para provar o que esta dizendo. 
Algumas doutrinas vão dizer que: 
Prova é o meio, ou seja, e um instrumento que mostra algo, prova é pericia. 
A prova é um instrumento de prova, é um meio que produz prova. 
É o resultado do ato de prova, é a conclusão do fato constituído. 
DIFERENCA DE PROVA E ELEMTNOS DE FORMAÇÃO: a diferença entre a prova e os elementos de formação é a falta de contraditório. Para que a prova seja produzida é necessário a presença do contraditório. Os elementos de formação são colhidos sem a presença do contraditório, é a demonstração de provas, ou seja, é ouvir o sujeito sem o contraditório e sem as testemunhas valer como prova é levada para dentro do processo podendo ser sustentado como prova, assim que o juiz receber a denuncia o elemento de prova perdera sua eficácia.

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