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Resumo Penal II Av2

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Ação Penal: 
Pública incondicionada: MP entra com a ação por meio de denúncia. Ele não precisa da autorização ou representação da vítima. Quando não vem expresso no artigo, em regra, é incondicionada. Excessão: lei do juizado especial (lei 9099/95) – crime de lesão corporal leve ou culposa – APP condicionada – precisa de representação. 
Pública condicionada:MP entre com ação por meio de denúncia, mas está condicionada a representação do ofendido. O prazo para a vítima representar é decadencial de 6 meses da data do acontecimento. O ofendido pode voltar atrás até o momento em que o MP entrega a denúncia ao juiz (retratação da representação). 
Privada: ofendido ou seu representante (conjugue, ascendente, descendente, irmão) entram com ação por meio de queixa-crime. O perdão do ofendido aceito é causa extintiva de punibilidade. O processa/perdoa todos, ou não processa/perdoa nenhum.
Privada subsidiária da pública: ofendido ou seu representante entram com a ação através de queixa-crime. Em essência é uma ação pública, entretanto se esgotado o prazo para o MP se manifestar, pode o ofendido ou seu representante oferecer queixa. O prazo é de 5 dias – réu preso e 15 dias – réu solto. O MP pode: arquivar, denunciar ou retornar às origens. 
Induto, Graça e Anistia extinguem a punibilidade, entretanto, somente a anistia vem por lei. 
Aplicação da Pena:
Penas:
Pena privativa de liberdade: prisão.
Pena restritiva de direito (penas alternativas): elas são substitutivas (substituem a PPL) e autônomas (não pode aplicar junto com outra pena). PRD não cumprida vira PPL. São elas: Prestação pecuniária ($ vítima), Perda de bens e valores (confisco dos bens).
OBS: princípio da transcendência: nenhuma pena passa da pessoa do condenado, mas pode se estender no limite da herança. 
Pena de morte existe nos casos de guerra declarada.
Pena pecuniária (multa): pagamento de um quantia em $ ao fundo penitenciário nacional. 
A condição socioeconômica do apenado é levada em consideração para dizer onde ele vai ficar? Não. 
Espécies de medida de segurança (imposta a um agente inimputável que pratica fato ilícito devido ao seu grau de periculosidade): Internação hospitalar, tratamento ambulatorial e tratamento psiquiátrico.
Suspensão condicional da penal (sursis): sobrestamento (interrupção), por certo período, da PPL fixada em sentença condenatório, durante o qual o condenado ficará obrigado a cumprir certas condições para alcançar a extinção da sanção penal. O objetivo é evitar a prisão. Sursis pode ser: comum, etário (>70 anos), humanitário (saúde) e especial ( = comum + reparação de danos). Ele pode ser revogado. Período de prova é aquele espaço de tempo durante o qual deverão ser cumpridas as condições do sursis. 
Livramento condicional: consiste na colocação do condenado em liberdade após o cumprimento de parcela da PPL. A pena não é extinta. É um período em que é testada a reintegração do condenado à sociedade. 
Erro de Execução:
Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
Existem alguns tipos penais que não tem a figura culposa (não ta escrito no tipo penal). O crime de Dano não existe na modalidade culposa, somente na dolosa. Se uma pessoa bate no carro de outra, culposamente, só irá responder na área cível. 
Qual a diferença entre perdão judicial e perdão do ofendido e em que casos há esse perdão? 
	Perdão Judicial
	Perdão do Ofendido
	Exige previsão legal expressa para cada tipo penal
	Ação Penal Privada 
	O réu tem ser condenado para ser aplicado o perdão, pois só pode ser perdoado quem é culpado.
	APP em curso. É posterior à instauração do processo e pode ser exercida até o trânsito em julgado da sentença condenatória.
	Unilateral
	Bilateral (os 2 tem que aceitar)
	Cada caso é um caso.
	O perdão oferecido a um dos ofensores, aproveita todos
Crime continuado (art71):

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