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GESTÃO EDUCACIONAL FASE 2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
POLO DE APOIO PRESENCIAL – UBERLÂNDIA/MG
PEDAGOGIA
LÍRIA APARECIDA DIAS – RU – 1.024.538 TURMA 2014/02
LYLIAN SOUSA DE OLIVEIRA – RU – 750.986 TURMA 2014/02
PORTIFOLIO DA UTA GESTÃO EDUCACIONAL - FASE ii C
DESENVOLVIMENTO HUMANO POR UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADORA
UBERLÂNDIA
2016
LÍRIA APARECIDA DIAS – RU – 1.024.538 TURMA 2014/02
LYLIAN SOUSA DE OLIVEIRA – RU – 750.986 TURMA 2014/02
PORTIFOLIO DA UTA GESTÃO EDUCACIONAL - FASE ii C
DESENVOLVIMENTO HUMANO POR UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADORA
Relatório de Portfólio apresentado a UTA Gestão Educacional Fase II C do Curso de Licenciatura em Pedagogia a distância do Centro Universitário Internacional – UNINTER.
Tutora: Cacia Miriam Nunes Vieira
UBERLÂNDIA
2016
introdução
Este relatório tem por objetivo expor a análise da entrevista: “Professor deve se dedicar ao desenvolvimento humano, não à incorporação de conhecimentos”; analisar o vídeo de Rubens Alves, Ensino no Brasil e verificar o poema: O Homem e as Viagens, bem como as ideias principais do vídeo: Conceito de Educação integral, do artigo Os quatro pilares de uma educação para o século XXI e suas implicações na prática pedagógica e analisar o vídeo das cantigas da senzala ao samba das favela.
A finalidade desse relatório é abordar, de forma interdisciplinar as disciplinas Devenvolvimento Humano Organizacional e Pesquisa e Prática Profissional Espaços não escolares contempladas na UTA – Gestão Educacional do Curso de Licenciatura em Pedagogia a distância.
2. DESENVOLVIMENTO HUMANO POR UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADORA
2.1 DESENVOLVIMENTO HUMANO ORGANIZACIONAL
Na entrevista Cláudio Naranjo (2015) afirma que “A educação não educa. É uma fraude. Não se deve confundir instrução com educação”. Naranjo dedica parte de seu trabalho à transformação dos processos de ensino e aprendizagem a partir do reconhecimento de si e do outro. Acredita ser esse um dos principais desafios do milênio. 
Naranjo fundamentou linhas psicológicas, integrou a sabedoria oriental aos processos científicos ocidentais de estudo do comportamento humano e fundou uma abordagem de desenvolvimento denominada SAT, um programa holístico.
O vídeo Ensino no Brasil de Rubens Alves, expõe que a escola deve ser um ambinete de troca de conhecimento mútua entre professores e alunos. Segundo o escritor, para se alcançar um bom nível de qualidade na educação básica é preciso capacitar professores. O professor é o ponto central de qualquer programa de transformação do ensino brasileiro.
O poema O homem e as viagens de Carlos Drummond de Andrade, cita que o homem é bicho da terra tão pequeno e que a terra é um lugar de muita miséria e pouca diversão. 
Drummond contrapõe uma visão humanista à tecnocracia da corrida espacial. Para os mais jovens é interessante lembrar que os anos 60 e pelo menos a primeira metade dos 70 foram marcados pela competição entre os Estados Unidos e União Soviética em muitos campos, inclusive na exploração do cosmos, numa disputa que recebeu o nome de corrida espacial.
Os textos tem em comum a forma de relacionar com o outro como pessoa, ser um modelo de pessoa e não apenas um modelo de saber. Ter uma educação ligada com a vida, porque é para isso que aprendemos a ver melhor, ter mais prazer e mais experiencia. Os textos propões que o ser humano faça uma viagem de si a si mesmo e questione o que andamos fazendo com os nossos semelhantes e com nosso velho e maltratado planeta Terra.
O eixo central da entrevista de Claudio Naranjo é sobre a forma que o professor deve se dedicar ao desenvolvimento humano, não à incorporação de conhecimentos. A base vídeo de Rubens Alves é que a transformação da educação no Brasil passa por dentro dos pensamentos e sentimentos dos professores. A escola deve ser um ambiente de troca de conhecimentos.
Já o eixo central do poema de Carlos Drummond de Andrade é deixar de lado a razão e colocar à frente à emoção, viajar dentro de si mesmo e entender que no nosso interior existem limites que não devem ser superados que estão ali como uma defesa.
Esses recursos contribuíram para uma maior compreensão do tema Desenvolvimento Humano devido mostrar que o homem pode ser diferente, aceitar sem querer modificar, conseguindo assim viver em paz consigo mesmo e conviver em paz com todos.
Portanto este estudo agregará no nosso próprio desenvolvimento, pois percebemos que o objetivo da educação é criar a alegria de pensar, entendemos que a missão do professor não é dar respostas prontas e sim incentivar o gosto pela leitura e pela vida.
Para uma maior concepção de desenvolvimento humano, demonstrando criticidade e criatividade produzimos uma paródia da música É preciso saber viver de Roberto Carlos.
É preciso saber viver
Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou viver na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver
Toda pedra no caminho
Você pode retirar
Numa flor que espinhos
Você pode escolher
É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver
Saber Viver
É preciso saber reconhecer
Quem espera que a escola
Seja feita de ilusão
Pode até ficar supreso
Pois é lá que se tem educação
É preciso ter vontade
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber reconhecer
Toda dúvida no caminho
Você pode perguntar
Se o desinteresse então existe
Você pode escolher
É preciso saber reconhecer
É preciso saber reconhecer
É preciso saber reconhecer
É preciso saber reconhecer
Saber educar
Saber educar
 2.2 PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Educação Integral não é uma modalidade de educação, mas sua própria definição. Deve atender a todas as dimensões do desenvolvimento humano e se dá como processo ao longo de toda a vida.
Segundo Antonio Sérgio Gonçalves (2006),
O conceito mais tradicional encontrado para a definição de educação integral é aquele que considera o sujeito em sua condição multidimensional, não apenas na sua dimensão cognitiva, como também na compreensão de um sujeito que é sujeito corpóreo, tem afetos e está inserido num contexto de relações. Isso vale dizer a compreensão de um sujeito que deve ser considerado em sua dimensão biopsicossocial.
A educação integral prevê a formação mais integral possível da pessoa, ou seja, a oferta de oportunidades de acesso às várias instancias culturais da sociedade e a visão de ser humano como um ser composto por diversas camadas que se relacionam e não dizem respeito apenas à cognição, mas também à emoção, desejos, sociabilidade, etc. 
Considerada como um papel crítico, a educação integral estimula a gradativa autonomia dos educandos em sua formação como cidadãos.
Fundamentalmente, a educação integral reconhece oportunidade educativas que vão além dos conteúdos compartimentados do currículo tradicional e compreende a vida como um grande percurso de aprendizado e reconhece a própria como uma grande, permanente e fluída escola.
A educação integral contemporânea ainda considera a ampliação dos espaços eucativos, que se projetam para além da escola, abrangendo espaços comunitários e urbanos, como salões, igrejas, museus, bibliotecas e parques.
Falar em educação integral e de uma escola de tempo integral, longe de se constituir em modismo em nossa educação pública, compreende a formulação de questões relevantes e atuais.
A diferença entre Educação Integral e Escola de tempo integral é que o termo Escola de Tempo Integral diz respeito àquelas escolas que ampliaram a jornada escolar de seus estudantes, trazendo ou não novas disciplinas para o currículo escolar. A maioria das unidades de ensino que adotam esse modelo geralmente implementam a extensão do tempo em turno e contraturno escolar, durante metade de um dialetivo, os estudantes estudam as disciplinas do currículo básico, como português e matemática, e o outro período é utilizado para aulas ligadas às artes ou esporte.
Já a educação integral, suscita várias discussões, uma vez que há algumas correntes dos movimentos sociais ligados à educação que defendem que apenas a ampliação do tempo de estudo não garante o resultado ambicionado pela educação integral no ensino e aprendizagem dos estudantes, resultado este que deseja garantir o pleno desenvolvimento das crianças e adolescentes.
As práticas integradoras são assim denominadas porque mobilizam a integração entre sujeitos, saberes e instituições. Elas podem ocorrer em diversos níveis e envolvendo uma diversidade de elementos, de forma a propiciar a existência de uma rede de relações de saberes, o que se pode identificar como rede epistêmica.
As práticas integradoras no campo da educação teriam o objetivo de atender ao princípio da dialogicidade entre os saberes. Sua existência nos contextos de formação escolar visa à promoção de uma percepção mais completa e complexa da realidade e dos problemas que assolam a humanidade. Dentre as possibilidades de prática integradora, o projeto integrador se apresenta como componente curricular que oportuniza ações dessa natureza no interior dos projetos pedagógicos das instituições de ensino médio e superior de nosso país. A presença do projeto integrador no currículo oficial garante, de forma sistemática e contínua, o espaço para efetivação de ações pedagógicas que evidenciem a concepção de que o conhecimento é uma totalidade social historicamente construído.
Os quatro pilares da educação para o século XXI são: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento e o aprender a ser, que talvez seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.
Esses pilares contribuem para um Educação Integral e Integradora de saberes, pois eles são itens fundamentais para a transmissão da informação e da comunicação adaptada à sociedade.
Formação humana, conselho de classe, ensino de história e rede, política educacional, educação integral e projeto integrador são temas que podem ser trabalhados em práticas integradoras de saberes.
A atividade integradora proposta foi realizada em cima do conhecimento, aprender a conhecer. Esta aprendizagem deve ser encarada como um meio e uma finalidade da vida humana. Ela visa não tanto à aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes, o domínios dos próprios instrumentos do conhecimento.
É um meio, porque pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca. Assim, seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir.
Pretende-se com essa atividade integradora despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as sias próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico.
Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência.
As três partes
Era um vez uma casa
Que estava com vontade de ser outras coisas além de ser uma casa
 
 Por causa disso ela se desmontou em três partes
As três partes ficaram pensando juntas o que elas podereiam formar
 
 
 Enquanto isso, alguns pássaros passaram voando e As Três Partes gostaram muito da ideia... e foram ser pássaro também
 
Os pássaros voaram para o mar... No mar navegam muitos barcos... As Três Partes gostaram do que viram... e foram pra água para ser barco também
 
 
Os pássaros comem peixes! Aconteceu, então, que As Três Partes, que formavam um peixe, foram parar na barriga de um pássaro... E justamente na barriga de um pássaro formado por outras três partes
Enquanto o barco navegava, As Três Partes viram muitos peixes que nadavam na água... Elas, então, pularam para dentro da água e foram ser peixe também.
 
E assim As Três Partes voltaram a fazer parte de um pássaro que... voou... voou... e passou perto de um ajanela do último andar de um prédio bem alto. Lá, uma vovó regava suas plantas.
 
 
As Três Partes ficaram com vontade de ser regadas também. E formaram um a planta e um vaso.
 
As três Partes gostaram de ser planta e ficar crescendo... crescendo... aos pouquinhos...
As três Partes gostaram de ser planta e ficar crescendo... crescendo... aos pouquinhos...
Então. Num dia em que os netos da vovó vieram visitá-la e brincavam de adivinhações, As Três Partes pularam da janela pra dentro da brincadeira e desafiaram os netos a descobrir qual era o bicho que elas estava, formando, dizendo ainda que esse bicho gosta de visitar galinheiros...
 
Os netos da vovó logo reconheceram que era uma raposa de focinho pontudo.
 
Depois, As Três Partes inventaram outras brincadeiras... Elas formaram uma ponte. E as crianças andaram em cima dessa ponte...
 
As Três Partes formaram também... um escorregador. As crianças escorregaram nele.
ponte...
 
Depois, As Três Partes formaram... uma gangorra.
E, por fim, brincaram de esconde-esconde com as crianças.
 
Que de tanto procurar encontram As Três Partes!
 
Quando anoiteceu, as crianças voltaram para casa, e As Três Partes e a vovó ficaram conversando... A conversa foi ficando animada, divertida...
 As Três Partes estavam gostando tanto da vovó, que disseram que, se ela quisesse, ficariam morando ali, e assim poderiam se divertir bastante e contar muitas histórias juntas.
A vovó gostou muito da ideia! E, para comemorarem, As Três Partes e a vovó colocaram um disco na vitrola e dançaram cada uma a seu jeito.
 
 
Conforme o combinado, As Três Partes ficaram morando com a vovó e assim puderam conhecê-la melhor, em detalhe, e cada vez mais gostavam dela. Por isso resolveram fazer uma surpresa... um presente... algo que a vovó volta e meia falava...
 Uma casa...
 Numa cidadezinha!...
Uma casa com um grande terreno em volta para ela plantar e cuidar de um jardim. E para ela receber a visita dos seus netos, onde eles poderiam continuar a se divertir bastante com a vovó e As Três Partes.
 
conSIDERAÇÕES FINAIS
Com desenvolvimento deste trabalho, que tem como referência a UTA – Gestão Educacional, pode-se perceber que houve um melhor entendimento dos conteúdos e a oportunidade de desenvolver uma produção textual de forma interdiciplinar abordando as disciplinas de Desenvolvimento Humano Organizacional e Pesquisa e Prática Profissional Espaços não Escolares.
Implica um compromisso com a educação, numa perspectiva de desenvolvimento que cumpra a função social, socializando as novas gerações, permitindo-lhes acesso aos conhecimentos historicamente acumulados, propiciando às crianças e jovens conhecer o mundo em que vivem e compreender as suas contradições, o que lhes possibitará a sua apropriação e transformação.
Falar em educação integral e integradora, longe de se constituir em modismo em nossa educação pública, compreende a formulação de questões relevantes e atuais. Portanto, destaca-se a importancia da realização deste trabalho e quanto ele contribuiu para nossa formação profissional quanto pessoal.
REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, Léa das Grças Camargos e ALVES, Leonir Pessate. Processos de Ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias do trabalhoem aula. Joinvilie: Editora Univille, 2003, p. 145.
GONÇALVES, Antonio Sérgio. Reflexões sobre educação integral e escola de tempo integral. Cadernos Cenpec, Nova série 1.2, 2006.
CAVALIERE, A. M. V. Educação Integral: uma nova identidade para a escola 
brasileira? Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n. 81, p. 247-270, dez. 2002.
COELHO, L. M. Escola pública de horário integral. Revista Presença Pedagógica, 
maio/jun. 1997, n. 15. Disponível em: 
<http://www.editoradimensao.com.br/revistas/revista15.htm>. Acesso em: 20 dez. 
2015.
MAIA, Benjamin Perez, costa, Margarete Terezinha de Andrade. Os desafios e as superações na construção coletiva do projeto político-pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2013.
PARO, V. et al. A escola pública de tempo integral: universalização do ensino e 
problemas sociais. Cadernos de Pesquisa, s.l., n. 65, p. 11-20, 1988. 
PEREIRA, Maria de Fátima. Trabalho e educação: uma perspectiva histórica. Curitiba: Ibpex, 2013.
PIMENTA, S. G. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.
ROHN, Ferdinand. Ética e educação: caminhos buberianos. Diponível em: http://www.scielo.br/pdf/edur/2013nahead/aop_195.pdf>. Acesso em 2 de set. 2014.
SAVIANI, Dermeval. Sobre a natureza e especificidade da educação, v. 3, n. 22, p. 1, jul-ago. 1984.
SUHR, Inge Renate Frose. Teorias do conhecimento pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2012.

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