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APELAÇAO COBRANÇA ELZA

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NPJJ – Núcleo de Prática Jurídica Judiciária 
Universidade José do Rosário Vellano 
Curso de Direito
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE ALFENAS-MG.
Processo nº 0016.17.012366-1
Apelante: Elza Maria Chrispim
Apelada: Romilda Duarte
JUSTIÇA GRATUITA
ELZA MARIA CHRISPIM, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, que move em face de ROMILDA DUARTE, também já qualificada nos autos, vem, por via de seus procuradores ao final assinados, não se conformando com a sentença proferida por este juízo, interpor o presente
RECURSO DE APELAÇÃO
requerendo, na oportunidade, que a Recorrida seja intimada para, querendo, ofereça as contrarrazões e, ato contínuo, sejam os autos, com as razões anexas, remetidos a Turma Recursal de Varginha/MG para os fins de mister.
Termos em que,
Pede o deferimento.
Alfenas, 16 de outubro de 2017
Ana Carla Tavares Coelho Ana Paula B. Salles P. Prado
OAB/MG 76.475 OAB/MG 65.709
Paulo Gustavo Alves Vilela
OAB/MG 71.233
EGRÉGIA TURMA RECURSAL DA COMARCA DE VARGINHA/MG
RAZÕES DE APELAÇÃO
Processo nº 0016.17.012366-1
Origem: Juizado Especial Cível da Comarca de Alfenas-MG
Apelante: Elza Maria Chrispim
Apelada: Romilda Duarte
JUSTIÇA GRATUITA
EGRÉGIA TURMA RECURSAL 
COLENDA TURMA
NOBRES JULGADORES,
1. BREVE SÍNTESE DO PROCESSO
Trata-se de ação de cobrança em que a autora, ora Apelante, requer que a requerida, ora Apelada, seja condenada a pagar os aluguéis pelo período em que permaneceu no imóvel da Apelante sem pagá-los, ou seja, alugueis referentes ao período de 1 (um) ano, que somam o valor total de R$ 7.200,00 
(sete mil e duzentos reais). 
Requer também que a Apelada seja condenada a pagar as contas de água no valor de R$ 1.428,16 (mil e quatrocentos e vinte e oito reais e dezesseis centavos) e de energia elétrica no valor de R$ 1.319,33 (mil e trezentos e dezenove reais e trinta e três centavos), que decorreram do período em que a Apelada residiu no imóvel após findo o contrato, tendo juntado provas documentais dos aludidos débitos.
Além disso, há reparos necessários a serem feitos, decorrentes do mau uso do imóvel pela Apelada, tendo a Apelante feito orçamento em dois estabelecimentos comerciais diferentes, conforme demonstrativos anexados aos autos. Concluiu-se pelo melhor valor dos itens a serem reparados no montante de R$ 672,00 (seiscentos e setenta e dois reais), conforme demonstrativo em anexo, feito na Casa Nova Materiais para Construção de Alterosa/MG.
Assim sendo, a Apelante deseja ver a Apelada condenada ao pagamento da dívida total no valor de R$ 10.679,33 (dez mil e seiscentos e setenta e nove reais e trinta e três centavos), que deverá ser atualizada.
Sem êxito a tentativa de conciliação, tendo em vista o cancelamento da audiência, a nobre Magistrada prolatou a sentença, indeferindo a inicial e julgando extinto o processo.
No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença não merece prosperar, devendo ser reformada.
2. RAZÕES DA REFORMA 
A r. Sentença proferida pela juíza a quo na Ação de Cobrança proposta pela Apelante em face da Apelada, indeferindo a inicial e julgando o processo extinto, deve ser modificada in totum, uma vez que o registro atualizado do débito NÃO é um dos requisitos exigentes pela lei para propositura da demanda, vez que a dívida já fora devidamente demonstrada em sede de petição inicial, com os documentos de identificação da parte, e estando conforme determinado pela legislação.
Desta feita, o entendimento do juízo em indeferir a inicial pela ausência de registro atualizado, tratando referida atualização como requisito essencial para a propositura da demanda, que, vale dizer, sequer é exigida pela Lei, demonstra cerceamento ao acesso à justiça.
Da mesma forma é o entendimento da jurisprudência a seguir, leia-se:
 PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. HONORÁRIOS MÉDICOS. DETERMINAÇÃO DE JUNTADA DE PLANILHA DO DÉBITO. DESNECESSIDADE. NÃO ATENDIMENTO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. SENTENÇA CASSADA. 1. O PROCESSO CIVIL MODERNO PRIMA PELA FACILITAÇÃO DO ACESSO À PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, DE MODO QUE AS QUESTÕES FORMAIS DESNECESSÁRIAS À ELUCIDAÇÃO DA LIDE NÃO DEVEM SER CONSIDERADAS COMO OBSTÁCULO AO PROSSEGUIMENTO DA DEMANDA. 2. TENDO EM VISTA QUE A PARTE AUTORA PRETENDE O RECEBIMENTO DO VALOR ORIGINÁRIO DO DÉBITO, CORRIGIDO MONETARIAMENTE DESDE O VENCIMENTO E ACRESCIDO DE JUROS DE MORA SOMENTE A PARTIR DA CITAÇÃO, A NÃO APRESENTAÇÃO DE PLANILHA DE DÉBITO NÃO CONFIGURA CIRCUNSTÂNCIA APTA A JUSTIFICAR O INDEFERIMENTO DA INICIAL. 3. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA CASSADA. (TJ-DF - APC: 20120111914388 DF 0052854-79.2012.8.07.0001, Relator: NÍDIA CORRÊA LIMA, Data de Julgamento: 11/09/2013, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2013. Pág.: 143)
A Apelante, que já conta com pouquíssimos recursos financeiros, por ser pessoa de baixa renda e extrema humildade, vê urgência em receber o valor devido pela Apelada, como uma forma de aliviar suas despesas que lhe são inúmeras e recorrentes.
Ainda, no mesmo sentido, a exigência do juízo a quo em que os orçamentos quanto aos reparos necessários a serem feitos no imóvel deveriam ser assinados, também não encontra respaldo na legislação vigente, tão pouco demonstra ser requisito exigível para a ação ser ajuizada, até porque são orçamentos feitos no papel timbrado dos referidos comércios. 
Todas as condições que a lei não exigir expressamente não devem ser trazidas pelo juízo como fundamento para eventual indeferimento da inicial e consequente extinção do processo. Daí, não havendo outro entendimento para o caso em questão, deve a r. Sentença atacada ser REFORMADA, nos termos do pedido contido na inicial.
3. REQUERIMENTO
Em virtude de todo o exposto, a Apelante requer que o presente recurso de Apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente PROVIDO para reformar a sentença recorrida, no sentido de acolher o pedido inicial da Apelante, com o prosseguimento do feito para condenar a Apelada ao pagamento da importância de R$ 10.679,33 (dez mil e seiscentos e setenta e nove reais e trinta e três centavos), que deverá ser atualizada, acrescida de juros e atualização monetária até o efetivo pagamento, por ser de inteira Justiça.
Informa que deixou de efetuar o preparo do presente recurso, haja vista a gratuidade da justiça por ser a Apelante pobre no sentido legal consoante declaração nos autos. 
Termos em que,
Pede o deferimento.
Alfenas, 16 de outubro de 2017
Ana Carla Tavares Coelho Ana Paula B. Salles P. Prado
OAB/MG 76.475 OAB/MG 65.709
Paulo Gustavo Alves Vilela
OAB/MG 71.233
Rua Juscelino Barbosa, 1.328 - CEP 37130-000 - Alfenas – MG
Tele fax: (0xx35) 3292 -1375

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