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APS 8º semestre


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Instituto de Ciências da Saúde 
Curso de Biomedicina 
Marilia Abadia Giancursi Galvão B97FGI5 
Marley Nascimento B994606
Daniely Lopes C001457
Patricia Lima da Silva C05CBB0
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Araçatuba-SP
2017
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso de Biomedicina 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Atividades Práticas Supervisionadas (APS) apresentadas à Coordenação do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista – UNIP como requisito para aprovação na disciplina. Orientador(a): Profº Luciane Almeida
Araçatuba - SP
2017
Sumario
QUESTÕES INTERPRETAÇÃO CLÍNICO LABORATORIAL.................
QUESTÕES DE SANEAMENTO E ANÁLISE AMBIENTAL...................
QUESTÕES TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL......................
QUESTÕES GESTÃO LABORATORIAL E CONTROLE DE QUALIDADE..........................................................................................
QUESTÕES DE IMAGENOLOGIA........................................................
QUESTÕES INTERPRETAÇÃO CLÍNICO LABORATORIAL
O paciente JRS, 13 anos, sexo feminino, proveniente de São Miguel dos Perdões estado do Maranhão, chegou ao Hospital Deus me Livre com quadro de cefaléia intensa, febre, dor óssea, palidez cutânea e de mucosas. O médico clínico observou que a pressão sanguínea estava baixa 10x6 mmHg e seu peso estava abaixo do normal, quando questionou se o paciente tinha alguma doença pré existente o mesmo disse não saber nem seu responsável sabia informar. Quando o clínico iria solicitar os exames observou que o paciente havia comparecido ao serviço há 3 anos com os mesmos sinais e sintomas e que seus exames não foram realizados, pois o laboratório estava com os equipamentos quebrados. O médico que fez o atendimento na época fez a seguinte observação na evolução do paciente “Anemia a esclarecer sem exames pois o laboratório não estava funcionando” e logo abaixo “traço falciforme?”. Atualmente o laboratório Salve-se quem Puder está com todos os equipamentos funcionando, sendo assim o médico fez a seguinte solicitação: Hemograma, urina tipo I e glicemia. Os resultados de Urina Tipo I e Glicose encontravam-se dentro dos valores de referência. O resultado do Eritrograma e seus respectivos valores de referência estão no laudo abaixo.
	Hemograma
	Eritrograma
	Valores
	Unid.
	Valores de Referência
	Número de Eritrócitos
	4,9 x 106
	mm3
	4,0 a 6,0 x 106 mm3
	Hemoglobina
	9,0
	g/dL
	12,0 a 16,0 g/dL
	Hematócrito
	28
	%
	34 a 48 %
	VCM
	57
	
	80 a 100 fL
	HCM
	18
	
	28 a 32 pg
	CHCM
	32
	
	32 a 36 g/dL
	RDW
	19,8
	%
	Até 15%
Os resultados de Urina tipo I e glicemia estão dentro dos valores de referência, não sendo padrão para diagnóstico de anemias. O médico fez a solicitação desses exames, por que?
O fato do paciente ter chegado ao hospital com a pressão baixa e palidez poderia ser um indicativo de hipoglicemia ou até hiperglicemia que pode sugerir diabetes dessa forma o médico pede os exames de urina e glicemia pois estes darão indícios do quadro clínico do paciente, que juntamente com o hemograma fechará o diagnóstico, pois deve-se considerar os sintomas que o paciente vem apresentando, já que nenhum diagnostico é feito sem associação direta dos respectivos laudos com a situação clínica ao qual o indivíduo está sendo submetido.
O valor do índice hemantimétrico RDW está aumentado, indicando um grau intermediário de anisocitose, com base nos valores encontrados e em suas observações descreva a morfologia dos eritrócitos esperada em lâmina.
Espera-se encontrar no esfregaço sanguíneo com essa elevação do RDW uma anisocitose, que é caracterizada pela presença de hemácias de diferentes tamanhos e formas variáveis, podendo conter dacriócitos, drepanócitos, equinócitos, ovalócitos, etomatócitos, esferócitos.
Com base nos valores encontrados podemos considerar que o hemograma um determinado tipo de anemia. Porque?
A anemia que poderá ser encontrada nesse tipo de hemograma é uma anemia microcítica e hipocrômica, justamente pelas taixas de hemoglobina, VCM e HCM estarem abaixo do valor considerado normal.
Com base nos resultados e nas observações analisadas quais exames poderiam ser sugeridos para o Médico de plantão? Porque?
Poderia ser sugerido ao médico de plantão exames como Eletroforese da hemoglobina que identifica hemoglobina anormal no sangue. Ele é usado para diagnosticar a anemia falciforme, a talassemia e outros formulários herdados de anemia, contagem de reticulócitos é a contagem de hemácias jovens. Isso mostra que se a produção de RBC está em níveis normais. Vitamina B12 e os níveis de folato no sangue, estes ajudam detectam se a anemia se devido a deficiência dessas vitaminas. Análise de medula óssea para detectar muitas hemácias imaturas, como visto na anemia aplástica ou cancros do sangue. Falta de ferro na medula óssea também aponta para anemia por deficiência de ferro. Medula óssea é obtida
pela inserção de uma agulha oca no osso do quadril ou osso do peito e retirada de pequena quantidade de medula. A amostra é então colocada sobre uma lâmina de vidro e corada com corantes especiais. Isso é examinado sob o microscópio. Capacidade de ligação do ferro. Baixa capacidade de ligação de ferro indica anemia por deficiência de ferro.
QUESTÕES DE SANEAMENTO E ANÁLISE AMBIENTAL
Entende-se por poluição da água a alteração de suas características por quaisquer ações ou interferências, sejam elas naturais ou provocadas pelo homem. Essas alterações podem produzir impactos estéticos, fisiológicos ou ecológicos. O conceito de poluição da água tem-se tornado cada vez mais amplo em função de maiores exigências com relação à conservação e ao uso racional dos recursos hídricos. Em sua origem, o vocábulo poluição está associado ao ato de manchar ou sujar, o que demostra a conotação estética dada à poluição quando essa passou a ser percebida. Entretanto, a alteração da qualidade da água não está necessariamente ligada somente a aspectos estéticos, já que a água de aparência satisfatória para um determinado uso pode conter microrganismos patogênicos e substâncias tóxicas para determinadas espécie, e águas com aspecto desagradável podem ter determinados usos. A noção de poluição deve estar associada ao uso que se faz da água (BRAGA et al., 2005).
Quais são os principais poluentes aquáticos, descreva-os.
Uma das principais fontes de poluição em ambientes aquáticos, especialmente, em rios, consiste nos lançamentos de efluentes, particularmente, de esgotos domésticos e industriais. Muitas vezes esses efluentes não recebem nenhum tipo de tratamento adequado, gerando assim uma carga de poluentes da qual os rios poderiam ser poupados. Os rios nem sempre conseguem absorver e reverter o “quadro de poluição formado por esta carga de poluentes lançada, tendo então sua qualidade muito afetada. Dentre os grupos de poluentes destacam-se os seguintes: compostos orgânicos, inorgânicos, nutrientes, materiais tóxicos, agentes biológicos e outros.
PRINCIPAIS POLUENTES AQUÁTICOS 
São classificados quanto à natureza e principais impactos causados: 
POLUENTES ORGÂNICOS BIODEGRADÁVEIS 
Lançamento de matéria orgânica (esgoto doméstico) e decomposição:
Por organismos aeróbios na presença de oxigênio, podendo levar à morte organismos que dependem do oxigênio para respirar (peixes); 
Por organismos anaeróbios, na ausência de oxigênio, formando gases como metano e sulfídrico. O impacto causado pelo lançamento de esgotos se dá pela queda no teor de O2 dissolvido na água e não pela presença de substâncias tóxicas nesses despejos. 
POLUENTES ORGÂNICOS RECALCITRANTES/REFRATÁRIOS 
Compostos não biodegradáveis ou de degradação lenta, na maioria criados por processos tecnológicos recentes,sem organismos naturais capazes de digeri-los. O impacto está associado à sua toxicidade
Defensivos agrícolas: tóxico ao homem, largamente disseminado; 
Detergentes sintéticos: tóxico para os peixes e microrganismos decompositores, dificulta trocas gasosas ar-água, ocasiona formação de espuma que dispersa poluentes; 
Petróleo: várias taxas de biodegradabilidade com formação de película que dificulta trocas gasosas ar-água, veda estômatos e órgãos respiratórios, impermeabiliza raízes de plantas e penas ou pelos de aves e mamíferos, além de conter substâncias tóxicas.
 METAIS
Todos os metais podem ser solubilizados pela água e gerar danos à saúde em função: da quantidade ingerida, da toxicidade e do potencial carcinogênico, mutagênico ou teratogênico. Organismos podem ser ou não sensíveis ao metal, mas o bio acumula. 
Metais tóxicos: arsênico, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio. 
Metais menos tóxicos: cálcio, magnésio, sódio, ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco (que podem produzir inconvenientes para o consumo humano, como alteração de cor, sabor e odor da água). 
Fontes: atividades industriais, agrícolas e de mineração. 
NUTRIENTES
Excesso de nutrientes pode levar à proliferação de algas, acarretando prejuízo para certos usos da água, como mananciais de água potável. Fontes: erosão dos solos, fertilização dos campos agrícolas e a própria decomposição de matéria orgânica. 
SÓLIDOS EM SUSPENSÃO
Aumentam a turbidez, que reduz a fotossíntese e altera a cadeia alimentar. Sedimentos podem ser tóxicos e se depositar ao fundo. Calor afeta as características físicas, químicas e biológicas da água. Fonte: efluentes aquecidos de termoelétricas, independentemente do combustível utilizado – fóssil ou nuclear.
ORGANISMOS PATOGÊNICOS 
A água (e o esgoto) pode transmitir um grande número de doenças. As principais classes de organismos patogênicos e suas doenças são:
Bactérias: cólera, febre tifóide, febre paratifóide, disenteria, salmoneloses leptospirose...
Vírus: hepatite infecciosa, poliomielite, febre amarela, dengue, sarampo, rubéola, gripe... 
Protozoários: amebíase, malária (Plasmodium), giardíase...
Helmintos: esquistossomose e ascaridíase...
A base da vida na terra é o carbono, mas com absoluta certeza não somos nada sem a tão preciosa água. O planeta Terra e coberto por 71% por ela, sem a água não seria possível a existência de nós seres Humanos. No entanto ironicamente são os seres Humanos os maiores poluidores desse bem indispensável. A definição de poluição da água se dá pela contaminação de corpos de água por elementos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos e plantas, assim como a atividade humana. O resultado da contaminação traduz-se como água poluída. Veja a seguir uma lista com os principais poluentes da água:
ÓLEO DE COZINHA
Um litro de óleo de cozinha pode contaminar até um milhão de litros de água. Os óleos vegetais, provoca um aumento excessivo na quantidade de nutrientes (fósforo e nitrogénio) favorecendo a proliferação de determinadas algas e consequente eutrofização, o que causa a morte de peixes e outros animais, além de odor e aspecto extremamente desagradáveis.
ESGOTO DOMÉSTICO
Esgoto doméstico são todos os resíduos líquidos que saem de uma propriedade. Caracterizado pela água do chuveiro, descargas da privada, das pias e ralos. Quando despejado em rios ou córregos contaminam o meio ambiente. A água proveniente dos esgotos é composta por inúmeros elementos, no entanto os que se destacam são os compostos orgânicos ricos em microrganismos que ao encontrarem o meio ambiente se desenvolve de forma rápida. Podendo causar doenças e infecções.
FERTILIZANTES QUÍMICOS
são elementos utilizados na agricultura convencional. Sua aplicação esta vinculada ao desenvolvimento dos cultivares. Se não for feito de forma adequada a fertilização pode contaminar açudes e lençóis freáticos. Sua contaminação se da pelo aumento de determinados elementos na água tais como Enxofre, Cobre e magnésio esses elementos podem proporcionar o aumento vertiginoso de microrganismos e em altas quantidades podem ser prejudiciais a saúde.
RESÍDUOS SÓLIDOS
Quaisquer resíduos sólidos levados pelas chuvas ou mesmo descartados em córregos e riachos. Sua presença é uma ameaça a fauna aquática, matando por sufocamento e impedindo o curso natural das águas em alguns casos.
CHORUME
Liquido que escorre dos lixões, composto por milhares de elementos desde compostos orgânicos até metais pesados. Quando acomodado em locais inapropriados pode se infiltrar no solo e contaminar os lençóis freáticos
LIXO NUCLEAR
Dejetos provenientes da manipulação de elementos contendo radiação, comumente despejados por usinas Termoeléctricas Radioativas. Sua contaminação causa degeneração e morte celular, seus riscos são muito estudados. A contaminação por radiação demora a se dissipar.
PETRÓLEO
Produto altamente tóxico que acaba com a vida marinha e terrestre se acondicionado de forma errada. Sua contaminação se em alto mar quando medidas de segurança não são seguidas corretamente de difícil controle uma vez iniciado um vazamento é praticamente impossível contornar a situação. Recentemente desastres no golfo do México reaqueceram a discussão sobre a regulamentação sobre a extração do petróleo.
CHUVA ÁCIDA
Ocasionada pela reação dos gases provenientes da queima de combustíveis fosseis com o H2O presente no ar, sua contaminação afeta afluentes, plantas e produções agrícolas, em determinadas regiões se torna um problema grave, pois inibem o crescimento vegetativo das plantas e destrói a biodiversidade dos solos. Atualmente não é possível enumerar todos os tipos de poluentes que se fazem presentes em rios, lagos e mares, pela quantidade de novas substâncias poluentes que surgem a cada dia, gastaríamos tempo impreciso e não seria possível determinarmos todos.
O que é eutrofização?
A poluição da água é um problema que se espalha e atinge grande parte do mundo. Entre os principais fatores que levam a contaminação de rios e mares está o esgoto doméstico. Sendo que o homem é o maior responsável pela emissão desse poluente, que provoca a degradação física e química do ambiente.
O despejo de esgoto não tratado provoca o processo de eutrofização, que consiste no aumento da matéria orgânica presente na água, levando a uma elevação na quantidade de nutrientes disponíveis. Com isso, há o crescimento rápido de algas, que após certo tempo, são degradas por bactérias decompositoras. Como resultado há diminuição da quantidade de oxigênio dissolvido na água, que prejudica a vida aquática.
Processo natural em ambientes aquáticos, a eutrofização consiste no aporte excessivo de nutrientes em um ecossistema, elevando as taxas deprodução primária e geração de biomassa. Comum em lagos, este fenômeno desenvolve-se na natureza ao longo de extensos períodos geológicos; entretanto, resíduos provenientes de atividades antrópicas têm acelerado este processo, alterando a dinâmica de lagoas e outros ecossistemas costeiros como baías e estuários. Tal mudança, por sua vez, têm afetado a qualidade da água, causando diversos prejuízos à fauna e flora aquáticas, e à saúde humana.
Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.
Quais as principais diferenças entre eutrofização naturale acelerada? Justifique a sua resposta.
O processo de eutrofização é utilizado, na limnologia, para indicar o fenômeno de transformação de lagos para uma maior produtividade biológica, sendo um fenômeno associado ao aumento excessivo da produção de biomassa de produtores primários, geralmente causada pela elevada concentração de nutrientes Tal fenômeno pode ser natural ou artificial, sendo um processo lento e contínuo, resultante do aporte de nutrientes trazidos pelas chuvas e águas superficiais que desgastam e lavam a superfície terrestre. Em condição natural, sem que haja interferência das atividades humanas, lagos profundos e com baixa produtividade biológica sofrem processo de transformação, tornando-se rasos, com alta produtividade biológica e enriquecidos por nutrientes. No entanto, a velocidade de desenvolvimento do processo de eutrofização natural é bastante lenta, ocorrendo em função do tempo; A eutrofização artificial (cultural ou antrópica) é induzida pelo homem e pode ter diferentes origens, como: efluentes domésticos, industriais e atividades agrícolas, incluindo ainda os efluentes de sistemas de criação de organismos aquáticos. O crescimento demográfico e o aumento das atividades industriais e da descarga de nutrientes nos sistemas aquáticos vêm acelerando sensivelmente a evolução deste processo. O aumento das concentrações de nitrogênio e fósforo são as principais causas da eutrofização em ecossistemas continentais, onde pode haver rápido desenvolvimento de algas e crescimento excessivo de plantas aquáticas, como cianobactérias e Eichhornia crassipes ou Pistia stratiotes, respectivamente.
A eutrofização natural ocorre geralmente em reservatórios com grande tempo de residência da água, localizados em regiões com longos períodos de estiagem e alta taxa de evaporação, ou que não haja renovação constante da água, aumentando, assim, a concentração de nutrientes. A eutrofização artificial, por sua vez, ocorre por meio de atividades agrícolas em áreas adjacentes, prática de piscicultura e despejo de esgoto. Considerando a rapidez com que esses ecossistemas vêm sendo impactados, estudos de suas interações ecológicas estão sendo realizados para que, a partir destes, seja possível criar estratégias de recuperação e conservação desses ambientes.
Eutrofização natural: deve-se á variação das condições ambientais como, por exemplo, o transporte de sedimentos. É um processo lento, na ordem das centenas ou milhares de anos.
Eutrofização cultural ou acelerada: resulta de um progressivo enriquecimento em nutrientes das massas de água devido às atividades antrópicas.
Quando um lago apresenta alta concentração de nutrientes e grande produtividade primária classifica-se como lago eutrófico, ao passo que massas de água com baixa concentração de nutrientes e consequente baixa produtividade primária denominam-se lagos oligotróficos.
Quais as principais consequências da eutrofização?
Os principais efeitos da eutrofização são: O aumento da biomassa de fitoplâncton, resultando em “proliferação de algas”. A hipoxia (diminuição do conteúdo de oxigênio dissolvido de um corpo de água). Um número crescente de casos de mortandade de peixes. A água pode ter um gosto ruim, cor e odeur que tem um impacto negativo sobre o turismo. Os governos têm de investir mais em tratamento de águas residuais. Recusar ou perda de biodiversidade de espécies (espécies comercialmente importantes podem desaparecer). Algumas espécies de fitoplâncton produzem toxinas que causam sintomas graves, como diarréia, perda de memória, paralisia e morte em causas grave. 
 
Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano. 
 
 
Os efeitos potenciais da eutrofização causados pela entrada excessiva de nitrogênio e fósforo em lagos, reservatórios e rios ou efeitos da eutrofização são: 
Aumento da biomassa do fitoplâncton; Crescimento de espécies de algas potencialmente tóxicas ou não comestíveis; Crescimento da biomassa de algas bentônicas e epifíticas; Crescimento excessivo de macrófitas aquáticas; Aumento da frequência de mortandade de peixes; Diminuição da biomassa de peixes e moluscos cultiváveis; Redução da diversidade de espécies; Redução da transparência da água; Depleção de oxigênio dissolvido e Redução do valor estético do corpo de água.
QUESTÕES TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
“A Biomedicina completou 40 anos de existência no Brasil em 2006. Tudo começou em 1966 com a implantação do primeiro curso na Escola Paulista de Medicina com o nome na época de Ciências Biomédicas Modalidade Médica ou, como era mais conhecido, Ciências Biomédicas. Inicialmente o curso procurou formar profissionais para atuar na área docente e de pesquisa nas áreas da biologia e medicina, áreas estas que na época estavam carentes de profissionais atualizados e exclusivamente dedicados aos novos avanços da saúde. 
O curso obteve grande aceitação e prestígio, o que favoreceu a sua implantação em outras universidade como: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ, 1967), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP, 1967), Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (UNESP, 1967) e Universidade Federal de Pernambuco (UIFPE, 1968). Desde então o curso tem se expandido e rompido fronteiras nacionais. 
A consolidação de uma categoria forte deu-se com a regulamentação da profissão em 1979 e a implantação do Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Biomedicina. Além de grandes conquistas nas áreas científicas nestes mais de 40 anos a Biomedicina já obteve grandes vitórias legais em relação a sua área de atuação. 
Com o slogan "Um profissional a serviço da saúde" a Biomedicina é hoje uma versátil e importante profissão da saúde nacional. Abrangendo um leque de 33 habilitações legalmente estabelecidas, além de ser vanguarda nas novas áreas da saúde humana.” 
O curso de Biomedicina foi idealizado em meados da década de 1950 e efetivamente consolidado na década de 1960 com a abertura dos primeiros cursos denominados Ciências Biológicas Modalidade Médica na UNIFESP e UERJ. Qual foi a intenção dos idealizadores com a abertura do curso de Biomedicina (Ciências Biológicas – Modalidade Médica)?
A intenção dos idealizadores com a abertura do curso de Biomedicina a princípio era criar massa crítica para as cadeiras básicas no Curso de Medicina (ou seja, seria um grupo de pessoas que dariam mais embasamento para o curso de Medicina), formando professores de alto níveis e que se dedicassem a pesquisa e ao ensino nas diversas disciplinas não profissionalizantes.
No dia 10 de março de 1966, dezesseis anos após essa ideia o Professor José Leal Prado (responsável pela criação de um curso de Ciências Biomédicas) ministrava a aula inaugural do Curso Biomédico da Escola Paulista de Medicina. Após o sucesso que foi a concepção e a condução do curso várias outras Instituições Universitárias, públicas e privadas implantaram esse curso em suas sedes.
E desde então sua intenção é garantir uma formação diferencial para os alunos do curso.
Dentre os vários tipos de habilitações biomédicas a Patologia Clínica (Análises Clínicas) é a maior e que emprega o maior número de biomédicos no mercado de trabalho. Explique com as suas palavras a atuação do profissional biomédico na habilitação: Patologia Clínica.
A habilitação em Patologia Clínica (Análises Clínicas) dá ao biomédico o direito de realizar análises e emitir laudos nas áreas de Análises Bromatológicas, Banco de Sangue, Biologia Molecular, Bioquímica, Genética, Hematologia, Imunologia, Microbiologia, Microbiologia de Alimentos, Parasitologia, Saúde Pública e Virologia.
A habilitação em Patologia Clínica (Análises Clínicas) ainda permite ao biomédico Ánalises Microbiológicas de água -Resolução CFBm nº 175,de 14 de junho de 2009 . Que realiza  exames e análises físicoquímicas e microbiológicas de água de interesse para o saneamento do meio ambiente, emitindo os respectivos laudos, ficando sob sua responsabilidade técnica o controle de qualidade e tratamento;  controla o monitoramento e análise de água a começar pela captação de efluentes, bem como, de todos os segmentos que dela utiliza (indústrias, domiciliares, hotéis, clubes, balneários etc.), passando pelo processo de tratamento até distribuição final, tanto humano como ambiental.
A área de Biofísica e Imagenologia são habilitações relativamente novas na Biomedicina sendo regulamentadas recentemente em nossa profissão. Faça um breve relato a respeito da atuação do Biomédico nessas habilitações.
Nas áreas de Imagenologia e Biofísica compete ao biomédico exercer as seguintes atividades no diagnóstico por imagem e terapia sob supervisão: Atuar em Tomografia computadorizada (TC), Ressonância Magnética (RM), Medicina nuclear (MN), Radioterapia (RT) e radiologia médica, excluída a interpretação de laudos (ato privativo do profissional Médico), e novas tecnologias e aplicações que por ventura sejam aplicadas à área do Diagnóstico por imagem e terapia 
Porém as áreas mais significativas são:
Operação de equipamentos;
Desenvolvimento de protocolos de estudo e examinação; -Desenvolvimento de novas técnicas e pesquisa;
Gerenciamento de sistemas de armazenamento de imagens médicas de diagnóstico;
Aplicação de produtos para clientes;
Atuar na indústria de equipamentos e serviços;
Coordenação de grupos de colaboradores, administração e gestão de conteúdo e contingente dos setores;
O biomédico poderá assumir a responsabilidade técnica, quer de Laboratórios, quer de indústrias, firmando os respectivos laudos ou pareceres. Porém para a realização dessas atividades o biomédico deverá ter o reconhecimento de habilitação na área específica e sua inscrição no Conselho Regional de Biomedicina.
QUESTÕES GESTÃO LABORATORIAL E CONTROLE DE QUALIDADE
“Os laboratórios de medicina diagnóstica auxiliam nas decisões médicas frente aos pacientes. Por essa razão os médicos e pacientes necessitam ter confiança e segurança nos laudos fornecidos pelos laboratórios clínicos. Porém, a fase do laboratório conhecida como pré-analítica, vem sendo apontada por diferentes estudos, como a grande responsável pelos erros laboratoriais. A principal razão para a alta frequência de erros nesta fase do processo está na dificuldade de controlar as variáveis pré-analíticas e em realizar melhoria nos processos, pois diversas variáveis encontram-se no preparo do paciente e no momento da coleta e identificação de amostras biológicas. Esta fase é mais suscetível a erros devido ser uma fase onde a maioria dos processos não é automatizada, envolvendo atividades manuais. Para alcançar as metas de redução dos erros e aumentar a segurança e confiabilidade dos processos pré-analíticos, se faz necessário implantar atividades que visem à educação continuada de todos os profissionais envolvidos nos processos de obtenção e manipulação de amostras biológicas. ”
Quais são os principais erros denominados pré-analíticos na coleta de material biológico para realização de exames laboratoriais?
O laboratório de análises clínicas tem como principal finalidade abranger e apoiar a obtenção de resultados fidedignos que auxiliam no critério de avaliação técnica de raciocínio médico, promovendo a oportunidade de atingir um diagnóstico prevalente daquele indivíduo. 
E quando não são atingidos algumas das causas que mais estão ligadas à indução ao erro de coleta de sangue na fase pré-analítica é a hemólise, que é o rompimento das hemácias. Sendo assim, o tubo torna-se descartável, pois se perde a sua funcionalidade.
Este processo se desencadeia por diversas variáveis que induzem à perda do material, como: não comprimento da Ordem de Coleta, falta de homogeneização ou inversão do tubo pós-coleta; aspiração do volume não compatível com o tamanho do tubo; segregação na horizontal após a coleta, não aguardando a retração do coágulo e completa coagulação do sangue; coleta de sangue através do sistema aberto com seringas; scalps e agulhas hipodérmicas; tempo prolongado de garroteamento do membro que será puncionado e transporte das amostras em locais e maneira que prejudica a amostra.
Para que isso seja evitado e controlado, o laboratório deve ter a responsabilidade de garantir o preparo correto de cada tipo de exame que o paciente precisa coletar, contar com a colaboração da comunicação entre setores, médicos, profissionais atuantes no pré-analítico e o paciente, e, além disso, controlar e garantir indicadores de qualidade visando um melhor atendimento a cada dia, tornando-se assim um laboratório diferenciado.
Qual a importância da presença do profissional Biomédico na coleta de material biológico com finalidade diagnóstica?
O profissional Biomédico legalmente habilitado deve realizar os exames com as finalidades dos testes laboratoriais e auxiliar o raciocínio médico após a obtenção da história clínica e a realização do exame físico. Para tanto, todas as fases de execução dos testes, sobretudo a pré-analítica, devem ser conduzidas seguindo o rigor técnico necessário para garantir a segurança do paciente e resultados exatos. 
Segundo a literatura científica, a fase pré-analítica concentra a maior parte dos equívocos que podem gerar resultados não consistentes com o quadro clínico do paciente. Estima-se que problemas nessa etapa sejam responsáveis por cerca de 70% dos erros ocorridos nos laboratórios. Entre eles, vale destacar os aspectos relacionados à orientação do paciente, como a necessidade ou não do jejum e o intervalo adequado deste, o tipo de alimentação, a prática de exercício físico, o uso de medicamentos capazes de interferir na análise e mudanças abruptas nos hábitos da rotina diária precedendo a coleta. 
Apesar de o controle do laboratório sobre tais variáveis ser limitado, é possível contornar muitas dessas inadequações por meio da orientação do paciente, seja pelo médico que solicita o exame, seja pelo laboratório clínico, que fornece as informações pelos diversos canais de comunicação com o cliente. 
Por último, convém lembrar que a escolha inapropriada de testes ou de seus painéis também pode constituir um erro pré-analítico.
Dentro da fase pré-analítica dos exames laboratoriais quais as avaliações devem ser realizadas antes das medições nas amostras biológicas?
Pesquisas afirmam que a maioria dos erros que acontecem em laboratórios clínicos ocorrem na fase pré-analítica. Sabe-se que esses erros podem ser minimizados se os profissionais estiverem comprometidos e atentos com os procedimentos. A fase pré-analítica é composta de cinco etapas. Que será abordada a seguir:
Pedido de exame: O processo para realização dos exames laboratoriais inicia-se com o pedido de exame, feito geralmente durante a consulta médica. É necessário que o médico descreva corretamente a solicitação desejada. O maior número possível de informações, no pedido sempre ajuda na hora de realizar o exame. A solicitação pelo médico acontece principalmente por dois motivos: para confirmar ou rejeitar um diagnóstico ou para obter parâmetros para acompanhamento. É por este motivo que um pedido e um resultado corretos auxiliam muito na decisão adequada para condução do tratamento do paciente.
Preparação do paciente: Esta etapa é de orientação e cuidado do paciente. Neste momento de pré-coleta o paciente deve receber todas as informações necessárias para a realização do exame e não se deve esperar que as orientações sejam dadas pelo médico, mas sim pelo laboratório. O paciente deve receber do laboratório informações sobre o tempo de jejum, a realização de exercícios físicos, o consumo de bebida alcoólica, dentre outras. O PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos) indica que essas orientações devam ser fornecidas por escrito, quando o cliente for responsável pela coleta, facultando o fornecimentona forma verbal para as instruções simples
Exemplos de exames para os quais se recomendam instruções escritas:
Provas hormonais funcionais;
Exames de urina: rotina, cultura, dosagem de tempo marcado;
Pesquisa de sangue oculto e provas digestivas funcionais;
Espermograma e análise de sêmen;
Coleta de escarro expectorado;
Coleta de exames microbiológicos em hospitais.
Verbal ou por escrito o certo é que o laboratório deve cuidar para que os pacientes não tenham nenhuma dúvida quanto aos cuidados pré-exame. Tempo de jejum, ingestão de bebidas alcoólicas, tipos de medicamentos que não devem ser consumidos, entre outras, podem interferir diretamente na qualidade do material coletado. Os laboratórios clínicos devem qualificar e preparar seus funcionários para reduzir qualquer tipo de erro neste momento.
Outra tarefa executada nesta etapa é a de cadastro dos clientes. Os dados pessoais devem estar corretos para diminuir qualquer erro eventual, especialmente de identificação do paciente e amostra coletada. Cabe ao atendente cuidar da consistência dessas informações no momento de agendamento e orientação para o exame. Este é o grande momento para o laboratório oferecer a humanização maior, no atendimento ao paciente.
Coleta: A obtenção da amostra biológica se dá mais frequentemente pela coleta de sangue e pode ser o momento de maior tensão para o paciente. Os profissionais devem agir com cuidado e atenção. Seguir protocolos específicos de coletas auxilia na diminuição de erros que poderiam ocorrer nesta etapa. Caso falte algum dado necessário para o bom desempenho, deve-se sanar o problema ou adiar a coleta até que todas as informações estejam corretas. O preparo e organização dos equipamentos e do profissional também são de suma importância para a qualidade do trabalho fornecido neste momento. 
As falhas mais comuns são:
Amostra insuficiente;
Amostra em tubo incorreto;
Amostra inadequada;
Identificação incorreta (do paciente e da amostra).
Após obtenção das amostras, outro cuidado é o de encaminhá-las nos prazos adequados para assegurar a qualidade do material para análise.
Transporte: A última etapa da fase pré-analítica tem como primeiro passo o bom armazenamento do material coletado. Identificação e recipientes corretos evitam resultados alterados e também a perda do material. É importante utilizar maletas adequadas, veículos adaptados, controlar a relação tempo e temperatura a que é exposto o material, utilização de frascos adequados, tudo pensando na segurança e na preservação das boas condições do material biológico para análise.
“A RDC 302/2005 da Anvisa prevê no parágrafo 6.1.10: A AMOSTRA DE PACIENTE DEVE SER TRANSPORTADA E PRESERVADA EM RECIPIENTE ISOTÉRMICO, QUANDO REQUERIDO, HIGIENIZÁVEL, IMPERMEÁVEL, GARANTINDO A SUA ESTABILIDADE DESDE A COLETA ATÉ A REALIZAÇÃO DO EXAME, IDENTIFICADO COM A SIMBOLOGIA DE RISCO BIOLÓGICO, COM OS DIZERES “ESPÉCIMES PARA DIAGNÓSTICO” E COM NOME DO LABORATÓRIO RESPONSÁVEL PELO ENVIO. ”
É importante que o veículo tenha informações por escrito em casos de acidentes. Deve-se evitar agitação das amostras. Todos os materiais devem ser manuseados por pessoas portando equipamentos de segurança. O transporte até a área técnica deve ser eficiente e rápido.
Preparação: Fazem parte da fase de preparação:
O manuseio de frascos e tubos para o devido encaminhamento interno;
O julgamento da qualidade das amostras, que deve ser feito em cada processo nessa fase;
A centrifugação, aliquotagem e distribuição interna para o setor analítico.
De acordo com a “RDC 302/2005, 6.1.3 OS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS, ASSIM COMO A REALIZAÇÃO DE EXAMES EM AMOSTRAS COM RESTRIÇÕES DEVEM ESTAR DEFINIDOS EM INSTRUÇÕES ESCRITAS”.
Se uma amostra é aceita com restrições, essa observação deve constar no laudo.
Com relação aos controles de qualidade laboratoriais defina a importância dos controles internos e externos nas avaliações dos erros de medição das amostras biológicas.
O laboratório deve garantir a qualidade de seus produtos, visto que devem ter isso como uma missão produzir resultados corretos. É importante que os laboratórios ofereçam serviços que superem as perspectivas de seus clientes, pois qualidade deve ser definida baseada em seus clientes, que faz uso do serviço.
As consequências dos erros em laboratórios de medicina podem ser muitas vezes graves, especialmente quando o teste irá definir um diagnóstico, ocasionando resultados falsos positivo, ou ainda falsos negativos. Ambas as circunstâncias colocam em risco a saúde do paciente e produzem custos desnecessários para o sistema de saúde.
 Nos laboratórios de análises clínicas, deve-se garantir a qualidade dos resultados tendo controle absoluto sobre todas as etapas do processo, o qual pode ser denominado de realizar exame, que compreende as fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Todas essas etapas devem seguir um padrão, pois só assim obteremos qualidade nos exames realizados.
Estabelecer este padrão visa prevenir, detectar, identificar e corrigir todos os erros e possíveis variações de todas as fases, desde o pedido até a entrega do resultado.
Todas as atividades realizadas dentro do laboratório devem ser documentadas, através de Instrução de Trabalho (IT) ou Procedimento Operacional Padrão (POP), isso depois de aprovados e colocados à mostra dos funcionários. Esses documentos descrevem por detalhes cada atividade.
Controle Interno da Qualidade: é o controle intralaboratorial; a análise diária de amostra de controle com valores conhecidos para avaliar a precisão dos ensaios, como seu funcionamento eficiente e confiável dos procedimentos laboratoriais para fornecer resultados válidos que contribuam ao diagnóstico clínico. Ele verifica a calibração dos aparelhos e indica o momento de haver correção.
Controle Externo de Qualidade: É o controle interlaboratorial; esse sistema avalia o resultado de cada teste com a média de consenso de seu grupo. Essa média é feita pelo patrocinador do programa utilizando os resultados enviados pelos laboratórios, que são agrupados por metodologias de ensaios empregadas.
Assim vemos que Controle Externo da Qualidade padroniza os resultados de laboratórios distantes através da comparação interlaboratorial de análises de alíquotas do mesmo material.
O laboratório que participa efetivamente de um Programa de Controle Externo da Qualidade pode assegurar que seus resultados aproximam o máximo de exatidão dentro de uma variabilidade analítica permitida.
QUESTÕES DE IMAGENOLOGIA
“Essa técnica, que se baseia em raios-X, foi utilizada para aplicações clínicas ainda no início da década de 70, uma vez que torna possível examinar o encéfalo e, com maior clareza, os limites do sistema ventricular e as partes ósseas do crânio. O aparelho consiste em uma fonte de raios-X que é acionada ao mesmo tempo em que realiza um movimento circular ao redor da cabeça do paciente, emitindo um feixe de raios-X em forma de leque. No lado oposto a essa fonte, está localizada uma série de detectores que transformam a radiação em um sinal elétrico que é convertido em imagem digital. Dessa forma, as imagens correspondem a secções ("fatias") do crânio. A intensidade (brilho) reflete a absorção dos raios-X e pode ser medida em uma escala (unidades Hounsfield).
Recentemente, com a evolução tecnológica, é possível adquirir imagens rapidamente através da técnica de varredura espiral (ou helicoidal). Essa inovação permite realizar o exame em aproximadamente três minutos (quando o presente artigo foi escrito). Torna possível também a angiografia por TC (angio-TC) e outros procedimentos que se beneficiem de dados volumétricos. Isto facilita o exame de pacientes agitados.
Apesar dos avanços, ainda é limitada a capacidade de diferenciar entre substância branca e cinzenta, notadamente na região do cerebelo e núcleos da base. A grande deficiência é vista nas doenças desmielinizantes ou em algumas lesões neoplásicas infiltrativas e em transtornos psiquiátricos.A única indicação para esse exame em psiquiatria é a pesquisa de diagnósticos diferenciais como neoplasias e processos inflamatórios, em situações em que o acesso à RM é limitado.” 
A palavra tomografia derivada dos termos gregos tomos, que significa "volume” expressando aqui a idéia de "uma parte" e grafein que significa "escrever" ou "registrar". Explique brevemente qual o princípio do exame de tomografia.
O princípio da tomografia computadorizada é uma fonte de raios-X e uma unidade detectora rodando sincronizadamente em torno do paciente. Dados são obtidos continuamente durante a rotação. A parte mais proeminente de um aparelho TC é o “Gantry” – uma moldura circular, rotatória com um tubo de raios-Xmontado em um lado e um detector no lado oposto. Um feixe de raios-X em formato de leque gira o tubo de raios-X e o detector em torno do paciente. Conforme o tomógrafo gira, milhares de imagens são tiradas em rotação resultando em uma imagem de secção transversal completa do corpo. Baseado nestes dados é possível criar uma visualização 3D, além de visões de diferentes ângulos. Exames de TC fornecem imagens bem mais detalhadas do que os de raios-X convencionais, especialmente no caso de vasos sanguíneos e tecidos moles, tais como órgãos internos e músculos
Assim como os equipamentos de raio-X e ressonância magnética, a Tomografia Computadorizada aperfeiçoou-se nas máquinas seqüenciais ou de terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com o estimulador emitindo raios X, que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Com base nessas informações do texto, faça uma pesquisa e indique quais as vantagens do Tomógrafo de terceira geração em relação aos seus antecessores?
Além das diferenças tecnológicas entre as famílias de aparelhos de TC existem as diferenças entre os modelos de uma mesma família desenvolvidos por fabricantes diferentes. As principais diferenças encontram-se no sistema gerador de raios x, no sistema detector do feixe transmitido e nos softwares, para a reconstrução das imagens e para a definição dos protocolos de varreduras. Os protocolos de varredura são programas instalados em um menu de opções do aparelho de TC que definem parâmetros de aquisição para cada tipo de varredura. O protocolo define os parâmetros básicos de alimentação do tubo de raios x, forma de aquisição dos dados, velocidade de rotação do tubo em torno do paciente, velocidade de deslocamento do feixe, entre muitos outros fatores mais específicos. Os protocolos são gerados em função do órgão ou da região que se deseja observar e os parâmetros nele definidos servem para obter a melhor imagem diagnóstica do órgão em questão.
Evolução dos equipamentos de TC
Equipamentos de Primeira Geração
 A tecnologia dos equipamentos de TC evoluiu muito nas últimas quatro décadas e cada etapa dessa evolução é associada a uma geração de equipamentos. O tomógrafo construído por Hounsfield em 1972 representa a primeira geração de tomógrafos. O processo de aquisição de dados dessa geração baseava-se no princípio de rotação-translação no qual o feixe de raios X que atravessa o paciente era coletado por um ou dois detectores. A fonte e o detector encontravam-se linearmente opostos e adquiriam sucessivas medições individuais da estrutura de interesse entre eles. Após as medições lineares, tanto o tubo de raios X quanto o detector giram (1) um grau e transladam novamente. 
Equipamentos de Segunda Geração 
A motivação para o surgimento da segunda geração de tomógrafos foi à redução do tempo de exame. Embora ainda fosse um equipamento baseado nos movimentos de rotação e translação do sistema tubo-detector, o número de incrementos de rotação foi reduzido com múltiplos pencil beams. O feixe de raios X forma um leque 15 e ao invés de um único detector, seis módulos de detectores são utilizados.
Equipamentos de Terceira Geração 
Uma das gerações de TC mais populares é a terceira. O grande número de detectores está localizado ao longo de um arco de circunferência com centro na fonte de raios X e cobre toda a secção transversal do objeto em análise, conforme ilustra a Figura 3. O tamanho do detector é suficientemente grande para que todo o objeto esteja sempre dentro do campo de visão (field of view - FOV). A fonte de raios X e o detector permanecem imóveis um em relação ao outro enquanto todo o sistema rotaciona em torno do paciente. Nos primeiros equipamentos da terceira geração, tanto a potência do tubo de raios X quanto os sinais do detector eram transmitidos através de cabos. A limitação do comprimento desses cabos fazia com que o gantry precisasse rotacionar em ambos os sentidos para adquirir cortes adjacentes. Sistemas de TC com rotação contínua surgiram somente em 1987 nos equipamentos SOMATON PLUS da Siemens e o TCT 900S da Toshiba com o desenvolvimento da tecnologia slip ring. Trata-se de um sistema para transmissão de dados e energia que permite a rotação contínua de um sistema eletrônico, dessa forma, apenas um movimento de rotação era necessário para a coleta de dados.
A principal vantagem da Tomografia Computadorizada (TC) é que permite o estudo de "cortes" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seriam visualizadas em radiografias comuns, ou através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor. Apesar de todas essas vantagens todo teste possui pontos negativos. Cite e explique quais desvantagens da TC em relação à radiologia convencional (raio-X).
A Tomografia possui algumas desvantagens. A principal delas é justamente o uso de raios-X. Este tipo de radiação tem um efeito negativo sobre os organismos, sobretudo por sua capacidade de provocar mutações genéticas (mais visível em células que estejam em fase de rápida multiplicação). Apesar do risco de desenvolver anomalias seja muito pequeno, em humanos, por exemplo, a realização de Tomografias é desaconselhável para grávidas e crianças. No uso veterinário, deve-se evitar seu uso durante gestação. A dose de radiação administrada neste tipo de exame é considerada elevada quando comparada às técnicas convencionais, logo deverão ser usados critérios adequados para solicitar este procedimento, lembrando a relação custo-benefício, pois o risco pode ser aceitável quando comparado ao número de informações obtidas
Referências
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