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DESAFIO PROFISSIONAL EJA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
Disciplinas norteadoras: DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA; EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; POLÍTICAS EDUCACIONAIS; COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS; FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO; PEDAGOGIA EMPRESARIAL.
GRAZIELE PRISCILA MARQUES
RA 2753595805
TRABALHO EM EDUCAÇÃO COM JOVENS E ADULTOS
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: LAÍS MORAES OSSUNA
MARÍLIA / SP
06/11/2016
INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem como objetivo principal, verificar se a proposta curricular para a Educação de Jovens e Adultos está sendo suficiente para o aprendizado do aluno, além de analisar a proposta curricular adotada para a EJA, investigar a didática adotada pelo professor na aplicação da proposta curricular da EJA e pesquisar as dificuldades encontradas pelos alunos, ao longo do processo de aprendizagem.
 Trabalhar com Jovens e Adultos é instigante e, ao mesmo tempo, desafiador, pois esta população, que de um lado busca a aquisição e aplicação de conhecimentos acumulados pela humanidade, por outro lado possui uma vasta riqueza cultural; uma ampla vivência social e muita experiência de cognição. 
 Este trabalho faz uma contextualização da EJA, além de discutir sobre a aprendizagem dos alunos, a prática e a proposta de ensino adotada para a mesma. Dessa forma, foi possível conhecer e fazer uma reflexão das práticas pedagógicas adotadas para a EJA refletir sobre observações posteriores a esse estudo, o que é de grande relevância para o trabalho com a EJA e que poderá desencadear novas práticas e metodologias de trabalho com essa modalidade de ensino.
 Em final da década de 1980, a Educação de Adultos passa a denominar-se Educação de Jovens e Adultos (EJA), face ao enorme contingente de jovens que demanda essa modalidade de escolarização. Acontece o que os pesquisadores denominam de juvenilização da EJA. No aspecto legal, a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) representou para a EJA avanços significativos, quando o seu artigo 2084 garantiu a educação de todos. Essa garantia representa uma conquista em relação à Constituição anterior e à Lei Nº 5692/71 em que a obrigatoriedade só chegava até aos jovens de 14 anos. No entanto, a promulgação da nova constituição federal não encaminha qualquer proposição legal voltada para a formação de professores no sentido de atender à modalidade.
 Promover com sucesso a alfabetização dos jovens e adultos e superar o analfabetismo, são desafios que o Brasil ainda está distante de equacionar, e constituem temas que os governos e a sociedade devem enfrentar permanentemente.
DESENVOLVIMENTO
 Os desafios da alfabetização e educação elementar dos jovens e adultos no Brasil ainda são imensos: em 2006 mais de 65 milhões de jovens e adultos brasileiros tinham escolaridade inferior ao ensino fundamental, e o país possuía, ainda, 14,3 milhões de analfabetos absolutos, a maior parte dos quais pertencentes aos grupos com idades mais avançadas.
 Hoje, temos ciência de quão difícil é motivar o ingresso e permanência em processos de aprendizagem de pessoas que vivem múltiplos processos de marginalização socioeconômica e cultural, o que resulta nos altos índices de abandono dos programas educativos dirigidos aos jovens e adultos. Por isso, as iniciativas de alfabetização têm maiores chances de êxito quando se articulam a outras políticas de inclusão socioeconômica e desenvolvimento local, abrindo oportunidades de elevação de escolaridade, qualificação profissional, fruição cultural e participação cidadã.
 Embora nem sempre se disponha de estatísticas confiáveis, constata-se que os programas de EJA têm sido crescentemente procurados por um público heterogêneo, cujo perfil vem mudando em relação à idade, expectativas e comportamento. Trata-se de um jovem ou adulto que historicamente vem sendo excluído, quer pela impossibilidade de acesso à escolarização, quer pela sua expulsão da educação regular ou mesmo da supletiva pela necessidade de retornar aos estudos. Não é só o aluno adulto, mas também o adolescente; não apenas aquele já inserido no mercado de trabalho, mas o que ainda espera nele ingressar; não mais o que vê a necessidade de um diploma para manter sua situação profissional, mas o que espera chegar ao ensino médio ou à universidade para ascender social e profissionalmente.
 Fica, pois, evidente que o equacionamento do problema do analfabetismo e dos baixos índices de escolarização da população jovem e adulta no Brasil passa necessariamente pela ampliação das oportunidades educacionais e busca da qualidade do ensino regular destinado à infância e juventude.
 Ocupando lugar secundário nas políticas educacionais, atribuem-se à EJA recursos insuficientes; faltam informações sobre os montantes de recursos a ela destinados, bem como critérios claros para sua distribuição e liberação. Dispondo de financiamento escasso, os programas de EJA não contam com recursos materiais e humanos condizentes com a demanda por atender. Essa modalidade de ensino padece da falta de profissionais qualificados, de materiais didáticos específicos e de espaços físicos adequados, problemas estes agravados pela discriminação dos cursos e alunos por parte dos dirigentes das unidades educativas e pela ausência de um processo sistemático de acompanhamento, controle e avaliação das ações desenvolvidas.
 Dentre os problemas enfrentados pela EJA, destaca-se a falta de um corpo docente habilitado para um desempenho adequado a essa modalidade de ensino. Os cursos de formação para o magistério não contemplam as especificidades da área e há poucas alterações de qualificação e especialização nos níveis de 2° e 3° graus, de modo que o professorado dispõe de reduzidas oportunidades de aperfeiçoamento e atualização nos fundamentos teórico-metodológicos da EJA, restrito quase que exclusivamente àqueles programas que empreendem esforços de formação em serviço de seus educadores. Há que se considerar ainda a existência de um elevado contingente de docentes sem habilitação e/ou formação especifica que atuam tanto nas redes públicas de ensino, como nas escolas comunitárias e também nas práticas educativas dos movimentos sociais, para os quais alguns Estados mantêm programas de habilitação de professores leigos.
 No enfrentamento dos problemas da qualidade da EJA, há consenso de que as universidades muito têm a construir nos campos da formação e aperfeiçoamento dos educadores, assessoramento dos sistemas de ensino, elaboração de materiais educativos e na pesquisa educacional. Diversas instituições de ensino superior já vêm oferecendo contribuições à EJA nos âmbitos da pesquisa, assessoria, formação de professores e implantação de projetos.
 É próprio do ser humano o impulso de conhecer o mundo e transformar a realidade. Todas as pessoas têm, em qualquer idade, capacidade, necessidade e direito de ampliar seus conhecimentos e partilhar do acervo cultural, científico, tecnológico e artístico construído pela humanidade. A necessidade que os indivíduos têm de rever e organizar os fundamentos de sua cultura acentua-se em um mundo em permanente transformação.
 A EJA constitui um dos meios pelos quais a sociedade pode satisfazer as necessidades de aprendizagem dos cidadãos, equalizando oportunidades educacionais e resgatando a dívida social para com aqueles que foram excluídos ou não tiveram acesso ao sistema escolar. Compreendida enquanto processo de formação continuada dos cidadãos, a EJA deve, pois, configurar-se como dever do Estado e receber o apoio da sociedade.
 A qualidade da EJA deve ser assegurada mediante a valorização profissional e a formação inicial e continuada dos educadores, compreendida esta como um processo permanente de reflexão sobre a prática. A formação e profissionalização dos educadores de jovens e adultos é responsabilidade que cabe às instituições de formação domagistério nos níveis médio e superior, bem como aos organismos governamentais e não-governamentais envolvidos nessa modalidade de atendimento educacional.
 Os objetivos da educação de jovens e adultos, vistos como um processo de longo prazo, desenvolvem a autonomia e o senso de responsabilidade das pessoas e das comunidades, fortalecendo a capacidade de lidar com as transformações que ocorrem na economia, na cultura e na sociedade como um todo; promove a coexistência, a tolerância e a participação criativa e crítica dos cidadãos em suas comunidades, permitindo assim que as pessoas controlem seus destinos e enfrentem os desafios que se encontram à frente.
PLANO DE AULA
ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa (Interpretação de letra e música).
TEMA: Aprendizagem com a musicalização.
TEMPO DE DURAÇÃO: 1h40m.
PÚBLICO ALVO: Educação de Jovens e Adultos (EJA) do 1º e 2º anos.
JUSTIFICATIVA
Fazer com que os alunos tenham um conhecimento diversificado sobre música e os elementos que a ela estão associados. Valorizar os conhecimentos que os alunos trazem para a sala de aula e suas livres expressões de opiniões e idéias.
OBJETIVOS
GERAIS: Conhecer os tipos de pautas: escrita e sonora;
 Fazer a interpretação na letra da música;
 Provocar o aluno a pensar, raciocinar e a construir pensamentos críticos.
ESPECÍFICOS: Identificar a língua escrita e falada de acordo com o sistema alfabético;
 Fazer comparação da língua falada e escrita;
 Conhecer a letra da música, ler, cantar e ouvir.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Leitura;
Treinar;
Sensibilizar;
Compreender;
Discutir;
Debater;
Produzir;
Interpretar textos;
Trabalhar em grupos;
Domínio na leitura;
Desenvoltura no ato de ler e escrever;
Destacar a importância de trabalhar com a música e seus conceitos.
CONTEÚDOS
Produção escrita e oral para a alfabetização inicial do EJA
1º Distribuir entre os alunos a letra da música “Primavera” xerocada, para que todos possam participar;
2º Fazer com que todos se interessem em conhecer e interpretar a letra da música;
3º Fazer com que todos participem em não deixar a aula cansativa, analisando o vocábulo e a linguagem da música;
4º Pedir para se dividirem em grupos, e usando a criatividade, criarem um poema baseados na letra da música;
5º Recitarem seus poemas aos colegas;
6º Produzir um livro encadernado, contendo todos os poemas dos alunos, a ao final pedir que cada um conte sua experiência e descrevam o que a música representa na vida de cada um deles.
RECURSOS
Quadro, cadernos, lápis, borracha, letra xerocada da música e mídia com vídeo e letra da música.
PRIMAVERA (VAI CHUVA) – TIM MAIA
Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Que eu quero estar junto a ti (porque)
Eu (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo (é primavera) meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
(É primavera)
AVALIAÇÃO 
Interesse, participação, identificação dos problemas encontrados e expressarem os seus sentimentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Observei que o aluno da EJA precisa de um planejamento diferenciado e condizente com sua realidade cotidiana, mas, necessitam de incentivo, carinho e respeito, para que possa deixar de ser mero expectador e passe a ser autor de sua própria história.
 Enfim, considero que escola, família, comunidade, sociedade, bem como o Poder Público são co-responsáveis pela formação educacional de jovens e adultos. Acredita-se que a evasão escolar constitui uma negação desta formação. Desta maneira necessita-se buscar todos os meios e todas as ferramentas possíveis, afim, de sanar esse problema e garantir a todos o princípio da igualdade.
 Podemos considerar, que o aluno que trabalha durante o dia e estuda a noite, por si só já é uma jornada cansativa. Dos entrevistados, todos têm família e todas as exigências e responsabilidades que esta demanda. Portanto, trabalhar durante o dia e deixar à família todas as noites exige dos alunos muita força de vontade e persistência. 
 Sendo assim, aqueles que hoje frequentam uma sala da EJA, vem em busca da realização de um sonho, de um desejo, do prazer em conhecer as letras e com elas aprender a construir palavras, as quais, eles consideram uma forma de libertação. Muitas mulheres querem ler a bíblia, cartas, ajudar seus filhos com a lição de casa. Os homens vêem na alfabetização a chance de melhora, de um emprego menos braçal e melhor remunerado. Orgulham-se em dizer que todos os seus filhos estão na escola, todos terão a oportunidade que eles não tiveram, pelo menos não na idade certa.
 Dentre outras coisas a escola oferece estrutura pedagógica, psicológica bem como apoio emocional, pois o carinho, afeto entre aluno/professor perpassam os portões da escola. Cabe ressaltar que há dificuldades, porém asseguramos que toda equipe escolar trabalha e empenha-se para se não sanar, ao menos suavizá-las.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Eliane Ribeiro. Os jovens da EJA e a EJA dos jovens. In: BARBOSA, Inês O., PAIVA, Jane (orgs.). Rio de Janeiro: DP&A, 2004. Disponível em: http://www.forumeja.org.br/files/Programa%203_0.pdf. Acessado em 11 de Outubro de 2016.
ANTUNES, Helenise Sangoi. Kurzawa, Gléce. O Desafio da Construção do Currículo Na Educação de Jovens e Adultos. Disponível em: http://www.alb.com.br/anais15/alfabetica/AntunesHeleniseSangoi.htm. Acessado em 02 de Novembro de 2016.
APPLE, Michael. Professores e textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
ARROYO, Miguel. Educação básica de Jovens e Adultos, Escola Plural. Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa 16ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança_ v1 Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

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