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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ IEPA I ARTIGOS CIENTÍFICOS Os artigos podem representar a versão resumida de certa pesquisa científica ou podem dar origem a uma nova investigação, aprofundando estudos. Um artigo pode ser considerado original quando apresenta temas ou abordagens próprias e pode ser de revisão quando resume e discute informações já publicadas (ABNT, NBR 6022). Em regra, os artigos científicos são produzidos para o fim de publicação mediante sua candidatura em periódicos, que são publicações que aparecem em intervalos regulares, com conteúdos e autores variados que registram conhecimentos atualizados e garantem aos autores prioridade intelectual nos resultados de pesquisa. Considerando o sistema de comunicação na ciência, o periódico é avaliado como a fonte primária mais importante para a comunidade científica. Por intermédio do periódico científico, a pesquisa é formalizada, o conhecimento torna-se público e se promove a comunicação entre os cientistas. Comparado ao livro é um canal ágil, rápido na disseminação de novos conhecimentos. Tal sistema visa atender a três funções básicas: a) função memória (representa o instrumento de registro oficial e público da ciência); b) função de disseminação (constitui em instrumento de difusão de informações); c) função social (confere prestígio e recompensa aos autores, membros de comitês editoriais e editores). A estrutura do artigo também compreende elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, a saber: a) pré-textuais: capa, folha de rosto e folha de aprovação, para efeito de banca; exclusivamente é elemento pré-textual do artigo o título (que deve ser significativo para o tema abordado), autoria (acompanhada das credenciais ou breve currículo do autor), resumo e as palavras-chave. b) textuais: são os mesmos de um trabalho monográfico (introdução, desenvolvimento e conclusão), devendo atender às suas mesmas normas de apresentação. c) pós-textuais: caracterizam-se as referências bibliográficas, os apêndices e anexos (se houver). O estilo deve ser claro e objetivo, demonstrando o poder de síntese do autor sem, contudo, suprimir informações importantes ao devido entendimento do texto. Diferentemente da monografia, a abertura de seções e/ou capítulos em artigos científicos não devem aparecer em folhas apartadas, seguindo-se a sequência natural do texto ao longo das respectivas páginas. Assim, a estrutura de um artigo científico pode ser demonstrada da seguinte forma: Elementos Pré-Textuais · Título: termo ou expressão que indica o conteúdo do artigo; · Autoria: nome(s) do(s) autor(es), acompanhado de breve currículo que o(s) qualifica na área de conhecimento do artigo; · Resumo: parágrafo que sintetiza os objetivos pretendidos, a metodologia empregada e as conclusões alcançadas no artigo (ver NBR 6028); · Palavras-chave: termos indicativos do conteúdo do artigo, escolhidos em vocabulário livre ou controlado. Elementos Textuais · Texto: corpo do artigo, com introdução (expõe o tema abordado, a finalidade do artigo e a metodologia utilizada para alcançá-la), desenvolvimento (trata a matéria de forma abrangente e objetiva) e conclusão (destaca os resultados obtidos). Também, assim como os trabalhos monográficos, são divididos em seções de numeração progressiva com subtítulos informativos. Elementos de Apoio: notas, citações, tabelas, quadros, fórmulas e ilustrações. Elementos Pós-Textuais · Referências Bibliográficas e/ou Bibliografia · Apêndice e Anexos Vale salientar, por fim, que para escrever artigos e submetê-los à apreciação de comitês editorais de periódicos (revistas) o autor precisa conhecer as normas de editoração de cada periódico/revista. Observa-se que há certa variação no que diz respeito a alguns itens de formatação, bem como se priorizam frequentemente, colaborações inéditas. De qualquer modo, deve o autor buscar um periódico que divulgue a temática abordada em seu artigo, a fim de que ele alcance o mais amplo público leitor interessado na abordagem realizada. ESTRUTURAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS A estrutura de artigos publicados em periódicos científicos está denominada na norma NBR 6022/2003, criada para especificar a apresentação de Artigos em publicação periódica científica impressa cuja atualização foi realizada em Maio de 2003. Esta estrutura é constituída de três partes: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. ROTEIRO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ARTIGO O artigo a ser apresentado deverá contemplar entre 15 a 25 laudas, ou conforme orientação prévia, ou ainda, de acordo com o evento a ser submetido, e seguindo as normas da ABNT para execução do mesmo. O artigo deverá conter, no mínimo, os seguintes tópicos: I – Capa (Contendo as informações: logomarca da instituição, nome da instituição, título do projeto, local e data); II – Folha de Rosto (Deverá conter as seguintes informações: Nome do(s) aluno(s), título do projeto, informações diversas, local e data); III – Resumo e Abstract - Redigir texto conciso, resumindo o trabalho, abordando o assunto, objetivos, metodologia, resultados e sugestões apresentadas. (espaçamento simples), sem parágrafos e corpo de texto sem quebra de página. (verificar junto as normas do evento ou normas ABNT (250 palavras). Destacar, no mínimo, 3 palavras-chaves; o abstract é a tradução para a língua inglesa do resumo e das palavras- chave (KEY WORDS). IV – Introdução (mínimo uma folha e meia de conteúdo - Redigir texto abordando o contexto da situação. Partir do geral para o específico, explicando do que se trata o trabalho e como o mesmo está estruturado com os tópicos do referencial teórico; (ÚLTIMA ETAPA A SER ELABORADA) V – Referencial Teórico (citar autores em cada página, desenvolver uma fundamentação específica com base em diversos autores, nas áreas inerentes ao estudo e aos objetivos propostos. Utilizar livros; artigos de revistas e congressos indexados; sites governamentais e de entidades, entre outros); VI – Método (o acadêmico deverá executar uma pesquisa de campo de acordo com o tema proposto, com metodologia científica, aplicando um questionário ou entrevista (que deverá estar em anexos no artigo) e tabular os dados). VII – Análise dos Dados (Trata-se da recapitulação sintética dos resultados da pesquisa, ressaltando o alcance e as conseqüências de suas contribuições, bem como seu possível mérito e críticas. Também deverá conter gráficos, tabelas, figuras ou quadros, conforme necessidade e orientação). CONCLUSÃO VIII – Referências (livros, artigos e sites – conforme normas – eles deverão estar em ordem alfabética, de acordo com o sobrenome do autor); IX – Anexos (se houver);
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