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FENOMENOS DOS TRANSPORTES (1)

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COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIEL SALES RA 151611 
MATHEUS FRANÇA ROCHA RA 150121 
MURILO SANTOS RA 150137 
THIELLI CAROLINE DE OLIVEIRA CAVALCANTE RA 153056 
 
 
 
 
 
 
Experiência de Reynolds 
 Escoamentos laminar e turbulento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sorocaba/SP 
2017 
Sumário 
 
 
 
1. OBJETIVO..............................................................................................................................3 
 
2. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS..........................................................................................4 
 
3. DESCRIÇÃO DO ENSAIO ....................................................................................................5 
 
4. RESULTADOS .......................................................................................................................6 
 
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................7
 
 
1. OBJETIVO 
 
Este experimento tem como objetivo determinar e discutir os possíveis efeitos 
do número de Reynolds em um escoamento num duto fechado, observando 
visualmente a característica dos escoamentos laminar, zona de transição e 
turbulento. O conceito do número do Reynolds foi primeiramente pensado por 
George G. Stokes em 1851, contudo o número analisado foi denominado “de 
Reynolds” após Osborne Reynolds, que popularizou seu uso em 1883. O número 
de Reynolds surge quando se realiza uma análise dimensional em problemas de 
dinâmica de fluidos e tem como principal utilidade a caracterização de diferentes 
regimes de fluxo: laminar, transição ou turbulento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
 
 
- Bancada de Hidráulica; 
 
- Proveta; 
 
- Água; 
 
- Cronometro; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESCRIÇÃO DE ENSAIO 
 
Primeiramente fecha-se todas as válvulas composta pela bancada hidráulica, 
exceto a válvula escoará o fluido (água) que forma o circuito hidráulico. Após 
ligar a bancada, aciona-se com o botão verde o motor da bomba centrifuga, 
permite-se uma vazão de cerca de 80% da sua capacidade de um reservatório 
que se encontra a direita, desligar o sistema apertando o botão vermelho. 
Abre-se gradativamente as válvulas da tubulação de acrílico para o 
experimento de Reynolds, para que possa haver uma vazão pequena em 
volumes. Na bancada de hidráulica, encontra-se um reservatório com corante 
para realizar o experimento, após o tubo de acrílico estar presente com fluido, 
abrir a válvula de saída do corante, verificando seu escoamento na tubulação. 
Regula-se a abertura das válvulas, para que ocorra o esperado, verificando 
visualmente o escoamento do corante no fluido. Para o escoamento laminar, 
identifica-se um filete do corante no fluido, para que possa pedir a vazão da saída 
do escoamento e o tempo, utilizando uma proveta e cronometro, marcando um 
volume de 600ml em 53 segundos. No escoamento de transição, identifica-se 
pequenas oscilações do corante no fluido, para medir sua vazão utiliza-se os 
mesmo equipamentos acima citados, marcando um volume de 1000ml em 56 
segundos. Já no escoamento turbulento, é de difícil visualização a oscilação do 
corante no fluido, devido a velocidade do escoamento, e através da proveta e 
cronometro, marca-se um volume de 1400ml em 33 segundos. 
Após obter todos os volumes, e tempos de cada vazão, preenche-se a tabela a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS 
 
 
Nº Regime de escoamento Q (L/s) 
1 Laminar 0,011 
2 Transição 0,018 
3 Turbulento 0,042 
Regimes de escoamento e suas vazões 
 
 
Para calcular o valor de Rey, adota-se as propriedades da água (ⱱ= 10^-
6 m²/s), D= 25 mm, através da formula abaixo: 
 
𝑅𝑒𝑦 =
𝜌. 𝑉. 𝐷
𝜇
=
𝑉. 𝐷
ⱱ
=
4. 𝜌. 𝑄
𝜋.𝐷. 𝜇
=
4. 𝑄
𝜋.𝐷. ⱱ
 
Onde: 
 
Q: Vazão volumétrica; 
V: Velocidade média do escoamento; 
D: Dimensão característica do escoamento ou da superfície de controlo; 
ⱱ: Viscosidade dinâmica do fluido escoante; 
 
Com isso, tem-se a tabela com os resultados abaixo: 
 
 
Nº Regime de escoamento Rey 
1 Laminar 57656,13 
2 Transição 90945,68 
3 Turbulento 216064,89 
Regime de escoamento e Rey 
 
 
 
 
Classificação da faixa de Rey: 
 
Rey < 2300 (alguns autores adotam 3000): escoamento LAMINAR. 
2300 < Rey < 4000: ZONA DE TRANSIÇÃO 
4000 < Rey < 10^5: escoamento TURBULENTO LISO 
10^5 < Rey < 10^6: escoamento TURBULENTO MISTO 
Rey > 10^6: escoamento TURBULENTO RUGOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
4.1) Comparando os dados da tabela com as faixas de Rey na classificação do 
escoamento dadas na teoria, a classificação do escoamento na tubulação de acrílico 
teve coerência? Justifique. 
R: Não, pois o número de Rey para determinado escoamento, como laminar por 
exemplo é de < 2300, também na zona de transição onde o número de Rey é 
2300<Rey<4000, para o escoamento turbulento entra na classificação de 
turbulento liso, como pode-se verificar na tabela acima, o escoamento laminar e 
de transição ultrapassou-se o número de Rey esperado. 
 
4.2) Demonstre por que o número de Reynolds é adimensional. 
R: Através da ilustração abaixo, consegue-se perceber que os grupos adimensionais 
são relativamente menor que o número de variáveis físicas, ou seja, há uma grande 
redução de esforços para estabelecer a relação entre algumas variáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1. OBJETIVO

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