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FACULDADADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA Alexandre Pastor dos Santos João Carlos Ananias Rodrigo Badaró Robôs Industriais Araucária 2017 Alexandre Pastor dos Santos João Carlos Ananias Rodrigo Badaró Robôs Industriais Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de sistemas integrados de produção na Faculdade Educacional Araucária. Professor: Alexandre Araucária 2017 SUMÁRIO 1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................ 4 2 CLASSIFICAÇÃO DE ROBÔS ................................................................................. 5 2.1 Robôs de Coordenadas Cartesianas/Pórtico (cartesian/gantry robot) ................... 5 2.2 Robô de Coordenadas Cilíndricas (cylindrical robot) ........................................... 5 2.3 Robô de Coordenadas Esféricas (spherical robot) ................................................ 5 2.4 Robô SCARA ........................................................................................................ 6 2.5 Robô Articulado ou Antropomórfico (articulated robot) ...................................... 6 2.6 Robô Paralelo (parallel robot) ............................................................................... 6 3 CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA ........................................................................... 7 3.1 Geometria Cartesiana ............................................................................................ 7 3.2 Geometria cilíndrica .............................................................................................. 7 3.3 Geometria esférica ................................................................................................ 7 3.4 Geometria articulada ............................................................................................. 7 4 CLASSIFICAÇÃO DE CONTROLE ......................................................................... 8 4.1 Controle Inteligente ............................................................................................... 8 4.2 Controle ponto a ponto .......................................................................................... 8 4.3 Controle de Percurso Continuo ............................................................................. 8 4.4 Controle de Sequência Limitado ........................................................................... 9 5 PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM ROBÔ ..................................................... 10 6 GARRA (“END EFFECTOR”) ................................................................................. 11 7 DIFERENTES TIPOS DE SISTEMAS DE GARRA ............................................... 12 8 PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS ................................................................................ 13 9 APLICAÇÃO DE ROBÔS ........................................................................................ 14 9.1 Condições que Necessitam Utilização de Robôs ................................................ 14 9.1.1 Trabalhos Perigosos ..................................................................................... 14 9.1.2 Ciclo de Trabalho Repetitivo ....................................................................... 14 9.1.3 Difícil Manuseio ........................................................................................... 14 9.2 Classificação de Aplicações ................................................................................ 15 9.2.1 Robôs de Manuseio ...................................................................................... 15 9.2.2 Robôs de Processo ........................................................................................ 15 9.2.3 Robôs de Montagem ..................................................................................... 15 10 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 16 4 1 DEFINIÇÃO Segundo a Robotic Industries Association, robô industrial é definido como um “manipulador multifuncional programável projetado para movimentar materiais, partes ferramentas ou peças especiais, através de diversos movimentos programados, para o desempenho de uma variedade de tarefas” (RIVIN,1988). Para (SILVEIRA,1998) os robôs são uma evolução da maquina de controle numérico, e são compostos por uma unidade de comando que faz parte dos sistema de controle, programado por computadores industriais. Os robôs possuem também no seu sistema um controlador programável que são dispositivos que transformam sinais elétricos em ações efetivas a serem executadas, sendo assim, são estes elementos que determinam o grau de liberdade de um robô e a precisão dos movimentos. De acordo com (CRAIG,2012) a utilização dos robôs nas indústrias tornou-se identificável como dispositivo que apresenta as sua particularidades na década de 60, junto com os sistemas CAD(desenho auxiliado por computação) e CAM (manufatura auxiliada por computação), de modo que estás evoluções se tornaram a tendência da automação no processo de manufatura. 5 2 CLASSIFICAÇÃO DE ROBÔS Com a grande variedade de robôs a diversas combinações de elementos que podemos classificar sob o ponto de vista prático, por exemplo, a classificação pode ser feita pelo tamanho, material, a forma que é montado, sensores e locomoção. De acordo com a Federação Internacional de Robótica (International Federation of Robotics – IFR), as principais configurações básicas quanto à estrutura mecânica são as seguintes dos tópicos baixo (IFR, 2000, SCHIIAVICCO, SICILIANO, 1995). 2.1 Robôs de Coordenadas Cartesianas/Pórtico (cartesian/gantry robot) Este tipo de robô possui três juntas prismáticas (PPP), resultando num movimento composto de três translações, cujos eixos de movimento são coincidentes com um sistema de coordenadas de referência cartesiano. Uma variante deste robô é a configuração tipo pórtico (gantry). O volume de trabalho gerado é retangular. 2.2 Robô de Coordenadas Cilíndricas (cylindrical robot) Nesta configuração, os eixos de movimento podem ser descritos no sistema de coordenadas de referência cilíndrica. É formado por duas juntas prismáticas e uma de rotação (PPR), compondo movimentos de duas translações e uma rotação. Neste caso, o volume de trabalho gerado é cilíndrico. 2.3 Robô de Coordenadas Esféricas (spherical robot) Neste tipo de robô os eixos de movimento formam um sistema de coordenadas de referência polar, através de uma junta prismática e duas de rotação (PRR), compondo movimentos de uma translação e duas rotações. Para esta configuração, o volume de trabalho gerado é aproximadamente uma esfera. 6 2.4 Robô SCARA É um robô que apresenta duas juntas de rotação dispostas em paralelo para se ter movimento num plano e uma junta prismática perpendicular a este plano (PRR), apresentando portanto uma translação e duas rotações. O SCARA é muito empregado em tarefas de montagem de componentes de pequenas dimensões, como placas de circuitos eletrônicos. O volume de trabalho gerado por este tipo de robô é aproximadamente cilíndrico. 2.5 Robô Articulado ou Antropomórfico (articulated robot) Nesta configuração, existem ao menos três juntas de rotação.O eixo de movimento da junta de rotação da base é ortogonal às outras duas juntas de rotação que são simétricas entre si. Este tipo de configuração é o que permite maior mobilidade a robôs. Seu volume de trabalho apresenta uma geometria mais complexa em relação as outras configurações. 2.6 Robô Paralelo (parallel robot) Este robô apresenta configuração tipo plataforma e mecanismos em forma de cadeia cinemática fechada. O volume de trabalho resultante é aproximadamente semi-esférico. 7 3 CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA Segundo (FERREIRA) “a indústria usa vários projetos de robôs que possuem vantagens e desvantagens, em principio um robô deve possuir 3 graus de liberdade (GDL), para alcançar qualquer ponto no espaço, entretanto ele deve ter três GDL adicionais para manusear um objeto no espaço”. Segue nos tópicos abaixo os tipos de geometria dos robôs. 3.1 Geometria Cartesiana É um modelo simples com 3 eixos lineares, que possui juntas que se movimentam em direções ortogonais e retangulares. Um robô de fácil manuseio por realizar movimentos poucos complicado. É utilizado onde há necessidade de uma elevada precisão, entretanto possui pouco volume de trabalho. 3.2 Geometria cilíndrica É um robô que possui 2 eixos lineares e1 eixo rotacional, ele possui uma menor precisão, sendo um robe mais universal que o cartesiano. 3.3 Geometria esférica Ele contém 2 eixos rotacionais e 1 eixo linear, é um robô de longo alcance que foi projetado para suportar grandes cargas, é bastante utilizado para carga e descarga de maquinas. 3.4 Geometria articulada É um robô muito versátil, possui 3 eixos rotacionais, sua classificação é boa para trabalhos de montagem mecânica ou elétrica, porem sua precisão é menor do que os robôs acima citados. 8 4 CLASSIFICAÇÃO DE CONTROLE Para que a máquina seja considerada um robô na indústria, elas necessitam de um sistema de controle, tal sistema é responsável por dar movimento à máquina. O controle é acompanhado pela programação, enquanto na programação é inserido através de um computador os movimentos que serão executados pelo controle. ROBSON SELEME e ROBERTO BOHLEN SELEME (p. 166 de 2010) classificam os controles em 3 tipos, sendo eles pneumático, hidráulico e elétrico. Comandos pneumáticos e hidráulicos fazem o uso de pistões lineares, e os elétricos necessitam de um motor para o acionamento, e sendo que apenas os elétricos e hidráulicos são utilizados para robôs industriais mais modernos, e ficando reservado para robôs menores os que utilizam controle pneumático. GROOVER (p.179 de 2011) classifica os controles em 4 classificações diferentes, segue os tópicos abaixo. 4.1 Controle Inteligente Este é o mais moderno controle entre todos, com ele é possível que o robô interaja com o meio, e tome decisões quando alguma coisa der errado em meio a um ciclo de produção. 4.2 Controle ponto a ponto Diferente do tópico acima, este tipo de controle é mais sofisticado e o controlador possui uma memória para gravar os movimentos executados de um determinado ciclo de trabalho. 4.3 Controle de Percurso Continuo Este controle é similar ao controle ponto a ponto porem, no percurso continuo ele possui uma capacidade maior para armazenar o controle ponto a ponto e também é capaz de fazer interpolações para calcular o percurso entre o ponto de partida e de chegada. 9 4.4 Controle de Sequência Limitado É o controle mais simples, sendo responsável por movimentos de ciclo, mais precisamente de pegar e largar. 10 5 PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM ROBÔ Para (GROOVER.2011) os principais componentes do robô eles estão ligados ao movimento preciso e exato. Assim temos como principais as articulações e elos, sensores robótica, programação do robô vamos fala um pouco deles. Articulações e elos é o movimento que proporciona o grau de liberdade da peça seguindo de cada elo um grau de liberdade em diferentes tipos de elo podendo fazer mais graus de liberdade, dois elos estará conectados a uma articulação um elo de entrada e outro de saída. Sensores robótica é o sistema de controle de movimento, percurso final e inicial assim podendo dizer que é um componente principal, tendo-se sensores interno e externo sendo o interno é utilizado para passar as informações sobre velocidade, posições e até articulação. Programação do robô é onde conseguimos controlar os movimentos junto com a resposta dos sensores podemos fazer a programação e ele trabalha independente como um torno CNC. Segundo (CAPELLI,2008) principais componentes de um robô está totalmente ligado no tempo de movimento, tempo de manuseio, graus de liberdade, punho e garra assim podemos dizer que os componentes de sensores de programação e controle geral do robô se tornam uma das principais características. Tempo de movimento é determinado pelo tipo de movimento que o robô vai utilizar sendo cartesiano,polar ou cilíndrico, os movimentos são diretamente ligado com o tempo no seu manuseio. Graus de liberdade é o grau que determina a movimentação e articulação de cada robô sendo elas também relacionadas ao tempo. Punho ou garra é onde se encontramos um robô próximo de um trabalho humano até mesmo conhecido como “mão humana” onde ela faz a parte de fixa a peça e movimentar a mesma, o punho serve como uma fixação da garra fazendo seus movimentos em várias direção. 11 6 GARRA (“END EFFECTOR”) Para (GROOVER.2011) garras são efetuadores em outras palavras é o ultimo mecanismo que prende a peça ou o material a ser movido, assim podendo movimentar elas pra carga e descarga e até mesmo pra alimentação de maquinas com peça ou matéria prima. Quando tratamos em garra falamos em uma “mão” que pode ser trocada por vários modelos assim de acordo com a peça que vai ser trocada iremos citar algumas garras; a vácuo, magnetizados e dupla. Garra é considerada uma das principais peças do robô sendo ela onde determina um percentual do tempo de movimentação, lembrando também que utilizar a garra de modo incorreto pode ocorrer acidentes de queda da peça por não ter ajuste ideal, entre garra temos a mecânica com sendo a mais comum. Segundo (CAPELLI,2008) as garra ou efetuadores também é conhecido por mão por ela fazer o movimento de abrir e fechar, composta por um “punho” ela define os movimentos e rapidez da máquina, temos em vistas as ventosas muito usada para carregar peças planas, como chapas de porte pequeno. O nome garra ganhou o apelido de mão por fazer trabalhos com alta qualidade, desempenho e tempo como fazendo um trabalho de soldador, a garra faz uma pinça de solda. 12 7 DIFERENTES TIPOS DE SISTEMAS DE GARRA Segundo (CAPELLI,2008) temos vários tipos de garra iremos citar oque o autor nós passa e abaixo temos uma imagem com figuras de garras. Garras mecânicas, Garras a vácuo onde contem dispositivo para transporta alguns itens que podem ser de ferro é chamado de dispositivos magnetizados para essas peças que podem está ferrosas, ventosa por adesivo que serve para transporta material como tecido. Figura 1 - Tipos de Garras Fonte:(CAPELLI,2008, p.211) Segundo (GROOVER,2011) Entre os tipos de garras encontramos modelos interessantes que separamos pra demonstrar como cada um trabalha, lembrando que garra é conhecida como “mão” em um robô. As garras duplas são feitas pra reduzir o tempo do ciclo das peças na saída do equipamento, lembrando queela funciona comum punho antes da garra e duas garras na ponta, ou melhor, dizendo um punho com duas “mãos” assim pegando uma peça com uma garra e deixando uma auxiliar para a próxima peça que saia do equipamento, assim conseguimos dizer que economizamos energia do robô e tempo. Já as garras com dedos intercambiáveis são garras que podem transportar peças de diferentes tamanhos, pois ela contém dedos que seguram cada lado da peça assim fazendo que ela seja necessária pra peças pequenas a porte grande em sequências rápidas. 13 8 PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS A Programação de robôs é um ponto fundamental para o bom funcionamento de uma máquina que execute uma determinada função, pois tal função de um robô em uma indústria é substituir a mão de obra humana em locais perigosos ou em funções repetitivas a fim de evitar problemas de saúde, e é a programação que irá dizer a capacidade que o robô tem em executar a função que lhe é agregada. Como afirma ROBSON SELEME E ROBERTO BOHLEN SELEME (p. 176 de 2010), o tempo de ciclo de um robô está ligado diretamente a velocidade de resposta do mesmo, na qual podemos determinar a taxa de produção em determinada função na qual o robô é designado para executar. GROOVER (p. 188 de 2011) explica de forma detalhada o que seria a programação de robôs, na qual ele diz que para um robô ter um trabalho útil ele deve estar programado de forma que execute um ciclo de trabalho, tal ciclo nada mais é do que executar diversas funções pré-definidas a serem seguidas, que podem ser abrir e fechar uma garra, tomar decisões logicas, ou comunicar-se com outros equipamentos em uma mesma célula, sendo estes através de sensores. O robô necessita do auxílio de um dispositivo sequenciador que determina a ordem e o tempo que os movimentos programados serão executados, de forma que essa combinação de movimentos execute uma atividade que substitua um trabalho repetitivo que antes seria realizada por um operador humano com chances de ter uma lesão por esforço repetitivo e agora, com uma boa programação poderá ser executada por um robô com desgastes apenas de peças que podem ser trocadas a qualquer momento, o que não acontece com nós humanos. 14 9 APLICAÇÃO DE ROBÔS 9.1 Condições que Necessitam Utilização de Robôs Para GROOVER (p. 183 de 2011) o ambiente de trabalho é a principal característica a ser observada para a decisão de utilizar um robô ou não no processo produtivo, pois ambientes que proporcionem condições que não são agradáveis para a saúde, deve-se substituir os trabalhadores por robôs a fim de prevenir doenças e acidentes. Frequentemente utilizado nas indústrias, os robôs são peças importantes na gestão do tempo de produção, uma vez que podem repetir o mesmo ciclo diversas vezes em um período curto de tempo, mas não é utilizado para tudo que se é possível e existem casos específicos onde a utilização dos robôs passa a ser uma exigência para o bom funcionamento da organização. 9.1.1 Trabalhos Perigosos Ambientes onde trabalhadores poderiam ter sua saúde ou integridade física comprometida, é um dos locais de maior utilização de robôs, exemplos desses locais são: forjamento, pintura spray e soldagem. 9.1.2 Ciclo de Trabalho Repetitivo Com linhas de produção cada vez mais enxuta, as tarefas se tornam bem repetitivas para atender um grande lote de produtos, e por este motivo em operações que exigem trabalhos repetitivos os robôs são geralmente utilizados. 9.1.3 Difícil Manuseio Geralmente com peças grandes ou pesadas, os robôs são utilizados para a movimentação das mesmas. 15 9.2 Classificação de Aplicações ROBSON SELEME E ROBERTO BOHLEN SELEME (p. 180 de 2011) classificam os robôs pela sua aplicação conforme os tópicos abaixo. 9.2.1 Robôs de Manuseio Na qual a peça é manuseada por um robô. 9.2.2 Robôs de Processo São robôs que seguram as peças que serão trabalhadas em processos de corte, perfuração, pinturas ou revestimentos. 9.2.3 Robôs de Montagem São as maquinas que são usadas na montagem de componentes do produto final. 16 10 REFERÊNCIAS RIVIN, E., Mechanical Design of Robots, 1 ed., McGraw-Hill Inc., New York, 1988. SILVEIRA, Paulo Rogério da, WINDERSON, E. dos Santos. Automação e Controle Discreto,9ª Ed. São Paulo: Érica, 1998. SCHIAVICCO, L., SICILIANO, B., Robotica Industriale - Modellistica e Controllo di Manipolatori, 1 ed., McGraw-Hill Inc., Milano, 1995. INTRODIÇÃO Á ROBÓTICA INDUSTRIAL. Disponível em: <http://www.soldaautomatica.com.br/index_arquivos/Arquivos/PDF%2016UNICAMPCap% 201Indrodu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Rob%C3%B3tica%20Industrial.pdf>. Acesso em: 22/outubro/2017 19h30min. IFR – INTERNATIONAL FEDERATION OF ROBOTICS Disponível em: <http://www.ifr.org, 2000>. Acesso em: 21/outubro/2017 17h15min. SELEME, Robson; SELEME, Roberto Bohlen. Automação da produção: uma abordagem gerencial. 2.ed. - rev e amp. Curitiba: IBPEX, 2011. 211 p. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial:: controle do movimento e processos contínuos. 2°. ed. São Paulo: Érica, 2008. 236 p. GROOVER, Mikell. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 581 p. APOSTILA DE ROBÓTICA. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/silas/materiais/Apostila_de_Robotica.pdf>. Acesso em: 18/novembro/2017 14h30min.
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