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Histofisiologia do estômago

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Estômago
- Responsável por:
Digestão parcial dos alimentos
Secreção de enzimas e hormônios (funções exócrinas e endócrinas)
Transformar o bolo alimentar em quimo por meio de atividade muscular e química
- A digestão química deve-se a:
Digestão parcial de carboidratos 
Digestão parcial de proteínas (pepsina)
Digestão parcial de triglicerídeos (lipases gástrica e lingual)
- Subdivide-se de acordo com os tipos de glândulas da mucosa gástrica:
Região cárdica (cárdia)
- Glândulas cárdicas
Região pilórica (piloro)
- Glândulas pilóricas
Região fúndica (fundo)
- Glândulas gástricas (fúndicas)
Observações:
Quem separa e difere a mucosa da submucosa? A muscular da mucosa
Ruga só vê quando o estômago estiver vazio
Mucosa
- Epitélio glandular
- Superfície formada por epitélio simples colunar contendo reentrâncias, as fossetas gástricas que possuem numerosas invaginações
- Todo o epitélio está em contato com uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a lâmina própria, que contém células musculares lisas
Muscular da mucosa
- Contém m. liso
- Entre a mucosa e submucosa
- O muco é responsável por proteger a mucosa da acidez do estômago
- A rede de vasos na lâmina própria e na submucosa possibilita a nutrição e remoção de metabólitos tóxicos das células mucosas superficiais (= proteção)
- HCl, pepsina e lipases (lingual e gástrica) são considerados fatores endógenos de agressão à mucosa de revestimento do estômago
Regiões do estômago
Cárdia
- Na transição entre esôfago e estômago
- Mucosa com glândulas tubulares simples ou ramificadas
- Possui células parietais
- Possui células secretoras de muco e lisozima
Fundo e corpo
- Mucosa com glândulas tubulares que possuem 3 regiões distintas:
Istmo
- Contém células em divisão e células indiferenciadas que substituirão as células da fosseta e as superficiais
- Possui:
Mucosas
Células-tronco
Parietais (oxínticas)
Colo
- Possui células:
Mucosas do colo
Células-tronco
Parietais
Enteroendócrinas
Base
- Possui células:
Parietais (oxínticas)
Principais (zimogênicas)
Enteroendócrinas
Células parietais 
(oxínticas)
- Predomina no istmo e colo
- Apresenta numerosas invaginações
- Secreta HCl quando estimulada por 
gastrina e histamina, ambos secretados pela
mucosa gástrica
- Secreta fator intrínseco
Sua secreção é estimulada pelos mesmos receptores que estimulam a secreção de ácido gástrico. O fator intrínseco é uma glicoproteína de 44 kDa, que forma um complexo com a vitamina B12 no estômago e no duodeno, uma etapa necessária para a absorção subsequente da vitamina no íleo. Os auto anticorpos dirigidos contra o fator intrínseco ou contra as próprias células parietais levam a uma deficiência de fator intrínseco, resultando em má absorção de vitaminaB12 e desenvolvimento de anemia perniciosa
Células mucosas
- Produz muco espesso e bicarbonato, tornando o pH neutro, protegendo as células do pH ácido do estômago
Células enteroendócrinas
- Produção de gastrina
- Possui células-tronco
- Em todo o trato gastrintestinal
Células principais ou zimogênicas
- Predomina na base
- Características de células que sintetizam e exportam proteínas
- Contém proenzima, pepsinogênio, que é convertido em pepsina após ser secretado no ambiente ácido do estômago
- Produz enzima lipase
Piloro
- Contém fossetas gástricas profundas, longas e glândulas mais curtas
- Glândulas pilóricas secretam muco e lisozima
- Contém células G entre células mucosas, que são estimuladas por distensão da parede do estômago, estímulo parassimpático e presença de aminoácidos no lúmen, liberando gastrina, a qual ativa a produção de ácidos pelas células parietais
Submucosa
- Não possui glândulas
- Tecido conjuntivo denso contendo:
Tecido adiposo
Vasos sanguíneos
Fibras nervosas
Células ganglionares
- As fibras nervosas e células ganglionares formam o plexo submucoso (de Meissner) que inerva os vasos da submucosa e o m. liso da muscular da mucosa
Muscular externa
- Formada por fibras musculares lisa orientadas em:
Longitudinal externa
Circular média
Oblíqua interna
- O arranjo das camadas musculares é importante, pois está relacionado com a mistura de quimo no processo digestivo e a capacidade de forçar o conteúdo gástrico para dentro do intestino delgado
- Entre as camadas musculares, as fibras nervosas e células ganglionares, constituem o plexo mioentérico (de Auerbach), que inerva as camadas musculares
Obs.: Serosa gástrica
- É contínua com o peritônio parietal da cavidade abdominal por meio do Omento Maior, e com o peritônio visceral do fígado, no Omento Maior
Observações:
Cripta ou fovéola
- Dependendo do local, as glândulas vão ser diferentes
Região fúndica
- Fossetas curtas
Região pilórica
- Gástricas pouco desenvolvidas
- Fossetas longas
Quanto maior a fosseta maior produção de muco
A, adipócitos C, colo das glândulas fúndicas CG, células ganglionares CMC, células mucosas do colo, CMS, células mucosas da superfície, CP, células parietais CPr, células principais ME, muscular externa MM, muscular da mucosa PM, plexo de Meissner SubM, submucosa VS, vasos sanguíneos pontas de seta, núcleo de células satélites setas, células argentafins
A transição entre esôfago e estômago é demarcada pela mudança do epitélio estratificado pavimentoso para uma mucosa revestida por epitélio simples colunar e que apresenta fossetas gástricas.
Superfície da mucosa gástrica, revestida por epitélio simples colunar e apresentando curtas invaginações chamadas fossetas ou fovéolas gástricas (setas). Uma pequena região das glândulas gástricas está presente na porção inferior da figura. Estas glândulas se abrem nas fossetas.
 Colecistectomia videolaparoscópica 
- Método de escolha no tratamento da colecistite aguda ou crônica. 
- Remoção da vesícula biliar
- Recomendada para tratar cálculos biliares ou remover uma vesícula biliar doente ou com mal funcionamento
- Cerca de 10% a 50% dos pacientes persistem ou desenvolvem novos sintomas após a colecistectomia, gerando a chamada síndrome pós-colecistectomia
Obs: Colecistite aguda
- Inflamação da vesícula biliar geralmente causada por litíase ou infecção. 
- 90 a 95% dos casos está associada a colelitíase (mais comum no gênero feminino, com idade média de 60 anos).
- Inflamação aguda da vesícula, precipitada 90% das vezes pela obstrução do colo ou do ducto cístico. Ela é a principal complicação dos cálculos biliares (colelitíase) e a razão mais comum para colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar) de emergência
Na colecistite crônica, a vesícula biliar mostra fibrose da parede, aqui melhor notada na serosa. Há infiltrado inflamatório crônico inespecífico em todas as camadas
 Síndrome pós-colecistectomia
Esta síndrome resulta das alterações ocorridas no fluxo da bile, em decorrência da remoção do seu local de armazenamento, que é a vesícula biliar. Dois tipos distintos de problemas podem ser encontrados nesses casos. Primeiro, é o contínuo aumento do refluxo de bile para o trato gastrointestinal superior, fator que pode contribuir para o aparecimento ou agravamento de esofagite ou gastrite. A outra consequência está relacionada ao trato gastrointestinal inferior, podendo haver cólicas intestinais e diarreia. Além dessas manifestações clínicas, também podem estar presentes, gases, flatulência, náuseas, vômitos e icterícia.
Possíveis causas:
- Mais comuns: desordens extrabiliares
- Estenose biliar
- Cálculo de viabiliar principal
- Síndrome do coto do ducto cístico
- Estenose ou discinesia do esfíncter de Oddi
Síndromes de má absorção
Incapacidade do organismo de digerir, absorver e/ou transportar um ou mais nutrientes ingeridos. 
Como resultado, juntamente com quantidade variada de água são eliminados nas fezes lipídeos, proteínas, hidratos de carbono, vitaminas e minerais. 
Em consequência, o paciente desenvolve sinais de carência dos elementos não absorvidos.
Manifestações clínicas
- Fezes volumosas, espumosas, gordurosas, amareladas ou cinzas
- Perda de peso
- Anorexia
- Distensão abdominal
- Borborismo
- Flatulência
- Síndrome do intestino curto, após ressecções cirúrgicas
- Doença de Crohn:
Quadro histológico do mesmo caso, mostrando fissuras que atingem até a submucosa, fibrose da parede intestinal e agregados linfoides na serosa.
- Infecções
Enterite infecciosa aguda
Infestação parasitária
Espru tropical
Doença de Whipple
- Obstrução linfática
Resultam do distúrbio de pelo menos uma das funções digestivas normais:
Digestão intraluminal
Proteínas, carboidratos e gorduras são clivados por enzimas
Distúrbio causando:
- Diarréia: por nutrientes não digeridos
- Esteatorreia: produção excessiva de gordura não digerida nas fezes (surge da ação inadequada das lipases pancreáticas ou da solubilização inadequada de gordura pela bile no lúmen)
Absorção mucosa
- Água, eletrólitos e nutrientes são absorvidos e transportados para a célula
- Alterações podem ser causadas por anomalias primárias das células mucosas, redução da área de superfície do intestino delgado ou infecções da mucosa
Distúrbio causando:
- Digestão terminal deficiente (intolerância à lactose)
- Abetalipoproteinemia (deficiência da apoproteína B, torna as células mucosas incapazes de exportar lipídios)
- Doença celíaca (redução das áreas de superfície de absorção do intestino delgado; causada por uma resposta imunológica inapropriada, geneticamente determinada, contra uma proteína (GLÚTEN) presente no trigo e a proteínas similares presentes na cevada, centeio e aveia)
Imagem: Atrofia das vilosidades da mucosa do jejuno, 
infiltrado de mononucleares na lâmina própria 
e aumento de linfócitos intraepiteliais; os enterócitos 
são cuboides.
Transferência de nutrientes
- Envolve a transferência de nutrientes das células intestinais para os linfáticos
- Distúrbios causados por defeitos congênitos, ou podem ser secundários à tuberculose ou fibrose retroperitoneal

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