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Caso Concreto Direito Penal I Aula 9

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Caso Concreto Aula 9
Direito Penal I
Turma 3001
Alisson Jones
Caso concreto 
Leia à notícia transcrita abaixo e responda às questões formuladas: 
https://www.google.com.br/amp/g1.globo.com/ro/vilhena-e-cone-sul/noticia/2016/07/homem-e-flagradoem-loja-com-pe-de-cabra-em-tentativa-de-furto-em-ro.amp (03/07/2016 ) VILHENA E CONE SUL Homem é flagrado em loja com pé de cabra em tentativa de furto em RO. PM foi chamada, pois alguém teria quebrado vidro do estabelecimento. Suspeito tem condenação por furto e foi levado para Ressocialização. 
Um homem de 25 anos foi preso em flagrante por tentativa de furto em uma loja de móveis e eletrodomésticos na madrugada deste domingo (3). A Polícia Militar (PM) foi chamada a comparecer no estabelecimento, no bairro Cristo Rei, em Vilhenax (RO), pois alguém teria quebrado o vidro do local. No endereço, os policiais flagraram o suspeito com um pé de cabra. Conforme a PM, ao ver a viatura, o homem tentou se desfazer da ferramenta, jogando-a no lixo. Na loja foram encontrados uma bolsa, uma chave de roda de caminhão e outro objeto utilizado para estourar cadeados. Ele foi levado para o Centro de Ressocialização Cone Sul, pois já tem condenação por furto. Diante da situação fática narrada e dos estudos sobre o iter criminis, responda de forma objetiva e fundamentada às questões formuladas: 
a) A partir da análise do iter criminis, identifique em que fase o agente se encontrava. 
R.: O agen te en contrava- se na f ase de e xecução do di to cri me . A ex e cução se in i ci a com a práti ca do 
pri me i ro ato i dôneo e inequív oco para a consumação do deli to. 
Teori a obj e ti v a: os atos executóri os de pende m do i n ício de re ali zação d o ti po pe nal , o age nte não 
pode se r pu ni do pe lo se u me ro que re r i nte rno, é i mpre sci nd ível a do aa e x te ri o rização de atos 
i dóne os e i ne quívocos para a produ ção do re sul tado l es iv o. Exi ge te n ha ou autor concreti z ado 
e fe ti v ame nte uma parte da conduta típi ca, pe ne trando no n úcle o do ti po. Tendo como exe mpl o, em 
um homi cídi o, o s ujeito, com gol pe s de punhal, i ni ci a a conduta d e matar al gué m. 
O agen te en contrava- se na f ase de e xecução do di to cri me . A ex e cução se in i ci a com a práti ca do 
pri me i ro ato i dôneo e inequív oco para a consumação do deli to. 
Teori a obj e ti v a: os atos executóri os de pende m do i n ício de re ali zação d o ti po pe nal , o age nte não 
pode se r pu ni do pe lo se u me ro que re r i nte rno, é i mpre sci nd ível a do aa e x te ri o rização de atos 
i dóne os e i ne quívocos para a produ ção do re sul tado l es iv o. Exi ge te n ha ou autor concreti z ado 
e fe ti v ame nte uma parte da conduta típi ca, pe ne trando no n úcle o do ti po. Tendo como exe mpl o, em 
um homi cídi o, o s ujeito, com gol pe s de punhal, i ni ci a a conduta d e matar al gué m. 
O agen te en contrava- se na f ase de e xecução do di to cri me . A ex e cução se in i ci a com a práti ca do 
pri me i ro ato i dôneo e inequív oco para a consumação do deli to. 
R.: O agente encontrava-se no ato de execução do crime. 
b) Ainda, a partir da premissa de que o agente tentou se desfazer da ferramenta, jogando-a no lixo, sua conduta configuraria tentativa ou desistência voluntária? Quais seus consectários penais? 
R.: Tentativa, pois, após iniciada a execução, o fato não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente. (art. 14, II, CP) Ele será punido com pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. (art. 14, § único CP)
Questão objetiva. 
No trajeto do transporte de dois presos para o foro criminal por agentes penitenciários um deles saca de um instrumento perfurante e desfere diversos golpes contra o outro preso. Os agentes da lei presenciaram a ação desde o início e permaneceram inertes. Na conduta dos agentes 
a) há amparo pela excludente de ilicitude do exercício regular do direito, deixando de agir por exposição do risco às próprias vidas. 
b) a omissão é penalmente irrelevante porque a causalidade é fática. 
c) não há punição porque o Estado criou o risco da ocorrência do resultado. 
d) a omissão é penalmente relevante porque a causalidade é normativa. 
e) a omissão é penalmente relevante porque a causalidade é fática-normativa.

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