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1a Questão (Ref.: 201301253370) Sobre o ofício do historiador é correto afirmar que: trata-se de relatar os fatos passados sem se preocupar com o impacto desses acontecimentos no tempo presente. trata-se de um tipo de trabalho que não se diferencia do tipo de investigação que caracteriza outras ciências. trata-se de um trabalho que pode ser feito por qualquer cientista humano já que até hoje a história não tem uma identidade científica específica. trata-se de investigar os acontecimentos passados através do exame dos documentos históricos e da bibliografia específica, sempre ciente de que as interrogações que propomos ao passado são formuladas no tempo presente. trata-se de um trabalho que não obedece a um maior rigor metodológico já que cada historiador tem liberdade plena para definir os rumos do seu trabalho. 2a Questão (Ref.: 201301249402) A história é uma ciência dinâmica por vários motivos, dentre os quais: Porque o conhecimento que temos do nosso tempo se dá graças ao estudo do presente. Porque resume-se a datas, fatos e aquilo que se consegue guardar na memória. Porque está relacionada apenas ao passado. Porque a forma de olhar o passado foi se modificando nos últimos séculos. Porque seus estudos estão voltados para as questões políticas da sociedade 1a Questão (Ref.: 201301031201) "História ciência do Homem, ciência do passado humano. E não, de modo nenhum, ciência das coisas e dos conceitos." FEBVRE, Lucien. Combates pela historia. Lisboa: Presença, 1989. P. 23 Nesta afirmativa: O autor não reconhece as ciências naturais como ¿ciência¿, já que estão pressas as coisas e aos conceitos O autor defende o paradigma tradicional de ciência como experimentação O autor repudia a idéia de história como ciência, já que esta não pode ser limitada O autor funda um novo paradigma científico, baseado no empirismo, característico das ciências humanas O autor defende a história como ciência, ainda que não tenha os mesmos métodos das chamadas ciências naturais 2a Questão (Ref.: 201301053265) Como orientação metodológica, para que o professor use a imagem em sala de aula, o que se deve recomendar que ele considere? O seu caráter de representação exatamente igual a realidade, capaz de levar o aluno a voltar ao passado, tal como ele aconteceu. As suas múltiplas possibilidades de leitura, sem perder as referências de sua historicidade. A sua condição mais confiável que os documentos escritos. O seu papel como apresentação dos conteúdos, independente do tipo de imagem escolhida, tornando o aprendizado mais fácil. A necessidade de os alunos interpretarem os elementos da imagem, com os mesmos recursos utilizados para os documentos escritos. 3a Questão (Ref.: 201301033630) "(..) o nosso conhecimento adquiriu necessariamente a forma de um processo infinito que, aperfeiçoando o saber sobre diversos aspectos da realidade, analisada sob diferentes prismas e acumulando verdades parciais, não produz uma soma de conhecimentos, nem modificações puramente quantitativas do saber, mas transformações qualitativas da nossa visão da história." (Schaff, 1983: 169) Dentre as alternativas abaixo marque aquela que melhor explica com o texto acima: O historiador deve deter-se na compreensão eventos de natureza política, por serem suficientes para explicar os processos históricos. Podem existir diversas interpretações históricas para um mesmo acontecimento, entretanto, elas não se configuram enquanto visões científicas. Deve-se compreender a história apenas como a seqüência factual dos principais acontecimentos ocorridos ao longo tempo. O historiador deve valer-se das interpretações ao invés dos fatos. Qualquer tipo de documento, está sujeito a diversas leituras. O procedimento do historiador/pesquisador diante das fontes deverá ser à sua análise e problematização. 1a Questão (Ref.: 201301249416) Segundo José Carlos Reis, em relação à história os gregos se interessavam pelo eterno. Marque a alternativa INCORRETA no que se refere à forma como os gregos compreendiam a História: Heródoto acreditava que a história deve ser feita a partir de fontes consideradas fidedignas Entre os gregos, a ideia de uma história universal não era ainda viável. A história grega era uma cópia da filosofia da história egípcia que prevalecia no mundo. Os historiadores, ao fundarem a história, desafiavam a própria cultura anti-histórica. A história que fundaram não se interessava pelo futuro, apenas pelo presente e pelo passado. 2a Questão (Ref.: 201301028432) Todas as opções abaixo tratam sobre o ofício do historiador: I. Valer-se somente de interpretações ao invés dos fatos. II. Selecionar os fatos mais relevantes para a pesquisa. III. Desconsiderar o maior número de informações possíveis. IV. Associar as informações recolhidas nas fontes, buscando uma interpretação. Marque a única alternativa abaixo que demonstra quais afirmações estão corretas: II e III. I e II. III e IV. II e IV. I e IV. 3a Questão (Ref.: 201301032144) Assinale a alternativa que melhor define este pensamento expresso por Lucian Goldman: "Do ponto de vista da ação sobre o pensamento científico, as diferentes perspectivas e ideologias não se situam no mesmo plano. Certos juízos de valor permitem maior compreensão da realidade do que outros." Desconhece a existência do real Reconhece a incapacidade da ciência em empregar métodos objetivos Afirma e reconhece que há possibilidades de escolha entre diferentes métodos na abordagem do real Nega a importância da realidade sobre a escolha metodológica Reconhece que todo conecimento é subjetivo 1a Questão (Ref.: 201301249421) Dentre as afirmativas abaixo, marque aquela que NÃO se relaciona a uma característica do positivismo: Comte defendia a valorização do homem e a busca pela paz universal. A partir da filosofia da história e da história romântica, seria possível uma melhor organização da sociedade, através da eliminação de suas mazelas. O positivismo buscava nas ações humanas as explicações para diversos fatores sociais, contrariando, sobretudo, a teologia e a metafísica. O positivismo buscava aplicar o método das ciências exatas nas ciências humanas, possibilitando o conhecimento das leis que regem a História. As explicações de Comte estavam voltadas para a compreensão de acontecimentos práticos e presentes na vida do homem, como as leis, relações sociais e até mesmo a ética. 2a Questão (Ref.: 201301253411) O século XIX foi um momento fundamental na história da história. Foi nesse momento que a história se tornou uma ciência especializada e autônoma. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor complementa essa afirmação. A história se tornou uma disciplina especializada e autônoma no espaço universitário germânico, já que foi na Universidade de Berlim que Leopold Ranke fundou a primeira cátedra especificamente destinada aos estudos históricos. O Brasil ocupa posição de vanguarda nos estudos historiográficos contemporâneos, já que foi nos quadros do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) que a história se tornou pela primeira vez uma ciência especializada e autônoma. Apesar de ter se tornado uma ciência especializada e autônoma apenas no século XIX, já existia desde o século XVIII a formação especializada nos estudos históricos. Foi na Inglaterra que a história se tornou uma ciência autônoma e especializada, o que faz com que a historiografia inglesa seja até hoje uma das mais influentes.A história se tornou uma disciplina especializada e autônoma na Rússia, o que fez com que o marxismo tenha se transformado na principal abordagem teórica disponível para os historiadores europeus na primeira metade do século XX. 3a Questão (Ref.: 201301026592) A história pode ser concebida como uma narrativa de fatos passados, cada fato histórico é único e sem possibilidade de repetição, cabe ao historiador, impedidos de emitir qualquer juízo de valor e mantendo-se sempre em uma atitude imparcial e neutra diante dos fatos, apresentar o que realmente ocorreu: a história verdadeira. Tal comportamento epistemológico está ligado a que tendência historiografia: História do tempo presente. Nova história cultural. Historicismo. Annales Materialista histórica. 1a Questão (Ref.: 201301253420) O marxismo é uma abordagem historiográfica fundamental caracterizada pelo: o interesse no estudo das condições materiais da existência, o que demonstra a ruptura com o idealismo da filosofia hegeliana. o interesse nos estudos culturais, o que demonstra o vínculo estreito do marxismo com a antropologia. o interesse nos estudos sociológicos, o que demonstra o vínculo estreito do marxismo com o pensamento filosófico do século XVIII. o interesse no estudos políticos, o que demonstra o vínculo estreio do marxismo com o positivismo do século XIX. interesse nos estudos filológicos, o que demonstra a dimensão linguística do marxismo. 2a Questão (Ref.: 201301249425) Marx foi um autor muito importante para disciplina da História e em suas obras desenvolveu uma concepção para a teoria da histórica. Sobre a sua teoria, marque a alternativa INCORRETA: Marx trouxe o conceito de Revolução para a História e suas análises foram fortemente influenciadas pelo pensamento positivista que rejeitava conceitos metafísico. Segundo a concepção da história para Marx, existia a ideia de um espírito absoluto nas sociedades, que tornou a humanidade apenas uma massa que o possuía e o transportava de forma inconsciente. Sua noção da história estava inserida em uma ideia de processo e progresso como algo que surge a partir do próprio desenvolvimento dos acontecimentos. Criação do materialismo histórico, que trazia um conceito novo para a interpretação dos acontecimentos sociais, pois chamava fatores técnicos e econômicos para a leitura e compreensão da história A concepção histórica marxista voltava-se para fatos reais e concretos da existência humana. 3a Questão (Ref.: 201301263112) No século XIX, a história tornou-se uma ciência, possuidora de regras, métodos de pesquisa e tornando-se uma disciplina autônoma. No entanto, esse esforço em constituir a história como uma ciência seguiu direções diferentes e orientações distintas, sendo a orientação rankiana e a orientação marxista dois esforços nesse sentido. Tomando como base a importância das teorias de Marx e Engels nesse processo de constituição da história como ciência, julgue as afirmativas seguintes: I: Marx pensa a história do ponto de vista de uma ciência geral. II: Marx se preocupou em constituir uma explicação que abarcasse todas as fases da história, além de conceitos que permitissem analisar as sociedades, fossem elas do passado ou do presente. III. Para formular a sua teoria geral da história, Marx partiu do conceito de produção, que poderia ser aplicado a qualquer sociedade e em qualquer tempo histórico. Marque a alternativa que analisa corretamente as afirmativas acima: As afirmativas I e II são corretas, mas a III é incorreta. Todas as afirmativas são corretas. Todas as afirmativas são incorretas. A afirmativa I é a única correta. A afirmativa I é incorreta, mas as afirmativas II e III são corretas. 1a Questão (Ref.: 201301032946) A crítica as fontes realizada pela Historiografia a partir do movimento dos Annales deu uma extraordinária contribuição a ampliação do olhar e do entendimento sobre o significado de uma fonte histórica. Esta nova análise se diferencia da historiografia do século XIX ao propor: Que o diálogo com as fontes não poderia prescindir do caráter escrito dos vestígios. Que todos os vestígios de uma sociedade podem ser considerados fontes históricas. Que somente os vestígios orais podem ser consideradas verdadeiras fontes históricas. Que as únicas fontes que devem ser consideradas pelo historiador são as fontes primárias. Que os documentos escritos seriam consideradas as principais fontes para os historiadores. 2a Questão (Ref.: 201301253446) A Escola dos Annales foi um movimento historiográfico francês que nasceu em 1929, quando Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram a Revue des annales sociales et económiques. Como o tempo, a Escola dos Annales se tornou o grupo mais influentes dos estudos historiográficos ocidentais. Sobre o modelo de análise historiográfica desenvolvido pelos Annales é correto afirmar que: tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos culturais, o que fez com que não existissem grandes diferenças entre a proposta dos Annales e o estruturalismo antropológico de Claude Lévi Strauss. tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos linguísticos, o que fez com que não existissem grandes diferenças entre a proposta dos Annales e o estruturalismo linguístico desenvolvido por Ferdinand de Saussurre. tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos econômicos, o que fez com que não existisse grandes diferenças entre a proposta dos Annales e o materialismo histórico de Karl Marx. tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos políticos, o que fez com que não existissem grandes diferenças entre a proposta dos Annales e a historiografia historicista desenvolvida no século XIX. tratou-se de uma proposta analítica caracterizada pela busca da interdisciplinariedade que criticou a dimensão biográfica da história política desenvolvida no século XIX. 3a Questão (Ref.: 201301263118) São contribuições da primeira geração da Escola dos Annales: A história-problema. o diálogo com a antropologia cultural. A matematização. A história regional. A complexificação da noção de poder. 1a Questão (Ref.: 201301024573) A respeito da contribuição de Karl Marx para o estudo da história, assinale a opção correta: A cultura, para Marx, é o principal sujeito da história e dominará eternamente as relações humanas. Marx compreendeu que, em condições de pleno desenvolvimento das forças produtivas, a economia tem imposto perfeitas condições de sobrevivência ao homem. Os homens de determinada época, tem plena convicção da realidade da sociedade em que vivem. A pesquisa histórica tem vinculação com as preocupações do presente. A tradição histórica do marxismo não teve representação no Brasil, país pouco interessado pelos debates vigentes na Europa. 2a Questão (Ref.: 201301032928) O marxismo baseia-se na concepção: materialista e dialética da história positivista das idéias empírica e científica da história espiritualista e dialética da história materialista e empiricista das análises científicas 3a Questão (Ref.: 201301263120) São características da 2a geração dos Annales, EXCETO: A matematização. Os estudos culturalistas. Análises que privilegiassem o tempo da longa duração. O diálogo com a geografia. A construção de uma história global. 1a Questão (Ref.: 201301032921) A Escola dos Annales caracterizou-se pela: Ruptura com a compartimentação dos saberes que não possibilitavamo diálogo entre história e as ciências exatas e da natureza. Ruptura com a compartimentação das ciências sociais, enfatizando a importância do diálogo pluridisciplinar. Ruptura com a noção de história como ciência. Ruptura com o marxismo. Ruptura com qualquer análise histórica totalizante. 2a Questão (Ref.: 201301032944) As críticas de Marc Bloch e Lucien Febvre estavam focadas na rejeição da historiografia dominante, denominada positivista. Este dois autores fizeram um percurso na historiografia centrando-se: nos aspectos sociológicos, com clara rejeição a abordagem de cunho político nos aspectos psico sociais, com rejeição a uma abordagem econômico-social nos aspectos econômicos e sociais, com clara rejeição a abordagem do campo político nos aspectos puramente econômicos, rejeitando a abordagem da economia e sociedade proposta pela Nova História nos aspectos políticos, uma vez que as críticas ao positivismo centravam-se no economicismo 3a Questão (Ref.: 201301025070) A partir da década de 70 do século XX surge um projeto de retorno à história política e à dos eventos. Em Por uma história política René Rémond defende o ressurgimento dessa nova história política a partir da seguinte concepção: Deve estar interessada basicamente pelas minorias privilegiadas, ligadas as conjunturas políticas braudelianas. O político tem características próprias, entretanto, não constitui um setor separado, mas uma modalidade da prática social. O afastamento entre o político e as memórias coletivas repletas de vícios que não contribuem para a formação de uma verdade histórica. O estabelecimento de uma relação mais estrita entre o político e o econômico e não entre o político e as representações culturais. Sua renovação não deve ter contato com as ciências sociais e com outras disciplinas, apenas com a história e a ciência política 1a Questão (Ref.: 201301031189) Para Lucien Febvre, o movimento da École des Analles pretendia fazer uma nova história. A expressão utilizada por este autor refere-se: Ao resgate dos eventos históricos sob o ponto de vista cultural A redescoberta do homem como ser político A utilização de conceitos tradicionais reformados sob o ponto de vista das transformações das primeiras décadas do século XX. A retomada de valores fisiocratas para o estudo da história acrescentando o viés cultural A descoberta do homem, mais do que somente uma redescoberta, em sua plenitude, como agente histórico 2a Questão (Ref.: 201301026634) Ao longo do século XX, alguns estudiosos perceberam que a noção de tempo não é única. Na história quem mais contribuiu para a ampliação da noção de tempo foi Fernand Braudel. Pode-se, desta forma,afirmar que principal contribuição de Braudel para os historiadores foi à exceção de: a compreensão que a uma das principais contribuições do historiador às ciências sociais é a consciência de que todas as estruturas estão sujeitas as transformações, mesmo que lentas. combinou o estudo de longa duração com o de uma complexa interação entre o meio, a economia, sociedade, política, cultura e os acontecimentos. a transformação da noção dos historiadores da relação entre espaço e tempo. a maneira pela qual ele manejou o tempo, dividindo o tempo histórico em tempo geográfico, tempo social e tempo individual. sua obra torna o leitor consciente da importância que o tempo único e linear tem na compreensão das relações econômicas, sociais, políticas e culturais das sociedades. 3a Questão (Ref.: 201301026650) De acordo com Peter Burke, o surgimento de uma terceira geração dos Annales, tornou-se cada vez mais óbvio nos anos que se seguiram a 1968. Mais significativas, contudo, não foram apenas as mudanças humanas na direção da revista, mas as mudanças intelectuais. Sobre essas mudanças pode-se afirmar que: Houve um retorno à história política tradicional, tal como era praticada no século XIX. As fronteiras da história não foram estendidas, apenas houve a incorporação da história quantitativa à pesquisa histórica. Ampliaram as fronteiras da história, de modo a permitir a incorporação de novos temas como a infância, o corpo e a morte, por exemplo. Incorporou o surgimento de novos objetos, e fontes, entretanto manteve as aboradagens trazidas aenas por Bolch e Fevre, fundadores da revista. Revelou-se uma síntese entre a história, a geografia e a psicologia. 1a Questão (Ref.: 201301025089) Considerando os pressupostos da investigação histórica na Micro-História, é correto afirmar que: Sua principal característica é a utilização de uma leitura histórica abrangente. tem como preocupação apenas construir uma história do cotidiano das classes pobres, por isso a preferência pela micro-análise da sociedade. tem como princípio estudar as relações econômicas descarta a utilização de diversas fontes históricas em sua análise, dando preferência apenas as fontes oficiais políticas. utiliza como recurso metodológico a redução do escopo de análise. 2a Questão (Ref.: 201301110829) "O longo silêncio sobre o passado, longe de conduzir ao esquecimento, é a resistência que uma sociedade civil impotente opõe ao excesso de discursos oficiais. Ao mesmo tempo, ela transmite cuidadosamente as lembranças dissidentes nas redes familiares e de amizades, esperando a hora da verdade e da redistribuição das cartas políticas e ideológicas". (POLLAK, Michel. "Memória, esquecimento e silêncio". Estudos Históricos. Rio de Janeiro. vl.02, n.03, 1989). Levando em consideração a afirmativa pode-se concluir que o historiador deve: Resgatar as lembranças dissidentes sobre o passado e transformá-las na versão oficial da história de uma nação. Contestar os excessos de discursos oficiais a partir da defesa da defesa das lembranças dissidentes como sendo a verdadeira história. Defender que as memórias coletivas dos grupos sociais de uma determinada sociedade necessariamente se opõem às versões da história produzida pelo Estado e suas instituições. Orientar a construção do conhecimento histórico a fim de produzir a versão verdadeira, que deve ser adotada tanto pelo Estado, quanto pelos diferentes grupos sociais dispersos pela sociedade. A investigar e confrontar as versões produzidas pelo Estado e as memórias coletivas e individuais dispersadas pela sociedade. 3a Questão (Ref.: 201301025092) "Paisagens e telhas. Com as formas do campo e as ervas daninhas. Com os eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedras feitos pelos geólogos e com as análises de metais feitas pelos químicos. Numa palavra, com tudo que, pertencendo ao homem demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem." LE GOFF, Jaques. História e memória. 4. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996, p 536. A afirmativa abaixo que NÃO se relaciona com o texto acima é: A palavra documento passa a ser entendida de modo a compreender não apenas o documento escrito, mas também o ilustrado, sonoro, transcrito pela imagem ou de qualquer outra forma. A existência não aparece do acaso, mas da ação deliberada da sociedade que o fabricou como legado às gerações futuras A analise documental é fundamental para a compreensão dos modos de ser de determinada sociedade, para isso o historiador não deve deter-se apenas a um tipo de documentação. O conceito de documento é amplo, sugerindo ao historiador que utilize os textos escritos quando estes existirem; caso não existam, a história poderá ser feita a partir de outras informações pertinentes, pesquisadas com habilidadepelo historiador. Não é o historiador que deve fazer uma análise de qualquer fonte documental, na verdade, apenas o geólogo pode trabalhar com os materiais pertinentes à sua disciplina, cabendo ao historiador a análise de relatos escritos, considerados fontes primárias.
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