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TRABALHO DE PSICOLOGIA HOSPITALAR SALA...

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Atendimento em meio a um caso hospitalar 
O trabalho que iremos relatar é por meio de um caso clínico de uma paciente com oito anos na Pediatria Oncológica de um Hospital de crianças, onde por tamanha gravidade em sua prognóstico de um transplante de medula óssea, foi solicitado pela equipe médica do hospital um acompanhamento à paciente e a seus pais quatro vezes por semana, sendo assim uma interconsulta. 
Nos primeiros atendimentos, a Psicóloga já obtinha a informação do estado atual da criança, sendo ele com mínimas chances de sobrevivência. Foi relatado pela equipe médica que os pais já teriam sido informados sobre a gravidade, então quando a psicóloga vai dar inicio a sua primeira visita no quarto da paciente ela já se depara com os pais bastante aflitos e angustiados com a situação. Logo após a psicólogo se dirige até os pais e a criança e se apresenta se colocando a disposição, que dali em diante poderia colocar para fora todos os sentimentos que carregavam naquele momento. Os pais colocam que não conseguem acreditar naquilo exposto pela equipe médica, querendo então achar uma forma de negação ao caso do estado da doença terminal. Com mais visitas a paciente e a sua família, foi integrado um acompanhamento psicológico em um todo, sendo assim o suporte dado não só para a paciente, como também a sua mãe, pai e irmãos. O estado de saúde da criança se agravava a cada dia que passava de internação, e por conta disso os médicos pediram para a psicóloga ir preparando os familiares da criança para o falecimento da mesma. Foi então iniciado o preparo com os familiares, a psicóloga a todo o momento foi verdadeira na possibilidade da criança vir falecer, porém era dado todo o suporte para aqueles pais e paciente. Ao dizer a gravidade do estado da criança, os pais se mostram fragilizados e então a psicóloga se dedica todos os dias atendendo a família, seja no quarto do hospital, ou na sala das equipes de saúde longe da paciente, proporcionando todos os cuidados necessários com bastante cautela. No dia seguinte a criança sofre uma parada cardíaca e acaba vindo a óbito, sendo assim o acompanhamento psicológico da psicóloga continua sendo realizado com a família, tendo o consentimento da mesma para a continuidade. É trabalhado então eventuais sensações de culpa que os pais sentiam por não conseguir evitar aquele fato ocorrido e também dado uma ajuda na elaboração daquele luto.
Diante de Leitão (1993) ele menciona que pelo emocional atingido a familiares diante alguma hospitalização, é preciso ser orientado, dado suporte e apoio, pois essas famílias sofrem diante da angústia e do medo, sentimentos considerados naturais acarretar em acompanhamentos a uma hospitalização. Todos os membros que acompanham necessitam de apoio, para então não evoluir a desestruturação familiar diante a situação.
É dado então continuidade do procedimento feito pela psicóloga, por meio de agendamentos de visitas domiciliar a família com o intuito de proporcionar suporte e observar como estava sendo vivenciado o luto daqueles familiares, para chegar então a uma conclusão se precisariam de um acompanhamento mais ’’rigoroso’’, com um possível encaminhamento para uma psicoterapia. Ao chegar a casa foi observado pela psicóloga alguns pertences da criança ainda ali, brinquedos, fotos, entre outras coisas que a mesma gostava. Os pais e irmãos choram ao lembrar e contar dos momentos felizes que já viveram com a criança e dizem sentir falta e que em meio à falta a dor batia, a psicóloga coloca que é normal se sentirem daquela forma, com uma imensa saudade a dor vir à tona, pois jamais um filho é esquecido, porem que o que se podia era aprender a conviver com a dor. Foi visto pela psicóloga que a família não desejava mais negar, ou evitar aquele sofrimento, e sim vive-lo, visto pela profissional de uma forma positiva, onde estavam vivendo de fato o luto, para então se reestruturarem novamente aos poucos. Ao decorrer das visitas, foi visto a gratidão que os familiares tinham em ter a psicóloga caminhando com eles antes e naquele momento tão difícil após o ocorrido, a partir desse momento a psicóloga viu que poderia ir se ’’distanciando’’ aos poucos da família, vendo então que já estavam conseguindo se reerguer e que o processo de luto já estava transcorrendo normalmente, sabendo como lidar em meio a ele. 
Ferlauto (1999) acredita que a visita domiciliar é uma estratégia de aproximação com o cotidiano dos sujeitos com os quais se trabalha, e que a própria intervenção não se limita a uma sala de quatro paredes com uma mesa e uma cadeira colocada na posição de espera. Segundo este autor, o objetivo e a finalidade da visita domiciliar devem estar definidos para o profissional e para o sujeito visitado. Além disso, a intervenção deve ter uma intencionalidade, se possível deve haver concordância no que se refere à data e horários, não devendo ser ela realizada estruturalmente, mas sim intencionalmente.
Foi utilizada uma Psicoterapia de Apoio que é indicada em situações de pessoas que estejam passando por crises como a que trouxemos no caso do luto. O objetivo do trabalho e do psicólogo foi trazer o alívio dos sintomas sentidos pela família, acarretados por meio da perda da criança, sendo assim dado todo o apoio que um psicólogo deve dar reforçando aspectos sadios, tendo uma postura terapeuta de uma posição de autoridade, proporcionando um amparo continuo, orientação, intervenções apoio e teste da realidade em meio à elaboração do luto não patológico. 
Registro documental
O registro documental é um documento de caráter sigiloso onde obtem um conjunto de variadas informações expostas no decorrer do caso de um determinado paciente, onde tem por objetivo registrar todo o trabalho prestado, sua descrição e a evolução daquele caso. É também registrado ali a atividade e os procedimentos técnico-científicos utilizados em meio ao tratamento.
A importância do trabalho psicoterapêutico com variados profissionais de diversos saberes
Trabalhando junto de equipes multiprofissionais, ajuda tanto no planejamento quanto de melhores estratégias de tratamentos quanto também em relação ao suporte maior dado no caso, onde que por meio de um trabalho em equipe, pode se obter resultados e respostas mais rápidas e significativas, sendo assim em conjunto o âmbito de atuação visto como uma forma de um profissional ajudar o outro, tudo em meio a um só objetivo, a beneficência daquele paciente.
Conclusão do trabalho realizado
Concluímos que diante de um trabalho de interconsulta, o Psicólogo é solicitado por equipes de profissionais do âmbito hospitalar, onde tem como objetivo trabalhar em equipe com aquele psicólogo, para um melhor desenvolvimento e resultado. Pode também se concluir que o psicólogo na área hospitalar, não da somente atenção para aquele paciente em que ali esta, mas também é seu trabalho olhar para aqueles familiares que acompanham todo o processo, visando em dar apoio e suporto conjunto. 
Referências Bibliogracas:
Ferlauto, A. M. R. (1999). Visita Domiciliar. Material didático não publicado utilizado para a disciplina de Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Lisboa, T. C. (2002). Breve História dos Hospitais. www.prosaude.org/noticias/jun2002/pgs/encarte.htm.
Simonetti, A. (2004). Manual de Psicologia Hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo.

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