Buscar

ARTIGO: BENS- CÓDIGO CIVIL 2002- Artigo acadêmico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ARTIGO: BENS- CÓDIGO CIVIL 2002
DOCENTE: Rommel Costa Furtado
AUTOR: Victor Lucas Teixeira Araújo
 TURMA: 3MB
INTRODUÇÃO:
O presente artigo tem como finalidade, esclarecer o tema “Instituto dos bens no Direito Civil”. O entendimento do que são bens jurídicos é imprescindível para o domínio do Direito Civil. Isso, pois a Parte Geral do Código Civil de 2002 trata das pessoas como sujeito de direitos, bens jurídicos como objetos das relações jurídicas e dos fatos jurídicos, que criam, modificam e extinguem direitos. Analisando sobre essa ótica, os bens jurídicos formam o alicerce da Parte Geral do Código Civil. 
O Direito é uma ciência, com metodologias próprias que facilitam sua compreensão. Entendemos que o Direito é uno e sua divisão se dá para fins didáticos. Nesse sentido o estudo dos bens jurídicos se torna de extrema importância, já que, são o objeto das lides, entre as pessoas jurídicas ou físicas. Sua classificação também é imprescindível, visto que, é um tema bem amplo, por isso levamos em consideração os seguintes aspectos: o interesse que desperta em decorrência do seu valor econômico, sua forma, a abundância ou escassez, sua mobilidade, entre outras inúmeras características.
CONCEITO DE BEM:
Como sabemos o homem é um ser formado de necessidades e essas necessidades estão atreladas a algo, sendo esse algo, chamado no Direito de bens. Esses bens são objetos de disputa. Cabe então ao direito, regulamentar as relações entre as pessoas (naturais ou jurídicas) para normatizar a forma para a apropriação, bem como para a tutela jurisdicional dos mesmos. 
Para Carnelutti, bem é o elemento capaz de satisfazer a uma necessidade do homem, sendo esse vocábulo derivado do bonum quod beat, ou seja, porque faz bem. Nesse mesmo sentido, Ugo Rocco, para quem bem é tudo o que é apto para satisfazer, ou que satisfaz, a uma necessidade, permitindo a amplitude do conceito que ele compreenda tanto bens materiais, como: água, o alimento, o vestuário, o transporte, a propriedade; quanto bens imateriais, como: a paz, a honra, a liberdade, a vida, a personalidade, direitos autorais.
A Parte Geral do Código Civil trata das pessoas, naturais e jurídicas, como sujeitos de direito e dos bens como objeto das relações jurídicas que se formam entre os referidos sujeitos. Uma das formas mais eficientes que compreender a temática dos bens jurídicos é dominar as suas diferentes classificações, com a exata noção das implicações de cada categorização.
DIFERENÇA ENTRE COISA E BEM:
Não existe uma única linha teórica sobre esse embate doutrinário, na verdade o que temos são várias explicações e teorias sobre o tema, dentre as quais, elencarei as principais.
 Para ORLANDO GOMES bem é gênero e coisa é espécie. A noção de bem envolve o que pode ser objeto de direito sem valor econômico, ao passo que a coisa se restringe às utilidades patrimoniais. 
Para MARIA HELENA DINIZ, com fundamento na doutrina de SCUTO, assevera que os bens seriam espécies de coisas. E, seguindo a mesma linha doutrinária, SÍLVIO VENOSA adverte que “a palavra coisa tem sentido mais extenso, compreendendo tanto os bens que podem ser apropriados, como aqueles objetos que não podem”. 
Para WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, reconhecendo a falta de harmonia na doutrina, afirma que “o conceito de coisas corresponde ao de bens, mas nem sempre há perfeita sincronização entre as duas expressões. Às vezes, coisas são o gênero, e bens, a espécie; outras, estes são o gênero e aquelas a espécie; outras, finalmente, são os dois termos usados como sinônimos, havendo então entre eles coincidência de significação”
Para FRANCISCO AMARAL, o conceito de bem é histórico e relativo, variando de acordo com as diversas épocas da cultura humana. “Com a evolução da espécie humana e o desenvolvimento da vida espiritual”, pontifica o culto Professor da UFRJ, “expresso na arte, na ciência, na religião, na cultura, enfim, surgiram novas exigências e novas utilidades, passando a noção de bem a ter sentido diverso do que tinha primitivamente”. Talvez por isso a doutrina não haja assentado, de maneira uniforme, a real extensão do conceito de bem, confundindo-o, diversas vezes, com a definição de coisa. 
Note-se que o Novo Código Civil, apesar de não diferenciar os conceitos, consagra a expressão bem jurídico compreendendo as coisas e os bens imateriais.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS JURÍDICOS:
Os bens no Código Civil de 2002 trazidos no livro II, que se subdivide em três tipos principais: Capítulo I - os bens considerados em si mesmos; Capítulo II - os bens reciprocamente considerados e o Capítulo II - os bens públicos.
4.1- Bens corpóreos e incorpóreos
Em síntese bens corpóreos são os bens possuidores de existência física, são concretos e visíveis. Podemos destacar alguns exemplos de Bens corpóreos, podem ser: uma janela, casa, automóvel, porta, etc.
Já os bens Incorpóreos, são bens abstratos que não possuem existência física, ou seja, não são concretos. Exemplos que podemos destacar são aqueles já esposados por FIÚZA (2004), como: direitos autorais, crédito, vida, saúde, liberdade, etc.
4.2- Bens Considerados em si mesmos:
4.2.1- Bens Móveis e Imóveis:
É a mais importante classificação, fundada na efetiva natureza dos bens. Para GONÇALVES (2015), a divisão mais importante entre os bens é a divisão entre os bens móveis e imóveis, já que é fundada na natureza efetiva dos bens.
4.2.1.1- Bens Imóveis:
Segundo Clóvis, chamam-se imóveis os bens “que se não podem transportar, sem destruição, de um para outro lugar”. O novo Código civil assim descreve os bens imóveis: “Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. ” “Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I — os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II — o direito à sucessão aberta. ”
Podemos dividir os bens imóveis nas seguintes categorias: por natureza, por acessão física, por fim, acessão intelectual.
Nas palavras de GAGLIANO E RODOLFO, 2007:
“Bens imóveis por natureza é o solo e tudo aquilo que lhe incorporar naturalmente. Nas palavras dele: pertencem a esta categoria “o solo com a sua superfície os seus acessórios e adjacências naturais”.
“Bens imóveis por acessão física: É tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente lançada à terra, os edifícios e construções, de modo que se não o possa retirar sem destruição ou danos. ”
“Bens imóveis por acessão intelectual: São os bens que o proprietário intencionalmente destina e mantém no imóvel para exploração industrial, aformoseamento ou comodidade.”
“Bens imóveis por Determinação legal: prevalece o aspecto naturalístico do bem, senão a vontade do legislador. Consoante se anotou linhas acima, consideraram-se imóveis por força de lei “os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram”, bem como “o direito à sucessão aberta (art. 80, I e II).”
Ainda sobre Bens imóveis por acessão física, FIUZA, 2004 conceitua:
“Bens imóveis por acessão física: “são bens que o homem incorpora permanentemente ao solo”
4.2.1.2- Bens Móveis:
Consonante nos arts. 82 a 84 do CC: Os bens móveis são aqueles que podem ser transportados, por força própria ou de terceiros, sem a deterioração, destruição e alteração da substância ou da destinação econômico-social. 
Nas palavras de Clóvis, Bens móveis por natureza são:
“São os bens que, sem deterioração na substância, podem ser transportados de um lugar para outro, por força própria ou estranha”
Ainda sobre bens móveis por Natureza, cabe destacar que, os materiais destinados a uma construção, enquanto não empregados, conservam a sua mobilidade sendo, por isso, denominados bens móveis propriamente ditos.
Sobre Bens móveis por antecipação e por Determinação legal, Tartuce (2015) define:
“Bens móveis por antecipação: São os bens que eram imóveis, mas que foram mobilizados por uma atividade humana. Exemplo típico é a árvore cortada,que se transforma em lenha, para alguma finalidade. Também pode ser citada a colheita de uma plantação. O que se percebe, é que há uma situação oposta à imobilização por acessão física industrial. A segunda parte do art. 84 do CC dispõe que, no caso de demolição, os bens imóveis podem ser mobilizados, ocorrendo a antecipação. ”
“Bens Móveis por determinação legal: surgem nas situações em que a lei determina que o bem é móvel. Exemplos: direitos autorais e energias. ”
4.2.2- Bens Fungíveis e Infungíveis:
Bens infungíveis são aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. Podemos ainda, dividir bens infungíveis em duas categorias: por natureza e por convenção. Por natureza: são bens infungíveis na própria essência. Por sua vez, bens infungíveis por convenção: embora o bem seja na essência fungível por convenção das partes se estipula a infungibilidade, ou seja, sua não substituição.
Bens fungíveis, nos termos do art. 85 do CC, são os bens móveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
4.2.3- Bens Consumíveis e Inconsumíveis:
	De acordo com o Código Civil- são consumíveis “os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação”. Eles podem ser de dois tipos: Consumíveis de Direito- Os destinados a alienação. Ex: Produtos de uma loja de peças; Consumíveis de Fato- São aqueles que se exaurem em um só ato. Ex: comidas.
	Por sua vez, bens Inconsumíveis são aqueles de natureza duradoura, proporcionando ao indivíduo diversas utilizações. Ex: Celulares.
4.2.4- Bens Divisíveis e Indivisíveis:
	De acordo com o art. 87 do Código Civil, bens divisíveis: “são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam”. Dessa forma, são divisíveis os bens que podem ser repartidos, mas que mesmo assim, podem formar um todo perfeito.
No art. 88 do Código Civil, temos que: “bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes”. Vale salientar, que os bens indivisíveis se dividem em: Indivisíveis por natureza- Não podem ser fracionados devido a sua forma, se divididos não formam um todo; Indivisíveis por determinação legal- Quando a lei impede o seu fracionamento; Indivisíveis por vontade das partes- É feito um acordo entre as partes, tornado o dito objeto indivisível.
Nas Palavras de GONÇALVES (2015):
“A importância da distinção entre bens divisíveis e indivisíveis repercute em vá- rios setores do direito, especialmente no que concerne aos condomínios, pois, conforme a divisibilidade ou indivisibilidade da coisa, diferente será o procedimento para a sua extinção”
4.2.5- Bens Singulares e Coletivos:
No que tange os bens singulares e coletivos, temos os Arts. 89 e 91 do CC. Bens singulares, conforme visto na doutrina de Nelso Rosenvald são “bens considerados em sua individualidade independentemente dos demais” (ROSENVALD, 2007). É uma unidade física independente. “São individualizados como um livro ou um apartamento” (FIUZA, 2004, p.176). São do tipo: Simples- “Quando suas partes, da mesma espécie, estão ligadas pela própria natureza” (GONÇALVES, 2015, p. 232); Compostos- Quando as suas partes se acham ligadas pela indústria humana, como um edifício.
Bens coletivos são a reunião de bens que serão considerados em seu conjunto formando um todo unitário. “As coisas coletivas formam universalidade de fato ou de direito” (STOLZE, 2007, p.268). Universalidade de fato- “conjunto de bens de uma pessoa que tenham destinação unitária” (STOLZE, 2007, p.268). Ex: uma biblioteca ou uma galeria de quadros. Universalidade de direito- complexo de relações jurídicas de uma pessoa dotadas de valor econômico. A norma jurídica é que confere unidade a esses bens. Ex: herança.
4.3- Bens Reciprocamente Considerados:
	Esse critério de classificação leva em conta a relação entre os bens. Ou seja, não mais analisaremos ele em sua individualidade. Nesse sentido, é mister a classificação dos mesmo entre bens principais e bens acessórios.
4.3.1- Bens Principais:
		É o bem que existe por si mesmo, não dependendo de outro para sua existência. O art. 92 do Código Civil define: “Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. ”
4.3.2- Bens Acessórios:
É aquele bem cuja sua existência depende de um bem principal. Ele se subdivide em: Produtos, Frutos, Produtos, Pertenças e Benfeitoria.
Sobre Produtos (GONÇALVES, 2015, pag. 236) usa a seguinte definição:
“Produtos são as utilidades que se retiram da coisa, diminuindo-lhe a quantidade, porque não se reproduzem periodicamente, como as pedras e os metais, que se extraem das pedreiras e das minas”
Sobre Frutos (GONÇALVES, 2015, pag.236) usa a seguinte definição:
 “Frutos são as utilidades que uma coisa periodicamente produz. Caracterizam-se, assim, por três elementos: periodicidade; inalterabilidade da substância da coisa principal; e separabilidade”.
Ele ainda subdivide os frutos quanto a sua Origem:
“Naturais: São os que se desenvolvem e se renovam periodicamente, em virtude da força orgânica da própria natureza, como os frutos das árvores, os vegetais, as crias dos animais etc.”
“Industriais: Assim se denominam os que aparecem pela mão do homem, isto é, os que surgem em razão da atuação ou indústria do homem sobre a natureza, como a produção de uma fábrica. ” 
“Civis: São os rendimentos produzidos pela coisa em virtude de sua utilização por outrem que não o proprietário, como os juros e os aluguéis.”
Quanto ao seu estado (CLÓVIS BEVILÁQUA) classifica os frutos em:
	“Pendentes: enquanto unidos à coisa que os produziu; Percebidos ou Colhidos: depois de separados; Estantes: os separados e armazenados ou acondicionados para venda; Percipiendos: os que deviam ser, mas não foram colhidos ou percebidos; Consumidos: os que não existem mais porque foram utilizados.”
Sobre Pertenças (CÉSAR FIUZA, 2004, p.68) usa a seguinte definição:
“Bens acessórios destinados de modo duradouro, a conservar ou facilitar o uso ou prestar serviço ou, ainda, a servir de adorno ao bem principal sem ser parte integrante. Apesar de acessórios, conservam sua individualidade e autonomia, tendo apenas com o principal uma subordinação econômico-jurídica, pois sem haver qualquer incorporação se vinculam ao principal para que este atinja suas finalidades. ”
Benfeitoria é a obra realizada pelo homem, na estrutura da coisa principal, com o propósito de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la (Art. 96 do CC). Benfeitorias necessárias: têm por fim conservar a coisa e impedir que ela se deteriore. Ex: reparação de uma coluna, concerto do telhado. São benfeitorias sem as quais a coisa iria se deteriorar. Benfeitorias úteis: são as que aumentam ou facilitam o uso da coisa. Ex: aumento do estacionamento, instalação de aparelhos hidráulicos. Benfeitorias voluptuárias: são as benfeitorias de mero capricho ou recreação. Aumentam o valor da coisa ou tornam a coisa mais agradável. Ex: colocar uma cerâmica mais cara, aumentar o jardim, construir uma churrasqueira. 
4.4- Bens Públicos e Particulares:
Quanto ao titular do domínio, os bens poderão ser públicos ou particulares. Se eles não forem pertencentes ao domínio público, se descobre por exclusão, eles serão particulares. Todavia, se eles pertencerem a União, estados, Munícipio DF eles serão públicos. Os bens públicos por serem mais complexos, necessitam de um maior aprofundamento, por isso subdividimos ele em: Bens de uso comum do povo- São bens que podem ser utilizados por todos sem nenhum tipo de impedimento; Bens de uso especial- seu uso só pode ser feito por pessoas competentes para aquilo, bem como engloba os bens que só podem ser utilizados por órgãos públicos; Bens dominicais- São bens disponíveis e alienáveis da pessoa de direito público. Ex: Terras devolutas.
CONCLUSÃO:Através desse artigo foi possível perceber a grande relevância que os bens têm em nossa sociedade. Não é à toa que o tema: Instituto dos bens é um dos mais importantes do nosso Código Civil. Com esse artigo foi possível compreender os diversos tipos de bens existentes em nossa sociedade, bem como relação que se dá entre eles.
	É nítida a preocupação do legislador para com a classificação desses bens, bem como o seu interesse em esclarecer as peculiaridades de cada um deles, isso, afim de se evitar possíveis embates e dúvidas na hora do magistrado julgar uma determinada lide. É mister salientar também, que com o presente artigo foi possível rever e analisar as diferenças entre o Código civil de 2002 em relação ao de 1916. Percebemos que, assim como nas outras ciências o direito está em constante mutação e modificação, sempre procurando se adaptar as novas exigências sociais.
REFERÊNCIAS:
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil, 1: esquematizado®: parte geral: obrigações e contratos. São Paulo: Saraiva, 2015.
TARTUCE, Flávio. Direito civil, 1: Lei de introdução e parte geral. São Paulo: MÉTODO, 2015.
GAGLIANO, Pablo Stolze; FILHO, Rodolfo Pamplona, Novo Curso de Direito Civil, Parte Geral, 8º edição. Volume 1.  Saraiva. São Paulo, 2007
FIÚZA, Cezar. Direito Civil: Curso Completo. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.
FÁRIAS, Cristiano Chaves e ROSENVALD, Nelson: Direito Civil, Teoria Geral, 6º edição, Lúmen Júris, Rio de Janeiro, 2007
	BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm, consultado em 15 de junho de 2017.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. V.1: parte geral. 40. ed. Ver. e atual. Por Ana Cristina de Barros Monteiro França Pinto. São Paulo: Saraiva, 2005.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. V.1. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
GOMES, Orlando. Introdução ao direito civil. 18. ed. Atualizada por Humberto Theodoro Júnior. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

Outros materiais