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Desafio Profissional EDF2 2bim

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1 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
• ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 
• PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM 
 
APRESENTAÇÃO 
 
O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensino-
aprendizagem que tem por objetivos: 
ü Favorecer a aprendizagem. 
ü Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e 
eficaz. 
ü Promover o estudo dirigido a distância. 
ü Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado. 
ü Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem. 
ü Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes 
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. 
ü Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas 
práticos relativos à profissão. 
ü Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação 
intelectual. 
 Para atingir esses objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração 
do Desafio Profissional ao longo do bimestre, sob a orientação do tutor, 
considerando as disciplinas norteadoras. 
A sua participação nesta proposta é essencial para o desenvolvimento de 
competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. 
 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
 
 
 2 
 
Ao concluir os passos propostos neste desafio profissional, você terá 
desenvolvido as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais descritas a seguir: 
ü Aplicar modos de ensinar diferentes linguagens: Língua Portuguesa, 
Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, Língua 
Brasileira de Sinais, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases 
do desenvolvimento humano. 
ü Relacionar os conhecimentos relativos à área de atuação com as demais 
áreas do conhecimento. 
ü Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre 
seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que esses desenvolvem 
suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, 
em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e 
sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas. 
ü Utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para a construção de 
conhecimentos pedagógicos e científicos. 
 
OBJETIVO DO DESAFIO 
 
Promover a construção de currículos inclusivos que favoreçam a integração de 
alunos com necessidades especiais em turmas regulares a partir de projetos de 
educação individualizada. 
 
PRODUÇÃO ACADÊMICA 
 
Elaborar um Projeto de Educação Individualizada (PEI) a partir de uma 
demanda real apresentada por uma criança ou adolescente do ensino fundamental e 
professores com experiência na educação inclusiva. 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
 
 
 3 
 
 O ano letivo de uma turma do ensino fundamental iniciou com uma novidade: 
a chegada de uma aluna cadeirante. Uma das professoras responsáveis pela turma 
está buscando, junto à equipe pedagógica, diretoria e pais da aluna, formas de 
orientá-la e educá-la adequadamente. Para que isso seja possível, a diretora realizou 
melhorias na estrutura física da escola e a equipe pedagógica se mobilizou para a 
elaboração de um Plano de Educação Individualizado para a aluna cadeirante. Assim 
como a professora Adriana, a partir de agora você também faz parte desse projeto. 
Faz apenas um ano que a professora Adriana trabalha como professora do 
ensino fundamental na escola Malala Yousafzai. Logo que terminou o curso de 
Educação Física, iniciou suas atividades como docente de uma turma com 12 
meninos e 10 meninas do 6º ano do ensino fundamental. 
Duas semanas antes do início das aulas, ao término do período de férias 
docentes, a professora Adriana retomou suas atividades na escola para participar de 
capacitações e de reuniões pedagógicas com a equipe de professores e pais de 
alunos. Logo no primeiro encontro, a diretora comunicou à equipe de professores 
que a escola estava se adaptando para receber uma aluna cadeirante. 
Dias depois em uma reunião da equipe pedagógica da escola, a diretora 
conversou com os pais e professores de todos os alunos que possuíam algum tipo de 
deficiência física ou mental. Essa era a primeira vez que Adriana participava. Na 
ocasião, os professores tiveram a oportunidade para discutir os avanços dos alunos, 
as dificuldades, os limites impostos pelos problemas físicos e mentais e os projetos 
para o trabalho com esses alunos durante o ano letivo. Os pais também comentaram 
sobre a vida escolar e do comportamento e aprendizagem dos filhos fora da sala de 
aula. 
A professora Adriana teve a oportunidade de conversar com os pais de Camila, 
a aluna cadeirante. Os pais explicaram que a garotinha nasceu com problemas na 
coluna vertebral, o que comprometeu o movimento dos membros inferiores. 
Relataram que na antiga escola frequentada por Camila houve um esforço por parte 
da professora em garantir a inclusão, mas a integração social de Camila com as 
demais crianças não ocorria de maneira satisfatória e também não perceberam 
empenho da equipe pedagógica em garantir um programa de educação 
individualizada e adaptação curricular. 
 
 4 
 
A professora Adriana disse aos pais que nunca vivenciou uma situação 
semelhante e que considera muito importante que toda equipe pedagógica esteja 
empenhada em oferecer todas as condições para o pleno desenvolvimento de 
Camila. 
A conversa com os pais de Camila deixou a professora Adriana preocupada, 
pois sabia que a inclusão de uma criança com deficiência no ambiente escolar não 
era uma tarefa fácil. Ela estava consciente de que precisava aprender a lidar com 
essa nova realidade. 
Insegura em relação à reação dos seus alunos diante de uma coleguinha 
cadeirante, Adriana procurou estudar formas de desenvolver as competências sociais 
das crianças diante dessa situação. Seu maior receio era de que Camila enfrentasse 
situações constrangedoras, bullying e problemas relacionados à aceitação social. 
Também estava preocupada com o comportamento e reação dos demais professores 
diante dessa realidade. 
Naquela mesma semana, a diretora procurou adaptar os espaços físicos da 
escola de maneira a favorecer a mobilidade de Camila. Cada estudante com 
condições especiais é único em suas necessidades, por isso, além de solicitar a 
construção de rampas e mobília especial, a escola proveu a adaptação de 
bebedouros e reposicionou móveis para garantir a acessibilidade de acordo com as 
necessidades da nova aluna. 
 Diante desta nova realidade, a equipe pedagógica da escola buscou 
estabelecer um programa de educação individualizada para Camila. 
Consensualmente, reconheceram a importância de garantir a acessibilidade de 
Camila, todavia destacaram a importância de a escola estar preparada para acolher 
crianças com outros tipos de necessidades especiais, como autismo, prejuízo auditivo 
e surdez, prejuízo visual e cegueira, comprometimento intelectual, comprometimento 
ortopédico ou muscular, retardo no desenvolvimento, comprometimento nas 
atividades cerebrais ou cognitivas, déficit de atenção e hiperatividade, síndromes e 
alguns problemas de saúde. 
Finalmente, chegou o primeiro dia de aula. Os alunos demonstravam saudade 
dos colegas de turma, tinham muita novidade para contar e de maneira geral 
estavam muito contentes. No toque do sinal, todos entraram rapidamente na sala, 
 
 5 
 
buscando o espaço preferido ao lado dos melhores amigos. A agitação dos alunos 
acaba quando percebem que a professora Adriana entrou na sala de aula trazendo 
uma garotinha em uma cadeira de rodas. 
 De imediato, osalunos silenciaram e passaram a observar atentamente aquela 
garota que entrava junto com a professora. Camila foi posicionada em uma carteira 
adaptada e, em seguida, a professora explicou o problema de Camila, mostrando 
que cada um dos alunos que ali estavam eram únicos, diferentes entre si, alguns por 
serem altos, outros baixos, de pele clara ou escura, que podiam precisar de óculos 
para enxergar ou cadeira de rodas para se locomover, por exemplo. 
Os alunos começaram a fazer muitas perguntas e a partir daquele instante 
Adriana percebeu que, mais do que garantir para Camila a acessibilidade, a nova 
aluna precisava estar rodeada de adultos e crianças que compreendessem seu 
problema sem preconceitos, pois só assim seria possível a construção de vínculos 
saudáveis de amizade com os demais colegas de turma e garantir um 
desenvolvimento social saudável para todos. 
 Esse é o desafio da professora Adriana e a partir de agora será o seu desafio 
também. 
 
Passo 1 
 
Cada vez mais a inclusão de crianças com algum tipo de deficiência física ou 
mental no ensino regular faz parte da realidade da educação brasileira. O direito 
fundamental à educação tem se ampliado à medida que os preconceitos são 
quebrados, os direitos são assegurados e as diferenças são compreendidas e 
respeitadas. 
Consciente dessas questões, a professora Adriana trabalhou com a turma as 
relações de amizade e o respeito às diferenças. Para compreender melhor sobre o 
posicionamento dos alunos em relação aos diferentes colegas, a professora Adriana 
sugeriu que a toda a turma fizesse um desenho com o título “Meu amigo diferente é 
especial” e, em seguida, solicitou que cada um expusesse o desenho e explicasse o 
porquê do amigo retratado ser especial. 
 
 6 
 
Tal como o exemplo da professora Adriana, esta é a sua vez de trabalhar os 
conceitos de “amizade” e de “diferença” com as crianças. Encontre em Organizações 
Não Governamentais, Escolas ou até mesmo na sua comunidade crianças com idades 
entre 10 e 14 anos e solicite a elas que elaborem desenhos com o tema “Meu amigo 
diferente é especial”. Oriente-as a desenhar espontaneamente um amigo que possua 
algum tipo de deficiência física ou mental. Aproveite a oportunidade para registrar o 
relato das crianças sobre o porquê de esse amigo diferente ser especial para elas. 
Entregue a elas papel em branco e lápis de cor. Digitalize essas imagens com 
uma câmera digital ou scanner. Anote os comentários das crianças relacionadas a 
esses amigos. Solicite que elas expliquem o desenho. Se for necessário, faça 
perguntas como: Por que seu amigo é diferente? Como iniciou sua amizade? Como 
você trata o seu amigo? Em que o seu amigo é diferente de você? 
 
Passo 2 
 
Infelizmente, muitas escolas no Brasil não possuem infraestrutura ou equipe 
de profissionais para atender à demanda educacional de crianças com problemas 
físicos ou mentais. Faltam rampas de acessibilidade, equipamentos e tecnologias 
assistivas, psicopedagogos, intérpretes de Libras e tantos outros recursos que 
favorecem a inserção plena das crianças à educação como um direito fundamental. 
Tanto a professora Adriana como a equipe pedagógica e direção da escola buscaram 
meios de ofertar para a aluna Camila uma educação digna e inclusiva. 
A partir do exemplo apresentado, encontre um educador que teve a 
oportunidade de trabalhar com crianças com algum tipo de deficiência física e 
mental. Elabore um pequeno roteiro de entrevista e questione esse educador sobre 
os principais desafios que ele enfrentou ao lidar com estes alunos. Pergunte a ele se 
a equipe pedagógica da qual fazia parte utilizava algum Programa de Educação 
Individualizada (PEI). Anote todas as perguntas e respostas. 
 
Passo 3 
 
 
 7 
 
A equipe pedagógica da escola reconhece a necessidade de desenvolver um 
PEI para Camila. A professora Adriana sabe que esse é um trabalho que precisa ser 
desenvolvido por toda a equipe escolar e reconhece que ela mesma precisa assumir 
muitas responsabilidades para que o PEI seja eficiente. 
Siga a iniciativa da professora Adriana e desenvolva o seu PEI a partir de um 
dos desenhos apresentados no passo 1. Atente para a descrição relatada pela 
criança que elaborou o desenho e procure preencher o PEI assumindo todos os 
papéis relativos a cada um dos itens a serem preenchidos (papel de professor, pai ou 
responsável, prestador de serviços, coordenador do PEI etc.). Visualize a 
personagem do desenho e desenvolva um PEI com perfil condizente com o perfil 
desta criança ilustrada. 
 
Exemplo de Ficha de Projeto de Educação Individualizado (PEI): 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INDIVIDUALIZADA (PEI) 
Escola: 
Nome da criança: Nível ou ano escolar: 
Nome dos pais ou responsáveis pela criança: 
Líder da equipe PEI: 
Outros membros da equipe PEI 
Nome: Função: 
Nome: Função: 
Nome: Função: 
Preocupações dos pais ou responsáveis da criança 
Que preocupações os pais ou a criança querem abordar neste plano para melhorar o 
aprendizado da criança? 
 
Pontos fortes da criança e resumo dos resultados da avaliação 
Quais são os pontos fortes educacionais, as áreas de interesse, os atributos pessoais 
e as habilidades da criança? 
 
Qual é a dificuldade determinada da criança? 
 
 8 
 
 
Nível atual de habilidades 
Assinalar todas as opções aplicáveis Como esta área de aprendizado é afetada 
pelas dificuldades da criança? 
 Habilidades de 
autocuidados/independência 
 
 Autocontrole/concentração 
 Desenvolvimento social e emocional 
 Desenvolvimento motor fino e grosso 
 Desenvolvimento da linguagem 
 Resolução de problemas/pensamento 
analítico 
 
 Aprendizado de ciência e ambiente 
 Outras áreas do desenvolvimento Especificar: 
Áreas curriculares de nível fundamental 
Assinalar todas as opções aplicáveis Como esta área de aprendizado é afetada 
pelas dificuldades da criança? 
 Língua Portuguesa 
 História e Ciências Sociais 
 Matemática 
 Ciência e Tecnologia 
 Linguagem e expressão corporal 
 Outras áreas curriculares Especificar: 
Como as dificuldades da criança afetam o aprendizado? 
 
 
Como as dificuldades da criança repercutem em sua aceitação social? 
 
 
Adaptações facilitariam o aprendizado para a criança? De que tipo? Como? 
 
 
 9 
 
 
Como cuidados, instruções e ambientes especialmente modificados podem ajudar a 
criança a fazer um progresso efetivo em todas as áreas do aprendizado? 
 
 
Descreva as modificações de instrução necessárias e como serão feitas 
Métodos de 
ensino: 
 
Métodos de 
orientação: 
 
Alterações 
ambientais: 
 
Equipamentos 
especiais: 
 
Considerações gerais (Assinalar todas as opções aplicáveis) 
 Problemas de 
movimento 
 Problemas na fala Outros: 
 Necessidades 
emocionais 
 Intervenção comportamental 
 Desenvolvimento 
social 
 Problemas de autocontrole 
 Necessidade de 
Braille 
 Carência de higiene pessoal 
 Surdez /problemas 
auditivos 
 Suporte médico 
 Proficiência limitada 
(língua) 
 Requer apoio médico 
Como esses problemas serão abordados? 
 
 
Considerações sobre as práticas apropriadas ao desenvolvimento 
 
 10 
 
Como será a participação da criança em 
atividades curriculares e 
extracurriculares apropriadas ao 
desenvolvimento de colegas sem 
dificuldades? 
 
Níveis de desempenho atuais e metas anuais mensuráveis 
Deve haver uma correlação direta entre as metas anuais e o nível presente do 
desempenho escolar 
Meta 
01 
Foco específico da meta: 
Nível de desempenho 
atual:O que a criança faz 
atualmente? 
 
Meta anual: 
Que meta desafiadora, e 
ainda assim alcançável, 
pode ser atingida pela 
criança ao final deste 
período PEI? 
Como saber se a criança 
atingiu esta meta? 
 
Objetivos: 
O que a criança 
precisará para completar 
essa meta? 
 
Níveis de desempenho atuais e metas anuais mensuráveis 
Deve haver uma correlação direta entre as metas anuais e o nível presente do 
desempenho escolar 
Meta 
02 
Foco específico da meta: 
 
 11 
 
Nível de desempenho 
atual: 
O que a criança faz 
atualmente? 
 
Meta anual: 
Que meta desafiadora, e 
ainda assim alcançável, 
pode ser atingida pela 
criança ao final deste 
período PEI? 
Como saber se a criança 
atingiu essa meta? 
 
Objetivos: 
O que a criança 
precisará para completar 
essa meta? 
 
Níveis de desempenho atuais e metas anuais mensuráveis 
Deve haver uma correlação direta entre as metas anuais e o nível presente do 
desempenho escolar 
Meta 
03 
Foco específico da meta: 
Nível de desempenho 
atual: 
O que a criança faz 
atualmente? 
 
Meta anual: 
Que meta desafiadora, e 
ainda assim alcançável, 
pode ser atingida pela 
criança ao final deste 
período PEI? 
 
 
 12 
 
Como saber se a criança 
atingiu essa meta? 
Objetivos: 
O que a criança 
precisará para completar 
essa meta? 
 
Atividades especiais dentro ou fora da sala de aula 
Foco 
na 
meta 
Nº 
Tipo de 
atividade 
Pessoa 
responsável 
Frequência e 
duração 
Data 
de 
início 
Data de 
encerramento 
 
 
 
Serviços Especiais/terapias fornecidas fora da escola 
Foco 
na 
meta 
Nº 
Tipo de 
atividade 
Pessoa 
responsável 
Frequência e 
duração 
Data 
de 
início 
Data de 
encerramento 
 
 
 
Observações especiais/Avaliações relacionadas a condições especiais 
Identificar e descrever as observações/avaliações planejadas durante o período da 
PEI para confirmar a obtenção da meta: 
Meta 1: 
Meta 2: 
Meta 3: 
Meta 4: (se houver) 
Meta 5: (se houver) 
... 
Serviços necessários 
Meta 01 Tipo de Pessoa Resultado Início Término 
 
 13 
 
serviço responsável desejado 
 
Meta 02 Tipo de 
serviço 
Pessoa 
responsável 
Resultado 
desejado 
Início Término 
 
Meta 03 Tipo de 
serviço 
Pessoa 
responsável 
Resultado 
desejado 
Início Término 
 
Frequência Serviço 
1 
 Diário Semanal Mensal Outros 
Frequência Serviço 
2 
 Diário Semanal Mensal Outros 
Frequência Serviço 
2 
 Diário Semanal Mensal Outros 
Programa de adaptações 
Justificar se o estudante precisa de um dia letivo ou ano letivo mais curto: 
 
 
Justificar se o estudante necessita de um dia letivo mais longo ou um ano letivo mais 
longo: 
 
 
A programação do estudante será alterada? Por que a alteração da programação 
está sendo recomendada? Como os serviços serão coordenados? 
 
 
Serviços de mobilidade 
Justificar a necessidade ou não de auxílio para transporte especial para o estudante: 
 
 
Cronograma para reunião e comunicação com os pais ou responsáveis 
 
 14 
 
Identificar e descrever as estratégias planejadas para reunião e comunicação com os 
pais durante o período de PEI 
 
Cronograma para relato de progresso aos pais ou responsáveis 
Identificar e descrever o cronograma para relato do progresso aos pais durante o 
período de PEI: 
 
Garantias da escola 
Certifico que as metas deste PEI são aquelas recomendadas pela equipe de 
planejamento e que o plano indicado será efetuado. 
 
Assinatura e cargo do líder da equipe: _______________________________ Data: 
____/____/_____ 
Feedback dos pais ou responsáveis 
 Aceito o PEI como desenvolvido 
 Rejeito o PEI como desenvolvido 
 Rejeito parcialmente o PEI 
 Solicito uma reunião para discutir o PEI rejeitado ou as partes rejeitadas 
Ressalvas em relação à aplicação do PEI: 
 
 
 
Assinatura dos pais ou responsáveis: _______________________________ Data: 
____/____/_____ 
 
Fonte: Adaptado de MILLER, 2012, p. 418-430. 
 
Passo 4 
 
Para que um PEI seja eficiente, é importante que pais, equipe escolar e, 
geralmente, o estudante participem de reuniões, troquem informações, 
comuniquem-se, compartilhem compromissos e experiências. O PEI permite que seja 
 
 15 
 
reunido o maior número possível de dados e informações sobre as necessidades 
específicas do estudante. Essa é uma forma de cooperar para projetar um plano de 
suporte que aumenta as chances de sucesso curricular. Ao acompanhar o PEI de 
Camila, a professora Adriana poderá verificar as ações assumidas pelos pais e pela 
equipe. 
Chegou a sua oportunidade de exercitar a capacidade de análise das 
metodologias, abordagens e ações de um profissional da educação em casos de 
alunos com alguma condição especial. Analise a entrevista concedida no passo 2 e 
avalie se as ações tomadas pelo profissional (e equipe pedagógica) foram adequadas 
ou não em relação aos cuidados e educação de uma criança ou adolescente em 
condição especial. Justifique sua resposta em uma lauda. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
 
A frase “uma criança, uma caneta, um livro e um professor podem mudar o 
mundo” foi proferida por Amala Yousafzai, jovem paquistanesa que conquistou o 
prêmio Nobel da Paz em 2014, juntamente com o indiano Kailash Satyarthi, que atua 
na libertação de crianças do trabalho escravo. Malala foi baleada na cabeça por um 
grupo extremista talibã contrário à educação de mulheres naquele país. Os 
atiradores alvejaram a cabeça de Malala dentro de um ônibus escolar, pois estavam 
indignados com as postagens da jovem no blog Diário de uma estudante 
paquistanesa, no qual ela falava sobre sua paixão pelos estudos e as dificuldades 
enfrentadas no Paquistão sob o domínio do talibã. Desde então, Malala é uma das 
principais ativistas mundiais pelos direitos humanos, especialmente ligados à 
educação. O nome da escola em que Adriana é professora homenageia a ativista 
Malala. 
A educação de meninos e meninas no Brasil é assegurada pela Constituição 
Federal brasileira sem que exista qualquer tipo de discriminação, entretanto nem 
sempre isso é colocado em prática, principalmente quando se trata da inclusão de 
pessoas com algum tipo de deficiência na educação regular. 
Muitas escolas e até mesmo professores se mostram despreparados para 
receber alunos especiais e integrá-los em turmas regulares. Nos últimos anos, é 
 
 16 
 
crescente o número de escolas que defendem uma postura inclusiva e que mobilizam 
toda a comunidade escolar no sentido de fortalecer os laços de amizade entre seus 
alunos, sensibilizá-los para as diferenças e a solidariedade. A reportagem “A escola 
que é de todas as crianças” discute essa questão e apresenta dados sobre a 
evolução no número de matrículas de crianças e adolescentes com algum tipo de 
deficiência física ou mental na rede de ensino regular nos últimos anos. 
A reportagem especial da TVE sobre as escolas e famílias que possuem 
crianças com problemas físicos ou mentais “Inclusão escolar: equação complexa” 
expõe a realidade de famílias, escolas e crianças que lutam pelo direito a uma 
educação inclusiva. A reportagem traz à tona o ponto de vista de profissionais na 
área da educação, de familiares e até mesmo das próprias crianças sobre a questão 
da inclusão. 
Um bom resumo sobre as ações e condições necessárias para o cuidado, 
orientação e educação de criançasem condições especiais é apresentado pela 
professora Darla Ferris Miller, no livro Orientação Infantil (MILLER, 2012, p. 324). De 
acordo com Miller, é importante: 
• fornecer aceitação incondicional; 
• focalizar positivamente o que a criança consegue fazer; 
• definir metas realistas em cooperação com a criança, deixando que ela 
assuma o máximo de controle possível; 
• apoiar a criança e a família ao lidar com higiene, dispositivos de assistência 
ou outras questões médicas; 
• ajudar a criança a lidar com os altos e baixos de suas emoções relativas à 
sua condição especial; 
• reconhecer que mesmo crianças com necessidades especiais algumas vezes 
têm um comportamento inadequado e precisam enfrentar as consequências 
disso; 
• aprender a lidar com a raiva e o medo da criança de modo honesto e 
afetuoso; 
• prestar atenção a indicações verbais e não verbais e deixar a criança saber 
que você entende e se importa com ela; 
 
 17 
 
• lembrar-se de que as crianças devem ser tratadas o máximo possível como 
crianças que não possuem condições especiais; 
• manter contato próximo com os pais para sugestões sobre como resolver 
problemas táticos e comemorar triunfos; 
• manter um registro por escrito de observações e progresso. 
Algumas vezes, os estudantes com dificuldades especiais precisam de 
acomodações especiais para ajudá-los a interagir, aprender e brincar de modo mais 
normal possível com seus colegas. Mas, acima de tudo, precisam de práticas 
adequadas para o seu desenvolvimento. As dicas da professora Miller (2012, p. 327) 
para que o trabalho com crianças em condição especial tenha êxito são as seguintes: 
• aprenda o máximo possível sobre a dificuldade da criança; 
• mostre respeito pela criança e pela família que lutam para lidar com essa 
condição; 
• evite ser superprotetor. Nunca faça algo para a criança que ela mesma 
possa fazer; 
• a criança com necessidade especial precisa tanto de orientação calma, 
assertiva, afetuosa e positiva quanto qualquer criança sem essa 
necessidade; 
• tenha expectativas realistas em relação à orientação. Reconheça limitações; 
• aprecie as particularidades das crianças sem estabelecer comparações, 
focalizando os pontos fortes de cada criança; 
• mostre afeto incondicional por todas as crianças. Ensine a elas a celebrar 
diferenças, mostre compaixão e expresse afeto pelos colegas. Evite 
intimidações e estigmatização. 
No vídeo “Planejamento de ensino individualizado aplicado à pessoa com 
TGD”, produzido pelo NEaD Unesp, você pode acompanhar a importância do PEI no 
acompanhamento e orientação de crianças e adolescentes com algum tipo de 
necessidade especial. O estudo desenvolvido pela professora Gabriela Tannús 
Valadão (VALADÃO, 2010, p. 100), em sua dissertação de mestrado, revela, dentre 
outras coisas, que o PEI consiste em: 
• um plano escrito, uma espécie de contrato, que descreve o programa 
educacional em termos de serviços demandados por um estudante em 
 
 18 
 
particular, tomando como base uma avaliação profunda dos pontos fortes 
do aluno e de suas necessidades, que afetam a habilidade do aluno em 
aprender e para demonstrar a aprendizagem; 
• o PEI é também um registro das acomodações individualizadas que são 
necessárias para ajudar o aluno a alcançar expectativas de aprendizagem; 
• o PEI é um documento norteador do trabalho educacional que identifica 
como as expectativas de aprendizagem podem ser alteradas, levando-se 
em consideração as necessidades do aluno e o currículo padrão e a 
identificação das metas alternativas nas áreas de programas, caso seja 
necessário; 
• o PEI é um registro dos conhecimentos e habilidades específicas do aluno 
que permite identificar o repertório de partida, acompanhar a evolução em 
direção às metas e traçar novos caminhos se determinado programa não 
estiver permitindo atingir as metas estabelecidas para o estudante; 
• o PEI é um instrumento que permite prestar contas para o aluno, para seus 
pais, e para todos que têm responsabilidades para que os objetivos da 
educação sejam cumpridos. 
É importante também que você acompanhe a importância de ambientes 
especialmente preparados para que o PEI seja aplicado. Confira no vídeo “Sala de 
recursos – planejamento de ensino individualizado para pessoa com deficiência 
intelectual” como é possível criar ambientes que favorecem a educação de crianças 
com algum tipo de necessidade especial. 
 
POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL 
 
Todos os alunos deverão postar no Ambiente Virtual a versão final do Desafio 
Profissional em arquivo único no formato .doc / .docx (Word), para a avaliação e 
atribuição da nota pelo tutor. A postagem deverá ser realizada em uma única 
disciplina que contemple o Desafio Profissional como parte integrante das atividades 
avaliativas. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 
 19 
 
 
Desafio Profissional: nota de 0 a 4 pontos. 
 
Observar a padronização, a organização e observância das orientações para a 
construção do Desafio Profissional. Observância da matriz de avaliação por 
competências. 
 
PADRONIZAÇÃO 
 
O Desafio Profissional é elaborado em planilha de texto com no máximo 10 
páginas, estruturado1 com o seguinte padrão: 
 
Padronização geral: 
• Papel branco, formato A4; 
• margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; 
• fonte Times New Roman ou Arial tamanho 16 para título, 14 para o 
subtítulo, 12 para o texto, 10 para citações diretas superiores a 3 linhas e 
espaçamento simples. 
1. Capa 
• Papel branco, formato A4; 
• adoção da logomarca da Universidade Anhanguera – Uniderp; 
• local da unidade de ensino (polo), curso e disciplinas norteadoras; 
• nome e RA do participante; 
• título da atividade (se houver); 
• nome do tutor; 
• cidade e data da postagem. 
2. Introdução (apresentar brevemente o desafio). 
3. Desenvolvimento (abordar os passos desenvolvidos). 
4. Considerações finais. 
5. Referências. 
 
1 Consulte o Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Unianhanguera. Disponível em: 
<http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/bibliotecas/normas_bibliograficas/index.html>. 
 
 20 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
CENTRO de Excelência para o Desenvolvimento na Primeira Infância. Relações 
entre pares: ajudando crianças a fazer amizades. Disponível em: 
<http://www.enciclopedia-crianca.com/sites/default/files/docs/coups-oeil/de-olho-
no-relacoes-entre-pares-profissionais.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2015. 
 
COSTA, Cyntia. Inclusão: deficiência física. Educar para crescer. Grupo Abril. 
Disponível em: < http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/inclusao-
cadeirante-755487.shtml>. Acesso em: 8 mar. 2015. 
 
G1. Mundo. Saiba quem é Malala Yousafzai, a paquistanesa que desafiou os 
talibãs. Disponível em: < http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/saiba-quem-
e-malala-yousafzai-paquistanesa-que-desafiou-os-talibas.html>. Acesso em: 8 mar. 
2015. 
 
NOVA Escola. A escola que é de todas as crianças. Disponível em: 
<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/escola-todas-criancas-424474.shtml>. 
Acesso em: 8 mar. 2015. 
 
MILLER, Darla Ferris. Orientação Infantil. Trad. 6ª ed. Norte-americana. São 
Paulo: Cengage Learning, 2012. 
 
VALADÃO, Gabriela Tannús. Planejamento Educacional Individualizado na 
Educação Especial: Propostas oficinais da Itália, França, Estados Unidos e 
Espanha. Tese. São Carlos: Ufscar, 2010. Disponível em: 
<http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArq
uivo=3874>. Acesso em: 8 mar. 2015. 
 
YOUTUBE. Inclusão escolar: equação complexa. Disponível em: 
<https://youtu.be/70s3gr28ZvI>.Canal: tutoread. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
_______. Sala de Recursos – Planejamento de Ensino Individualizado para 
pessoa com Deficiência Intelectual. NEaD Unesp. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=AXxBbg4dl9Y >. Acesso em: 8 mar. 2015. 
 
_______. Planejamento de Ensino Individualizado Aplicado à Pessoa com 
TGD. NEaD Unesp. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=SF14wUD_UOU>. Acesso em: 8 mar. 2015. 
 
COMO CITAR ESTE DESAFIO PROFISSIONAL 
 
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MARTELLI, Lindolfo Anderson. Desafio Profissional das disciplinas Organização 
do Trabalho Pedagógico e Psicologia da Educação e da Aprendizagem 
[Online]. Valinhos, 2015, p. 1-17. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>. 
Acesso em: jul. 2015.

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