Aula 4. Sangue oculto (3)

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PARASITOLOGIA CLÍNICAPARASITOLOGIA CLÍNICAPARASITOLOGIA CLÍNICAPARASITOLOGIA CLÍNICA
Profa. Paula Juliana
Pesquisa de sangue oculto nas fezes
Objetivo: identificar a presença de sangue em fezes que são
aparentemente normais.
Realizado através da mistura das fezes colhidas com
Parasitologia Clínica
Realizado através da mistura das fezes colhidas com
reagentes químicos específicos.
Parasitologia Clínica
Método de guaiaco (o-tolidina) – clássico – fezes
enrolada num papel embebido com uma solução
reagente. Presença de hemoglobina o reagente muda
de cor (ficando azulado) - detectar sangramentos
mínimos, como perdas de apenas 10ml de sangue ao
longo do dia.
Exames mais modernos:
- testes imunológicos: mais sensíveis – consistem no
uso de anticorpos contra hemoglobina humana.
Vantagem: detecção de sangramentos mínimos
(menores que 1ml); detecção da fração globina da
hemoglobina humana, não havendo risco de falso
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(menores que 1ml); detecção da fração globina da
hemoglobina humana, não havendo risco de falso
positivo com alimentos à base de carne ou com
sangramentos do trato digestivo alto.
- exames à base de DNA: uso ainda recente e não está
amplamente disponível.
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PARA QUE SERVE A PESQUISA DE SANGUE OCULTO 
NAS FEZES
• Investigar anemias de causa desconhecida; rastrear
câncer de cólon.
• Idosos: frequentes sangramentos do trato
gastrointestinal - identificação da origem da anemia.
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gastrointestinal - identificação da origem da anemia.
Método de guaiaco: reconhecer a presença de sangue
vindo de qualquer ponto do sistema digestivo - boca até
o ânus.
Doença de Crohn: grupo de doenças inflamatórias intestinais -
caracterizada por inflamação das partes do tubo digestivo, como
boca, esôfago, estomago, intestino delgado e intestino grosso -
problemas no reto e anus.
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Sintomas: Diarréia, cólicas abdominal,
náuseas e vômitos com febre moderada,
sensação de distensão abdominal quando se
alimenta, mal-estar, perda de peso e muito
cansaço, fezes, muco, pus ou sangue.
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Diverticulose: presença de pequenas 
bolsas que se projetam para fora da parede 
intestinal – Diverticulite (inflamação no 
divertículo).
Causas: Genéticas ou falta de fibras na 
dieta alimentar: a pressão dentro do 
intestino aumenta e facilita a herniação. 
Pólipo intestinal: tumor benigno que 
surge por um crescimento anormal das 
próprias células da mucosa do intestino 
(verrugas).
Causas: genéticas, obesidade, dieta rica 
em gorduras, álcool, etc.
Principal indicação: rastreio do câncer de cólon –
testes imunológicos.
Caracterizado por discretas perdas de sangue muito
antes de qualquer outro sintoma.
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Presença de pólipos intestinais adenomatosos (lesões
precursoras do câncer) - diagnóstico precoce de
malignidades do intestino grosso antes de risco de
metástases.
Câncer de cólon: tumores que acometem um segmento do
intestino grosso (o cólon) e o reto - resulta de alterações em um
grupo de genes de reparo do DNA.
Causas: obesidade, dieta rica em carboidratos, fumo e álcool,
pólipos não tratados.
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Positividade:
- suspeita sangramento do trato digestivo alto (esôfago,
estomago ou duodeno) - o paciente deve ser submetido
à endoscopia digestiva alta;
- suspeita for de lesões no cólon: colonoscopia.
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Rastreio para o câncer de cólon: iniciada a partir do
50 anos.
** história de câncer de cólon na família: fazer
rastreio 10 anos a menos do que seus familiares
tinham no momento do diagnóstico.
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*** cânceres colo retais não sangram o tempo todo,
mais de um teste costuma ser indicado para aumentar
a sensibilidade do exame - pelo menos 3 amostras de
fezes em 3 dias diferentes.
Kits - resultados quase que imediatamente, não sendo necessária a ida a 
um laboratório.
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Método guaiaco: detecta a presença da fração heme da
hemoglobina (capaz de viajar pelo estômago e intestinos sem
ser destruída) - carnes ingeridas recentemente podem ser a
causa de uma resultado falsamente positivo - alimentos devem
ser evitados nas 48-72 horas que antecedem a pesquisa de
sangue oculto nas fezes.
Alimentos: Beterraba, Brócolis, Melão, Cenoura, Couve-flor,
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Alimentos: Beterraba, Brócolis, Melão, Cenoura, Couve-flor,
Pepino, Peixe, Raiz-forte, Cogumelos, Aves, Rabanete, Carne
vermelha, Nabo, Alimentos ou bebidas enriquecidas com
vitamina C.
Fármacos: aspirina ou anti-inflamatórios.
* método imunológico ou por DNA não precisam de preparo 
dietético.
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