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e.BOOK: QUESTÕES DO ENADE 2014 - COMENTADAS Curso: PEDAGOGIA Organizador(es): Prof. Me. Frederico Dourado Moraes Profª. Dra. Janaina Cristina de Jesus Profª Ma. Marcia Helena Santos Curado Profª Dra. Marcilene Pelegrine Gomes Prof. Me Renato Barros de Almeida SUMÁRIO QUESTÃO DISCURSIVA Nº 01 Autor(a):Prof. Dr. Marcos Antônio da Silva QUESTÃO DISCURSIVA Nº 02 Autor(a): Prof. Dr. José Maria Baldino QUESTÃO DISCURSIVA Nº 03 Autor(a): Profª Ma. Liliane Barros de Almeida Cardoso QUESTÃO DISCURSIVA Nº 04 Autor(a): Prof. Dr. José Maria Baldino QUESTÃO DISCURSIVA Nº 05 Autor(a): Profª Ma. Sylvana de Oliveira Bernardi Noleto QUESTÃO Nº 01 Autor(a): Profª. Ma. Adriane Camilo Costa QUESTÃO Nº 02 Autores: Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista do Nascimento, Prof. Me Adilson Alves da Silva, Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges QUESTÃO Nº 03 Autor(a): Me. João Batista do Nascimento QUESTÃO Nº 04 Autore: Profª Ma. Adriane Camilo Costa e Profª Ma. Rose Mary Almas de Carvalho DisQUESTÃO Nº 05 Autor(a): Me. João Batista do Nascimento QUESTÃO Nº 06 Autor(a): Me. João Batista do Nascimento QUESTÃO Nº 07 Autor(a): Me. João Batista do Nascimento QUESTÃO Nº 08 Autor(a): Prof. Me. Alexandre Nardini QUESTÃO Nº 09 Autores: Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista do Nascimento, Prof. Me Adilson Alves, Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges QUESTÃO Nº 10 Autores: Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista, Prof. Me Adilson Alves, Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges QUESTÃO Nº 11 Autores: Profª Ma. Rita de Cássia Carvalho e Profª. Ráquia Rabelo Rogerí QUESTÃO Nº 12 Autor(a): Profª Ma. Eliane Silva QUESTÃO Nº 13 Autor(a): Profª Ma. Pollyanna Rosa Ribeiro QUESTÃO Nº 14 Autor(a): Prof. Me. Renato Barros de Almeida QUESTÃO Nº 15 Autor(a): Prof. Me. Renato Barros de Almeida QUESTÃO Nº 16 Autor(a): Prof. Me. Alexandre Nardini QUESTÃO Nº 17 Autor(a): Prof. Me Nelson Carneiro Júnior QUESTÃO Nº 18 Autor(a): Profª Ma. Márcia Helena Santos Curado QUESTÃO Nº 19 Autor(a): Profª Ma. Eliane Silva QUESTÃO Nº 20 Autor(a): Profª. Dra. Marcilene Pelegrine Gomes QUESTÃO Nº 21 Autor(a): Profa. Dra. Salete Flôres Castanheira QUESTÃO Nº 22 Autor(a): Profª. Dra. Adriana Ribeiro de Freitas QUESTÃO Nº 23 Autor(a): Profª Ma. Zélia Maria Borges QUESTÃO Nº 24 Autor(a): Prof. Me. Frederico Dourado Rodrigues Morais QUESTÃO Nº 25 Autor(a): Prof. Me. Frederico Dourado Rodrigues Morais QUESTÃO Nº 26 Autor(a): Profa Dra Salete Flores Castanheira QUESTÃO Nº 27 Autor(a): Profª Ma. Lygianne Batista Vieira QUESTÃO Nº 28 Autor(a): Profª Dra. Maria da Luz Santos Ramos QUESTÃO Nº 29 Autores: Profª Ma. Adriane Camilo Costa e Profª Ma. Rose Mary Almas de Carvalho QUESTÃO Nº 30 Autores: Profª Ma. Adriane Camilo Costa e Profª Ma. Rose Mary Almas de Carvalho QUESTÃO Nº 31 Autores: Prof. Me. Adilson Alves da Silva e Prof. Me. Genivaldo Félix QUESTÃO Nº 32 Autores: Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista do Nascimento, Prof. Me Adilson Alves da Silva, Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges QUESTÃO Nº 33 Autor(a): Prof. Me. Renato Barros de Almeida QUESTÃO Nº 34 Autores: Prof. Me. Adilson Alves da Silva e Prof. Me. Genivaldo Félix QUESTÃO Nº 35 Autor(a): Profª Dra. Adriana Ribeiro de Freitas DISCURSIVA QUESTÃO DISCURSIVA Nº 01 PADRÃO DE RESPOSTA O estudante deve redigir um texto dissertativo, abordando os seguintes aspectos: a) Pelo menos duas das seguintes consequências: aumento da emissão de poluentes atmosféricos; aumento da emissão de gases de efeito estufa (CO2 – dióxido de carbono, CO – monóxido de carbono, O3 – ozônio); aumento da poluição visual e sonora; aumento da temperatura local e global; aumento do consumo de combustíveis; aumento de problemas de saúde (cardíaco, respiratório, dermatológico); aumento da frota de veículos promovendo congestionamentos urbanos; diminuição de áreas verdes; desmatamento; aumento das áreas impermeabilizadas resultando em enchentes, diminuição da infiltração da água e recarga de lençóis freáticos; elevação dos custos de manutenção das cidades (metroferrovias, rodovias, tratamento de água, limpeza da cidade, etc); necessidade de ampliação de vias trafegáveis; necessidade de ampliação de áreas de estacionamento. b) Duas das seguintes intervenções: construção de vias exclusivas para bicicletas (ciclovias e ciclofaixas); proposição de formas de integração entre o transporte por bicicletas, o metroviário e os ônibus coletivos, a fim de garantir segurança e conforto em momentos de adversidades climáticas e relevo acidentado; pontos de aluguel e/ou empréstimo de bicicleta; construção de bicicletários; investimento na segurança pública; políticas de incentivo ao uso de bicicleta (educação ambiental, qualidade de vida, saúde, propaganda); implementação de políticas de crédito e de redução do custo das bicicletas. Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Educação e Ciências da Natureza Autor(a): Prof. Dr. Marcos Antonio da Silva Comentário: Para responder a questão dever-se-ia levar em consideração que a mobilidade urbana não é um fenômeno recente, uma vez que sempre se apresentou como uma das consequências dos aglomerados populacionais. Atualmente, a exigência do deslocamento cotidiano se da por diferentes situações (conjunturais ou estruturais) por meio de diferentes atividades rotineiras (trabalho, estudo, abastecimento) ou provocado por algumas situações atípicas (alteração do estado de saúde, convocações extraordinárias, eventos culturais ou esportivos). Para análise desse fenômeno não se pode deixar de considerar o irreversível aumento da população e das expectativas de vida. Deve ser considerado ainda o aumento das pessoas que adquirem veículos motorizados em busca de autonomia e rapidez de deslocamento, contudo, o aumento desordenado de carros contribui para o aumento dos desafios da mobilidade urbana. Assim, qualquer que seja a motivação para o deslocamento humano, a cada dia acentua-se as dificuldades de mobilidade. Ressalta-se ainda que, na resposta não se poderia ignorar que para o “desenvolvimento urbano sustentável” é necessário a implementação de políticas públicas de enfrentamento dos efeitos degradantes do uso abusivo dos veículos motorizados. Para tanto, seria aconselhável destacar no comentário o descumprimento de responsabilidades tanto da sociedade política no que tange a providências requeridas, quanto à sociedade civil por não atuar em favor do meio ambiente com o argumento de que o “transporte público é ineficaz”. A precariedade da educação ambiental, cujos conteúdos deveriam ser ensinados de forma transversal (e não apenas na escola) é um fator do agravamento do descaso das pessoas em relação ao ambiente. Desse modo, é recomendável enfocar tanto no que se refere às consequências, quanto às intervenções que as saídas dependem de políticas públicas, mas também do posicionamento político das pessoas, ou seja, da alteridade (o outro sempre é o nosso reflexo). Pois, os problemas de mobilidade urbana não se reduzem apenas às gestões de planejamento,mas também no reconhecimento da responsabilidade social (coletiva) dos indivíduos (o mal que pode provocar ao outro) que determinará quais ações podem se apresentar mais viáveis para uma situação caótica que cada vez mais se apresenta sem solução. Referências: MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação. Belo Horizonte: Editora da UFMG, [1998] 2005. MORIN, Edgar. O método 5: a humanidade da humanidade. Porto Alegre: Sulina, 2007. MOSCOVICI, Serge. Natureza: para pensar a ecologia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. QUESTÃO DISCURSIVA Nº 02 PADRÃO DE RESPOSTA O estudante deve redigir um texto dissertativo, em que: a) aborde duas das seguintes causas: problemas relacionados à educação (baixa escolaridade, evasão escolar, qualidade da educação, distanciamento entre a escola e a realidade social, tempo de permanência na escola); desigualdades socioculturais (gênero, etnia, economia, etc); desemprego e falta de qualificação profissional; precariedade da segurança pública; uso de drogas; desvalorização da vida humana; banalização da violência; sensação de impunidade; ausência de políticas sociais; degradação da vida urbana; desconhecimento e/ou desrespeito aos direitos humanos e constitucionais; desestruturação familiar; desvalorização de princípios éticos e morais. b) mencione dois dos seguintes fatores: políticas de segurança mais efetivas; políticas públicas de melhoria das condições socioeconômicas; maior consciência cidadã e respeito à vida; melhor distribuição de renda; melhoria da educação (aumento da escolaridade, redução da evasão escolar, qualidade da educação, aproximação entre a escola e a realidade social, aumento do tempo de permanência na escola); aumento da oferta de emprego e melhoria da qualificação profissional; medidas preventivas ao uso de drogas; maior eficácia do sistema judiciário; revisão da legislação penal; valorização de princípios éticos, morais e familiares Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Sociedade, Cultura e Educação Autor(a): Prof. Dr. José Maria Baldino Comentário: AS CONTRADIÇÕES DO “ELDORADO URBANO”: a desvalorização da Vida e a banalização da Violência. Ianni (1975) quando publicou sua obra “O colapso do populismo no Brasil”, no capítulo referente às fases da industrialização no Brasil, destaca que a década de 1930 constitui-se a marca histórico-estrutural do processo de industrialização e urbanização no Brasil num quadro de esgotamento do modelo agrário-exportador advindo desde o período colonial. A indústria provocou o êxodo rural, estimulado pelo eldorado urbano, expandindo as cidades sem nenhuma simetria com a população crescente em número e em necessidades humanas fundamentais à reprodução da vida material e espiritual. As crescentes ondas do capitalismo internacional confrontando e configurando os modelos de desenvolvimento nacional, reproduziram-se em escalas sempre crescentes onde as contradições entre o capital-trabalho-sobrevivência agudizam-se e ampliam-se com o passar dos tempos. As cidades ainda que com todos os problemas decorrentes, por uma lado de uma ocupação irregular e injusta, por outra de ausência de serviços e políticas acessíveis á todos e todas, ainda ilumina sonhos por uma vida melhor haja vistas as intensas e diversificadas correntes migratórias entre cidades e entre estados deste imenso país que é o Brasil. Nesta configuração, o espaço urbano marcado pela especulação financeira e territorial, acaba por desabrigar e abrigar em suas ruas e espaços públicos parcelas populacionais “desalojadas “do padrão e controle” citadinos”. Um exemplo típico é de crianças, jovens, adultos e velhos nas ruas e buscando formas de sobrevivência: zelando de carros nas ruas, vendendo doces infantis, pedindo esmolas, lavando carros, e, outros. O texto em questão se refere a disputa nos espaços de vigilância de carros nem sempre respeitados os pactos informais de propriedade. A sobrevivência lhe é tão violenta que até mesmo atitudes e comportamentos em conflito com a Lei dos Direitos humanos e deveres fundamentais são respeitados. No caso, três adolescentes atearem produto inflável no outro causando-lhe danos a saúde e comprometendo a Vida, é sinal de profunda violência e desrespeito aos direitos humanos fundamentais e expressa na essência, a desvalorização da vida humana e a banalização da violência. É bem verdade que a primeira década deste novo milênio, passos significativos de formulação e implementação de políticas públicas foram dados visando melhorias das condições socioeconômicas, como uma questão fundamental para assegurar a dignidade da sobrevivência humana. Mas também foram estimuladas e buscadas formas e estratégias políticas e educativas, neste item a ampliação constitucional das oportunidades escolares merece destaque, no propósito de proporcionar maiores condições culturais e sociais para o desenvolvimento de uma maior consciência cidadã e respeito à vida. Mas há que se reconhecer o momento extremamente (des) educativo que estamos vivendo na atualidade diante das comprovações das corrupções protegidas pelas impunidades de seus protagonistas: de Presidente da República, Congresso Nacional, Judiciário, Empresariado, Governadores e Vereadores. Enquanto Jovens colocam sua Vida por uns trocados recebidos na vigilância de carros em espaços urbanos; valores bilionários roubados das contas públicas estão sob o manto des foros privilegiados. Tempos difíceis de sonhar e realizar, tempos de banalização da violência como denuncia Arendt e de uma sociedade de valores líquidos como denuncia criticamente o sociólogo polonês Bauman, falecido aos 91 anos. Que, estes tempos sejam superados, por nossas vozes conscientes, cidadãs e ,e lutas pela construção de um mundo melhor. Referências: BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, IANNI, O. (1971) O colapso do populismo no Brasil. 2ª ed., R.Janeiro: Civilização Brasileira. QUESTÃO DISCURSIVA Nº 03 PADRÃO DE RESPOSTA O estudante deve redigir um texto argumentativo, apresentando uma proposta de trabalho que aborde: a) Os seguintes elementos constitutivos do planejamento: diagnóstico, objetivos, atividades, recursos metodológicos e avaliação; b) Pelo menos duas atividades que orientem a prática pedagógica da professora Luzia, considerando a interdisciplinaridade como princípio. Como por exemplo: roda de conversa, aula-passeio, entrevistas, pesquisas, e etc. c) Pelo menos duas formas de registro que serão usados na avaliação do desenvolvimento das competências das crianças. Como por exemplo: produções dos alunos (desenho, imagem, textual, oral e etc) e/ou registros do professor (relatórios, fotografias, gravações e etc). Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Elementos constitutivos do planejamento, Prática pedagógica, Interdisciplinaridade, Avaliação Autor(a): Profª Ma. Liliane Barros de Almeida Cardoso Comentário: O planejamento é sempre ato de tomada de decisão sistematizada e racionalmente organizada sobre a educação, o educando, o ensino, o educador, as disciplinas, os conteúdos, os métodos e técnicas de ensino, envolvendo a organização administrativa da escola e a comunidade escolar. O plano de aula organiza as ações referentes ao trabalho na sala de aula, e expressa a elaboração do professor para o desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos. Esse planejamento deve estar coerentemente articulado com o planejamento curricular, com o planejamento escolar e com o planejamento de ensino. Para elaborar e organizar um plano de aula sistemáticohá que se observar e articular alguns critérios: •os saberes constituídos ao longo da formação de professor; • conhecer os conceitos centrais da disciplina, conteúdos básicos (como surgiram historicamente na atividade científica) • compreender a complexidade do conhecimento para orientar a aprendizagem • iniciar o estudo dos conhecimentos pela realidade concreta (objetos, fenômenos, visitas, filmes), para que os alunos formulem seus conhecimentos. A aprendizagem contextualizada e interdisciplinar apresenta-se como possibilidade para a constituição da relação teórico-prática, como unidade imprescindível ao desenvolvimento do conhecimento escolar. A contextualização é ação inerente à prática pedagógica do professor na atividade indispensável de desenvolvimento da aprendizagem do aluno. Assim, esse desenvolvimento deve se dar pela mobilização e articulação dos conhecimentos científicos, experiências de vida do aluno e ao seu mundo imediato. A prática de avaliação relaciona-se diretamente à concepção de educação do professor e do corpo docente da escola. Nesse sentido, não pode ser vista como um ato isolado, mas sim numa dimensão mais ampla e processual que influencia de uma forma ou de outra a ação educativa. A avaliação é uma atividade didática necessária e permanente do trabalho docente, deve acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, indicando os resultados no decorrer do trabalho do professor e dos alunos. Por meio dela é possível constatar progressos, dificuldades, que podem orientar e reorientar o trabalho docente. Dessa forma, a avaliação deve ser compreendida como ação que se realiza ao longo de todo o processo educativo, compreendendo-a como elemento de fundamental importância no desenvolvimento da aprendizagem dos educandos. Referências: LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Cortez Editora: São Paulo, Coleção Magistério 2° Grau Série Formando Professor, 1994. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem Escolar. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. 2. ed. 2. reimpr. Campinas, SP: Papirus, 2012. QUESTÃO DISCURSIVA Nº 04 PADRÃO DE RESPOSTA O estudante deve elaborar um texto dissertativo que contemple os seguintes aspectos: a) o conceito de escola cidadã como aquela que promove a participação ativa da comunidade escolar nos diferentes espaços educativos, como por exemplo: colegiados, planejamentos, aulas, gestão escolar, etc, e nos demais espaços de inserção social, como associação de bairro, entidades comunitárias, sindicatos, etc. b) ações que a escola pode desenvolver para promover a cidadania, como por exemplo: participação na elaboração, implementação e acompanhamento do projeto político pedagógico, grêmio estudantil, conselho de escola e de classe, etc. c) formas de interação e de comunicação entre a escola, a comunidade e os movimentos sociais, visando à construção da cidadania, como por exemplo: relações com conselhos comunitários, participação em redes de assistência social, etc. Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Sociedade, cultura e Educação. Autor(a): prof. Dr. José Maria Baldino Comentário: A ESCOLA CIDADÃ E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA A Modernidade como projeto civilizatório ocidental nasceu nos entrecruzamentos das duplas revoluções que marcaram a passagem e ruptura da sociedade medieval para a capitalista, de seu protagonista gestado na servidão por outro, arquitetado pelo ideário liberal, o homem livre. As Revoluções Industrial Inglesa do século XVII e a Francesa do final do século XVIII, marcam e inscrevem toda uma nova ordem mundial. Integrante deste ideário, nasce a escola moderna como locus da instrução, disciplinadora, regrada, ordenada, com vistas à transmissão cultural, como queria Émile Durkhein, em sua definição de educação” ação exercida pelas gerações adultas sobre aquelas que ainda não estão maduras para vida social”[...]. Não desconhece que se tratava de uma sociedade fundada sob a égide das classes sociais fruto de sua principal contradição entre o capital e o trabalho, gerando desigualdades, mas divergindo de suas origens como já havia sido denunciado por Marx, acerca da origem das desigualdades sociais. Igualmente, não pouca ao seu conceito o reconhecimento das duas funções da escola segundo ele, função socializadora e função diferenciadora. Como a Revolução Francesa de 1789, marca o ideário e formato organizacional republicano, a educação como Direito de todos os Cidadãos e Dever do Estado, ta, bem marca a escola de seus signos de ser pública, laica e universal. No entanto o florescimento das repúblicas no mundo ocidental se fez em tempos históricos e culturais bastante diversificados. No Brasil, a República é proclamada, 100 anos depois que a França, diante de uma população majoritariamente analfabeta. Somente mais de 40 anos depois de proclamada, a República Brasileira mostra a sua nova cara, não mais fundada no antigo modelo econômico agrário-exportador esgotado mas articulada ao novo modelo econômico após 1930: a industrialização, a urbanização ,o surgimento de uma nova classe social o proletariado urbano industrial. É nos marcos da revolução de 1930 que o Movimento dos Pioneiros da Educação Nova traz uma nova concepção de escola fundada na construção da modernidade, da cidadania. A pequenez da escola destinada à poucos emerge a proposta de uma escola de direitos ,de cidadania, tal como defendida pelo grande educador baiano Anísio Teixeira. Escola Cidadã é a escola sem privilégios, abertas à todos e comprometida com a formação de um novo homem, democrática em sua organização e relações internas e abertas a participação da comunidade maior, de suas organizações civis e de suas lutas sociais. Mas os tempos após avanços vividos nas formulações de uma nova escola, várias lutas foram empreendidas no sentido de impor interesses que não os públicos na hegemonia da gestão e intencionalidades da escola pública republicana e cidadã. Até na aprovação da primeira lei de diretrizes e bases de 1961, depois de 15 anos de acirradas disputas fomos atropelados pela ditadura militar que durou de 1964 até 1985. A Constituinte Cidadã de 1988 traçou os pilares da Escola Cidadã e, é neste sentido que, é aclamada a luta pela efetividade da construção da cidadania nacional. Neste processo, a Escola é chamada à cumprir a tarefa da construção da cidadania de crianças e jovens, suas famílias e suas comunidades. Torna-se necessário ressaltar que a construção da Escola Cidadã, sozinha e isolada em seus muros externos e internos, não é capaz de tamanha grandeza. É neste ínterim, que é preciso a Escola como Instituição Social precisa buscar as suas raízes sociais, culturais e políticas. É preciso tal como Mia Couto defende que é conhecimento se constrói com pontes e não com grades. Pontes que nos possibilitam estabelece os diálogos entre Escola, Comunidade Interna e Externa e os Movimentos Sociais que tenham a cidadania como mote, com agendas política baseadas em princípios democráticos, direitos humanos, projetos de um mundo melhor. Escola Cidadã é a Escola Democrática, Acolhedora de todos sem preconceitos e discriminações e acima de tudo comprometida com o sucesso escolar de seus alunos, respeitando os seus tempos, suas culturas, suas identidades e seus sonhos. Referências: DURKHEIM, E. Da divisão do trabalho social. [tradução Eduardo Brandão]. 2º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. MELLO, A. F. Marx e a globalização. São Paulo: Boitempo Editorial, 1999. QUESTÃO DISCURSIVA Nº 05 PADRÃO DE RESPOSTA O estudante deve elaborar um texto dissertativo que aborde os seguintes aspectos: a) um espaço não escolar de atuação do pedagogo (empresa - gestão de pessoas -, assistênciasocial, MEC e instituições vinculadas), descrevendo atividades pertinentes ao trabalho pedagógico, por exemplo, produção e disseminação do conhecimento, planejamento, execução, coordenação, acompanhamento, avaliação, elaboração de materiais didáticos, desenvolvimento de políticas públicas relacionadas à educação, etc. Relacionar as atividades descritas com as teorias que lhes dão sustentação, por exemplo, didática, filosofia, sociologia, política, etc. b) a importância do pedagogo em espaços não escolares e como ele pode interagir com os profissionais das demais áreas, visando a elaboração e execução das atividades descritas acima. Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: 1- Legislação que orienta a formação do pedagogo como profissional da educação; 2- Natureza e trabalho do pedagogo em espaços não-escolares; 3- Organização do trabalho pedagógico no campo da gestão e docência; 4- Epistemologia da Didática; 5-Conhecimento teórico e interdisciplinar das áreas do conhecimento: filosofia, sociologia, políticas públicas para educação; 6- Elementos da estrutura de um texto dissertativo expositivo (item a) e argumentativo (item b) Autor(a): Profª Ma. Sylvana de Oliveira Bernardi Noleto Comentário: Para melhor responder a essa questão, dividida em dois itens, o(a) estudante deve submeter cada item a mais recortes interpretativos com o intuito de dar maior visibilidade aos elementos subjacentes que compõem cada enunciado. O importante é procurar compreender a questão (os dois itens) a partir da totalidade em que a mesma está inserida, ou seja, analisá-la a partir dos contextos e condicionantes que a circunscrevem. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Pedagogia (2006) foram produzidas em um tempo histórico, é resultado de disputas de grupos e agentes educacionais - em relações - naquele período. Revela, ao final, concepções de formação humana, educação, escola, professor, docência e magistério, ensino- aprendizagem, pedagogia, dentre outras. Nesse sentido, suas orientações e diretrizes estão fundamentadas em teorias e concepções de educação, assim como contém intenções e induz as proposições formativas das Instituições de Ensino Superior (IES) que promovem a graduação em Pedagogia. A própria demarcação do trabalho do pedagogo em espaços não escolares expressa uma compreensão específica dos legisladores, qual seja, a de reconhecer a formação do pedagogo para o trabalho além da docência na instituição de educação formal como, por exemplo, o da continuidade/escolarização de pessoas internadas em hospitais; clínicas de recuperação; em espaços de empresas (recursos humanos, gestão de pessoas), em órgãos de gestão (secretarias de educação, MEC, institutos). Ou seja, a formação do pedagogo estende-se com a ampliação de repertórios para o alcance do bem social, da população, da sociedade em sua diversidade de demandas para a profissão. Para essa questão, é preciso que o(a) estudante tenha clareza dessas discussões, inclusive para propor ações educativas referenciadas em trabalho coletivo e fundamentados em referenciais teóricos substantivos e consonantes aos das Diretrizes Curriculares da Pedagogia (2006). É importante produzir um texto coerente, com elementos da coesão textual, bem como a correta expressão ortográfica e gramatical. Para tanto, sugere-se que o(a) estudante elabore um pequeno planejamento de sua escrita, um esboço com ideias chaves para nortear o raciocínio para responder aos dois itens solicitados. Referências: BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia - Resolução CNE/CP n. 1 de 15/05/2006. OBJETIVAS QUESTÃO Nº 01 Gabarito: A Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Arte Educação Autor(a): Profª. Ma. Adriane Camilo Costa Comentário: De acordo com o texto do enunciado da questão, a opção correta é a letra A. Sendo que a assertiva I é verdadeira quando justificada pela assertiva II. A redução da importância que os centros de exposição tinham, nos anos 1970, é em relação à produção e divulgação de obras artísticas, se não justificada pela assertiva II, a opção A estaria errada (a correta seria a opção D). Essa observação requer mais atenção do candidato, pois solicita conexão entre as assertivas e o texto do enunciado da questão. Referências: BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. QUESTÃO Nº 02 Gabarito: C Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Reforma do Aparelho do Estado- Terceiro Setor, Globalização Neoliberal Autor(a): ): Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista do Nascimento, Prof. Me Adilson , Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges Comentário: A alternativa II está errada, porque o terceiro setor não tem como finalidade viabilizar o acesso à educação ou outros direitos sociais previstos na CF de 1988 à população. Embora sejam entidades privadas, se constituem em instituições sem fins lucrativos o que lhes permitem “oferecer” estes serviços em parceria com o governo Federal. Estadual e Municipal e, assim, ter acesso aos fundos públicos. O terceiro setor está intimamente relacionado com a área de serviço social. As alternativas I e III são corretas pois retratam a composição do terceiro setor e a tendência atual no que se refere à participação da sociedade civil na formulação das políticas públicas e políticas internas/institucionais. Referências: CASTELO. Rodrigo. O novo desenvolvimentismo e a decadência ideológica do pensamento econômico brasileiro. In: Revista Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 112, p. 613-636, out/dez. 2012. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n112/02.pdf DOWBOR, Ladislau. Os Mecanismos Econômicos, São Paulo, 2014. Disponível em: http://dowbor.org/principais-livros/. QUESTÃO Nº 03 Gabarito: E Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Esta questão avaliou conhecimentos e conteúdos relativos a razão e proporção, bem como identificação e leitura de gráficos Autor(a): Propf. Me. João Batista do Nascimento Comentário: É uma questão bem elaborada, mas de extrema complexidade, exigindo do aluno a capacidade de leitura dos dados apresentados no gráfico, a partir do domínio dos conteúdos e conceitos das ciências naturais e geográficas no âmbito do debate em torno das questões ambientais. Referências: CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. São Paulo: Harbra, 2009. QUESTÃO Nº 04 Gabarito: B Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Educação e Mídias Autor(a): Profª Ma. Adriane Camilo Costa e Profª Ma. Rose Mary Almas de Carvalho Comentário: Entre as alternativas apresentadas podemos fazer as seguintes considerações: a) De acordo com o texto, as empresas americanas (92%) admitiram utilizar as redes sociais no processo de recrutamento. INCORRETA. b) O texto evidencia que as empresas estão atentas ao comportamento de seus funcionários nas redes sociais. CORRETA. c) As redes sociais são de fácil acesso, permitindo o rastreio do perfil do usuário. INCORRETA. d) As cartilhas de conduta em redes sociais adotadas por empresas têm o intuito de evitar problemas futuros, de acordo com enunciado da questão. INCORRETA. O texto informa que: “uma pesquisa com 2.5000 executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam,no processo de seleção, um candidato por seu comportamento nas redes sociais”. Esse percentual não constitui a maioria. INCORRETA Referências: POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, p. 70- 75, julho, 2011. QUESTÃO Nº 05 Gabarito: D Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Esta questão avaliou conhecimentos e conteúdos relativos: As fases do método estatístico: a coleta, a crítica, a apuração e a apresentação dos dados, análise dos resultados; Os conceitos básicos da Estatística; As variáveis estatísticas: população e amostra Autor(a): prof. Me. João Batista do Nascimento Comentário: Foi uma questão de nível médio, pouco complexa. Os alunos com uma leitura bem cuidadosa do enunciado conseguiriam resolvê-la com tranquilidade. Os conteúdos trabalhados na Disciplina conseguem dar suporte e conhecimento para os alunos resolverem a questão. Referências: CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. São Paulo: Harbra, 2009. QUESTÃO Nº 06 Gabarito: C Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: As fases do método estatístico: a coleta, a crítica, a apuração e a apresentação dos dados, análise dos resultados. Os conceitos básicos da Estatística. Os gráficos estatísticos: os diagramas Autor(a): Prof. Me. João Batista do Nascimento Comentário: Esta questão apresentou uma média complexidade para os nossos alunos. Entretanto, uma leitura atenta e cuidadosa do enunciado e do gráfico seria suficiente para que os alunos tivessem sucesso ao responder a questão. Foi uma questão bem elaborada e grau médio de complexidade. Referências: CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. São Paulo: Harbra, 2009. QUESTÃO Nº 07 Gabarito: E Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: As fases do método estatístico: a coleta, a crítica, a apuração e a apresentação dos dados, análise dos resultados. Os conceitos básicos da Estatística. Os gráficos estatísticos: os diagramas Autor(a): Prof. Me. João Batista do Nascimento Comentário: Esta questão de fácil complexidade para os nossos alunos. Uma leitura cuidadosa do enunciado seria suficiente para que os alunos tivessem sucesso ao responder a questão. Foi uma questão que exigiu conhecimentos básicos de Estatística. Os nossos alunos tem toda condição de obter sucesso, considerando os conteúdos que trabalhamos na disciplina de Estatística Aplicada à Educação. Referências: CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. São Paulo: Harbra, 2009 QUESTÃO Nº 08 Gabarito: D Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: O processo de industrialização e urbanização do Brasil no século XX e seus reflexos culturais. Autor(a): Prof. Me. Alexandre Nardini Comentário: Apesar da questão não relacionar as transformações advindas do processo de industrialização na educação brasileira ao longo do século XX, o item D é correto, pois confirma a ideia expressa no primeiro parágrafo do texto de referência do enunciado, no qual considera que tanto no meio urbano como no rural houve importantes mudanças decorrentes da introdução de novas tecnologias industriais e agrícolas mostrando que foi um processo articulado e interdependente entre o êxodo rural e a disposição de recursos causando transformações no campo e na cidade. Referências: SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira, Hucitec, São Paulo, 1993 (4ª edição: 1998). QUESTÃO Nº 09 Gabarito: D Tipo de questão: Médiol Conteúdo avaliado: LDB 9.394/96 atualizada. Estrutura e Organização da Educação Brasileira Autor(a): Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista do Nascimento, Prof. Me Adilson Alves, Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges Comentário: A questão aborda a estrutura e a organização da Educação Básica. Para respondê-la o/a aluno/a tem que dominar as principais mudanças na legislação e atentar-se para a interpretação de texto. A Alternativa I está correta, pois embora a Educação Básica tenha início com a Educação Infantil – Creche (para crianças de 0 a 3 anos) a lei determina que a obrigatoriedade da oferta é a partir dos 4 anos, ou seja, para as crianças que estão em idade para frequentar a pré-escola Art. 4º, inciso I da LDB 9.394/96). Aalternativa II está incorreta porque a Educação Infantil não se constitui em um nível obrigatório para se ter acesso ao Ensino Fundamental. Vejamos o art. 31.: Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) A alterativa III está correta, pois trata da finalidade da Educação Infantil, consoante ao que está posto na legislação: Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) A alternativa IV está correta,pois é dever dos pais matricularem seus/suas filhos/as a partir dos 4 anos de idade e a avaliação/acompanhamento será por meio do registro do desenvolvimento da criança, conforme Art. 31, inciso I da LDB9.394/96 Referências: BRASIL. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm QUESTÃO Nº 10 Gabarito: D Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Políticas de Formação e Valorização docente: LDB 9.394/96. PNE Lei nº 13.005/2014 Autor(a): Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista, Prof. Me Adilson Alves, Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges Comentário: Trata-se de uma questão que aborda as políticas de formação docente. Este conteúdo é trabalhado na disciplina de Políticas, quando se estuda e analisa a LDB e o PNE. A Alternativa I é incorreta, porque os documentos que dão materialidade às políticas públicas educacionais entendem que tanto a formação inicial como a formação continuada deve compor as políticas públicas e programas de governo. Vejamos o que trata o § 1º do Art 62 da LDB 9.394/96 § 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério.(Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009). Logo, não se constituiu responsabilidade do professor a formação continuada. As Alternativa II e III estão corretas, pois contemplam a concepçãode formação de professores, formação continuada, preparo profissional docente e os conteúdos que devem compor esta formação. Referências: DOURADO, Luiz Fernandes. Diretrizes Curriculares Nacionais Para A Formação Inicial E Continuada Dos Profissionais Do Magistério Da Educação Básica: Concepções E Desafios In: Educ. Soc., Campinas, v. 36, nº. 131, p.299-324, abr.- jun., 2015. BRASIL. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015 Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada QUESTÃO Nº 11 Gabarito: C Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: A brincadeira e seu papel na aprendizagem e desenvolvimento da criança Autor(a): Profª Ma. Rita de Cássia Carvalho e Profª. Ráquia Rabelo Rogerí Comentário: A brincadeira é uma importante ferramenta para a criação da fantasia, necessária a leituras não convencionais do mundo. Abre caminho para a autonomia, a criatividade, a exploração de significados e sentidos. Atua também sobre a capacidade da criança de imaginar e de representar, articulada com outras formas de expressão. São também instrumentos para aprendizagem de regras sociais. Requer da criança a capacidade de se relacionar com diferentes parceiros e com eles comunicar-se por meio de diferentes linguagens, para criar o novo e tomar decisões. Referências: OLIVEIRA, Zilma de M. R. de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005. QUESTÃO Nº 12 Gabarito: C Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Trabalho docente: Metodologia do Ensino Autor(a): Profª Ma. Eliane Silva Comentário: A Questão é bem elaborada e de fácil compreensão, haja vista o texto ser de leitura compreensível, linguagem coesa e ter fluência. Além disso, o conteúdo não apresenta complexidade que obscureça o entendimento. Se o enunciado e os itens forem lidos com atenção pelos acadêmicos poderão lhes favorecer a percepção de porque a resposta correta se encontra no gabarito indicado, uma vez que os itens dão sequência ao enunciado. É importante registrar que o enfoque do conteúdo contido na questão chama a atenção para o fato de que o processo de ensino, assim como a metodologia empregada pelo professor, deve focalizar o desenvolvimento de habilidades pelos alunos, destacando a dimensão educativa e ressaltando as interações entre professor e alunos. Referências: ANASTASIOU L. G. C.; ALVES, L. P. (Orgs.) Estratégias de ensinagem. In: Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinvilie: Univille, 2003. (Capítulo 3). p. 66-99. LIBÂNEO, J. C. Didática e trabalho docente: a mediação didática do professor nas aulas. In: Concepções e práticas de ensino num mundo em mudança: diferentes olhares para a didática. Goiânia, CEPED/PUC Goiás, 2011. p. 85-100. VEIGA, I. P. A. (Org.) Novas tramas para as técnicas de ensino e estudo. Papirus: Campinas. 2013. QUESTÃO Nº 13 Gabarito: E Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Alfabetização Autor(a): Profª Ma. Pollyanna Rosa Ribeiro Comentário: O dado coletado na pesquisa evidencia que Lucas é uma criança que em suas tentativas de leitura já estabelece relações entre grafia e som. Isso exclui a alternativa I do rol das assertivas verdadeiras, pois traz a noção de realismo nominal, que geralmente se presentifica no início do processo de aprendizagem da escrita. Realismo nominal é a hipótese da criança baseada proporção real do objeto ou ser como correspondente ao “tamanho” da palavra escrita, isto é, uma palavra com poucas letras indicaria um elemento pequeno, uma palavra com muitas letras indicaria algo grande, o que traz como critério de leitura o significado. As respostas de Lucas às situações-problema mostram que ele já demonstra um exercício leitor e escritor que lança mão de algumas estratégias, tais como: a comparação, a análise, a segmentação, a composição e a percepção de que a escrita é composta por letras que possuem uma combinatória específica para que seja fonetizada e compreendida. Referências: ELIAS, Marisa Del Cioppo. De Emílio a Emília: a trajetória da alfabetização. São Paulo: Editora Scipione, 2000. QUESTÃO Nº 14 Gabarito: B Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Concepções de currículo Autor(a): Prof. Me. Renato Barros de Almeida Comentário: A questão requer no aluno uma clareza do conceito bem como das concepções de currículo. Há assertividade correta tanto na proposição I quanto na II. No entanto a I expressa como se dá a proposição curricular, ou seja, a origem histórica de um componente curricular enquanto a II trabalha a forma como se explicita o projeto de escola por meio da seleção de conteúdos curriculares. Assim, é fácil inferir que as duas asserções são verdadeiras, mas que a segunda não é uma justificativa correta para a primeira. Referências: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2005. QUESTÃO Nº 15 Gabarito: C Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Temas Transversais no currículo brasileiro Autor(a): Prof. Me. Renato Barros de Almeida Comentário: Está é uma questão que envolve o diálogo da importância da escola planejar seu trabalho e do professor preparar suas aulas com os objetivos de ensino estabelecido para o desenvolvimento. É uma questão cuja resposta é possível ser concluída por dedução/eliminação. Vejamos: Não há dúvidas que o item II é incorreto, “a consciência de uma sociedade para todos, a qual prepara o cidadão nos limites de sua condição socioeconômica”. Não há seque questionamento do incorreto do item III, “o pensamento de que a democracia, no seu sentido amplo, é o direito do cidadão de ir e vir e de exercer o seu direito de voto”. Logo: Se essas proposições se mostram incorretas de forma direta, só nos sobra a proposição de letra C como possível de ser considerada correta. Inferimos assim que é fácil deduzir e responder como correta a assertiva C. Referências: MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; SILVA, Tomas Tadeu da (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999. QUESTÃO Nº 16 Gabarito: A Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Teoria e prática na organização do trabalho pedagógico Autor(a): Prof. Me. Alexandre Nardini Comentário: Os itens corretos (I, II, IV) estão de acordo com o texto de referência e o enunciado da questão, uma vez que confirmam a ideia de relacionar o papel da teoria para as atividades pedagógicas na perspectiva da práxis, para tanto todo este processo deve ser construído de forma coletiva, envolvendo todos os sujeitos de forma organizada, planejada, crítica e articulada aos objetivos estabelecidos. Os itens III e V contrariam esta lógica da organização do trabalho pedagógico de forma coletiva, pois destaca as decisões e planejamentos individuais dos professores, bem como o desconhecimento da realidade e necessidades dos educandos. Referências: LIBÂNEO, José Carlos et. al. Os sistemas de organização e gestão da escola: teoria e prática. LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João F. de e TOCHi. Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10 ed. São Paulo. Cortez 2012. QUESTÃO Nº 17 Gabarito: C Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Apresentação de diversas correntes teóricas acerca da relação entre educação e sociedade e suas especificidadesAutor(a): Prof. Me Nelson Carneiro Júnior Comentário: A questão apresenta cinco percepções teóricas distintas sobre educação e sociedade. Cada autor está inserido em um determinado contexto histórico e suas ideias revelam as características desse tempo e o debate em torno do papel e da função da educação. A questão pretende aferir o conhecimento que o acadêmico tem não só dos aspectos teóricos, mas do contexto histórico, já que esse condiciona e problematiza parte das reflexões dos autores. Emile Durkheim (1858-1917) pensa a educação como elemento de conservação da sociedade. Era apenas lembrar da ideia da socialização da jovem geração pela geração adulta. Isso é contemplado no primeiro item. Dessa maneira já são descartadas as alternativas d e e. Para John Dewey (1859-1952) a educação tem o dever de preparar o homem para a vida democrática. Dessa forma, o homem consegue ser cidadão. Isso não é contemplado no segundo item. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) afirma que a natureza humana seria essencialmente má e caberia à educação destruir a natureza original e substituí-la por outra. Diversos pensadores criticam a ausência da visão histórica, pois a educação de acordo com a natureza humana é incompreensível sem a história. Isso não é contemplado no terceiro item Anísio Teixeira (1900-1971) executou medidas para democratizar o ensino brasileiro através da implantação de escolas públicas em todos os níveis no Brasil. Foi um dos autores do Manifesto da Escola Nova publicado em 1932. Uma parte das ideias presentes do Manifesto são citadas no quarto item. Theodore Schultz (1902-1998) afirma que a educação é fundamental no contexto econômico pois melhora os rendimentos individuais e tem efeito positivo sobre a saúde e a formação das famílias. Isso é contemplado no quinto item. Referências: DEWEY, John. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. Trad. de Godofredo Rangel e Anísio Teixeira. 4. ed. São Paulo: Nacional, 1979 PILLETI, Claudino. História da Educação: de Confúcio a Paulo Freire. São Paulo: Editora Contexto, 2012. QUESTÃO Nº 18 Gabarito: E Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Zona de Desenvolvimento Proximal Autor(a):Profª Ma. Márcia Helena Santos Curado Comentário: Importa destacar que o professor deve atuar na zona de desenvolvimento proximal, percebendo como os alunos raciocinam que processos mentais estão se constituindo, como eles resolvem determinadas atividades, para assim fornecer as pistas necessárias a fim de que eles avancem, ampliando suas funções psicológicas superiores. Ao chegar na escola, os alunos trazem seus conceitos espontâneos e é na interação com os colegas e os adultos que eles avançam, construindo os conhecimentos científicos, o que não se dá de forma espontânea. E é no espaço escolar, de forma participativa, que os alunos aprendem, cabendo ao professor ser o mediador entre os alunos e o conhecimento. Se a perspectiva é a de ampliar as funções psíquicas superiores, não se deve antecipar as respostas aos alunos ou enfatizar os erros, e muito menos deixar o aluno entregue aos próprios pensamentos. As situações de aprendizagem requerem intervenções qualificadas do professor, que possibilita aos alunos a ampliação do pensamento abstrato e a construção de novos conceitos. Referências: VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. QUESTÃO Nº 19 Gabarito: B Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Avaliação da aprendizagem Autor(a): Profª Ma. Eliane Silva Comentário: A questão é bem formulada porque induz o acadêmico da Formação de Professores, a refletir sobre práticas avaliativas críticas da aprendizagem, porém condutoras de um processo de ensino-aprendizagem de conhecimentos que, simultaneamente, considere o sujeito que aprende e se volte, da mesma forma, ao compromisso dos professores com as conquistas e com os avanços que os alunos devem manifestar neste processo. Em outras palavras, esta seria uma prática avaliativa transformadora de alunos e professores. Referências: LIBÂNEO, J. C. Avaliação escolar. In: Didática. São Paulo, 2013.p. 216-244. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17 ed. São Paulo, 2005. MASETTO, M. T. Processo de avaliação e processo de aprendizagem. In: Competência pedagógica do professor universitário. 2 ed. São Paulo: Summus. 2012. QUESTÃO Nº 20 Gabarito: D Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Legislação e o ensino de História e cultura africana, afro-brasileira e indígena. Autor(a): Profª. Dra. Marcilene Pelegrine Gomes Comentário: A Lei 10.639/2003 alterou o Art. 26 A da LDB (Lei 9394/1996) ao estabelecer, no âmbito do currículo da educação básica, a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira. Em consonância com esta lei, os conteúdos escolares referentes a esta temática deverão ser ministrados, principalmente nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileira. A lei 11.645, promulgada em 2008, estabeleceu, modificando o texto da LDB, já alterado pela Lei 10.639/03, a obrigatoriedade de se trabalhar, no currículo escolar, além da cultura e da história afro-brasileira a indígena. Referências: BRASIL. Lei nº 10.639, 09 de janeiro de 2003. Inclui a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da rede de ensino. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003. BRASIL. Lei nº 11.645, 10 de março de 2008. Inclui a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de ensino. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 mar. 2008. QUESTÃO Nº 21 Gabarito: A Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: As diferentes áreas do conhecimento que integram o processo de ensinar e aprender ciências naturais. Autor(a): Profa. Dra. Salete Flôres Castanheira Comentário: A questão é bem elaborada e significativa para verificar o conhecimento dos acadêmicos sobre o processo de ensinar ciências no ensino fundamental. Ela reúne conteúdos do conhecimento da disciplina Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Ciências Naturais, bastante explorados e trabalhos no curso. Logo no seu enunciado permite aos acadêmicos se reportarem a caracterização do ensino de Ciências Naturais. Estão implícitos conhecimentos que compõem a área integrando Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente (CTSA). Reflete a perspectiva interdisciplinar empregando procedimentos próprios de uma metodologia problematizadora apresentada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (PCN), bem como conteúdos científicos, procedimentais e atitudinais imprescindíveis a formação dos acadêmicos de pedagogia. Observa-se que a asserção exigirá dos mesmos a habilidade de inferir sobre a construção (hoje) da consciência cidadã dos seus alunos/sujeitos da aprendizagem. “A criança não é cidadã do futuro, mas já é cidadã hoje, e nesse sentido, conhecer ciências é ampliar a sua possibilidade presente de participação social e viabilizar sua capacidade plena de participação social no futuro”. (PCN, v.4, 1997, p. 25). Portanto, a questão (21) permite verificar a base desses conteúdos de forma integrada e bem articulada/contextualizada. Quanto ao nível de facilidade ser apontado como médio diz respeito mais ao tipo da questão razão e asserção que avalia habilidades de leitura inferencial, compreensão, interpretação dos acadêmicos do que ao conteúdo abordado que relativamente é fácil. Referências: BORTONI-RICARDO, S. M.;MACHADO, V. R.; CATANHEIRA, S. F. Formação do professor como agente letrador. São Paulo: Contexto, 2010. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Volume 4, Brasília,1997. CASTANHEIRA, Salete Flôres. Estudo etnográfico das contribuições da sociolinguística à introdução ao letramento científico no início da escolarização. http:// .repositorio.unb.br/handle/10482/3171 QUESTÃO Nº 22 Gabarito: A Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Conteúdo disposto na Lei 10.436/2002 e Filosofias Educacionais para surdos. Autor(a): Profª. Dra. Adriana Ribeiro de Freitas Comentário: Desde a Antiguidade, existia interesse pelos sinais utilizados pelos Surdos. Porém, somente a partir de 1960, com os estudos sobre a língua de sinais americana (ASL) realizados por William Stokoe,outros pesquisadores se interessaram pelo sistema linguístico das línguas de sinais. As línguas de sinais são línguas naturais porque surgiram da interação espontânea entre as pessoas. Permitem a expressão de qualquer conceito ou significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano. O histórico sobre a educação dos Surdos resgata o quanto sua trajetória, imbricada em relações de poder, vem sendo pensada e definida historicamente por ouvintes, dificultando o encontro de seu lugar no mundo. Até o século XV, os indivíduos Surdos eram vistos como seres primitivos e castigados pelos deuses. O pensamento de Aristóteles considerava que, para atingir a consciência humana, tudo deveria penetrar por um dos órgãos do sentido e sendo a audição o canal mais importante para o aprendizado. Assim, por séculos, os Surdos foram considerados não treináveis. Para os romanos, os Surdos não possuíam qualquer direito assegurado, não podiam fazer testamento e precisavam de um curador para realizar seus negócios. O interesse pela educação dos Surdos iniciou-se no século XVI quando o médico italiano Girolano Cadano, por ter um filho Surdo, interessou-se pelo estudo do ouvido e do cérebro e elaborou um código de ensino para Surdos. No mesmo século, na Espanha, o padre beneditino Pedro Ponce de León educou Surdos filhos de nobres. Seus alunos eram ensinados a falar, a escrever, ler, fazer contas, orar e confessar, para que pudessem ser reconhecidos como pessoas nos termos da lei e herdar os títulos e propriedades da família. Até a década de 1970, no século XX, a filosofia oralista dominou o mundo e torna-se importante ressaltar que as práticas vigentes nesse modelo descaracterizam o Surdo, subordinando sua educação à conquista da oralidade.A educação dos Surdos nas mãos dos ouvintes sempre teve o sentido de reabilitação, equiparação, superação de sua limitação auditiva para integrar a sociedade ouvinte. Ainda nessa década, William Stokoe publicou o artigo “Sign Language Structure: an outline of thevisual comunication system of the american deaf”, demonstrando que a ASL possuía todas as características das línguas orais. Isso, somado à grande insatisfação dos resultados do oralismo, incentivou diversas pesquisas sobre a língua de sinais e sua aplicação na educação e vida dos Surdos. Assim, surgiu a Filosofia da Comunicação Total, propondo o uso de gestos naturais, língua de sinais, alfabeto digital, expressão facial, fala e aparelhos de amplificação sonora, logo enfraquecida pelo fato de usar simultaneamente as duas línguas. A partir de 1980, surge o Bilinguismo, uma filosofia que propõe expor e estimular a criança Surda, o mais precocemente possível, à duas línguas: à língua de sinais e à língua oral de seu país, sem usá-las concomitantemente, tornando-a bilíngue. Esta filosofia ganha cada vez mais adeptos em todo mundo. A Lei Federal nº. 10.436/02, de 24 de abril de 2002, que reconhece a LIBRAS como meio oficial de comunicação e expressão da comunidade Surda, é um fator primordial da cultura Surda e considerada uma conquista dessa comunidade por garantir a presença de um intérprete em situações comunicativas e que instituições públicas oportunizem programas com vistas à formação de profissionais da área de saúde para o seu atendimento e tratamento. A maior contribuição dessa Lei foi alertar a comunidade em geral que, estar diante de um Surdo não implica apenas reconhecer um déficit sensorial auditivo, mas envolve também questões culturais, fatores essenciais para contribuir na promoção da saúde dessa população numa visão holística de bem-estar físico, mental e social, favorecendo mudanças conceituais e comportamentais. O Decreto nº. 5.626/05, que regulamentou essa Lei, determinou ainda, no capítulo VII, artigo 25, que, a partir de um ano de sua publicação, o SUS e as empresas que detivessem concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde e à educação, devessem garantir a atenção integral em suas necessidades específicas. Esse foi um marco significativo na história da comunidade Surda brasileira. Além de regulamentar ações importantes que garantem o acesso à educação dessa população, pela primeira vez usaram-se, em contextos diferentes, os termos pessoas Surdas ou com deficiência auditiva. Ressaltou a importância da orientação às famílias sobre as implicações da surdez e sobre a importância de oferecerem, desde o nascimento do Surdo, o acesso à LIBRAS e à língua portuguesa. Esse fato se tornou determinante, já que muitas crianças Surdas com familiares ouvintes sofrem com a privação linguística e a ausência de uma língua compartilhada, o que pode comprometer seu desenvolvimento. Referências: GUARINELLO, A.C. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio- interacionista. São Paulo: Plexus, 1997. Quadros RM, Kanopp LB. Língua de Sinais Brasileira. Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed; 2004. Brasil. Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Diário Oficial da União. 25 de abril de 2000. Brasília (DF). Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei n.º 10.098, de 19 de dezembro de 2000. QUESTÃO Nº 23 Gabarito: C Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: GESTÃO ESCOLAR, DEMOCRACIA E QUALIDADE DO ENSINO: A gestão escolar democrática: conquista jurídica, desafios de implementação. Desafios da gestão democrática da educação nos sistemas de ensino e nas escolas públicas. Autor(a):Profª Ma. Zélia Maria Borges Comentário: a) Trata-se de uma questão que aborda a cultura de participação e as práticas sociais de gestão escolar democrático participativa. Este conteúdo é trabalhado na disciplina de Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico quando se estuda e analisa a gestão escolar democrática: conquista jurídica, desafios de implementação e os desafios da gestão democrática da educação nos sistemas de ensino e nas escolas públicas. A Alternativa II é incorreta, pois afirma que é uma utopia a articulação da educação com os processos mais amplos de formação dos indivíduos como cidadãos ou da escola como comunidade educativa. Já a alternativa IV é incorreta, pois afirma que os projetos de formação devem preocupar com questões universais e priorizar normatizações legais em detrimentos dos órgãos colegiados deliberativos. As Alternativa I, III e V estão corretas, pois reafirmam a importância da cultura da participação como movimento necessário, para práticas de gestão escolares democrático participativas incluindo o coletivode atores no processo de participação da comunidade escolar. Referências: LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João F. de e TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10ª ed. - São Paulo: Cortez, 2012. PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática, 1997. QUESTÃO Nº 24 Gabarito: A Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Conceito de Trabalho Autor(a): Prof. Me. Frederico Dourado Rodrigues Morais Comentário: A questão fundamenta-se na construção da categoria Trabalho, a partir de um olhar histórico-dialético. O que o enunciado indica é o conceito de Trabalho, na sua forma originária, como condição fundamental da vida humana e elemento responsável pela constituição do homem. Nesse caso, é preciso compreender que a partir e pelo Trabalho que o homem impulsiona seu processo de modificação e dominação da natureza, se constituindo como individuo e, principalmente como sujeito social e histórico. Referências: ENGELS, Friedrich. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In: ANTUNES, Ricardo (org.). A dialética do trabalho. Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2004. QUESTÃO Nº 25 Gabarito: B Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Conceitos e fundamentos teórico-legais do Projeto Político Pedagógico Autor(a): Prof. Me. Frederico Dourado Rodrigues Morais Comentário: A questão aborda o conceito de Projeto Político Pedagógico (PPP). Na primeira assertiva aponta o caráter político do PPP indicando de que forma essa sua dimensão se insere no espaço escolar. A segunda assertiva aborda como a dimensão pedagógica do PPP se efetiva e sua importância. Dessa forma, as duas assertivas apontam caminhos corretos para as dimensões Politicas e Pedagógicas, contudo não são assertivas que se complementam ou se explicam. Assim, a assertiva II, apesar de correta, não pode ser usada como uma explicação ou justificativa para a dimensão politica do PPP. Referências: VEIGA, Ilma P. A; RESENDE, Lúcia Maria G. de. Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 2001. QUESTÃO Nº 26 Gabarito: E Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Problematização no ensino de ciências naturais Autor(a): Profa Dra Salete Flores Castanheira Comentário: Trata de uma questão que avalia componentes pertinentes da metodologia da problematização apresentada pelos PCN. De forma contextualizada descrevem no episódio da aula os procedimentos de uma professora que emprega com clareza a problematização. Inicia organizando o ambiente interacional favorável à aprendizagem. Desempenha seu papel social em sala, observando sua sala, seus alunos, sua responsabilidade com a aprendizagem. Em seguida, levanta o problema com a turma, objeto de estudo, ou seja, a chuva, suas causa, consequências e possíveis intervenções. O diálogo ocupa lugar privilegiado no episódio descrito permitindo refletir sobre a realidade vivenciada pelos alunos a respeito das fortes chuvas, enchentes. É fundamental valorizar como a professora consegue por meio do diálogo, desencadear relações de confiança entre os alunos para que os mesmos sintam-se sujeitos da aprendizagem dando depoimentos e relatando fatos. Somente a escuta respeitosa por parte do grupo poderá manter o ambiente interacional para o prosseguimento da aula, como descrito. A reflexão sobre o problema desenvolve trazendo para a sala temas transversais como ambiente, questões de natureza política, como a canalização dos rios, conteúdos de procedimentos e atitudes cidadãs, bem como conteúdos do próprio ensino de ciências naturais. Observa-se no episódio que toda a reflexão desencadeada junto aos alunos exige um pensamento interdisciplinar. Ao final da aula, a sistematização. A sistematização é imprescindível na problematização a fim de que os alunos possam organizar intelectualmente o que aprenderam para isto a professora propõe a escrita de um pequeno texto. O texto solicitado pede que os alunos comentem o que pode ser feito, ou seja, tem a intenção de avaliar a compreensão dos alunos frente ao problema apresentado inicialmente, ou seja, se os objetivos da aula foram alcançados. A questão 26 na sua totalidade: episódio descrito, enunciado e alternativas vai ao encontro dos conteúdos programáticos da disciplina Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Ciências Naturais. Os acadêmicos do curso de pedagogia deveriam recorrer aos conhecimentos da perspectiva sócio interacionista, que sustenta essa prática, a importância de sondar os conhecimentos prévios dos alunos e a partir deles avançar. A problematização ocupa lugar de destaque: a construção do ambiente favorável à aprendizagem, o problema, a investigação, a sistematização. A interdisciplinaridade, transversalidade também estão presentes. Em fim exigiu dos acadêmicos a reflexão entre teoria e prática descrita no episódio, reflexão crítica sobre os conteúdos dos conhecimentos verticalizados ao longo do curso de pedagogia. Trata-se de uma questão significativa e bem trabalhada. Referências: BORTONI-RICARDO, S. M.; MACHADO, V. R.; CATANHEIRA, S. F. Formação do professor como agente letrador. São Paulo: Contexto, 2010. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília,1997. QUESTÃO Nº 27 Gabarito: A Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Campos conceituais de Vergnaud; Adição; Subtração; Multiplicação; Divisão. Autor(a): Profª Ma. Lygianne Batista Vieira Comentário: A afirmativa I está correta, pois conforme a Teoria de Vergnaud (1990), a adição e a subtração fazem parte do mesmo campo conceitual e, por conta disso, não é pertinente tratar tais conceitos de forma isolada. Esse autor classifica os problemas aditivos, a partir de suas características como problemas de composição, de transformação e de comparação. Essas situações abordam conceitos, tais como, juntar, retirar, transformar e comparar, exigindo do aluno competências para resolver diversos tipos de situações com diferentes níveis de complexidade. A afirmativa II está correta, pois para falarmos dos conceitos de multiplicação e divisão, é necessário entendermos que eles estão dentro do campo conceitual multiplicativo, além desses conceitos podemos destacar: a razão e a proporção, as funções lineares e a n-lineares, o espaço vetorial, a análise dimensional, a fração e a porcentagem. As ações desses conceitos envolvem a correspondência um para muito se a correspondência muitos para muitos. Na divisão, temos os problemas de partição que é dada uma quantidade inicial e o número de vezes (número de partes) em que esta quantidade deve ser distribuída, devendo-se encontrar o tamanho de cada parte (número de elementos). A afirmativa III está errada, pois é exatamente o contrário do que ela afirma. No raciocínio aditivo as situações podem ser analisadas a partir de umúnico invariante operatório, qual seja, a relação parte e todo, as partes são conhecidas e seprocura o todo ou, ainda, o todo e uma das partes são conhecidas e se procura a outra parte.Já nas situações envolvendo o raciocínio multiplicativo o que está em jogo é uma relação fixa(invariante operatório) entre duas quantidades, ou seja, toda situação multiplicativa envolveduas quantidades (de naturezas iguais ou distintas) e uma relação constante entre elas. A afirmativa IV está errada, ela afirma que a criança poderá coordenar sua atividade teórica com a contagem em problemas simples de adição e subtração. No entanto, nesse tipo de problema, não é capazde teorizar a atividade, para isso , na teoria vergnaudianaos conceitos matemáticos traçam seus sentidoscom base em uma variedade de situações e, normalmente, cada situação não pode ser analisadacom a ajuda de apenas um conceito. Portanto, a letra A é a resposta correta. Referências: MAGINA, S. M. P.; SANTOS, A. dos; MERLINI, V. L.; O raciocínio de estudantes do Ensino Fundamentalna resolução de situações das estruturas multiplicativas. Ciência e Educação, Bauru, v. 20, n. 2, p. 517 -533, 2014. MARQUES, E. Q.; VIEIRA, E. R.; SILVA, A. M. G da; PEREIRA. P. C.; OLIVEIRA, J. G. de. Campo conceitual aditivo nos anos iniciais: uma abordagem no contexto de resolução de problemas. In: Encontro Nacional de Educação Matemática, 12. 2016, São Paulo. Anais... São Paulo: SBEM, 2016. QUESTÃO Nº 28 Gabarito: C Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Diversidade cultural e étnico-racial na formação da sociedade brasileira: europeus, povos indígenas, africanos, afro-brasileiros e quilombolas Autor(a): Profª Dra. Maria da Luz Santos Ramos Comentário: O grande desafio da escola hoje é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e reconhecer a riqueza cultural representada por essa diversidade étnico-racial que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, trabalhando. Para tanto, é fundamental desenvolver práticas curriculares e didático- pedagógicas vinculadas ao estudo da história e da cultura africana, afro-brasileira e indígena na perspectiva de garantia do respeito à diversidade étnico-cultural e aos direitos humanos como constitutivos de uma sociedade igualitária e inclusiva. Referências: KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática de geografia - memória da terra: o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. NEMI, Ana Lúcia Lana; MARTINS, João Carlos. Didática de história: o tempo vivido - uma outra história? São Paulo: FTD, 1996. (Conteúdo e metodologia). PENTEADO, Heloísa D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção Magistério). QUESTÃO Nº 29 Gabarito: D Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Educação e mídias Autor(a): Profª Ma. Adriane Camilo Costa e Profª Ma. Rose Mary Almas de Carvalho Comentário: Entre as alternativas apresentadas, as corretas são: I e IV. O uso de tecnologias no processo de ensino-aprendizagem não altera o processo de ensino-aprendizagem. Esse é consequência de estratégias de ensino nas quais a mediação do professor é fundamental. Referências: TOSCHI, MirzaSeabra. CMDI – Comunicação mediada por dispositivo indutor: elemento novo nos processos educativos. In: LIBANEO, José Carlos e SUANNO, Marilza Vanessa Rosa. Didática e escola em uma sociedade complexa. Goiânia: CEPED, 2011. QUESTÃO Nº 30 Gabarito: B Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Educação e mídias Autor(a): Profª Ma. Adriane Camilo Costa e Profª Ma. Rose Mary Almas de Carvalho Comentário: As assertivas I e II estão corretas, pois o uso de tecnologias no processo educacional pode alterar o cotidiano da escola, dinamizando as aulas se forem incorporadas pedagogicamente na prática docente. No entanto, a assertiva II não justifica a I. Referências: KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007 QUESTÃO Nº 31 Gabarito: D Tipo de questão: Difícil Conteúdo avaliado: Processo de construção da gestão democrática na escola Autor(a): Prof. Me. Adilson Alves da Silva e Prof. Me. Genivaldo Félix Comentário: Questão com características de complementação múltipla fundamentada na leitura e interpretação de uma charge, o que é recomendada para questão de múltipla escolha de interpretação. O enunciado foi elaborado para complementar a charge. Há uma relação entre ambos e o enunciado poderia ser retirado da questão porque a charge dá o suporte teórico para a escolha da alternativa correta. Referências: SOUZA, A.R. Explorando e construindo um conceito de gestão democrática. Educação em Revista. Belo Horizonte, v 25, n 03, dez. 2009, p. 125 -126 (adaptado) QUESTÃO Nº 32 Gabarito: E Tipo de questão: Fácil Conteúdo avaliado: Plano Nacional de educação. Lei nº 13.005/2014 Autor(a): Profª Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita; Prof. Me. João Batista do Nascimento, Prof. Me Adilson Alves da Silva, Prof. Me Genivaldo Félix e Profª. Ma Zélia Maria Borges Comentário: A questão traz alguns artigos da Lei 13.005/2014 que instituiu o PNE. As alternativas são análises interpretativas dos artigos utilizados e não apresenta maior necessidade de recorrer a outros estudos para responder à questão. A alternativa “A” é incorreta porque a Lei não prevê a instituição de um Sistema Nacional de Avaliação e sim de um Sistema Nacional de Educação. A alternativa “B” é incorreta porque não se pode dizer que a aplicação de 10% do PIB em educação significa que os gestores terão 10 vezes mais recursos. Até porque se assim fosse, poderíamos inferir que a aplicação do PIB em educação foi em 2014 de 1%, no entanto a aplicação do PIB na educação foi de aproximadamente 4,5%. A alternativa “C” é incorreta porque a meta prevê a universalização de parte da Educação Infantil, ou seja, para as crianças de 04 a 5 anos e a Educação Infantil – Creche compreende a faixa etária de 0 a 03 anos. A alternativa “D” é incorreta porque não se trata de um investimento de 10% do PIB ao ano, mas sim ao final do decênio, ou seja, em 2014 teremos que aplicar 10% do PIB na educação. Referências: MESQUITA, Maria Cristina Dutra. Desafios “Novos” para educação: recursos financeiros de onde? In: Mudanças atuais na sociedade brasileira e o Sistema Nacional de Educação - qualidade da educação pública como direito Humano. E-book EDITORA CIA DO BOOK ISBN978-85-7713-196-9. BRASIL. Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação PNE e dá outras providências. Brasília: Senado Federal. Disponível em <htpp://www.senado.gov.br> QUESTÃO Nº 33 9 Gabarito: D Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Definição de currículo Autor(a): Prof. Me. Renato Barros de Almeida Comentário: Ao trabalhar a definição de currículo por Arroyo (2007), esta questão solicita uma avaliação das afirmações. Podemos aqui fazer uma observação da necessidade do aluno de ler com atenção e compreender o que este autor define como currículo e, assim, poder fazer uma avaliação sobre os itens. Se entendido que para o autor supracitado currículo é definido pela vivencia aliado aos conhecimentos sistematizados e deixados acessíveis pela escola, podemos então entender que apenas o item II é incorreto, pois afirma que este, o currículo, deve ser considerado práxis e sua materialização corresponde à forma como foi idealizado. Ora práxis como materialização de idealização? Não é difícil perceber a contradição e o equívoco desta assertiva. Referências: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2005. v. 2. QUESTÃO Nº 34 Gabarito: C Tipo de questão: Médio Conteúdo avaliado: Concepção e função de projeto político pedagógico Autor(a): Prof. Me. Adilson Alves da Silva e Prof. Me. Genivaldo Félix Comentário: Questão de complementação múltipla, com enunciado conceituando o PPP, sendo que a última alternativa destoa dessa concepção. Está muito bem elaborada do ponto de vista do que norteia o PPP no trabalho pedagógico, avaliação da escola, com ênfase
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