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Relatório Pesquisa e prática da edu v

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
MARIA DANIELE DE ARAÚJO MESQUITA OLIVEIRA
MATRICULA: 201409088588
TEMA 
OS DIFERENTES TIPOS DE COMPORTAMENTOS DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS.
Fortaleza
2016�
APRESENTAÇÃO DO TEMA�
Os diferentes tipos de comportamentos de crianças ao longo dos tempos, que irá abordar vários assuntos, como aspectos sociais, psicologia do desenvolvimento, psicologia genética, psicologia infantil, psicologia social, e relações interpessoais em crianças.
O desenvolvimento social do ser humano envolve um sistema de relações com diferentes níveis de complexidade, que contemplam numa perspectiva integrada, aspectos sócios culturais e filogenéticos. Neste sentido torna-se importante ao adotar-se uma perspectiva interdisciplinar – Considerar o impacto destes diversos níveis para o desenvolvimento social da criança. Alysson Massote Carvalho (1999, p. 71) ressalta que: “O desenvolvimento da criança envolve relações de diferentes níveis, e que seu desenvolvimento psicológico, social e cultural, irão determinar como será esse comportamento e para que se alcance um excelente resultado de aprendizagem, devemos levar em consideração todos estes aspectos, e assim desenvolver um planejamento estratégico em cima dos dados levantados e pesquisados da vida da criança”. ”.
 O período pré-escolar corresponde a fase pré-operacional ou pré-lógica de Piaget. Classicamente o pensamento da criança é mágico e egocêntrico, sem conotação de egoísmo. O pensamento mágico é o responsável por fazer a criança acreditar que algo acontece porque ela deseja e por atribuir poder aos objetos. Luciana dos Santos Célia. Porto Alegre (2003, p. 20) afirma que a simplicidade e pureza da criança nessa fase é nítida e que sua maneira de pensar e ver o mundo é mágico e colorido, e que o mundo da fantasia existe, acreditando na existência do papai noel, coelhinho da páscoa, personagens de desenhos animados.
No final dessa etapa as crianças desempenham um importante papel, isto é, descobrem os órgãos genitais, demonstram curiosidade em relação ás diferenças entre elas e os demais. Aprendem e começam a reconhecer características como alto e baixo, pequeno e grande, masculino e feminino entre outros, despertando desta forma sentimentos de inveja e angústias. Pereira e Cols .( 2001 ). Afirma que as crianças estão em fase de descobertas importantes, e que irão impactar positivamente ou negativamente.
 Muitos professores se queixam da indisciplina dos alunos, dos descasos das famílias, e se declaram desamparados por não saberem como lidar com situações envolvendo problemas comportamentais, por sua vez, podem interferir não só no aprendizado acadêmico, mas no desenvolvimento global dos estudantes.
A ocorrência de problemas de comportamentos é comumente observada nas escolas e isso ocasiona consequências negativas para professores, alunos e familiares. Cabe destacar que muitos problemas de comportamento originam-se de interações sociais realizadas pela criança. Isso quer dizer que familiares, professores, colegas e vizinhos, que fazem parte do ambiente dessa criança, podem arranjar condições que propiciam ou mantém comportamentos indesejáveis. Dessa forma, problemas de comportamento não devem ser considerado simplesmente como ações inapropriadas das crianças, mas como interações inadequadas entres essas crianças e outras pessoas Kauffman ,( 2005 p. 09 ).
Problemas comportamentais podem ser definidos, segundo Kauffman (2005 p9 ), como uma necessidade educacional especial caracterizada por respostas comportamentais ou emocionais diferentes das respostas de uma idade apropriada, cultura ou normas éticas. Tais respostas afetam adversamente o desempenho educacional, incluindo as habilidades sociais, vocacionais e pessoais. 
Os problemas de comportamento podem ser descritos de acordo com duas dimensões: comportamento internalizante e comportamento externalizante. Segundo Gresham e Kern ( 2004 ), o comportamento internalizante refere-se à todos os comportamentos, problemas que são direcionados interiormente e que representam problemas que o indivíduo tem consigo mesmo. Problemas de comportamento do tipo internalizantes são frequentemente imposto pelo próprio individuo e envolvem déficits comportamentais e padrões de isolamento sociais 
A música é uma importante ferramenta pedagógica para auxiliar as crianças em seu desenvolvimento, se planejada e contextualizada. A prática da educação musical na educação infantil está relacionada a cultura e aos saberes que os educadores trazem de suas experiências pessoais, às vezes até do senso comum, pois, como vimos, a formação musical específica dos professores da educação infantil é muito rara. Essa cultura adquirida com a vivência possibilita a utilização da música em sua ação pedagógica.
O caminho para a viabilidade da música nas escolas, especificamente na educação infantil se dá pelo uso de ferramentas para sua reflexão, práticas para que se faça o uso correto da música, trabalhar a diversidade e o contexto do aluno, explorando suas potencialidades. A atividade musical e as demais artes, unidas ao jogo recreativo, são uma base forte na educação infantil. Em relação a estes aspectos, Brito (2003, p.46) explica que:
[...] importa, prioritariamente, a criança, o sujeito da experiência, e não a música, como muitas situações de ensino �musical consideram. A educação musical não deve visar à formação de possíveis músicos do amanhã, mas sim à formação integral das crianças de hoje.
As atividades musicais realizadas na escola não visam a formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
 A função mais evidente da escola é preparar seus alunos para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades. A escola pode parecer aos alunos como um remédio amargo que eles precisam engolir para assegurar, num futuro bastante indeterminado, uma felicidade bastante incerta. A música pode contribuir para tornar esse ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, afinal, propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente.
A falta de conhecimento sobre a influência da música nas escolas faz com que ainda poucas escolas possuam aulas de música que atendam aos alunos da educação infantil. Assim, projetaram-se como problemas da pesquisa as seguintes questões: Quais as contribuições que o ensino de música pode proporcionar no desenvolvimento das crianças na educação infantil? A linguagem musical pode desenvolver a socialização da criança no contexto escolar? 
REFERENCIAS 
CARVALHO, ALYSSON MASSOTE O mundo social da criança: Natureza e cultura em ação – propostas para a formação integral da criança. São Paulo: 1999.
GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de psicopedagogia musical. 3ªed. São Paulo: Summus, 1988.
GRANJA, Carlos Eduardo de Souza Campos. Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação. São Paulo: Escrituras, 2006.
ROSA, Nereide Schilaro Santa. Educação musical para a pré-escola. 1ªed. São Paulo: Ática, 1990.
�Numere do lado direito e superior da lauda.
�Simples.

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