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Curso de direito, 5º período Alcilênio junio dos Santos Tavares Matrícula: 2015.12.4654.02 DIREITO CIVIL IV - CCJ0015 Título SEMANA 5 Descrição Caso Concreto Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro por meio de escritura de compra e venda registrada em 2016, propõe ação reivindicatória em face de Geraldo, no mesmo ano, alegando que este ocupa o imóvel injustamente. Geraldo, em contestação, alega que, em 2014, comprou e pagou o preço do imóvel a Estevão, procurador em causa própria constituído por Lauro, obtendo deste um recibo de aquisição do bem, além do que tem conduta consentânea com a função social da propriedade. Pergunta-se: a) Quem é o atual proprietário do bem e sob qual fundamento? O atual proprietário é Jonas, tendo em vista o art. 1.245, que para a transferência de bens imóveis é necessário o registro translativos no registro de imóveis. b) Está correta a ação proposta por Jonas? Esclareça. Sim, a ação pertinente é a reivindicatória com pedido de imissão na posse. c) Na hipótese, poderia Jonas ingressar com ação de reintegração de posse? Justifique. Jonas não pode ajuizar ação de reintegração de posse, tendo em vista que este, no que se faz entender no caso concreto, nunca teve a posse anterior do bem. d) O que é função social da propriedade? Há previsão no direito brasileiro? Função social da propriedade urbana é quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. Sim, no art. 5º, XXII da CF, que determina que a propriedade atenderá a sua função social. Questão objetiva (DPE SE 2012) Com relação ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem injustamente a possua ou detenha, assinale a opção correta. a. A lei admite a intervenção na propriedade, por meio da desapropriação, sempre que o agente público entendê-la conveniente e necessária aos interesses da administração pública, tendo, nesse caso, o proprietário direito a justa indenização. b. Presume-se, até que se prove o contrário, que as construções ou plantações existentes na propriedade sejam feitas pelo proprietário e às suas expensas. Entretanto, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boafé, perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções. c. Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e a área invadida exceda a vigésima parte do solo invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas deverá responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que a invasão acrescer à construção quanto o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente. Art. 1228 e seguintes; d. Uma das formas de aquisição da propriedade de bens móveis ocorre por intermédio da usucapião: segundo o Código Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-fé, coisa alheia móvel como sua, de forma justa, pacífica, contínua e inconteste, durante cinco anos ininterruptos, adquirir-lhe-á a propriedade. e. A propriedade do solo abrange também a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, incluindo-se as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de energia hidráulica, mas não os monumentos arqueológicos, os rios e lagos fronteiriços e os que banham mais de uma unidade federativa. Desenvolvimento
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