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Universidade Federal do Piauí Curso de Bacharelado em Farmácia Disciplina de Estagio Supervisionado I Assistência farmacêutica Thawany Dias de Araújo Teresina – PI 2017 THAWANY DIAS DE ARAÚJO Assistência farmacêutica Primeiro relatório apresentado na disciplina de estagio I, como registro da visita técnica do dia 18 de agosto de 2017. Prof. Me. Ulisses Nogueira de Aguiar Teresina - PI 2017 OBJETIVO O presente relatório tem como objetivo caracterizar o papel do farmacêutico no âmbito da assistência farmacêutica e entender melhor como esta funciona no nosso estado e quais as qualificações que uma profissional precisa para desempenhar melhor essa área. INTRODUÇÃO A assistência farmacêutica é um conceito que engloba o conjunto de práticas voltadas à saúde individual e coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial. É uma atividade multidisciplinar, mas os farmacêuticos são os responsáveis por prestar o conhecimento do uso de medicamentos de forma racional. Ela é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, insumos, bem como a sua seleção, seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população (Resolução Nº. 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde). Na assistência farmacêutica, cabe aos farmacêuticos irem além da simples logística de adquirir, armazenar e distribuir. É necessário programar aquisições, selecionar medicamentos em relação ao seu custo benefício, dispensar com orientação, distribuir e armazenar segundo as diretrizes, verificar surgimento de reações adversas, entre outras tantas ações. CARACTERIZAÇÃO DA VISITA A visita realizada ao prédio de assistência farmacêutica foi guiada pelo farmacêutico Miguel Coutinho. Ele nos recebeu em sua sala e falou um pouco sobre o que era assistência farmacêutica e como esta acontecia no nosso estado. Salientou bastante as características necessária para se atuar na área como, capacidade de organização, bom relacionamento interpessoal, liderança e gerenciamento. Enfatizou sobre as dificuldades existentes em implementar projetos, em grande parte pela falta de profissionais capacitados para atuar na área. Além do fato de que, por ser uma coisa nova, ainda encontra resistência por parte de outros profissionais da área da saúde, assim como apoio governamental. Após essa conversa fomos direcionados ao andar de baixo do prédio onde funciona a farmácia de dispensação de medicamentos excepcionais. O andar conta com cinco consultórios farmacêuticos, onde os pacientes são recebidos e os farmacêuticos avaliam a prescrição, o laudo dado pelo médico, os exames realizados entre outras coisas. O farmacêutico responsável nos explicou que para cada doença existe um protocolo o qual ele deve seguir para garantir a maior segurança do paciente ao utilizar o medicamento. Além disso, nesse consultório os pacientes são instruídos a como fazer a utilização correta dos medicamentos. CONCLUSÃO Com tudo que foi visto na visita foi possível concluir que a estruturação da Assistência Farmacêutica é um dos grandes desafios que se apresenta aos gestores e profissionais do SUS, seja pelos recursos financeiros envolvidos ou pela necessidade do aprimoramento constante com busca de novas estratégias na sua administração. As ações desenvolvidas nessa área não podem se enquadrar apenas à aquisição e distribuição de medicamentos exigindo, para a sua execução, a elaboração de planos, programas e atividades específicas, de acordo com as atribuições especificada para cada âmbito do governo. É preciso que os gestores aperfeiçoem e busquem novas estratégias, com propostas estruturantes, que garantam a eficiência de suas ações, firmando os laços entre os serviços e a população, para promover não só o acesso e o uso racional dos medicamentos, mas a inserção efetiva da assistência farmacêutica como uma ação de saúde.
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