Relatorio estag ob e regn ingles II

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
MÁRCIA FERREIRA GARCIA
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
INGLÊS - II 
 
 
 
 
 SÃO PAULO
 2017.2
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
MÁRCIA FERREIRA GARCIA
 
 
 RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
INGLÊS - II 
 
 
Relatório Final de Estágio Supervisionado 
 apresentado como exigência parcial para 
obtenção do título de Licenciado em Letras, 
 sob a supervisão da Prof.ª Ana Lucia Pedrazzi 
 
SÃO PAULO
 2017. 2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução
Conforme as determinações das diretrizes curriculares da instituição de ensino a etapa de estágio pode ser obrigatório ou não, podendo depender das modalidades, área de ensino e do projeto pedagógico do curso. Assim deve ser coordenado por um Professor responsável. De acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
As observações feitas em sala de aula têm como objetivo desenvolver as habilidades, competências de trabalho e exercitar o pensamento crítico sobre o meio escolar, portanto prepara-nos para viver em sociedade e completa o conhecimento de mundo no campo institucional de ensino.
Durante as observações das aulas de inglês pude avaliar o cotidiano dos professores como; conquistas e frustrações com relação aos alunos, aos métodos de ensino e a escola, E.E Prof.ª Maria de Lourdes Almeida Sinisgalli. O período de observação foi de três meses no horário da tarde, sem exceder o máximo de 8 horas por dia.
O relatório mostra da rotina da professora Silvia, da Escola Sinisgalli, onde contém informações da instituição, infraestrutura, desenvolvimento e metodologia das aulas. 
 
 
 
 
 
Aspectos relevantes da fase de observação 
Infraestrutura regime de ensino
Nas dependências da escola tem nove salas de aulas, sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática, quadra de esportes coberta, cozinha, sala de leitura, banheiro dentro do prédio, sala de secretaria, refeitório, despensa, pátio coberto e área verde.
A infraestrutura escolar é simples, mas supre as necessidades dos alunos e professores. Apesar de a escola ter sido construída a mais de 25 anos ela já passou por várias reformas e agora possui um bom acabamento, todas as salas tem piso de cerâmica, todas as janelas estão em bom estado, há cortinas em todas as salas, boa iluminação, carteiras e lousas relativamente novas. A infraestrutura contem água filtrada, energia da rede pública, saneamento básico, lixo destinado à coleta periódica e acesso à Internet banda larga.
Os equipamentos da escola não são de ultima geração, porem estão em bom estado como: TV, DVD, Antena parabólica, copiadora, retroprojetor, impressora, aparelho de som, projetor multimídia (Datashow), fax e câmera fotográfica/filmadora. Boa parte dos equipamentos não é utilizada com frequência. 
As etapas de ensino começam do Fundamental II ao Médio, existem em média três salas de cada série: 5º ano E.F. II ao 3º ano E.M..
Na escola E.E Prof.ª Maria de Lourdes Almeidas Sinisgalli os trabalhos realizados na instituição são organizado de acordo com o plano pedagógico, feito anualmente, porem eu não tive acesso. Boa parte dos projetos educacionais soa propostos pelo Governo do Estado, assim como os regimes disciplinares disponível no site: www.sedu.es.gov.br.
Observação
Em sala, durante as aulas, pude observar a rotina da professora e dos alunos. Os alunos eram bastante extrovertido, mas não eram muito afetivos com a professora, apesar de lecionar a mais de dez anos na escola, são poucas aulas por turma, somente duas aulas por sala de acordo com o regime escolar, e algumas vezes ela precisa se ausentar por motivos pessoais. 
O método de ensino usado por ela é comum, tanto de explicação como de avalição. A metodologia de ensino é básica, somente gramática e tradução, existem apenas aulas expositivas, utilizando: lousa, giz e discurso oral. O material usado pela professora não varia: somente transcritos na lousa e o próprio caderno do aluno (livro entregue gratuitamente pelo Governo do Estado). 
Percebi que as aulas de inglês são pobres, apenas o mínimo do básico é ensinado como: conjugações de verbos, tempos verbais e traduções de textos e as tipologias textuais são de acordo com o caderno do aluno. As salas contêm em média 50 alunos, onde 2/4 não entendem o conteúdo, já que a matéria não lhes prende a atenção.
A professora costuma passar exercícios e pouco discute a matéria, apenas explica o conteúdo e corrige as atividades de forma coletiva, sem muita prática posterior. Todo o conteúdo das aulas é encontrado no site; http://www.educacao.es.gov.br/, portanto os pais ou familiares podem acompanhar aprendizado dos filhos em cada bimestre, no entanto, isso não impede o rendimento baixo dos alunos.
O caderno entregue pelo Estado contem todo o conteúdo programado das aulas, porem é complicado para as crianças perceberem a seriedade e a necessidade de aprender, e por isso há uma falta de interesse por parte de 3/4 deles os outros são prestativos porem o ensinamento está abaixo da capacidade de aprendizados deles. 
As avaliações para nota final são aplicadas de formas simples, são os exercícios do caderno do aluno, baseada nas atividades de fixação de conteúdo e tradução de texto com dicionário, o que torna difícil e demorado a avaliação, já que os textos acima do nível de compreensão deles e não é ensino nem uma técnica de leitura (skimming, scanning, previous, e etc.) para melhorar o entendimento deles. O aprendizado dos alunos é difícil de avaliar, pois somente 1/4 dos alunos frequentes, e interessados fazem os exercícios e transmite as respostas, sendo às vezes as avaliações em grupo. 
Esse tempo de estágio no ambiente escolar proporciona para os profissionais calouros que desenvolva a capacidade de solucionarem problemas e entender os desafios da prática pedagógica. 
Regência
Durante as aulas que pratiquei a regência tive a oportunidade de observar e participar da vida escolar dos alunos. No inicio tive dificuldades para que eles me aceitassem como uma professora “efetiva” já que eu iria passar metade do ano com eles. Grande parte dos alunos, inicialmente, via o meu trabalho como uma eventualidade, portanto, o meu plano de aula não era importante na visão deles. No início recebi pouca afetividade, alguns me olhavam como se eu estivesse invadindo o espaço deles, o que de fato poderíamos considerar que sim já que eu estava mudando a zona de conforto de cada um dentro daquelas salas de aula.
 No primeiro dia com as apresentações pude conhecer um pouco de cada um e isso me ajudou bastante a me aproximar das turmas durante as aulas seguintes. Para que não houvesse atrito com eles eu procurei de forma clara passar o motivo pelo o qual eu estava ali e que aquilo poderia ser uma experiência bem diferente e divertida para eles.
Durante as aulas eu segui o plano de aula do governo, que, apesar de ser engessado é bom, mas sempre deixando eles a vontade para poder perguntar tirar dúvida e as vezes falar de algo que os mais atraíssem além de criarmos alguns jogos para praticar a escrita e a fala da língua.
Conclusão
De acordo com as analises feitas concluí que a professora utiliza métodos comuns de avaliação e explicação, isso não incentiva os alunos a aprender uma segunda língua e por isso, somente uma média de 12 alunos por sala conclui o curso com o conhecimento básico da matéria. 
As provas são extremamente simples, aparentemente, apenas para que os alunos não fiquem sem nota final. É nítido no olhar das crianças, que a explicação não ficou clara ou que não prestaram a devida atenção, por isso, as avaliações são em grupos para que o conhecimento, que já é pouco , seja dividida e todos possam ter nota no diário. 
A prática de avaliação em conjunto não é ruim, pois desenvolve a habilidade de trabalhar em grupo, no entanto, devem ser analisados os pontos críticos com relação ao aprendizado de cada um dos participantes.As atividades transparece planejamento, porem não atinge os objetivos específicos do conteúdo, do método nem da avaliação, ainda faltam comprometimentos de todas as partes (aluno e professor) a importância desse conhecimento que deve ser bem transmitido para ser adquirido.
Com esse estágio pude avaliar as estratégias da professora e aprimorar as minhas estratégias de ensino e tive também uma ideia real de como é o dia a dia nas escolas, pois como todos os lugares existem dificuldades, porem nada que não possa ser superada com dedicação, paciência e boas estratégias de aproximação e de ensino.
A partir de uma visão crítica dos pontos observados cheguei à conclusão que o ideal para melhorar o aprendizado, de uma segunda língua em uma escola pública, é criar diferentes maneias e métodos de ensino, e se possível, reduzir a quantidade de alunos em sala, talvez assim todos interajam melhor e se interessem mais. Tais mudanças só ocorrerão se houver investimento financeiro e uma participação concreta e responsável dos governantes, pais, professores e alunos.