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Relatório de Estágio SUS

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Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
Curso de FARMÁCIA 
 1 
 
RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
Wylgner Bagio Maciéski1 
 
Resumo: A atuação do farmacêutico no sistema único de saúde é uma importante 
área de atuação, onde as ações estão diretamente ligadas a promoção da saúde. O 
farmacêutico tem um papel fundamental na saúde pública, contribuindo com os 
processos relacionados ao medicamento e influenciando diretamente na saúde do 
paciente. Esse ramo de atuação se torna cada vez mais importante para a gestão e 
manutenção da saúde básica. 
Palavras-chave: Farmacêutico. Sistema único de saúde. Atuação. 
 
 1 INTRODUÇÃO 
O presente relatório descreve alguns aspectos relacionados ao Sistema Único 
de Saúde (SUS) bem como o papel do farmacêutico diante desse complexo sistema. 
Os enfoques principais foram relacionados à importância do profissional farmacêutico 
atuante no SUS, desde o gerenciamento da compra de medicamentos até o contato 
final com os usuários durante a dispensação. 
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, desenvolveu-se na Farmácia 
Básica - SUS da cidade de Braço do Norte - SC. 
A farmácia básica atende pacientes residentes da cidade de Braço do Norte –
SC. Os medicamentos dispensados incluem os da Portaria 344/98 (substâncias e 
medicamentos sujeitos à controle especial) e medicamentos básicos de uso restrito. 
Para ter acesso aos medicamentos, os usuários devem possuir cartão SUS e 
apresentarem receituário médico ou odontológico emitidos nos serviços de saúde sob 
gestão da Secretaria Municipal da Saúde. 
Assim, as principais funções desenvolvidas pela Farmácia Básica na sociedade 
é a de ampliar o acesso e garantir o uso racional de medicamentos, integrar a 
assistência farmacêutica às demais políticas de saúde, otimizar os recursos 
financeiros existentes e incorporar o farmacêutico na rede municipal de saúde. 
Dessa forma, o estágio foi uma oportunidade de entrar em contato com o 
mercado de trabalho, de forma a complementar e aperfeiçoar as competências 
 
1Wylgner Bagio Maciéski. E-mail: wylgner_bn@hotmail.com 
Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
Curso de FARMÁCIA 
 2 
 
profissionais através de técnicas que são realizadas pelo Farmacêutico que atua na 
área de saúde pública. 
 
 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 2.1 Assistência farmacêutica 
Podendo ser individual ou coletiva, a Assistência Farmacêutica (AF) é definida 
pela resolução N° 338 de 06 de maio de 2004, como o conjunto de ações que visam 
à promoção, proteção e recuperação da saúde, que tem por objetivo o acesso e o uso 
racional do medicamento (BRASIL, 2004). 
A OMS ainda acrescenta “Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento 
e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, 
aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, 
acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de 
resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população” (BRASIL, 
2004). 
O objetivo geral da AF é apoiar as ações de saúde promovendo o acesso da 
população aos medicamentos e seu uso racional. Desta forma encontramos as etapas 
da programação da AF. Estas são descritas pelo Ministério da Saúde na seguinte 
ordem: Integrar com as áreas técnicas afins; elaborar formulários apropriados para 
registrar todas as informações de interesse no processo; escolher os métodos e 
critérios a serem utilizados para elaborar a programação, definindo o período de 
cobertura; proceder a levantamentos de dados de consumo, demanda e estoques 
existentes de cada produto, considerando os respectivos prazos de validade; analisar 
a programação dos anos anteriores; estimar as necessidades reais de medicamentos; 
elaborar planilha constando a relação dos medicamentos, contendo as especificações 
técnicas, as quantidades necessárias e o custo estimado para a cobertura pretendida 
no período; encaminhar ao gestor planilha elaborada para que seja realizada a 
aquisição dos medicamentos; acompanhar e avaliar (BRASIL, 2001). 
Assim, em seu artigo 1º, inciso IV, a Resolução 338/2004, do Conselho 
Nacional de Saúde, define como um dos pontos básicos da Política Nacional de 
Assistência Farmacêutica: “As ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas 
referentes à Atenção Farmacêutica, considerada como um modelo de prática 
farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica e 
compreendendo atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, 
Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
Curso de FARMÁCIA 
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compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e 
recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do 
farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de 
resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida 
(grifo nosso). Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, 
respeitadas as suas especificidades biopsicossociais, sob a ótica da integralidade das 
ações de saúde” (CFF, 2010). 
Neste sentido sabe-se que a AF se trata de uma atividade multidisciplinar que 
está em constante busca quanto ao conhecer tanto seu ambiente interno quanto 
externo, assim como outras áreas e seus atuantes. Entre as mais variadas áreas, se 
encontram: Vigilância Sanitária, Epidemiologia, Coordenações de Programas 
Estratégicos de Saúde (Hanseníase, Saúde Mental, Saúde da Mulher e Tuberculose), 
Programa Saúde da Família - PSF e Programa de Agentes Comunitários de Saúde − 
PACS, Área administrativo-financeira, Planejamento, Material e Patrimônio, Licitação, 
Auditoria, Setor Jurídico, Controle e Avaliação. Há ainda a necessidade se manter 
uma relação com os profissionais de saúde, entidades e conselhos de classes, 
universidades, Ministério Público, Conselhos de Saúde, setores de comunicação, 
fornecedores, entre outros, para que venham ser desenvolvidas ações conjuntas, 
visando melhor atendimento à necessidade de cada paciente (BRASIL, 2001). 
A assistência farmacêutica também é definida como: “um grupo de atividades 
relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde 
demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em 
todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de 
qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o 
acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação 
sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do 
paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos” (BRASIL, 
2001). 
Dentre as prioridades da reorientação da Assistência Farmacêutica “a 
estruturação da Assistência Farmacêutica (AF) é um dos grandes desafios que se 
apresentam aos gestores e profissionais do SUS, uma vez que sua reorientação 
propõe uma mudança no modelo de organização e na forma de gerenciamento, tendo 
por base uma nova lógica de atuação. Não deve se limitar apenas a aquisição e 
distribuição de medicamentos, exigindo para a sua implementação a elaboração de 
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planos, programas e atividades específicas, de acordo com as competências 
estabelecidas para cada esfera de governo. O processo de descentralização exige 
que os gestores aperfeiçoem e busquem novas estratégias, com propostas 
estruturantes que garantam a eficiência de suas ações, consolidando os vínculos 
entre os serviços e a população, promovendo o acesso, o uso racional e a 
integralidade das ações” (BRASIL, 2001). 
 O processo de reorientação da AF proposto pela PNM, e que vem sendo 
implementado no SUS, tem como fundamentos: a descentralização da gestão; 
promoção do uso racional de medicamentos; otimizaçãoe eficácia das atividades 
envolvidas na AF; desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução de 
preços de produtos, viabilizando o acesso da população, inclusive no âmbito privado 
(CFF, 2010). 
 
 2.2 Dispensação de medicamentos 
 No Brasil, o acesso e uso dos medicamentos indicam altos níveis de acesso 
aos medicamentos. Por isso, os serviços de saúde necessitam desenvolver atividades 
e empregar sua capacidade e recursos existentes para promover soluções 
sustentáveis para melhorar os resultados dos pacientes, o que inclui a organização e 
qualificação dos serviços de dispensação de medicamentos. Criar estratégias para 
que os pacientes recebam os medicamentos certos, no momento certo, com utilização 
de forma adequada, e que tenham benefícios com seu uso (BELTRAME, 2007). 
 A dispensação é conceituada como fornecimento de medicamentos ao 
consumidor com prescrição médica ou não, juntamente com a promoção do uso 
racional dos medicamentos. Para uma prática mais responsável quanto ao emprego 
dos recursos terapêuticos, é necessária a compreensão da dispensação como um 
serviço de saúde com informações essenciais, estrutura, trabalhadores e gestão 
orientados para a atenção à saúde das pessoas (LEITE et al., 2017). 
O processo operacional de dispensação, é composto por rotinas de validação 
da prescrição, separação do medicamento, checagem da receita, entrega do 
medicamento, orientação ao usuário para o uso adequado dos medicamentos e 
registro do atendimento (LEITE et al., 2017). 
 
 2.3 Portaria 344/98 
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A legislação brasileira que aprova o regulamento técnico sobre substâncias e 
medicamentos sujeitos a controle especial é a Portaria n.º 344/98 – SVS/MS, de 12 
de maio de 1998 (CFF, 1999/2000), que define as seguintes lista de substâncias: A1 
e A2 (entorpecentes), A3, B1 e B2 (psicotrópicas), C1 (outras substâncias sujeitas a 
controle especial), C2 (retinóicas para uso sistêmico) e C3 (imunossupressoras) e 
"D1" (precursoras). (BRASIL, 1998) 
A Portaria orienta sobre a prescrição e venda destes produtos, e determina, por 
exemplo: em relação à notificação de receita dos medicamentos A1, A2, A3, B1 e B2, 
que é o documento que juntamente com a receita autoriza a dispensação de 
medicamentos que fazem parte das listas, que a mesma deve estar preenchida de 
forma legível e “a farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando 
todos os itens da receita e da respectiva Notificação de Receita estiverem 
devidamente preenchidos”. (BRASIL, 1998) 
 Os requisitos para as receitas da lista C1, também são mencionados na 
legislação, que determina, por exemplo, que as mesmas “têm validade de trinta dias 
contados a partir da data de sua emissão”, entre outros requisitos a qual faz menção. 
(BRASIL, 1998) 
A legislação menciona também: 
Art. 62 Todo estabelecimento, entidade ou órgão oficial que produzir, 
comercializar, distribuir, beneficiar, preparar, fracionar, dispensar, 
utilizar, extrair, fabricar, transformar, embalar, reembalar, vender, 
comprar, armazenar ou manipular substância ou medicamento de que 
trata este Regulamento Técnico e de suas atualizações, com qualquer 
finalidade deverá escriturar e manter no estabelecimento para efeito de 
fiscalização e controle, livros de escrituração conforme a seguir 
discriminado: 
§ 1º Livro de Registro Específico; 
§ 2º Livro de Receituário Geral. 
 
Segundo a Portaria 344/98: 
 Art. 67 As substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de 
suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, existentes nos 
estabelecimentos, deverão ser obrigatoriamente guardados sob chave ou outro 
dispositivo que ofereça segurança, em local exclusivo para este fim, sob a 
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responsabilidade do farmacêutico ou químico responsável, quando se tratar de 
indústria farmoquímica. 
 
 2.4 Gerenciamento de estoque 
Atividade que garante a disponibilidade dos medicamentos previamente 
selecionados nas quantidades adequadas para atender as necessidades da 
população. Deve-se fazer uma programação para avaliar as necessidades locais de 
cada serviço de saúde (BELTRAME, 2007). 
É importante a implantação de um sistema de informações e gestão de estoque 
eficiente, para que a programação possa ser realizada com base em dados fidedignos, 
tais como perfil epidemiológico, consumo histórico, consumo ajustado, oferta de 
serviços, entre outros (BELTRAME, 2007). 
Em 2017, foi criado um novo sistema pelo Ministério da Saúde para integrar as 
informações de distribuição, estoques e acesso aos medicamentos do SUS em todo 
o país. Sendo possível obter um planejamento da compra, do controle da data de 
validade e a realização de remanejamentos, evitando desperdícios dos fármacos 
entregues (BRASIL a, 2017). 
 
 2.5 Descarte de medicamentos 
Os efeitos tóxicos decorrentes da exposição ambiental aos fármacos ainda não 
estejam totalmente claros, estudos recentes mostram que estes compostos podem 
interferir no metabolismo e no comportamento dos organismos aquáticos, resultando 
em desequilíbrio das suas populações (FENT et. al., 2006). 
Dentre os fármacos considerados de importância ambiental devido às 
quantidades consumidas, toxicidade e persistência no ambiente, estão os 
betabloqueadores, analgésicos e anti-inflamatórios, hormônios esteroides, citostáticos 
e drogas para tratamento de câncer, compostos neuroativos, agentes redutores de 
lipídeos no sangue, antiparasitas e antibióticos (MORLEY, 2009). 
Os medicamentos vencidos ou não utilizáveis se enquadram do ponto de vista 
legal, como resíduos de serviços de saúde - RSS. A geração deste tipo de resíduo, 
dadas as suas características especiais, deve ser controlada e minimizada em níveis 
aceitáveis, estabelecidos por consensos internacionais (BRASIL, 2004). 
Atualmente no Brasil as Resoluções RDC 306/2004 da ANVISA e CONAMA 
358/2005 classificam os resíduos de serviços de saúde, em cinco grupos: Grupo A – 
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resíduos infectantes, com possível presença de agentes biológicos; Grupo B – 
resíduos contendo substâncias químicas; Grupo C – rejeitos radioativos; Grupo D – 
resíduos comuns; e, Grupo E – materiais perfurocortantes (CONAME, 2005; BRASIL, 
2004). 
Esta classificação tem por objetivo nortear o gerenciamento dos RSS dentro 
das unidades geradoras e fora destas, por ocasião do descarte, quando devem ser 
adequadamente tratados e/ou destinados a aterros licenciados pelo órgão ambiental 
competente (CONAME, 2005; BRASIL, 2004). 
 
 2.6 Atenção farmacêutica 
O conceito de Atenção Farmacêutica não é recente, em 1980 foi definido que 
a Atenção farmacêutica “inclui a determinação das necessidades de medicamento 
para um dado indivíduo e a provisão não somente do medicamento requerido, como 
também dos serviços necessários (antes, durante e depois do tratamento) para 
assegurar uma terapia perfeitamente efetiva e segura” (MARQUES, 2008). 
Mais tarde, definiu-se a Atenção Farmacêutica como uma relação feita entre o 
paciente e o farmacêutico, na qual o farmacêutico realiza as funções de controle do 
uso dos medicamentos (com habilidade e conhecimentos apropriados) (MARQUES, 
2008). 
Entretanto, na década de 1990, afirma-se que a atenção primária é considerada 
a base de um sistema de saúde racional, pois a organização constitui precondição 
para o funcionamento de um sistema de saúde eficaz, eficiente e equitativo 
(STORPIRTIS et al., 2008). 
No Brasil, após o Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica, realizado em 
2002, foi apresentado a seguinte definição: 
“É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da 
assistência farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, 
comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidadesna prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de 
forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do 
farmacêutico com o usuário, visando a uma farmacoterapia racional e 
à obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a 
melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver 
as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades 
biopsicossociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde” 
(MARQUES, 2018). 
 
Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
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 2.7 Licitações de medicamentos 
Apesar de a descentralização das ações de saúde no setor público ter-se 
iniciado em 1990, até 1997 os processos de aquisição de medicamentos obedeceram 
a um modelo centralizado de gestão, realizados pela Central de Medicamentos 
(Ceme). A extinção desse órgão, aliada à publicação da Política Nacional de 
Medicamentos em 1998, reforçou a política de descentralização proposta para o 
Sistema Único de Saúde (SUS), transferindo responsabilidades de operacionalização 
da gestão da assistência farmacêutica para os municípios (OMS, 2013). 
 As aquisições de medicamentos no serviço público são realizadas mediante 
processo licitatório, com concorrência entre participantes. Contudo, considerando que 
os recursos são finitos, o desafio dos gestores públicos é planejar o processo de 
aquisição de medicamentos para que a qualidade do produto adquirido não seja 
prejudicada pela necessidade de economia (FIGUEIREDO, 2002). 
 Todas as compras de medicamento no Serviço Público precisam passar por 
um processo licitatório, exceção dada à dispensa de licitação e exigibilidade. As regras 
desse procedimento formal estão principalmente nas Leis nº 8.666/1993e nº 
10.520/2002 (BRASIL, 2006). 
 São tipos de licitação: Menor preço, Melhor técnica, técnica e preço e Maior 
lance e oferta. E as modalidades de licitação para aquisição de produtos são: 
Concurso, leilão, Convite, Tomada de preço, Concorrência, e o Pregão. Com exceção 
as duas primeiras, todas poderão ser aplicadas à compra de medicamentos. Cada 
modalidade tem suas particularidades e requisitos (FIGUEIREDO, 2002). 
 Em uma licitação procura-se a condição mais vantajosa para a Administração 
Pública e deve ser obrigatoriamente realizada observando os princípios de igualdade 
entre licitantes, publicidade e observância das condições exigidas no instrumento de 
abertura (DE CASTRO, 1999). 
 No Brasil existe a Relação Nacional de Medicamentos essenciais (RENAME), 
a qual é tida como base para as listas municipais e estaduais e busca promover o 
acesso, a disponibilidade, a qualidade e o uso racional de medicamentos. No entanto, 
existem desafios a serem superados com a lista como a maior disseminação da 
mesma e a adesão pelos prescritores. A seleção dos medicamentos deve ser feita por 
uma comissão permanente com diferentes profissionais da saúde (WANNMACHER, 
2006). 
 
Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
Curso de FARMÁCIA 
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 2.8 Judicialização da saúde 
 A judicialização da saúde é um fenômeno que pode prejudicar a execução de 
políticas de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o 
cumprimento de determinações judiciais para fornecimento de medicamentos, 
insumos e serviços de saúde acarreta gastos elevados e não programados. Após a 
aprovação da Constituição Federal Brasileira de 1988 tornou-se cada vez mais 
frequente a interferência do poder judiciário em questões que, primariamente, são da 
competência dos poderes executivos ou legislativos. O este novo papel exercido pelo 
Judiciário na garantia de direitos individuais tem sido atribuído a noção de 
judicialização. (CHIEFFI,2009) 
 O Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgou em 2004 que ações 
judiciais para fornecimento de medicamentos excepcionais ocorreram de forma 
frequente em 18 estados brasileiros, tendo como principais razões a falta de 
medicamentos, o não cumprimento de critérios de protocolos clínicos e a solicitação 
de medicamentos não padronizados Medicamentos disponíveis na rede de atenção 
básica e outros sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou 
sem evidências de eficácia também são pleiteados dessa forma. (VIEIRA, 2007) 
 O SUS tem como uma de suas atribuições executar ações de assistência 
terapêutica integral. A Política Nacional de Medicamentos (PNM) foi elaborada para 
garantir o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, e 
para promover seu uso racional. Contudo, pacientes têm recorrido ao Poder Judiciário, 
e o uso desse mecanismo para o recebimento de medicamentos pode acarretar 
prejuízos à equidade na saúde. A PNM determina as responsabilidades de cada 
esfera do governo no âmbito da assistência farmacêutica e o processo de 
judicialização da saúde desconsidera essa normatização. O município é 
frequentemente obrigado a fornecer medicamentos do Programa de Medicamentos 
de Dispensação Excepcional que são de responsabilidade da gestão estadual, e esta, 
por sua vez, é compelida a fornecer medicamentos da atenção básica (MESSEDER, 
2005). 
 As ações judiciais para a obtenção de medicamentos não se relacionam 
diretamente aos princípios da universalidade e ao princípio da integralidade uma vez 
que não decorrem nem de restrições e nem de exclusões estabelecidas pelo SUS. A 
maioria das ações ajuizadas demanda exclusivamente o acesso a produtos não 
previstos nos protocolos e programas executados pelo SUS. Desse modo, o 
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acolhimento dessas demandas, no mais das vezes significa o estabelecimento de 
privilégios para aqueles indivíduos com poder aquisitivo para contratar um advogado 
e acionar o Estado (SANTOS, 2006). 
 
 2.9 Equipe Multiprofissional 
O entendimento da interdisciplinaridade nos ambientes terapêuticos, favorece 
a integração das diversas categorias profissionais que compõem as equipes 
multiprofissionais em saúde, em prol da realização de uma assistência que contemple 
as necessidades básicas dos indivíduos (BERARDINELLI, SANTOS, 2015). 
As intervenções sobre os problemas de saúde envolvem conhecimentos que 
transcendem os de cunho técnico-científicos, ou seja, que vão das relações 
interpessoais e institucionais aos conflitos de valores e de princípios (BERARDINELLI, 
SANTOS, 2015). 
O Farmacêutico tem papel fundamental nessa função, buscando sempre 
maneiras de estabelecer políticas que visam melhorar o entendimento em relação a 
saúde do indivíduo (FELICE, 1976). 
 3 ATIVIDADES DE ESTÁGIO 
 3.1 Atividades de Estágio Propostas 
 No Plano de Atividade de Estágio (PAE) é esperado que acadêmico 
desempenhe as seguintes atividades na atenção primaria a saúde: Organização e 
gestão da assistência farmacêutica; Farmácia clínica e atenção farmacêutico; 
Participação do farmacêutico em equipe multiprofissional; Registro e controle de 
medicamentos constantes na portaria 344/98 e outros sujeitos a controle especial. 
 
 3.2 Atividades de Estágio Desenvolvidas 
 A farmácia central do município é o local onde se encontram todos os 
medicamentos que os medicamentos que constam na REMUME (Relação Municipal 
de Medicamentos), cada ESF (Estratégia de Saúde da Família) conta com apenas 
medicamentos essenciais à disposição dos pacientes. Dessa forma é possível ter um 
maior controle sobre as medicações, pois o único local que possui um sistema 
informatizado é na farmácia central. 
 O ano de 2018, foi implantado no município pela Secretária de Saúde com 
auxílio do UNIBAVE, o programa Reciclando Medicamentos, esse programa tem 
como objetivo promover o uso racional de medicamentos e evitar a automedicação. 
Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
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Cada ESF do município conta com uma unidade de coleta de medicações, as 
medicações coletadas são encaminhadasa farmácia central, onde é feito uma triagem 
das medicações e as que atenderem os requisitos, são encaminhadas para serem 
novamente dispensadas. 
 Todas as atividades relacionadas a assistência farmacêutica são feitas pelo 
farmacêutico com o auxílio dos outros profissionais que trabalham na farmácia. A 
organização dos métodos de trabalha é fundamental para o funcionamento da 
farmácia, as etapas de compras, armazenamento e distribuição devem ser feitas de 
forma responsável para evitar desperdícios e a falta das medicações. 
 A atenção farmacêutica no município é feita apenas na farmácia central, pois é 
o único local do município onde trabalha o farmacêutico. Os pacientes veem até a 
farmácia central com uma prescrição médica, onde é avaliado como paciente faz o 
uso da medicação, sempre lhe é questionado o horário que ele utiliza a medicação e 
se quando utiliza sente algum desconforto, que poderia ser um efeito adverso. 
 O sistema informatizado do município é de grande auxilia na manutenção da 
assistência farmacêutica no município, pois com ele é possível controlar a medicação 
que o paciente leva. Quando o paciente vem com a prescrição médica, o profissional 
responsável pela dispensação cadastra o princípio ativo da medicação no sistema e 
a quantidade que o paciente leva. Esse processo impede que o paciente faça a 
retirada duas vezes da medicação em um mês, impedindo dessa forma que o paciente 
estoque a medicação na sua casa, facilitando as ações de uso racional de medicações 
no município. 
 Atualmente o município conta com a CPFT (Comissão Permanente de 
Farmácia e Terapêutica), a comissão é composta pelo farmacêutico, médico, 
enfermeira, nutricionista e pela assistente social. Essa equipe multiprofissional tem 
como objetivo discutir as ações voltadas a saúde que estão sendo executadas no 
município e analisar as novas políticas de saúde que serão implementadas. 
 O papel do farmacêutico na saúde pública é muito importante, as ações de 
promoção e uso racional de medicamentos traz economia aos cofres públicos e 
contribui para a saúde da população. A conscientização da população e a capacitação 
dos profissionais que atuam na assistência farmacêutica, é fundamental e é papel do 
farmacêutico. 
Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
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 Os medicamentos de controle especial, são armazenados separados do 
restante das medicações. Esses medicamentos ficam estocados em um armário que 
possui uma tranca, e a chave fica em posse do farmacêutico. 
 Quando o paciente chega ao balcão com a prescrição, o profissional avalia o 
receituário, levando em consideração o tipo de receituário, a validade e a quantidade 
prescrita e o carimbo do profissional prescritor. Se todos os itens avaliados estiverem 
de acordo com a legislação, o profissional segue com a dispensação. 
 Na dispensação das medicações controladas pelas listas C, o profissional deve 
selecionar o lote da medicação no sistema informatizado, é importante se certificar se 
o lote que consta no sistema é o mesmo a ser dispensado. A receita é retira e a 
medicação é entregue. 
 Na dispensação das medicações controladas pelas listas B, o profissional deve 
cadastrar a numeração da receita e o profissional que realizou a prescrição. 
 Atualmente, o município com contém nenhum medicamento da lista A na sua 
REMUME. 
 Uma vez no mês o farmacêutico imprime um balanço dos medicamentos 
controlados, que é obtido através do sistema informatizado. Dessa forma é muito 
importante o cadastro de lotes e numeração da receita de forma correta. 
 
 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Atualmente o município atende tanto prescrições do SUS, como prescrições 
particulares. Para poder receber a medicação o paciente deve ter cadastro ativo no 
sistema integrado do município, que atualmente é o GEM-SAUDE CELK, o cadastro 
é realizado pela agente comunitária que acompanha mensalmente os moradores de 
sua área, cada área da cidade é coberta por uma agente comunitária. A dispensação 
de medicamentos é uma parte fundamental da saúde pública. O paciente procura a 
farmácia central com uma prescrição médica, onde será avaliado se a medicação 
prescrita consta em estoque e se a posologia está correta, logo em seguida ela é 
entregue ao paciente. 
Os dados da dispensação são colocados no sistema informatizado do 
município para controle da medicação que o paciente leva, a medicação é dispensada 
para 30 dias ou 60 dias conforme prescrição, onde que se o paciente levar a 
medicação correspondente ao mês ela não consegue retirar antes do prazo. 
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O ato de dispensação é parte integrante do processo de atenção ao paciente, 
sendo uma atividade realizada por profissional da saúde com foco na prevenção e 
promoção da mesma, tendo o medicamento como instrumento de ação (Galato et al., 
2008). 
Algumas prescrições que chegam na farmácia de forma manuscrita, essa forma 
de prescrição pode gerar erros em alguns casos. A leitura de uma prescrição 
manuscrita, pode levantar suspeita do medicamento que ali consta, quando isso 
acontece sempre é pedido para outro profissional confirmar a leitura, e em caso de 
duvidas é tentando contato com o prescritor, em caso de insucesso o paciente deve 
retornar ao prescritor. 
As prescrições têm papel ímpar na prevenção de erros de medicação e que 
prescrições incompletas, ilegíveis ou com rasuras impedem a eficiência da 
dispensação, colocando em risco a qualidade da assistência farmacêutica ao 
paciente, levando ao comprometimento no tratamento farmacoterapêutico o que pode 
ocasionar sérios danos ao paciente (Mastroianni, 2009). 
O profissional que realiza a dispensação deve ter conhecimento sobre os 
nomes das medicações, muitas vezes as prescrições não são feitas utilizando o DCB 
ou DCI, são feitas pelos nomes comerciais dos medicamentos. O profissional deve 
conhecer os nomes comerciais para verificar a intercambialidade entre os 
medicamentos e realizar a dispensação de forma correta. 
Os farmacêuticos que atuam, nas farmácias e drogarias, são os últimos 
profissionais da saúde a manter contato com os pacientes. Os seus serviços são um 
muro de proteção à sociedade contra os problemas advindos do uso dos 
medicamentos. Qualquer medicamento, por mais inofensivo que aparenta ser, pode 
desencadear gravíssimas reações indesejáveis. Problemas são inerentes a esses 
produtos. O que barra, ou diminui os riscos advindos do seu uso é a orientação 
farmacêutica (CFF, 2019). 
As dispensações de medicamentos controlados acontecem apenas quando se 
tem a medicação em estoque, quando a medicação solicitada pelo paciente se 
encontra em falta, sempre é aconselhado o paciente a buscar uma farmácia para 
realizar a compra, ou procurar o médico para uma possível troca da medicação. A 
única substituição que é realizada é a troca de medicamentos pelo princípio ativo. 
Segundo a RDC 58/2014 da ANVISA, os medicamentos intercambiáveis 
correspondem à substituição de produtos com a mesma qualidade, eficácia e 
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segurança para o sucesso no tratamento. Atualmente, os medicamentos são 
classificados de acordo com a tipologia em: referência, similar e genérico. O 
medicamento de referência pode ser trocado pelo medicamento genérico e pelo 
medicamento similar correspondente. O medicamento genérico só pode ser trocado 
pelo de referência e o medicamento similar pode ser trocado apenas pelo 
medicamento de referência correspondente. 
A dispensação de medicamentos controlados é feita pelo farmacêutico ou pelos 
profissionais que foram capacitados pelo farmacêutico. O profissional deve avaliar o 
se o tipo de receituário é o correto para a medicação prescrita, se a receita está na 
data de validade e a quantidade que foi prescrita está correta para aquele tipode 
medicação. Quando na prescrição existem dois tipos diferentes de medicamentos, e 
apenas um se encontra em estoque, nenhuma medicação é dispensada. É 
aconselhado ao paciente a procurar o profissional prescritor para a troca da receita. 
Segundo a portaria 344/98 da ANVISA, os medicamentos controlados devem 
ser armazenados em um local que possue tranca. Deve ser respeitado no momento 
da dispensação os paramêtros estabelecidos da portaria, como data da receita, 
quantidade prescrita, e o tipo da receita. 
 
 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A carga horária deve ser mantida, porém devesse alterar os semestres que o 
estágio deve ocorrer, da maneira atual o processo de estágio e confecção dos 
relatórios deixa os acadêmicos sobrecarregados. 
O conhecimento adquirido no estágio somente a área pratica pode nos mostrar, 
aliar a teoria com a realidade do SUS é um processo fundamental na aprendizagem. 
Os profissionais da área da saúde são profissionais que sofrem discriminação 
do público que utiliza os serviços públicos, mas levando em conta a atual realidade do 
sistema de saúde público, esses profissionais devem ser reconhecidos com o respeito 
que merecem. 
Todas as dúvidas relacionados a processos gerenciais não bem esclarecidos 
no estágio, foram sanadas em sala de aula pela professora supervisora de estágio. 
Onde exemplos práticos foram citados, facilitando o processo de compreensão. 
 A experiência pratica profissional é um dos fundamentos mais importantes para 
exercer a função de farmacêutico na saúde público, os conhecimentos adquiridos 
serão muito bem aproveitados. 
Relatório de Estágio Supervisionado (2019/01) 
Curso de FARMÁCIA 
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a disposição final dos resíduos de serviços de saúde e dá outras providências. 
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