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FISIOLOGIA RENAL

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Erica Marques 
FISIOLOGIA RENAL 
 
FUNÇÕES GERAIS DO RIM 
 
1- Excreção de produtos de degradação do metabolismo normal do organismo: 
● Uréia​ - Resultante do metabolismo dos aminoácidos. 
● Creatinina - Resultante do metabolismo da creatina no músculo esquelético (vilã na 
insuficiência renal, todo animal com essa doença tem acúmulo de creatinina no 
sangue). 
● Ácido úrico - Resultante do metabolismo dos ácidos nucléicos (o acúmulo de ácido 
úrico forma cristais nas articulações). 
● Bilirrubina​ - Resultante do metabolismo da hemoglobina. 
● Resíduos de hormônio ​- Resultante do metabolismo dos hormônios. 
● Ácidos sulfúrico​ e ​fosfórico​ do metabolismo protéico. 
 
2- Excreção de produtos inoculadas no organismo pelo homem ou acidentalmente: 
● Fármacos​ - usados como remédio. 
● Aditivos alimentares​ - ingeridos com a ração. 
● Venenos​ – inoculado por serpentes, insetos. 
● Substâncias tóxicas​ - ingeridas com alimentos contaminados as toxinas. 
 
3- Regulação do equilíbrio ácido básico 
 
4- Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico (principais: sódio, potássio, cloro..) (água 
importante para funcionamento dos rins). 
 
5-Converte a forma inativa da vitamina-D para sua forma ativa através do PTH: 
● O PTH estimula ao nível dos túbulos contorcidos distais dos néfrons a conversão da 
vitamina D, forma inativa para a forma ativa. 
● Principais funções da vitamina D no organismo: 
- Promove a deposição de cálcio no osso. 
- Promove a reabsorção de cálcio TGI. 
- Promove a reabsorção de cálcio nos túbulos renais 
 
 
 
6- Participa da manutenção da glicemia - impede a hiperglicemia excretando glicose e 
previne a hipoglicemia reabsorvendo glicose nos túbulos proximais e em estado de jejum 
prolongado ao nível do córtex renal faz gliconeogênese utilizando principalmente ​glutamina 
e ​lactato como substrato. Para manter a glicemia a qualquer custo os rins utilizam glicose 
como substrato ao nível da região medular. 
 
OBS: a glicose só é reabsorvida nos túbulos proximais. O rim luta para manter a taxa de 
glicose. 
 
7- Regulação na produção de eritrócitos: 
● Eritropoietina ou Hemopoietina- EPO é uma glicoproteína ( é uma citocina molécula 
de sinalização de proteína) produzida nos fibroblastos intersticiais do rim controla a 
eritropoiese ou a produção de células vermelhas do sangue - anemia grave. 
 
8- Participa da regulação da pressão arterial: 
● Aparelho justaglomerular 
● Células mesangiais 
 
OBS: se o rim não funciona direito, ele retém sódio, aumentando a pressão. 
 
ESTRUTURA INTERNA DO RIM 
 
● Néfrons Corticais-70-80%: glomérulo localizados na porção externa do córtex. 
Produz urina diluída. Circundado por extensa rede de capilares peritubulares. 
 
● Néfrons Justamedulares-20-30%: glomérulo localizados porção profunda do córtex. 
Produz urina concentrada. Longas arteríolas eferentes que se estendem do 
glomérulo até a porção mais externa da medula e, a seguir, se dividem em capilares 
peritubulares especializados = Vasa reta. 
● GLOMÉRULO 
● TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL 
● ALÇA DE HENLE 
● TÚBULO CONTORCIDO DISTAL 
- Túbulo coletor 
- Papila renal 
- Pequenos cálices 
- Grandes cálices 
- Pelve renal 
- Ureteres 
- Bexiga 
 
OBS: os cálices são de músculo liso de contração involuntária. 
 
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELOS RINS, SISTEMA: 
RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA 
 
Células da mácula densa: 
● Quando aumenta NaCl no túbulo contorcido distal as células da mácula densa 
inibem a liberação de renina nas células justaglomerulares, promovendo 
vasodilatação nas arteríolas aferentes aumentando a filtração glomerular. 
 
● Quando diminui NaCl no túbulo contorcido distal as células da mácula densa 
estimulam a liberação de renina nas células justaglomerulares, promovendo 
vasoconstrição nas arteríolas aferentes e conseqüentemente, diminuindo a filtração 
glomerular. 
 
Células mesangiais: 
Ação da angiotensina e do PNA (contração das células mesangiais). 
● VASODILATAÇÃO – se liga a em receptores nas células mesangiais relaxa as 
células mesangiais dilatando os capilares glomerulares aumentando o fluxo 
sanguíneo e consequentemente a filtração glomerular. 
● AUMENTA A TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR DIMINUINDO A VOLEMIA. 
● DIMINUI A REABSORÇÃO DE SÓDIO NOS TÚBULOS CONTORCIDOS DISTAIS. 
● DIMINUI A PRODUÇÃO DE RENINA E CONSEQUENTEMENTE DE 
ANGIOTENSINA E ALDOSTERONA DIMINUINDO A REABSORÇÃO DE SÓDIO. 
● DIMINUI A CAPACIDADE HIPERTRÓFICA DO CORAÇÃO. 
 
OBS: O PNA – secretado por células musculares cardíacas atriais quando a musculatura 
cardíaca for excessivamente distendida e sua função é normalizar a volemia sanguínea e 
a pressão arterial (relaxa as células mesangiais). 
 
De que forma o PNA participa na regulação da diurese e a queda da pressão arterial? 
quando o animal é hipertenso aumenta a pressão dos átrios estimulando a produção de 
PNS, vai pelo sangue, se liga em receptores nas células mesangiais, relaxando-as, 
dilatando os capilares, aumentando o fluxo de sangue, aumenta a filtração do glomérulo, 
aumenta a filtração e excreção de urina. 
 
COMPONENTES DA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
1. Células endoteliais: fenestradas 
2. Membrana basal: semipermeável 
3. Podócitos: epitélio estratificado (lado de fora do capilar) 
 
 
OBS: as 3 possui resíduos de glicoproteínas 
(cargas eletronegativas). Essas cargas 
eletronegativas tem o objetivo de repelir 
proteínas que também possuem carga 
negativa, reduzindo sua passagem pela 
referida barreira de filtração (não saem na 
urina). 
 
ETAPAS DE FORMAÇÃO DA URINA NO 
NÉFRON 
 
1. Filtração glomerular 
- Capilares: arteríola aferente, capilares peritubulares (segunda rede), 
capilares glomerulares (primeira rede), capilares venosos, arteríola eferente. 
- Chega sangue arterial 
- Passagem de dentro ​do capilar glomerular para o espaço de bowman, 
surge o ultrafiltrado. 
 
2. Reabsorção tubular 
- Passagem de substâncias ​do túbulo renal para os capilares peritubulares​. 
Ex: glicose. 
- A maior parte é reabsorvido e uma pequena parte é excretado pela urina, 
exemplo: sódio, cloro e bicarbonatos. 
- São totalmente reabsorvidos e não aparecem na urina, exceto em algumas 
patologias, exemplo: aminoácido e glicose. 
 
3. Secreção tubular 
- Passagem substâncias de dentro ​do capilar para o túbulo. 
- Secreta o que não consegue reabsorver. 
- Substâncias resultantes do metabolismo endógeno, como: uréia, 
creatinina, ácido úrico e uratos. 
- Fármacos aplicados no organismo animal: 
maioria secretados e eliminados em grandes quantidades pela urina. 
 
 
 
4. Excreção 
- Os rejeitos ou metabolitos são excretados. 
 
OBS: as substâncias não precisam passar necessariamente pelas 4 etapas, cada 
substância tem um comportamento nos túbulos . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO ULTRAFILTRADO GLOMERULAR 
 
● Todos os componentes celulares e proteínas plasmáticas do tamanho das moléculas 
de albumina ou maiores não passam na barreira de filtração. 
● Água e solutos são espontaneamente filtrados. 
● Hemácias, plaquetas e leucócitos não são filtrados. 
● Em geral substâncias com raio molecular igual ou maior do que 4 nm não são 
filtradas . 
● Moléculas com raio molecular até 2 nm são filtradas sem restrição. 
● Outras características como a carga elétrica líquida de uma molécula interfere na 
taxa de filtração como por ex: molécula negativa, neutra e positiva se comportam de 
maneiras diferentes.● 50% do cálcio plasmático e a maioria dos ácidos graxos não são livremente filtrados 
em virtude de sua ligação parcial às proteínas plasmáticas. 
● O formato e a deformabilidade da molécula interfere na filtração como por exemplo 
molécula longa e flexível como o dextrano neutro. 
 
 
 
A TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR É CONTROLADA POR FATORES 
SISTÊMICOS E INTRÍNSECOS 
 
Controle intrínseco da perfusão dos capilares glomerulares é mediado por dois sistemas 
auto reguladores que controlam a resistência do fluxo sanguíneo nas arteríolas aferente e 
eferente 
 
● Feedback tubuloglomerular: a depender da pressão arterial dentro do néfrons, 
existem mecanismos que regulam a filtração. Se diminui a pressão arterial diminui a 
pressão hidrostática (chega pouco sangue no glomérulo), diminui a filtração 
 
glomerular, diminui a excreção 
de cloreto de sódio (a mácula 
densa são células que ficam nos 
túbulos contorcidos distais e que 
monitoram o cloreto de sódio). 
Se diminui a secreção de cloreto 
de sódio na mácula densa 
estimula a secreção de renina 
nas células justaglomerulares, 
renina contribui na cascata 
renina-angiotensina-aldosterona 
aumentando angiotensina 2, a 
angiotensina 2 aumenta a 
resistência das arteríolas 
eferentes fazendo 
vasoconstrição e aumenta a 
pressão do sangue que chega nas arteríolas aferentes. (a resistência é a 
constrição). 
 
CLEARANCE 
É um volume de plasma depurado de uma substância X em uma unidade de tempo. É 
importante para avaliar a função renal. Aplica substâncias conhecidas, que já se sabe como 
é o comportamento dela no rim, a inulina por exemplo toda ela é filtrada e eliminada pela 
urina. Observa-se a quantidade no sangue e a quantidade na urina. 
 
 
OBS: depurar é tirar do sangue. 
 
 
 
PROCESSAMENTO RENAL DE UMA SUBSTÂNCIA 
 
 
Substância - A 
Creatinina 
Substância - B 
Glicose 
Substância - C 
Eletrólitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Substância - D 
Proteínas 
 
 
Substância - E 
Drogas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSAMENTO RENAL DA GLICOSE E PRINCÍPIO DA CAPACIDADE 
REABSORTIVA TUBULAR = Tx 
 
 
 
 
PROCESSAMENTO RENAL DO PAH = PARA-AMINO HIPURATO E A 
CAPACIDADE DE SECREÇÃO TUBULAR 
 
 
 
FATORES QUE INTERFERE NA TAXA DE FILTRABILIDADE DE UMA SUBSTÂNCIA NA 
BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
 
A. Carga elétrica 
B. Peso molecular 
 
OBS: dextrano ➨ são polissacarídeos que podem ser produzidos na forma de moléculas 
negativas, neutras e positiva e com peso molecular variável. 
 
DINÂMICA DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
 
PRESSÃO EFETIVA FILTRAÇÃO ➨ SOMA DAS FORÇAS HIDROSTÁTICAS E 
COLOIDOSMÓTICA QUE FAVORECEM A FILTRAÇÃO ATRAVÉS DOS CAPILARES 
GLOMERULARES OU SE OPÕEM A ELA. 
 
 
 
FORÇAS QUE FAVORECEM A FILTRAÇÃO 
● PHCH - Pressão hidrostática dos capilares glomerular = (+ 60 mm Hg) 
● P.O.C.G - Pressão oncótica da cápsula de Bowman = (+ 0 mm Hg) 
 
FORÇAS QUE SE OPÕEM A FILTRAÇÃO 
● P.H.U - Pressão hidrostática do ultrafiltrado = (-18 mmHg) (água querendo voltar 
para o capilar, favorece reabsorção) 
● P.O.U - Pressão oncótica do ultrafiltrado = (-32 mmHg) 
 
ANASARCA: edema generalizado, causa hipoproteinemia, que é a baixa de proteína na 
corrente sanguínea. Se não há proteína na corrente sanguínea a pressão oncótica abaixa, o 
líquido sai do capilar para o interstício causando edema. 
 
 
 
Kf = Coeficiente de filtração – é uma medida do produto da condutividade da água pela área 
da superfície dos capilares glomerulares, não pode ser medido diretamente, porém é 
calculado experimentalmente, dividindo a filtração glomerular pela pressão efetiva de 
filtração (varia de acordo com as espécies, e algumas patologias alteram esse Kf). 
 
Algumas doenças que baixam o Kf 
 
➔ Diminuição do número de capilares glomerulares funcionais, diminuindo a área de 
superfície para filtração. 
 
➔ Aumenta da espessura da membrana basal dos capilares glomerulares reduzindo a 
condutividade da água. 
➔ Ex: hipertensão não controlada e Diabete mellitus. 
➔ Reduz o Kf ao aumentar a espessura da membranan basal dos capilares 
glomerulares e ao danificar os capilares glomerulares ocorrendo perda da função 
capilar. 
 
1. O Aumento do coeficiente de filtração ( Kf ) dos capilares Glomerulares 
aumenta a FG ​(V) 
2. O aumento da pressão hidrostática na cápsula de Bowman diminui a FG (V) 
(água vai da cápsula para o capilar, favorece a reabsorção) 
3. O aumento da pressão coloidosmótica (pressão oncótica) (pressão das proteínas) 
dos capilares glomerulares diminui a FG​ (V) 
4. O aumento da pressão hidrostática nos capilares glomerulares aumenta a FG 
(V) 
5. No início do capilar glomerular a pressão hidrostática é mais alta, e a 
tendência na arteríola aferente é o aumento da pressão oncótica, acontece por 
conta da filtração. 
6. Aferente, pouca proteína e muita água. Eferente, muita proteína e pouca água. 
 
EQUILÍBRIO HÍDRICO 
 
Túbulos contorcidos proximais: 
● Reabsorve 60%- das substancias filtradas; 
● A 1º via de transporte - é a transcelular ocorrendo o transporte predominantemente 
por carreadores; 
● A 2ª via de transporte - é a paracelular através da zona de oclusão, por difusão 
passiva ou arrasto por solvente; 
● Aminoácidos e glicose- são totalmente absorvidos; 
● Angiotensina-II- promove reabsorção de Na+ no túbulo proximal; 
● 65% do cálcio - reabsorvido no túbulo proximal pelo transporte paracelular; 
● O PTH - inibe a reabsorção de fosfato inorgânico; 
● Vitamina-D na forma ativa- também aumenta a reabsorção de fosfato no tubulo 
proximal; 
 
Ramo descendente delgado da alça de henle: 
● Epitélio baixo com poucas mitocôndrias; 
● O transporte ativo de solutos é praticamente inexistentes; 
● Reabsorção passiva de água; 
● Ocorre secreção de uréia deixando o liquido tubular hiperosmótico 
 
Os segmentos do túbulo distal incluindo o ramo ascendente espesso da alça de henle e o 
túbulo contorcido distal: 
● Tanto o ramo ascendente espesso quanto o túbulo contorcido distal- são 
impermeáveis a água, por isso esses segmentos são diluidores e é responsável pelo 
equilíbrio hídrico 
● Reabsorvem- Na+ , K+ , Cl- , Ca2++ , Mg2++ 
● Angiotensina-II -aumenta a reabsorção de Na+ no ramo ascendente espesso na alça 
de Henle; 
● ADH - estimula a reabsorção de H2O nos túbulos distais e coletores dos nefrons 
● Endotelina produzida no ducto coletor no ramo ascendente espesso da alça de 
Henle e células endoteliais - estimula a reabsorção de H2O e Na+Cl+ por efeito no 
transporte epitelial e microcirculação renal mediados por óxido nítrico e 
Prostaglandinas 
● ANP – aumenta a excreção de Na+ nos túbulos distais 
 
● No túbulo distal- mais de 90% dos sais filtrados são reabsorvidos; 
● Osmolaridade é reduzida de cerca de 300 para 100 mOsm /kg de H2O; 
● Os diuréticos de alça como furosemida - inibe - O co-transporte de íons Na+ , K+ 
e 2Cl- no ramo ascendente espesso da alça de Henle 
● Os diuréticos tiazídicos - inibe o co-transporte no túbulo contorcido distal; de Na+Cl 
● 20% do cálcio -é reabsorvido no túbulo proximal pelo transporte paracelular passivo 
transporte transcelular; 
● O PTH - estimula a conversão da vitamina D da forma inativa para a forma ativa, nos 
túbulos contorcidos distais; 
● A calcitonina - aumenta a reabsorção de cálcio no ramo ascendente espesso da alça 
de henle e no túbulo contorcidodistal; 
 
Túbulo coletor: 
● A célula principal - reabsorve Na+Cl-; 
● A célula intercalada - absorve K+em troca por H- pela bomba de H+ K+ ATPase 
contribuindo para acidificação da urina; 
● Aldosterona - atua nas células principais e do segmento conector , aumentando a 
permeabilidade dos canais de Na+ na membrana apical estimulando a atividade da 
Na+ K+ ATPase aumentando a reabsorção de Na+ e conseqüentemente de água e 
secreção de K+ ; 
● Angiotensina-II - estimula a reabsorção de Na+ no túbulo coletor; 
● ADH- estimula a reabsorção de água no ducto coletor 
● Endotelina produzida no ducto coletor e no ramo ascendente espesso da alça henle 
- estimula a reabsorção de H2O e Na+Cl+ por efeito no transporte epitelial e 
microcirculação renal mediados por óxido nítrico e Prostaglandinas; 
● ANP – aumenta a excreção de Na+ nos ductos coletores; 
● PTH - na hipocalcemia aumenta a reabsorção de cálcio, Vitamina-D e calcitonina 
participa no controle da excreção renal de Ca2++ 
● O PTH - estimula a conversão da vitamina para forma ativa e aumenta o teor celular 
de proteína ligante de Ca2++ a calbindina aumentando a reabsorção de Ca 2++ 
 
Ducto coletor medular: 
● Reabsorve - ativamente 10% do sódio e água e secreta K+ 
● ADH - que pode concentrar ou não a urina (ADH reabsorve água e a urina sai 
concentrada) 
 
● Secreção de uréia - esta é secretada nos túbulos renais diferindo do ducto coletor 
cortical ,contribuindo para formação urina concentrada; 
● Secreta íons H+ - contra um gradiente de concentração trocado por íons bicarbonato 
- Equilíbrio ácido-básico; 
 
BEXIGA 
● Estoca temporariamente a urina; 
● Reservatório músculo-membranoso; 
● Aves: não possuem bexiga urinária (os ureteres entram na cloaca e a urina 
mistura-se as fezes); 
● Mamíferos: a bexiga apresenta musculatura lisa para eliminar urina. 
● SIMPÁTICO: enchimento 
● PARASSIMPÁTICO: esvaziamento 
 
OBS: aldosterona - reabsorção de sódio e secreção de potássio. 
 
AÇÃO DE ALGUNS GRUPOS DE DIURÉTICOS NOS TÚBULOS RENAIS 
● FUROSEMIDA ( Lasix) - Diurético de alça de ação diurética potente, rápida e de 
curta duração. Inibe a reabsorção de cloreto de sódio e entrada de potássio e cloro 
por um sistema de co-transporte ativo na alça de henle. 
● TIAZIDAS – inibe o transportador de co-transporte sódio/cloro codificado pelo Gene 
SLC12A3 nas células dos túbulos contorcidos distais, inibindo a reabsorção de sais: 
sódio, k, cloro e aumenta a excreção sódio, k e magnésio. 
● ESPIRONOLACTONA E AMILORIDA – atua nos túbulos contorcidos distais e são 
antagonista farmacológico específico da aldosterona, bloqueia a reabsorção de 
sódio e retenção do potássio. 
● ALDOSTERONA – quando diminui sódio no sangue estimula a zona glomerulosa do 
córtex adrenal a liberar aldosterona e esta atua nos túbulos contorcidos e coletores 
estimulando a reabsorção de sódio e consequentemente de água e secreção de 
potássio. 
● INIBIDOR DA ANIDRASE CARBÔNICA – (diurético osmótico) -Inibe a enzima 
anidrase NO túbulo proximal carbônica responsável pela conversão de H2O e CO2 
em ácido carbônico. Com isso reduz a reabsorção de íons de bicarbonato e sódio 
para o, através da bomba de transporte ativo secundário-antiporte. Ex: 
Acetozolamida o Diamox.

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