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Luxação Glenoumeral e Lesões Labrais Glenoumerais Prof. Me. Fernando Paes Vamos Revisar? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Continuando... 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Ombro - Estabilizadores Estáticos Dinâmicos Pressão intra-articular negativa Manguito rotador Orientação da fossa glenóide T. cabeça longa do bíceps Cápsula e labro Instabilidade • Movimento sintomático anormal da articulação GU que afeta a cinemática articular normal e resulta em dor, subluxação ou luxação do ombro. (Dutton, 2010) • Após o primeiro episódio de instabilidade, uma recorrência no número de lesões pode virar instabilidade crônica, principalmente envolvendo o ligamento gleno umeral inferior, que é o estabilizador passivo mais importante do ombro. Instabilidade • Luxações recorrentes podem levar a artrite degenerativa. • Idoso com luxação provavelmente possui lesão dos músculos do manguito. Instabilidade Anterior • Comum em atletas jovens • Mecanismo: • Exercício repetitivo forçado além da ADM normal • Movimento de apreensão anterior - rotação externa e abdução horizontal Instabilidade anterior • Mais comum • Atividades repetidas acima da cabeça • Mecanismo: • Abdução, rotação externa e extensão • Esporte comuns • Arremesso, raquete, ginástica e natação • Observar se a cápsula posterior está rígida. RI perdida em atletas jovens pode ser sugestivo de rigidez, e deslizamento posterior. • Dor grave e sensação que o ombro está para fora • Espasmo para estabilizar a articulação Luxações unilaterais traumáticas • Lesão de Bankart • Avulsão do labro inferior anterior, requer estabilização cirúrgica • Lesão de Hill-Sachs • Fratura por compressão sobre a cabeça do úmero posterior no local onde a cabeça do úmero impactou a margem glenóide inferior Lesões SLAP • Movimentos acima da cabeça • Ombro doloroso e incapacidade de arremessar uma bola com a mesma velocidade antes da lesão • Ruptura do lábio superior (anterior ou posterior) Tipos Achados Tipo I Desgaste borda do lábio superior. Incapacidade de abduzir horizontalmente ou RE com antebraço pronado Tipo II Separação patológica do lábio e inserçãodo bíceps, perda da estabilização do labio Tipo IIII Ruptura vertical do lábio, tendão intacto Tipo IV Ruptura vertical do lábio, com o tendão Instabilidade posterior • Rara – 2 % • Associadas a AVC, choque elétrico, mergulho em piscina rasa ou acidentes automobilístico • Dor grave RE limitada, com menos de 0º, flexão menos de 90º Instabilidade anterior Instabilidade posterior Instabilidade multidirecional Resposta positiva ao teste de apreensão Teste de sulco moderadamente anormal Sinal de sulco anormal Redução da apreensão em resposta ao teste de recolocação; aumento da lassidão anterior em relação ao teste passivo Aumento da lassidão posterior no teste passivo Aumento da lassidão anterior e/ou posterior no teste passivo Sinais de lesão de lesão do nervo axilar Luxação voluntária ou possível subluxação Capacidade de luxação voluntária Sinais de lesão de lesão do nervo musculocutâneo Sintomas reproduzido pelo teste de movimento súbito Frouxidão ligamentar • Metade dos pacientes que tiveram uma luxação aguda não terá instabilidade em cinco anos. A outra metade terá um ou mais episódios de luxação, e na dependência dos graus variados de instabilidade e sintomas, somente metade deste último grupo vai necessitar de cirurgia. • Existe uma grande possibilidade do ombro se estabilizar após o 1º episódio, o que permite um excelente escore, comparável ao do paciente submetido ao reparo artroscópico. (Projeto Diretrizes, 2007) Intervenção • Restaurar a estabilidade dinâmica do ombro • Evitar imobilização prolongada • Anterior – alongamento de cápsula posterior • Exercício de estabilidade escapular • ECCF • Exercícios para reabilitar a discinesia escapular Intervenção GU Anterior Fase Aguda Objetivos • Restabelecer a ADM Indolor • Retardar a atrofia muscular • Diminuir a dor inflamação Para ADM • Pêndulo • Circundação • Corda e roldana (flexão e abdução em 90º) • Barra em L • Alongamento capsular posterior • Contra indicada hiperextensão Para fortalecimento • Isométricos (Fl, Abd, RI, RE plano escapular) • Transferência de peso Intervenção GU Anterior Fase subaguda Critérios de progressão para fase 2 • ADM total • Dor e sensibilidade mínima • Teste força bom Objetivos • Readquirir e melhorar a força muscular • Normalizar a artrocinemática • Melhorar o controle neuromuscular Isotônico • Fl, Abd a 90º, RI, RE em DL a 45º, encolher os ombros, Ext, adu horizontal, supraespinhoso, Apoios Iniciar excêntrico (theraband) a 0º • Ri, RE Normalizar a artrocinemática • Mobilização articular • Educar opaciente sobre a mecânica Melhorar o controle neuromuscular • Iniciar FNP • Estabilização ritmica • Gelo e eletroterapia Intervenção GU Anterior Crônica Critérios de progressão para fase 3 • ADM indolor total • Sem sensibilidade a palpação Objetivos • Melhorar a força, potência e resistência • Melhorar controle neuromuscular • Prepara o atleta para atividade Continuar: Modalidades Alongamento capsular posterior Fortalecimento isotônico FNP com ênfase no fortalecimento excêntrico Isocinéticos Iniciar treinamento pliométrico • Theraband • Apoio na parede • Medicine ball • Caixas Retorno ao Esporte • Programe de treinamento
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