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Extinção da punibilidade PERDÃO JUDICIAL INTEGRANTES BRUNA FAGANELLI; DAVI FAGANELLI; SABRINA DUARTE. O QUE É EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE? Perda do direito do Estado de punir o agente autor de fato típico e ilícito; Perda do direito de impor sanção penal; Causas de extinção da punibilidade estão espalhadas no ordenamento jurídico brasileiro. O QUE É EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE? ARTIGO 107 DO CÓDIGO PENAL: Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso. IV - pela prescrição, decadência ou perempção. IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. ARTIGO 107 – CÓDIGO PENAL Extinção pela morte do agente: Se dá pela impossibilidade de punir o criminoso em função de sua morte. O juiz, em posse da certidão de óbito decretará a extinção da punibilidade. Abolitio Criminis: É a descriminalização de certa conduta até então considerada criminosa, extinguindo todos seus efeitos, antes ou após condenação, de forma retroativa. ARTIGO 107 – CÓDIGO PENAL Decadência A decadência é a perda do direito da vítima de oferecer a queixa ou representação pelo transcurso do prazo decadencial de seis meses. Perempção Corresponde à sanção de perda do direito de prosseguir com a ação imposta ao autor da Ação Penal de iniciativa Privada pelo abandono ou inércia na movimentação do processo por trinta dias, pela morte do querelante. ARTIGO 107 – CÓDIGO PENAL Prescrição É o não exercício da Pretensão Punitiva ou Executória do Estado no período de tempo determinado pela lei, assim o mesmo perde o direito de ver satisfeitos os dois objetos do processo. Renúncia Ocorre quando a vítima abre mão de seu direito de oferecer a queixa crime (Nos crimes da Ação Penal de Iniciativa Privada), antes do recebimento da mesma, independente da anuência do agente. ARTIGO 107 – CÓDIGO PENAL Retratação do agente Quando este assumir que o crime por ele praticado se fundou em erro ou ausência de verdade, como na Difamação e na Calúnia (Crimes contra a honra objetiva). Assim, se o agente afirmar que o fato imputado à vítima é errôneo e falso terá ele se Retratado. Anistia Ocorre quando uma lei extingue o crime e seus efeitos, beneficiando todas as pessoas que tenham praticado o determinado crime. ARTIGO 107 – CÓDIGO PENAL Indulto Resulta da concessão pelo Presidente da República ou por seus delegatários do perdão de determinado crime à determinada categoria ou grupo de pessoas. Perdão judicial Consiste no perdão concedido pelo Estado ao réu, deixando o juiz de aplicar a pena, embora este reconheça a prática da infração penal. PERDÃO JUDICIAL Perdão judicial é o instituto pelo qual se deixa de se aplicar a pena ao autor de fato criminoso; O perdão judicial pressupõe a existência de um fato punível; Não cuida a legislação de conceituar o perdão judicial; A doutrina pátria com a interpretação dá esse conceito de perdão judicial: “O perdão judicial (...) pode ser definido como o instituto jurídico pelo qual o juiz, reconhecendo a existência de todos os elementos para condenar o acusado, não o faz, declarando-o não passível de pena, atendendo a que, agindo por essa forma, evita um mal injusto, por desnecessário, e o acusado não tornará a delinquir." (ROMEIRO, 1978, p.153-154) PERDÃO JUDICIAL Damásio “Perdão judicial é “a faculdade concedida ao juiz de comprovada a prática de uma infração penal, deixar de aplicar a pena imposta pela lei, em face de justificadas circunstâncias excepcionais”. O perdão judicial não se trata de absolvição, pois só se perdoa quem “errou”. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.” Ou seja, se o agente for reincidente não poderá receber o perdão judicial. CASO - PERDÃO JUDICIAL O homicídio constitui um crime contra a vida previsto no artigo 121 do Código Penal; Culposa, inexiste essa intenção; O que ocorre quando a vítima de um homicídio culposo, decorrente de acidente de trânsito, é parente próximo do agente que o cometeu? Exemplo: um acidente de trânsito praticado por um filho que culmina com a morte de sua mãe. Direção de um veículo automotor, causando a morte de uma pessoa, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, pena mínima de dois anos e máxima de quatro anos de detenção. CASO - PERDÃO JUDICIAL §5º, do artigo 121 do Código Penal Brasileiro que: “Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.” As consequências dessa infração já atingiram o filho de forma tão grave que acaba por se tornar injusta e desnecessária a aplicação da pena. Ausência de previsão legal, cabendo ao juiz analisar o caso. Conclusão Portanto que grande parte dos doutrinadores é pela natureza condenatória da sentença que concede o perdão judicial, afastando os efeitos principais e mantendo os efeitos secundários. O Perdão judicial é a definição implícita da extinção da punibilidade;
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