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FAPAC- FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA. CURSO DE ENFERMAGEM NUTRIÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA ANA PAULA CARVALHO DE SOUZA MARIA DO SOCORRO M. DA COSTA SIMONE CUSTODIO DOS SANTOS TALITA LOPES SOARES INTRODUÇÃO DENOMINA-SE Terapia nutricional a oferta de nutrientes pelas vias oral, enteral e/ou parenteral. VISANDO À oferta terapêutica de proteínas, energia, minerais, vitaminas e água, adequadas aos pacientes, que, por algum motivo, não possam receber suas necessidades pela via oral, convencional. A DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR É UMA SITUAÇÃO PREDISPONENTE: PARA AUMENTO: Morbidade e mortalidade Hospitalização prolongada Hipermetabólismo Obs: O suporte nutricional para tais pacientes pode ser decisivo em sua evolução. A DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR É UMA SITUAÇÃO PREDISPONENTE: Estudos demonstram que a perda da massa magra, em seus diferentes graus: Eleva o risco de infecção; Diminui a cicatrização Aumenta o risco de mortalidade e é letal quando se aproxima a 40%. A DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR É UMA SITUAÇÃO PREDISPONENTE: Ao ser hospitalizado, o paciente geralmente apresenta algum grau de desnutrição protéico-calórica. Para pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o processo de desnutrição é o mais frequente e agravado no decurso da internação; Pois geralmente evolui para o quadro de hipermetabolismo, que pode preceder a Síndrome de Disfunção de Múltiplos Órgãos (SDMO) e ser responsável por até 85% dos óbitos em UTI. O acompanhamento do estado nutricional dos pacientes em todas as fases das doenças (hipermetabolismo, estabilização e recuperação) é de fundamental importância. FATORES DE RISCO PARA A DESNUTRIÇÃO Ingestão inadequada de nutrientes; Alteração na absorção e/ou utilização de nutrientes; Fármacos que interferem no processo de nutrição; Demora na implementação de terapia nutricional; Condição clínica do paciente; SINAIS DE DESNUTRIÇÃO • Perda de peso involuntária igual ou maior que 10% do peso habitual em seis meses; • Igual ou maior que 5% do peso habitual em um mês; • Peso 20% abaixo do ideal; • Alteração dos padrões de ingestão alimentar; • Ingestão protéico-calórica inadequada por mais de sete dias; CONSEQUÊNCIAS DA DESNUTRIÇÃO Perda de peso e massa muscular; Dificuldade de cicatrização de feridas; Risco aumentado p/ infecções; Alteração dos mecanismos de imunocompetência; Redução dos eritrócitos e do débito cardíaco; CONSEQUÊNCIAS DA DESNUTRIÇÃO Falência múltipla de órgãos; Aumento dos custos e da permanência hospitalar; Incremento da morbi-mortalidade; Alteração do crescimento e do desenvolvimento; DESNUTRIÇÃO PRIMÁRIA - Ingestão deficiente de nutrientes ou alteração do metabolismo ; SECUNDÁRIA - Deficiência metabólica nutricional, resultante de uma disfunção orgânica. TIPOS DE DESNUTRIÇÃO Kwashiorkor: Deficiência protéica; Marasmo: Deficiência protéico-calórica; Mista: Kwashiorkor-marasmático (estresse metabólico) Modificado de Dietitian’s Core Curriculum ASPEN 1993 CONSEQUÊNCIAS DA DESNUTRIÇÃO Maior tendência à infecções; Dificuldade para cicatrização de feridas; Hipoproteinemia (edema, diarréia); Hipomotilidade intestinal; Fraqueza muscular; Maior morbidade e mortalidade; Hospitalização e convalescência prolongadas; Maior custo; DESNUTRIÇÃO X INJÚRIA Neoplasia Queimadura Sepse trauma Aumento na velocidade de consumo metabólico e comprometimento dos compartimentos gordurosos e proteicos. CONCLUSÕES Desnutrição: • Aumenta a incidência de complicações, morbidade, mortalidade, custos e permanência no hospital; • A resposta metabólica nas pessoas sadias submetidas a jejum é diferente da dos pacientes doentes submetidos a inanição. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO PACIENTE CRÍTICO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL História clínica; História dietética; Dados sociais; Dados antropométricos; Dados bioquímicos; ANAMNESE ALIMENTAR Registro 24hs; Frequência alimentar; Diário ou registro alimentar; Análise de ingestão de nutrientes; HISTÓRIA NUTRICIONAL Anorexia; Álcool; Prótese dentária; Dietas da moda; Mastigação; Deglutição; Refeições fora De frequência; Drogas x nutrientes Restrições alimentares Incapacidade p/ alimentar -se sozinho ↑ 7 a 10d; Hidratação endovenosa ↑ 5d; Mudança no paladar; Dependência alimentar DADOS ANTROPOMÉTRICOS Peso/Altura/Circunferências/Dobras; Barato, simples, seguro, fácil execução, confiabilidade ↑90%; Socorro PESO Soma de todos os componentes; Medido pela manhã após a mição; Reflete mudança no nível de proteína e energia; Medidas em pessoas c/ amputações considera a parte amputada: PESO Estimativa de P em pessoas c/edema: + (tornozelo) = 1kg ++ (joelho) = 3 a 4kg +++ ( base da coxa) = 5 a 6 kg ++++ (anasarca) = 10 a 12kg Ascite: Grau leve: 2,2kg (peso ascítico) + 1kg (edema periférico) Grau moderado: 6kg (peso ascítico) + 5kg (edema periférico) Grau grave: 14kg (peso ascítico) +10 kg (edema periférico) CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL Homens: CAb ≥94cm→↑Risco CAb ≥102cm↑↑Risco Mulheres: CAb ≥80cm→↑Risco CAb ≥88cm↑↑Risco NECESSIDADES ENERGÉTICAS DO PACIENTE CRÍTICO NECESSIDADES ENERGÉTICAS INDICAÇÕES PARA TN TNE NUTRIÇÃO ENTERAL A Nutrição enteral tem como objetivo principal, fornecer uma dieta suficiente em nutrientes e adaptadas às condições fisiopatológicas por via enteral. INDICAÇÕES: Para aqueles que possuem o TGI funcionante ou parcialmente funcionante. Déficit na digestão, absorção ou metabolismo. Ex: Gastroparesia grave, Síndrome da má absorção, fístulas ou Síndrome do intestino curto (SIC). Para aqueles que não podem receber nutrição via oral (v.o.) adequada, mas podem se alimentar por outras vias. Ex: hiperemese da gravidez, estados hipermetabólicos como queimaduras, estados comatosos ou lesão de coluna cervical. Para aqueles cuja ingestão v.o. é insuficiente. Doenças neurológicas, HIV-AIDS, trauma facial, anomalias congênitas ou fibrose cística. Para aqueles que possuem depleção grave ou crescimento diminuído. Ex: Fibrose cística, câncer, doença cardíaca congênita, queimadura ou trauma, paralisia cerebral ou miastenia grave. NUTRIÇÃO ENTERAL “ Alimentos para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso em sondas ou via oral, industrializada ou não; NUTRIÇÃO ENTERAL “ Utilizada exclusivamente ou parcialmente para substituir ou complementar a alimenta ção oral em pacientes desnutridos ou não,conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a s íntese ou manuten ção dos tecidos, órgãos ou sistemas; TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL “ Conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manuten ção ou recupera ção do estado nutricional por meio da nutri ção enteral ” INDICAÇÕES PARA TNE-ADULTO Pacientes que não podem se alimentar: anorexia nervosa, inconsciência, lesões orais, AVC, neoplasias, doenças desmielinizantes; Pacientes com ingestão oral deficiente: trauma, sepse, alcoolismo crônico, queimaduras, depressão grave; INDICAÇÕES PARA TNE-ADULTO Pacientes que a alimentação normal produz desconforto: doença de Cronh, colite ulcerativa, CA do TGI, pancreatite, quimioterapia, radioterapia; Pacientes com disfunção do TGI: síndromes da má absorção, fístula, síndrome do intestino curto; ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO: Orientar o paciente, a família ou o responsável legal quanto à utilização e controle da TNE; Preparar o paciente, o material e o local de acesso enteral; Prescrever os cuidados de enfermagem na TNE, em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar; Procederou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica Assegurar a manutenção da via de administração; Receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa administração; Proceder a inspeção visual da NE antes da sua administração; Avaliar e assegurar a administração da NE Detectar, registrar e comunicar médico responsável pelo paciente, as intercorrências de qualquer ordem técnica e/ou administrativa; Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e à evolução do paciente quanto ao: peso, sinais vitais, intolerância digestiva e outros que se fizerem necessários; Garantir a troca de curativo e/ou fixação da sonda enteral, com base em procedimentos pré-estabelecidos; Participar e promover atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus colaborados; O enfermeiro deve participar do processo de seleção, padronização, licitação, e aquisição de equipamentos e materiais utilizados na administração e controle da TNE; Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão; Assegurar que qualquer outra droga e/ou nutriente prescritos, sejam administrados na mesma via de administração da NE, como procedimentos preestabelecidos VIAS DE ACESSO SNG ou SNE; Gastrostomia e jejunostomia ; JEJUNOSTOMIA Colocação da sonda por endoscopia no intestino; Maior risco no procedimento; MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO Bolo Gotejamento intermitente Gotejamento contínuo Talita CARACTERÍSTICAS DAS SONDAS Material: Poliuretano e silicone; Calibres: 8 a 12F-adultos/ 6 a 8crianças,12 a 30F-estomias; 90 a 110cm-adultos,50 a 90cm-pediatria, 30cm-estomias, 150 a 180cm-introdução endoscópica; Radiopaca/Tungstênio; Lúmens únicos ou múltiplos; CLASSIFICAÇÃO DAS NE QUANTO AO MÉTODO DE PRODUÇÃO Artesanal/Caseira Dietas Industrializadas; Dietas Industrializadas Semi-Prontas; Dietas Industrializadas Prontas P/ Uso; VANTAGENS DA LOCALIZAÇÃO GÁSTRICA Maior tolerância à fórmulas variadas; Boa aceitação de fórmulas hiperosmolares ; Permite progressão mais rápida; Permite a admimistração de volumes maiores; Fácil posicionamento da sonda; VANTAGENS DA LOCALIZAÇÃO NO INTESTINO Menor risco de aspiração; Menor risco de deslocamento acidental da sonda; Permite a NE quando a nutrição gástrica é inconveniente ou inoportuna; DESVANTAGENS DA LOCALIZAÇÃO GÁSTRICA Risco de aspiração em pacientes com dificuldades neuromotoras de deglutição; Risco de saída acidental da sonda por tosse, náusea ou vômito; DESVANTAGENS DA POSIÇÃO INTESTINAL Risco de aspiração em pacientes com mobilidade gástrica alterada ou alimentação noturna; Risco de desalojamento acidental podendo causar refluxo gástrico; Requer fórmulas normo ou hipoosmolares ; BENEFÍCIOS DA NE PRECOCE ABSOLUTOS Satisfaz as necessidades nutricionais; Evita complicações relativas a TNP; Custo efetivo; Promove a integridade da mucosa intestinal; Proporciona a tolerância a alimentação por sonda; BENEFÍCIOS DA NE PRECOCE RELATIVOS Melhora a cicatrização de feridas; Reduz o tempo de hospitalização; Reduz a incidência de infecção, sepse e translocação bacteriana; Suprime a resposta hipermetabólica; BENEFÍCIOS DA NE Fisiológicos: recebe nutrientes complexos ( proteínas, fibras); Reforça a barreira intestinal: recebe nutrientes enterotróficos; Mantém PH e Flora intestinais normais: reduz crescimento bacteriano oportunista no Intestino; Segurança: mais seguro que a NP pelo menor risco de complicações infecciosas; Custo/Benefício: custos globais integrados são menores que a NP FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA DA FÓRMULA DE NE Função gastrintestinal; Capacidade digestiva e absortiva do TGI; Densidade e teor protéico da fórmula; Capacidade da fórmula atender as necessidades nutricionais do paciente; Teores de Na, K, Mg e P; Viscosidade da fórmula X calibre X método de administração; MONITORAÇÃO DA NE Peso : pelo menos 3 X por Semana; Sinais e sintomas de edema: diariamente; Quantidade de líquidos e perdas: diariamente; Adequação da quantidade da fórmula: pelo menos 2 X por semana; Equilíbrio de N, P, Ca e Mg: semanalmente; Glicose e resíduos gástricos; Quantidade de fezes e consistência: diariamente; CONTRA-INDICAÇÕES DA TNE Disfunção do TGI/Condições que requeiram repouso intestinal/Íleo paralítico; Obstrução mecânica do TGI/Hemorragia GI severa/ Vômitos e diarreia grave; Refluxo gastroesofágico intenso; Fístula no TGI de alto débito (>500ml/d); Enterocolite severa/Pancreatite aguda: Doença Terminal; Expectativa de uso de TNE < 5 a 7dias em pacientes desnutridos; COMPLICAÇÕES DA TNE Gastrintestinais; Mecânicas; Metabólicas; Infecciosas; Respiratórias; Psicológicas; COMPLICAÇÕES DA TNE GASTRINTESTINAIS Náuseas/Vômitos/Diarréia/Constipação; Distensão Abdominal/Empachamento/ Cólicas; Estase Gástrica/Refluxo Gastroesofágico; COMPLICAÇÕES DA TNE MECÂNICAS Erosão Nasal e Necrose/ Abcesso Septonasal; Sinusite Aguda/Rouquidão/Otite; Faringite; Esofagite/Ulceração Esofágica/Estenose; Fístula Traqueoesofágica; Obstrução da Sonda; Saída ou migração acidental; COMPLICAÇÕES DA TNE METABÓLICAS Hiperidratação/Desidratação; Hiperglicemia/Hipoglicemia; Anormalidades de eletrólitos e elementos- traços; Alterações da função hepática; COMPLICAÇÕES DA TNE Infecciosas: gastroenterocolite por contaminação microbiana no preparo, e/ou utensílios e/ou administração da fórmula; Respiratórias: aspiração da fórmula com Síndrome de Mendelson (peneumonia química) ou peneumonia infecciosa; Psicológicas: depressão, ansiedade, falta de estímulo p/ alimentação; CERTOS CUIDADOS DA ENFERMAGEM: Observar a medicação; Controlar a velocidade e volume a ser oferecido; Controlar a contaminação (mão na lanceta do equipo); Evitar a obstrução da sonda (lavagem de 4x4h); Evitar as complicações no momento da introdução da sonda; Posicionamento da sonda Erosão, abscesso nasal, entre outros. TNP Ana Paula TNP Consiste na administração do todos os nutrientes necessários a sobrevida por outras vias que não o TGI; NUTRIÇÃO PARENTERAL A nutrição parenteral visa a fornecer, por via parenteral, todos os elementos necessários à demanda nutricional de pacientes com necessidade normal ou aumentada, cuja via digestiva não pode ser utilizada ou é ineficaz. A nutrição parenteral pode ser total, isto é, quando o paciente é nutrido exclusivamente por via parenteral, ou complementar, quando está associada à utilização concomitante da via digestiva. Pode ser ainda, central, quando é administrada em via central, como a veia cava superior, ou periférica, quando é administrada em veias periféricas. OBJETIVO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL Atender as necessidades nutricionais do organismo, quando NE é inadequada ou impossívelvisando aliviar ou corrigir os sinais, os sintomas e as sequelas da desnutrição. É oportuno lembrar que a nutrição parenteral não é um método substitutivo das outras medidas terapêuticas que devem ser utilizadas no tratamento da doença básica ou complicações associadas. Deve ser interrompida tão logo seja possível a realimentação adequada do doente pela via digestiva. NP NPC: Administrada por veia de grande calibre, geralmente a subclávia ou jugular interna que chega diretamente ao coração; NPP: Administrada através de uma veia menor, geralmente da mão ou antebraço; INDICAÇÕES GERAIS DE TNP Pré -operatório de pacientes desnutridos ou com perda de 15% do peso em relação PI por 7 a 10 dias; CA quando o tratamento causa toxicidade GI impedindo a alimentação por tempo> 7dias; DII estágio agudo. INDICAÇÕES GERAIS DE TNP Pacientes críticos hipermetabólicos e hipercatabólicos: queimaduras graves, lesões múltiplas, infecções;Íleo paralítico, fístulas digestivas de alto débito; Prematuridade: má formações congênitas do TGI (atresia esofágica/intestinal), diarréia crônica intensa; CONTRA-INDICAÇÕES DA TNPP Quando o paciente tiver capacidade de se alimentar por via oral e/ou enteral, ou então quando o estado nutricional estiver adequado. COMPLICAÇÕES DA TNP Complicações do cateterismo venoso: Hematoma subclavicular Embolia gasosa Embolia pulmonar Pneumotórax Hidrotórax Hemotórax Embolia pelo cateter; COMPLICAÇÕES DA TNP Posicionamento inadequado do cateter Flebite e trombose Lesão do ducto torácico Fístula arteriovenosa Perfuração cardíaca Tromboflebites periféricas na NPP Trombose séptica ADMINISTRAÇÃO DA TNP Infusão Contínua: Bomba volumétrica; 42ml/h ↑ 2-3d até atingir o volume prescrito; Evitar interrupção súbita; Infusão Contínua: 8-12h (noturno); ↑ Taxa de infusão; ↑ [ ] Fórmula; Não é recomendada na intolerância à glicose/diabetes ou intolerância à líquidos; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Verificar rótulo observando: nome do paciente, composição da solução e gotejamento; Orientar o paciente; Lavar as mãos antes e depois da administração da dieta; O doente que recebe a nutrição parenteral deve merecer rigorosos cuidados higiênico; O máximo rigor deve ser observado para com as técnicas de assepsia e antissepsia, no manuseio do instrumental e frascaria quando do preparo das soluções nutritivas finais; Manter a via venosa central exclusiva para a infusão de NPT, mantendo a permeabilidade; Realizar curativo com técnica asséptica a cada 24 horas ou de acordo a necessidade utilizando solução estabelecida pelo protocolo da unidade no acesso central; Observar o local da inserção quanto à fixação do cateter, edema, dor, rubor, hiperemia e presença de secreção; EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA NUTRICIONAL Instituída pela portaria 272/98, tornando obrigatória a criação da equipe multidisciplinar de Terapia Nutricional, composta minimamente por:Médico;Enfermeiro;Nutricionista;Farmacêutico. CONSELHOS PRÁTICOS TÉCNICA ASSÉPTICA NA MANIPULAÇÃO; Troca de equipo a cada 24 horas no máximo;Via única de infusão Cateter Duplo Lúmen Via Distal;Infusão sempre por bomba infusora;Monitorização hemodinâmica e glicemica constantes.Atenção a infecção do cateter. REFERENCIAS Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico Crônico: A Importância da Nutrição Precoce Prof. FERNANDO RAMOS GONÇALVES – MscEnfermeiro Intensivista- Membro SOTIPE/AMIB Obrigado!!!
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