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CCE0175-ESTRADAS E TRANSPORTES Curvas Verticais PROF. RANGEL AGOSTO DE 2016 INTRODUÇÃO O projeto de uma estrada em perfil é constituído de greides retos, concordados dois a dois por curvas verticais. Os greides retos são definidos pela sua declividade, que é a tangente do ângulo que fazem com a horizontal. Na prática, a declividade é expressa em porcentagem. CURVAS VERTICAIS INTRODUÇÃO As exigências mínimas funcionais para curvas verticais resultam em mudanças de direção visualmente bruscas. Também em perfil deve ser abandonado o sistema tangente longa - curva curta, introduzindo-se a sistemática oposta: curva longa – tangente curta. Busca-se o alinhamento curvelíneo contínuo no plano vertical. CURVAS VERTICAIS GREIDE • Consiste na representação do eixo da rodovia segundo o eixo vertical • O projeto em perfil ou projeto altimétrico. • Recomenda-se que a escala vertical seja dez vezes a escala horizontal. • As rampas e inclinações são dadas em percentual. CURVAS VERTICAIS GREIDE CURVAS VERTICAIS As curvas verticais podem ser: • Côncavas • Convexa CURVAS VERTICAIS CURVAS VERTICAIS Greides ascendentes rampas positivas i (+) Greides descendentes rampas negativas i (-) PONTOS NOTÁVEIS CURVAS VERTICAIS CURVAS VERTICAIS Comprimento da curva vertical: L ou Lv •Obtido sobre a projeção horizontal da curva •Curva vertical mais utilizada: parábola do 2° Grau CURVAS VERTICAIS Variação total da declividade do greide (g): •g = i1 –i2 •g > 0 - curva convexa •g < 0 - curva côncava “Raio” da curva Vertical • Parábola simples é uma curva muito próxima a uma circunferência. Lv = Rv.g = Rv. (i1 – i2) CURVAS VERTICAIS Curvas Convexas CURVAS VERTICAIS Curvas Côncavas CURVAS VERTICAIS PARÁBOLA DE 2° GRAU PARÁBOLA SIMÉTRICA AO PIV • PCV E PTV são eqüidistantes ao PIV; PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU • Na origem do sistema de eixos: x = 0; y = 0 e c = 0 PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU • Derivada da curva em PCV = inclinação da reta tangente PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU • Derivada da curva em PTV = inclinação da reta tangente PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU Equação Geral da Parábola 𝒚= −𝒈 .𝒙²+𝒊𝟏.𝒙 2L PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU FLECHA DA PARÁBOLA PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU PONTO MÁXIMO OU MÍNIMO DA PARÁBOLA PROPRIEDADES VÉRTICE PONTOS NOTÁVEIS CURVA VERTICAL CURVA CÔNVEXA CURVA VERTICAL CURVA CÔNCAVA CURVA VERTICAL EXERCÍCIO Dada a curva abaixo, sabe-se que o Rv = 3.000m e a distância de visibilidade de parada é 98m, pede-se para calcular o grau da curva, o comprimento L, Estacas e Cotas do PCV, PTV e do Vértice da Parábola (V) e cotas do Greide nas Estacas 75 e 83. O parâmetro de curvatura K Raio mínimo Exercício de Fixação A concordância vertical de dois trechos retos de um greide foi efetuado com uma parábola. Calcule o raio mínimo e o raio no PCV e PTV. Exercício de Fixação A concordância vertical de dois trechos retos de um greide foi efetuado com uma parábola. Calcule o raio mínimo e o raio no PCV e PTV. Cálculo do comprimento das Concordâncias • No projeto de um greide rodoviário existem critérios técnicos que estabelecem limitações quanto aos comprimentos máximos e mínimos das curvas verticais. • Os critérios a serem adotados são: – Critério do mínimo valor absoluto – Critério da máxima aceleração centrífuga admissível – Critério da drenagem – Critério da distância de visibilidade: curvas convexas e côncavas Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério do mínimo valor absoluto • A prática rodoviária indica que curvas verticais muito curtas, mesmo que atendam aos outros critérios, geram greides com má aparência, muito angulosos. • O DNIT recomenda que o comprimento deve ser tal que o usuário leve pelo menos 2 segundos percorrendo a curva vertical. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da máxima aceleração centrífuga admissível ou critério de conforto • A aceleração radial num ponto de uma curva vertical é calculada: Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da máxima aceleração centrífuga admissível ou critério de conforto Cálculo do comprimento das Concordâncias Exercício de Fixação De acordo com os critérios preconizados no DNIT, em condições de relevo, com elevado padrão de conforto, calcule o comprimento mínimo obedecendo o critério de conforto. Lmin = 268,8m Exercício de Fixação De acordo com os critérios preconizados no DNIT, em condições de relevo, com reduzido padrão de conforto, calcule o comprimento mínimo obedecendo o critério de conforto. Lmin = 80,8m Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da Drenagem • > 1,0% • Obedecer o valor mínimo absoluto de 0,350 %. • Nos casos em que a declividade for zero, o DNIT permite que se mantenha o greide em no mínimo 0,350% em valor absoluto numa extensão máxima de 30,0m. Cálculo do comprimento das Concordâncias Nesta situação deve-e utilizar o valor máximo do parâmetro K acima do qual podem ocorrer problemas com a drenagem. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade Pode ser dividido em duas partes: • Curvas convexas • Curvas côncavas Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade Nas curvas convexas, a linha de visada de um motorista é interrompida devido a curvatura da pista. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade - convexas Duas situações podem ocorrer: • O motorista está dentro da curva e enxerga o obstáculo que também está dentro da curva. • O motorista está antes da curva e enxerga o obstáculo que está depois da curva Cálculo do comprimento das Concordâncias O motorista está dentro da curva e enxerga o obstáculo que também está dentro da curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias O motorista está antes da curva e enxerga o obstáculo que está depois da curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias O motorista está antes da curva e enxerga o obstáculo que está depois da curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias A distância de visibilidade de parada pode ser calculada: Cálculo do comprimento das Concordâncias DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PARADA Cálculo do comprimento das Concordâncias DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM Exercício de Fixação Calcular o comprimento mínimo da parábola a ser utilizada para a concordância de dois trechos retos de respectivamente 6,00% e 1,00%, supondo uma estrada com velocidade diretriz de 80hm.h-¹ e elevado padrão. CURVA CONVEXA COLOCAR OS CALCULOS Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas Nas curvas côncavas, durante o dia não há limitação. Durante a noite, fica limitada a área iluminada pelos faróis. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas Pode ocorrer duas situações: – Os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva. – Os faróis do veículo que está fora da curva , iluminam o ponto mais distante após a curva Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas – Os faróis do veículo que está fora da curva, iluminam o ponto mais distante após a curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas – Os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva. Exercício de Fixação Calcular o comprimentomínimo da parábola a ser utilizada para a concordância de dois trechos retos de respectivamente 6,00% e 1,00%, supondo uma estrada com velocidade diretriz de 80hm.h-¹ e elevado padrão. CURVA CONCAVA Até Quarta
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