Buscar

Resumo Farmacologia NP2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Resumo Farmacologia NP2
Doenças neurodegenerativas - Doença de Alzheimer; Doença de Parkinson; Esclerose Múltipla e Esclerose Lateral Amiotrófica.
Parkinson
Distúrbio neurológico progressivo do movimento muscular, caracterizado por tremores, rigidez muscular, bradicinesia e anormalidades posturais.
Causa desconhecida; relacionada com a degeneração dos neurônios dopaminérgicos – substancia negra. Desequilíbrio da quantidade de neurônios dopaminérgicos e de neurônios colinérgicos excitatórios. 
 Dopamina Acetilcolina
Atenção: Neurolépticos não devem ser usados em pacientes parkinsonianos, pois diminuem ainda mais as ações da dopamina; Neurolépticos podem causar sintomas semelhantes aos Parkinsonismo.
Tratamento: Consiste em restabelecimento da dopamina e antagonização dos efeitos colinérgicos excitatórios – com o objetivo de restabelecer um equilíbrio dopamina/acetilcolina. – Pode envolver cirurgia; uso de marca-passo cerebral; Fisioterapia; Terapia ocupacional; Fonaudiologia.
Fases do Parkinson
Estágio 1: Unilateral;
Estágio 2: Bilateral;
Estágio 3: Dificuldade de andar e no equilíbrio;
Estágio 4: Imobilidade completa;
Fármacos
Levodopa – Principal fármaco no tratamento; percursor de dopamina; aumenta a síntese de dopamina nos neurônios ainda ativos.
Geralmente usado associado a Carbidopa ou Benserazida (inibidores da descarboxilase) – o que fornece maior tempo de ação do organismo- pois a Levodopa é rapidamente degradada - e menos efeitos adversos.
Efeito adverso principal é a flutuação dos sintomas; êmese, náuseas, arritmias e hipotensão gerados por conta da descarboxilação do fármaco a dopamina fora do SNC, além de enorexia e distúrbios psicológicos
Agonistas dopaminérgicos – Aumentam os efeitos da dopamina; Bromocriptina, Lisurida, Pramipexol, Pergolida, Ropinirol e Rotigotina (recente).
Anticolinérgicos – Antagonitsas da acetilcolina, bloqueiam os receptores colinérgicos impedindo a ação da acetilcolina – Biperideno e Triexifenidil.
Inibidores da MAO-B – Selegilina (primeiro – criado para ser antidepressivo) – Rasagilina (2ª geração).
Inibidores da COMT (Catecol-O-metiltransferase) – Enzima relacionada a degradação das catecolaminas – aumentam o tempo de vida da Levodopa – Tolcapona e Entacapona.
Liberadores de Dopamina – Dopamina exógena – Amantadina.
Mal de Alzheimer – Caracterizado pela perda da memória recente, perda das habilidades cognitivas e do uso de objetos comuns; atinge mais mulheres que homens; leva a demência; progride com o envelhecimento e não tem cura; diagnóstico definitivo pós-morte; 
Causada pela degeneração das células do SNC, esta que se inicia nas células responsáveis pela memória e em cerca de 10 anos já atingiu todo SNC.
A demência tipo Alzheimer é causada por placas amiloides (placas de proteínas no espaço extracelular que causa a degeneração dos mesmo e prejudicam as sinapses), emaranhados neurofibrilares (acumulo de proteínas intracelulares, compromete as habilidades cognitivas).
Tratamento – Não traz a cura, são apenas cuidados paliativos que oferecem um benefício de curta duração, não possuem a capacidade de alterar o processo neurodegenerativo.
Inibidores da Acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina) – Usados no Alzheimer de leve a moderado – Donepezila, galantamina, rivastigmina, tacrina (reversíveis).
Bloqueadores de receptores NMDA (receptor glutamato) – a superestimulação desse receptor parece ser um mecanismo de neurodegenaração. – Memantadina.
Porpostas de tramento não especificas - ginkgo biloba, selegilina, vitamina E, ômega 3, indutores da homocisteína, estrogênio, anti-inflamatórios, estatinas.
Anticorpo monoclonal ainda em estudos – Aducamumabe – destrói as placas amiloides.
Cardiomiopatias
Hipertensão
Os fatores que causam desajuste pressórico podem ser exógenos ou endógenos, inclusive fator psiquiátrico. Em relação ao fator exógeno o estilo de vida com ingesta de alimentos gordurosos e com alto teor de sódio é o principal fator agravante.
O sódio aumenta a pressão pois quanto mais sódio na circulação sistêmica maior vai ser a volemia, por uma questão de osmose, quanto mais soluto (NaCl), mais água é preciso para diluir, e isso causa o aumento da pressão intravenosa, por isso hipertensos devem ter uma dieta restritiva a NaCl.
A hipertensão é uma doença silenciosa, que causa sérios danos ao endotélio vascular, aos rins, e ao miocárdio podendo levar a insuficiência cardíaca.
O cascata renina-angiotensina-aldosterona faz controle da pressão aumentando-a, a hiperestimulação desse sistema mantem a pressão em valores altos.
Quando há uma queda pressórica o sistema RAA é ativado a renina uma enzima secretada pelo rim transforma angiotensinogênio (um hormônio produzido no fígado) em angiotensina I, essa no pulmão sofre transformação pela Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) em angiotensina II, esta que tem o poder de vasoconstrição principalmente nos vasos periféricos e estimula a secreção de aldosterona, que aumenta a retenção de agua, promovendo aumento da volemia. O contrário dessa cadeia é produção de bradicinina que tem a função de promover o aumento da síntese de prostaglandinas que geram vasodilatação e diminuição da pressão.
 Angiotensina é o principal hipertensor endógeno.
 Bradicinina é o principal hipotensor endógeno.
Tratamento
A principal medida de tratamento é MEV (mudança de estilo de vida), mas como é uma alternativa difícil de ser aderida pelos pacientes, na maioria das vezes são usados medicamentos logo no início, os diuréticos são os primeiramente empregados.
A escolha da terapia depende do tipo de hipertensão, e para descobrir o tipo de hipertensão são realizados muitos exames.
Classes de fármacos utilizados: Diuréticos; Simpatolíticos; Bloqueadores de canais de Ca++; inibidores da ECA; Antagonistas dos receptores de angiotensina; Inibidores da renina.
Simpatolíticos
Diminui a ação da norepinefrina nos vasos e no coração; podem ser de ação central ou de ação periférica;
Atenção em bloqueadores de canais de Ca2+, e de betabloqueadores podem levar a insuficiência cardíaca.
Simpatolíticos de ação central 
Alfa-metildopa – Agonistas de receptores alfa2 (diminuem a pressão) – promove retenção de água, não prejudica o fluxo sanguíneo renal, único anti-hipertensivo utilizado em gestantes; 
Efeitos colaterais comuns – Sedação, boca seca, tonturas, dores de cabeça, ansiedade, depressão psíquica... (Deve-se ter uma atenção com idosos).
Clonidina – mesmo mecanismo de ação, porém por conta dos efeitos colaterais é usado mais em hospitais, e com nefropatas.
Estes fármacos no interferem a performance cardíaca.
Simpatolíticos de ação periférica
Alfa-bloqueadores (antagonistas de alfa-1) – impedem a ação e liberação de noradrenalina. – Promovem diminuição da PA sem interferir no debito cardíaco. Prazosina.
Beta-bloqueadores – Interferem no trabalho cardíaco. Diminuem a ação da noradrenalina no miocárdio. Interesse de bloqueio Beta1; Diminuem a produção de renina; esses fármacos são utilizados quando a hipertensão já causou algum dano cardíaco. Não induzem hiperlipidemia pois não se ligam a beta3.
Usados também na enxaqueca e por hipertensão por ansiedade.
Os que tem afinidade por Beta2 são usados sobre restrições, principalmente com asmáticos e pacientes com DPOC.
Efeitos adversos: Tonturas, cefaleia, sonolência, fraqueza e palpitações.
Atenolol – especifico B1;
Propanolol – não especifico;
Labetalol – Alfa e beta bloqueador;
Bloqueadores dos canais de Ca2+
Usados quando a sobrecarga cardíaca alimenta a hipertensão; diminui o trabalho cardíaco pois o íon Ca é o principal na contração cardíaca.
Mecanismo de ação: Diminuem a entrada de ions cálcio. O que leva a diminuição da contração cardíaca, e também possuem ação vasodilatadora.
Causam diminuição da pressão sem diminuir a função renal; não causam retenção de sódio; podem ser usados normalmente em nefropatas.
Verapamil e diltiazem – utilizados mais em patologias cardíacas; maior ação depressora sobreo coração – possuem poucos efeitos colaterais, os mais comuns são constipação, cefaleia, náuseas...
Ninfedipino e anlodipino – Mais usados no tratamento da hipertensão; maior ação de vasodilatadora – possuem uma tríade de sintomas que ocorrem nos primeiros dias, taquicardia, cefaleia e vermelhidão no rosto.
Diuréticos – Acarretam a perda global de NaCl e H2O através da ação renal, apresentam como ação primária a diminuição da reabsorção de NaCl e como efeito secundário a perda de água. 
Usados para diminuição da volemia, água e sódio são eliminados; agem nos rins; Usados em edemas pulmonares, cerebrais, etc.
Tiazídicos; Hidrocoltiazida, Clortalidona – Causam menor perda de sódio e menor volume de urina comparados aos diuréticos de alça, agem inibindo a bomba Na+/Cl-, interferem também na bomba Na+/K+/2Cl- causando pouca perda de K+, sem ser necessário reposição do íon.
Diuréticos de alça (depletores de potássio); Furosemida – Potente diurético, necessitam de controle eletrolítico dos pacientes; agem inibindo a bomba de Na+/K+/2Cl- , ocorre perda de potássio, e este deve ser reposto por dieta.
Poupadores de potássio; Bloqueadores de canais de Na+, impedem a reabsorção de sódio – Amilorida e Triatereno; Antagonistas de aldosterona, bloqueiam os receptores mineralcorticóides – Espironolactona.
Inibidores da ECA – Captopril, Enalapril, Lisinopril, Ramipril...
Podem causar tosse por conta do acumulo de bradicinina nos pulmões durante a noite, pois a ECA é degradadora de bradicinina, com o bloqueio desta enzima os níveis de bradicinina aumentam.
A associação com hidroclortiazida potencializa o efeito anti-hipertensivo.
Não interferem no equilíbrio hidroeletrolítico, a inibição da ECA causa vasodilatação e diminuição da excreção de aldosterona, o que resulta na não retenção de sódio mediada pela aldosterona.
Mecanismo de ação – diminuição da atividade da ECA e redução da síntese de angiotensina II e do metabolismo de alguns cininas vasodilatadoras (bradicinina).
Geram poucas alterações no funcionamento cardíaco.
Como são de eliminação renal, deve-se ter um ajuste de dose para pacientes nefropatas; deve-se ter uma atenção com gestantes, idosos (tosse), nefropatas e pediátricos.
Bloqueadores dos receptores de angiotensina II
Receptor foco de bloqueio – AT1
Losartana, Valsartana, Ibesartana, candesartana, olmesartana.
Reações adversas comuns – letargia, sonolência, dor de cabeça...
Mecanismo de ação: Bloqueia completo dos receptores AT1; a ligação aos receptores AT2 não possuem efeitos conhecidos.
Possuem eficiência similar aos inibidores da ECA; São metabolizados pelo fígado então deve-se ter ajuste de dose e atenção para pacientes hepatopatas; apresentam uma boa adesão do paciente; não provocam tosse.
Inibidores da renina
Alisquireno – bloqueia o sitio catalítico da renina, ocupa o lugar do substrato.
Promove o bloqueio de toda cascata, aumenta a massa de renina circulante.
Angina pectoris
A angina é uma dor no coração, que ocorre por conta de falta de O2/nutrientes para o próprio musculo cardíaco, por estreitamento das artérias coronárias e/ou entupimento, pode estar também associada ao comprometimento cardíaco por pressão alta que leva a insuficiência do miocárdio. Esta dor é a mesma que antecede o infarto.
Formas de angina;
Crônica estável – estreitamento das coronárias;
Instável – ocorre do nada;
Variantes – espasmos de vasos que podem ocorrer com ou sem esforço físico;
O tratamento depende do tipo de angina, mas geralmente são utilizados vasodilatadores e/ou substâncias que reduzam a necessidade metabólica do coração.
Nitratos – Fármacos de primeira escolha no tratamento da angina tanto cronicamente quanto na faze aguda – melhoram a perfusão sanguínea através da vasodilatação. O organismo desenvolve resistência aos nitratos por isso é indicado ao paciente que não o tome em um dia da semana que preferir para atrasar essa tolerância.
Nitroglicerina, usada em forma de adesivo transdérmico, a forma injetável do mesmo é usada apenas em hospitais.
Isossorbida – versões dinitrato e mononitrato – vasodilatador
Versão sublingual indicada para crises.
O surgimento de reações adversas são alertas para o ajuste de dose; como são vasodilatadores a cefaleia é um dos principais sintomas adversos.
Beta-bloqueadores – Recomendados quando a angina surge por sobrecarga cardíaca, agem diminuindo a frequência cardíaca e a necessidade por O2.
Antagonistas de canais de Ca+2 tipo L – Usados quando a angina é consequência de sobrecarga cardíaca. Diminuem a força de contração e a demanda de O2. Podem gerar arritmias e até mesmo parada cardíaca.
Nifedipino – não interfere na condução elétrica, harmoniza p trabalho cardíaco.
Nitroprussiato de sódio – Potente vasodilatador de ação exclusivamente vascular, utilizado em UTI, é um fármaco extremamente fotossensível, muitas vezes administrado em quartos completamente escuros para não haver degradação.
Glicosídeos Cardíacos – Digoxina – Digitálicos - tratamento da insuficiência cardíaca congestiva
Os GC agem aumentado a força de contração, diminuindo a frequência e harmonizando o ritmo.
Mecanismo de ação – Inibição da bomba Na+/K+ATPase – que interfere na bomba Na+/Ca+2 – O meio intracelular fica com mais cálcio e o meio extracelular com mais sódio o que leva ao aumento da força de contração, porém diminuição da frequência.
O paciente também perde K, portanto os níveis séricos do mesmo devem sempre ser monitorados, o uso com diuréticos, principalmente os de alça, causa uma grande perda de K, sendo necessário a suplementação.
A digoxina tem um baixo índice terapêutico, portanto aos sinais de sintomas adversos deve-se mudar a dose. Para prevenir a toxicidade da mesma deve-se além de monitorar o K plasmático e suplementação, fazer periódicas avaliações da função renal, monitoramento sérico do digitálico (no Br só ocorre se o paciente estiver internado), dose individualizada.
Efeitos adversos comuns: Cefaleia, tonturas, fadiga, arritmias, bradicardia, alucinações...
Reversão: Excesso de K; Digibuid (anticorpo contra digoxina, utilizado em graves intoxicações), antiarrítmicos como fenitoína e procínamida, como a meia vida da digoxina é de cerca de 36h não se pode esperar o fármaco clarear para passar o efeito toxico.
Digitalização – dose de ataque de digoxina, realizado apenas em hospitais em quadros de graves arritmias.
Dislipidemias
Lipoproteínas são responsáveis pelo transporte de lipídeos no sangue – LDL, HDL e VLDL.
LDL – baixa densidade, ricas em colesterol – ruim
HDL – alta densidade, mais pobres em colesterol – bom
Ateroma – placa de gordura que se forma nos vasos sanguíneos, tem aumento progressivo; pode se desprender causando trombose, AVE, infarto; causa comprometimento do fluxo sanguíneo gerando dano ao vaso e diminuindo a quantidade de O2 e nutrientes do local; o principal fator contribuinte para a formação de ateromas é uma dieta rica em gorduras, porem também existe o peso do fator genético. A aterosclerose nem sempre causa morte, mas pode deixar serias sequelas; pode causar angina, insuficiência cardíaca, arritmias, infarto, ave, doença vascular periférica (trombose, varizes). 
As dislipidemias podem ser causadas por vários fatores, doenças, medicamentos (hormônios) e hábitos de vida inadequados.
A terapêutica adotada para dislipidemias é inicialmente MEV, e se os resultados obtidos não forem suficientes entra-se com medicamentos.
Paradoxo francês – Resveratrol – substancia contida no vinho que diminui os níveis de LDL e favorece a produção de HDL pelo fígado.
Tratamento farmacológico.
Estatinas – Primeira escolha para a diminuição do colesterol em adultos (não deve ser utilizado em crianças e gestantes), bloqueiam a síntese do colesterol endógeno através da antagonização competitiva da enzima HMG-CoA redutase, demora cerca de 3 meses para se obter resposta farmacológica. As estatinas de meia vida curta devem ser tomadas a noite para que seu pico plasmático se dê com o pico de produção de colesterol matinal.
Deve-seter atenção aos efeitos colaterais do medicamento pois o mesmo possui risco de causar rabdomiólise, uma miopatia com grande número de morte de células musculares que libera uma proteína no sangue que é prejudicial. Os principais efeitos são, desconforto gastrointestinal, flatulência e miopatia.
Lovastatina e sinvastatina – Possuem meia vida curta, precisam ser tomadas a noite, e são pró-fármacos, ou seja, precisam ser ativadas, e essa ativação ocorre no trato gastrointestinal.
Atorvastatina, fluvastatina e rosuvastatina – Possuem meia vida longa, podem ser tomadas a qualquer hora do dia (exceto, fluvastatina), já são ativos quando administrados.
Fibratos – Indicados principalmente para hipertrigliceridemia endógena, utilizado somente quando houver falha da MEV ou esta for muito alta. Agem aumentando a atividade da lipase lipoproteica, que aumenta a degradação dos lipídeos, promovendo diminuição nos níveis de triglicérides e lipoproteínas de baixa densidade.
Benzafibrato, Ciprofibrato (astro), Etofibrato, Fenofibrato, Genfibrozil.
É contraindicado o uso de fibratos concomitantemente com estatinas pois aumenta o risco de rabdomiólise e tem grande impacto hepático, não recomendado o uso para crianças e gestantes.
Interações medicamentosas – estatinas,ciclosporina (imunossupressor), varfarina e hipoglicemiantes.
Resinas de troca iônica – Capturam (sequestram) o colesterol na luz intestinal impedindo que ele vai do fígado para a circulação sanguínea. Não diminuem a absorção de triglicerídeos, porém podem aumenta-la, não indicado para pacientes com hipertrigliceridemia.
Reduz o LDL de acordo com a dose dada, porém os efeitos adversos também aumentam. O mais utilizado é a Colestiramina (Questran®) e o Colestipol.
Interagem com muitos fármacos, digoxina, anticoagulantes, vitaminas, beta-bloqueadores, tiazidas, aines, tetraciclinas...
Ezetimiba – Inibe seletivamente a absorção intestinal de colesterol ao se ligar no transportador NPCC1L1 impedindo o transporte do colesterol, age na circulação enterro-hepática assim como as resinas de troca iônica, oferece maior eficácia quando associado com estatinas.
Ácido nicotínico – Pouco utilizado pois possui muitos efeitos colaterais; reduz a mobilização de ácidos graxos no hepatócitos, diminuído a síntese de triglicerídeos, aumenta a degradação das lipoproteínas de baixa densidade e aumenta o HDL. Utilizado no caso de dislipidemia mista quando os fibratos e as estatinas não são mais uma opção.
Seus adversos comuns são, hiperglicemia (limita o uso a diabéticos), rubor facial, hiperuricemia (aumenta o ácido úrico sanguíneo – limita o uso de pacientes com gota), alterações no transito intestinal. Diminui a atividade de hipoglicemiantes, potencializa a hipotensão causada por anti-hipertensivos.
Propostas – Omega 3 – diminui a produção de lipoproteínas de baixa densidade no fígado, aumenta o risco de hemorragias se usado com anticoagulantes, dose mínima de efeito 4g por dia.
Orlistat – Medicamento para obesidade mórbida, inibidor das lipases intestinais causa diarreia continua, diminui a absorção dos triglicerídeos, mas não possui efeito endógeno.

Outros materiais