Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Caso 1 - José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda... Trata-se de lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte realiza o pagamento antecipado do tributo e o Estado apenas chancela ou homologa. 2) Em regra, a inscrição na Dívida Ativa não necessita de notificação prévia. Nessa ocasião, o contribuinte recebe apenas o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), com informações acerca do débito existente. Questao objetiva d) a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%; Caso 2 - Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR... Não, uma vez que o mandado de segurança já foi negado pelo juiz de primeiro grau. Além disso, para parte da doutrina, a apelação da sentença proferida em mandado de segurança deve ser recebida apenas no efeito devolutivo. Nesse sentido, temos também a Súmula 405, STF, que diz: “denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária”. Desta forma, poderá a Fazenda proceder com a execução. Exigibilidade do crédito e acréscimo de juros e mora, tendo em vista que a denegação da segurança tem efeitos ex-tunc. Sim, pois como já dito anteriormente, a denegação da segurança possui efeitos ex-tunc, ou seja, retroagem até a data da constituição do crédito. Questao objetiva c) direito subjetivo da parte concedido por lei; Caso 3 - Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC (Departamento de Aviação Civil) ... Primeiramente, não há o que se falar em prescrição, tendo em vista que o referido Tributo foi declarado inconstitucional posteriormente. Além disso, é afirmado no caso em análise que a CIA Aérea Voe Bem pleiteou a ação TEMPESTIVAMENTE. Por outro lado, não há o que se falar em devolução dos valores pagos em dobro por tratar-se de relação entre Fisco e Contribuinte, e não uma relação de consumo. No que tange a aplicação do art. 166, CTN, nota-se que, quem de fato suportou o pagamento do tributo, foram as cias aérea, tendo em vista que os preços das passagens foram tabelados sem abrangerem o tributo em questão. Desta forma, não deve ser aplicado o artigo retromencionado ao caso em análise. A cia aérea é legitima no pólo passivo desta demanda. Questao objetiva João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a maior. Caso 4 - Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA... 1) a) Não, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da Ocorrência do fato gerador, para efetuar o lançamento. Como no caso em análise Houve a impugnação do contribuinte, presume -se que houve também o lançamento, Não havendo, portanto, o que se falar em decadência. Sim. A decisão administrativa foi publicada no dia 15/10/2010 e, o prazo para Pagamento do débito, esgotou-se em 22/10/2010. Nesse sentido, a Fazenda possuía o prazo prescricional de 5 anos para cobrar a dívida, o que só ocorreu quando do ajuizamento da execução fiscal em 29/11/2016. A prescrição ocorreu em 15/10/2015. As causas de suspensão, são aquelas previstas no art. 151, CTN, quais sejam, Moratória, depósito do montante integral, reclamações e recursos nos termos das Leis reguladoras do processo administrativo, parcelamento etc. Já as causas de interrupção, estão previstas no art. 174, parágrafo único e seus Incisos, a saber: despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal, protesto Judicial etc. Extingue-se o crédito tributário com base n o art. 156, V, CTN, e prescreve a Pretensão do Fisco de cobrar a dívida, com base n o art. 174, do mesmo dispositivo Legal. Questao objetiva E () ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020 Caso 5 - Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas... 1) a) Isenção contratual ou onerosa. Art. 178. b) O STF sumulou que as isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não Podem ser livremente suprimidas. Entretanto, a isenção poderá ser revogada, caso As partes deixem de cumprir os requisitos estabelecidos no contrato de concessão Assinado por ambas as partes. Deve ser observado o princípio da segurança jurídica. Sim. Mandado de segurança, com pedido de liminar, já que a matéria não está relacionada com a simples expectativa de direito, mas sim com o direito adquirido das empresas, tornando, portanto, a revogação invalida, não observando a sumula do STF 544. Questao objetiva a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas Caso 6 - Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda... 1)a)Segundo o art. 185, CTN, é considerada fraudulenta a alienação de bens ou rendas, Por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário Regularmente inscrito como dívida ativa. Todavia, o parágrafo único do art. 185, Afirma que o disposto neste artigo não será aplicado ao devedor que tiver reservado Bens suficientes para a quitação da dívida b) Não. A Fazenda Pública não é parte legítima para requerer a falência. O que ela Pode fazer é ingressar com a execução fiscal, usando como instrumento a CDA. c) Sim, atualmente o STF permite a migração do sigilo fiscal, já que o sigilo dos dados Bancários permanece em poder da Receita Federal e continua resguardado em Relação a terceiros. Questao objetiva d) quarto pagamento. Caso 7 - João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em 1) A jurisprudência e doutrina entendem que a interpretação do art. 135, CTN, deve Ser restritiva. Além disso, o redirecionamento da execução fiscal é medido extrema e Excepcional. Após a instauração da execução fiscal, aquele que tiver seu nome Incluído na CDA poderá requerer a instauração do incidente, devendo demonstrar a Inobservância do contraditório e ampla defesa no processo administrativo tributário. Por outro lado, ausente a indicação do nome do responsável tributário na CDA, o Redirecionamento deverá obrigatoriamente implicar na instauração do incidente, Oportunizando o contraditório antes da invasão na esfera patrimonial do terceiro. Questao objetiva d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Caso 8 – Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em novembro/2008... O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e remeter a uma das câmaras para julgamento. É ilegítima a exigência de depósito ou arrolamento como condição para recorrer. Tal exigência foi considerada inconstitucional pelo STF em março /2007 na ADI 1976 de relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa, que entendeu que a exigência constitui obstáculo sério (e intransponível para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição, além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório, ambos previstos na CF. Ademais, a exigência converte-se, na prática, em suspensão do direito de recorrer, constituindo nítida violação ao princípio da proporcionalidade. Questão obj. c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da data em que tiver sido feita a intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação por via posta Web 9 – Adão Alves e Joana Lima, co -proprietários de certo imóvel, ao receberem carnê... Ação de Consignação em Pagamento, artigo 156, VIII, c/c art.164, CTN. Esse tipo de ação é para qualquer dívida inclusive tributaria, mora accipiendi, (ademora de receber uma dívida, ou seja, mora do credor). Questão objetiva b. poderá ser proposta com o depósito do valor integral da dívida, hipótese em que suspenderá a exigibilidade do débito; Web 10 - A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público... Ação de restituição de indébito, uma vez que se pretende a restituição do empréstimo compulsório pago indevidamente. Questão objetiva D. com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, extinguindo o crédito tributário; Web 11 – Sim, pois o Imposto de Importação é exceção ao princípio da legalidade, ou seja, sua alíquota pode ser majorada por meio de ato do Poder Executivo, desde que atendidas às condições e aos limites estabelecidos em lei, conforme dispõe o Art. 153, §1º, da CRFB/88. Sim. Por ser um imposto que tem como função regular o mercado, o Imposto de Importação é exceção ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado e cobrado ao tempo conveniente, conforme o Art. 150, § 1º, da CRFB/88. C Questão objetiva E. o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável subsidiário pelo imposto. Web 12 - Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem... A ação cabível no caso em análise ser ia o Mandado de Segurança, tendo em vista a existência de prova pré-constituída e ausência do decurso do prazo de 120 dias. No mérito, deve ser alegado que, conforme entendimento sumulado do STJ, não incide ICMS sobre o simples deslocamento de mercador ia de um estabelecimento para o outro d o mesmo contribuinte. Além disso, o STF entende que é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. Questão objetiva. Questão objetiva a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, mas poderá haver creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias -primas adquiridas; Web 13 - O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia... De fato, o art. 108, §1º, CTN, afirma que o emprego d a analogia não poderá resultar n a exigência de tributo não previsto em lei. Em relação a doutrina, esta entende que não é possível a interpretação extensiva, pois fere o princípio da estrita legitimidade, preconizada no art.150, I, CRFB/88. Questão objetiva d. II e IV II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, consideradas estas como normas-quadro, versando sob e princípios, diretrizes e balizas normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos entes integrantes da República Federativa do Brasil IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido imposto em seus territórios. Web 14 - Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus... a) Tem o dever de recolher enquanto pessoa jurídica, ela tem o dever de fazer essa retenção dos valores que deverão ser pagos a título de Imposto de Renda, vai fazer a retenção na fonte pagadora. É o caso de responsabilidade tributária. b) O pagamento fica adequado ao conceito de renda e, por isso, haverá acréscimo patrimonial e incidência do imposto. Nos demais casos não teria a incidência do imposto porque não se verifica acréscimo, mas de f ato indenização (compensação). Vide Súmula 498 do STJ. Questão objetiva. d) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de licença-prêmio não gozadas por necessidade do serviço, por ter caráter indenizatório Web 15 - Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória... O art. 24, I, CF, dispõe que é competência da União, Estados e DF, legislar sobre direito tributário. Além disso, o §3º do referido artigo afirma que inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. Questão objetiva b. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato; Web 16 - João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade... A - Sim. Súmula 331 STF, “É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida” B - Não, mas dependendo do Estado se houver previsão em lei, Art.118, CTN. Questão obj. B ( ) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa autorizando a progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional.
Compartilhar