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Prova de Tributário II Aluno: Allan Ericlis Silva Matricula: 201503335071 1 – Disserte sobre a categoria tributária do lançamento: sua finalidade, conceito e tipologia. Quando ocorre um fato gerador que consta na hipótese de incidência, nasce à obrigação tributaria. A relação tributária é composta de uma relação jurídica entre o particular (sujeito passivo) e o Estado (sujeito ativo), quando uma autoridade administrativa tem conhecimento de um fato gerador, tem de constituir o credito tributário por meio do lançamento. O lançamento é um procedimento administrativo que tende a cumprir as finalidades de verificar a ocorrência do fato gerador descrito na norma, e que dar origem ao nascimento da obrigação tributária. O Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. O lançamento pode ocorrer de Três formas, lançamento de oficio, lançamento por declaração, lançamento por homologação. Lançamento de Ofício ocorre quando por iniciativa da própria autoridade administrativa. Ele ocorre, ordinariamente, nos casos onde a lei o determina (art. 149, I do CTN) Lançamento por declaração ocorre quando a legislação tributária impõe ao sujeito passivo da obrigação correspondente a declaração. Ou seja, o sujeito passivo, ou um terceiro, oferece à autoridade, as informações necessárias ao lançamento do crédito tributário (art. 147 do CTN) Lançamento por homologação ocorre nos tributos cuja legislação determina ao sujeito passivo o dever de realizar a apuração do valor a recolher e realizar o pagamento, antes mesmo de manifestação da autoridade administrativa. 2 – Diferencie a Moratória do Parcelamento na suspensão do crédito tributário, explicando as duas hipóteses detalhadamente. Moratória tributária significa dilação do prazo de pagamento do tributo. Nos termos do art. 97 do CTN, a moratória acha-se sob reserva de lei, isto é, somente a lei poderá instituí-la. O parcelamento é a divisão do montante do tributo devido e seus acréscimos (multas, juros, etc.) em parcelas periódicas, configurando nova oportunidade para satisfação do crédito tributário não pago à época e forma próprias. O parcelamento difere da moratória, por que: a) na moratória a divisão em parcelas é excepcional, enquanto no parcelamento é essencial; b) a moratória suspende o crédito antes de seu vencimento original, e o parcelamento suspende o crédito já vencido e não pago. A principal diferença entre ambos é que a moratória é a postergação do prazo originariamente previsto para o pagamento do tributo; o parcelamento é a possibilidade de pagar o crédito tributário em parcelas. Moratória é prorrogação do prazo de vencimento do tributo. O parcelamento é espécie de moratória através da qual se permite o pagamento do débito tributário em diversas prestações, de modo que, a cada mês, só seja exigível uma parcela, e não o todo. De acordo com artigo 151 do CTN. Suspendem a exigibilidade do credito tributário: I – moratória; II – o depósito do seu montante integral; III – as reclamações e os recursos; nos termos das leis reguladoras do processo de tributário e administrativo; IV – a concessão de medida liminar em mandato de segurança; V – concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; VI – o parcelamento. 3 – Diferencie a Decadência da Prescrição e as formas suspensivas da Prescrição. A prescrição nasce de um Direito subjetivo, ou seja, direito a uma prestação ou obrigação de outra parte, se a outra parte não cumprir com a obrigação, irá violar o seu Direito, quando ocorre essa violação do seu direito, nasce à pretensão a um direito subjetivo, e caso você não exerça sua pretensão a esse Direito subjetivo no prazo legal estipulado pela lei, ocorrerá a prescrição da pretensão a esse direito subjetivo. A prescrição tem interesse privado, admite a renúncia, e pode ser suspensa em casos previstos na lei, e a contagem do seu prazo se inicia com a violação do direito subjetivo. As causas impeditivas e suspensivas da prescrição são as mesmas, dependendo, todavia do momento em que ocorrem. A causa impeditiva obsta o transcurso do prazo, desde o seu início. Por outro lado, a causa suspensiva ocorre quando o prazo já iniciou o seu decurso, paralisando o, reiniciando após o desaparecimento das hipóteses legais, pelo prazo restante. Estão previstas nos artigos 197 a 199, do Código Civil Brasileiro. Já a Decadência nasce de um Direito Potéstativo, ou seja, você tem o Direito de exercer um poder, um direito, sem obrigar outra pessoa a fazer algo a seu favor, e se você não exercer o seu Direito no prazo previsto em lei ou em negócio jurídico, ocorrerá à decadência. A decadência possui interesse público, não permite renuncia, não pode ser interrompida nem suspensa, e a contagem do prazo se inicia com a existência do Direito. 4 – Explique as diferenças entre Imunidade e Isenção, conforme a Constituição Federal e o Código Tributário Nacional. A grande diferença entre a isenção e a imunidade, é a obrigação ou não do pagamento de tributos. Na imunidade, fica proibida a cobrança de impostos para as organizações do terceiro setor. Já na isenção, é possível conseguir o não pagamento dos tributos através de leis emitidas pelos órgãos públicos responsáveis. Na imunidade de acordo com artigo 150 da CF, tem-se o rol taxativo dos mesmos que fazem jus a essa imunidade. Já a isenção e prevista nos artigos 176 a 179 do CTN, onde versa sobre a possibilidade e formas de isenções e seus requisitos previstos na lei. 5 – Explique, detalhadamente, o que é o “Crédito Tributário”, sua natureza e as suas formas suspensivas. Crédito tributário é um valor que o Estado (sujeito ativo), pode exigir do contribuinte ou responsável (sujeito passivo). Essa cobrança é decorrente de uma obrigação tributária, e é constituída após o lançamento. É preciso três requisitos para que o crédito tributário exista: sua previsão em lei, o fato gerador e o lançamento do tributo. Tendo como sua natureza tributaria o Fisco que não possui meios para cobrar obrigações tributárias, mas dispõe de ações para receber os créditos tributários, que são líquidos, certos e exigíveis. A obrigação é independente da manifestação do contribuinte ou responsável sujeito passivo. Ou seja, se está disposto na lei, o contribuinte ficará responsável pelo crédito tributário mesmo que desconheça sua obrigação. Por isso, é importante uma constante atualização sobre a legislação tributária. A lei estipula alguns casos em que o crédito tributário será suspenso: Moratória O depósito do seu montante integral As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo. A concessão de medida liminar em mandado de segurança A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial. O parcelamento
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