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RESUMO - Equipe de Érica

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CURSO DE DIREITO - VESPERTINO 
COMPONENTE: DIREITO TRIBUTÁRIO 2 
PROFESSOR: HUGO COELHO REGIS 
 
 
ALUNOS: ÉRICA OLIVEIRA GALVÃO 
 GETÚLIO BORGES GONÇALVES 
KARLA BRENDA PEREIRA BARROS 
MÁRIO JORGE DA ANUNCIAÇÃO SANTANA 
MATHEUS FELIPE TELES SANTOS CHAVES 
 VANESSA SILVA SANTOS 
 
RESUMO 
 
Noma jurídica e norma de decisão 
 
Primeiramente, há de se estabelecer a principal diferença entre lei e norma, 
comumente confundidas. A primeira diz respeito à positivação de uma circunstância 
(ou fato gerador), sendo vinculada a esta uma consequência (tributária). A partir de 
então, juristas a interpretam e, havendo o fato gerador, o juiz decide, ou seja, 
sentencia. A esta última fase se dá o nome de norma de decisão. 
 
Interpretação e concretização do Direito 
 
Como visto acima, lei, norma jurídica e norma de decisão são uma sequência 
lógica da interpretação. Uma vez alcançado o decisum, a próxima fase será a 
concretização do direito. 
Enquanto a interpretação pode ser possível até em casos fictícios, a 
concretização do direito perpassa pela norma de decisão, da qual se originam normas 
jurídicas gerais, ambas aplicáveis ao caso concreto. Eis a concretização do Direito. 
 
O caráter alográfico do Direito 
 
A analogia citada pelo autor coopera perfeitamente para o entendimento que 
se deseja alcançar acerca da lei e da norma. Comparando a lei a uma arte alográfica 
– entendendo-se por essa uma obra que requer intérprete para sua completude – 
compreende-se que a lei, tal como esse tipo de arte, gera a norma, a qual é algo novo 
e fruto da interpretação do texto impresso pelo legislador. 
 
A produção da obra pelo intérprete 
 
O intérprete não cria a norma, mas sim faz uma adequação do “dever ser”, 
encontrado no texto, ao “mundo do ser”, encontrado na realidade do caso concreto. A 
norma é produzida através da interpretação não somente dos textos, de formas 
linguísticas, enunciados, preceitos e disposições, mas também se debruça sobre o 
contexto da aplicação da regra, alcançando o conteúdo normativo. 
A norma encontra-se em potencial, mas só pode ser reproduzida através do 
intérprete, pois a ela e encontra sob o invólucro no texto, e com base na sua 
interpretação e compressão que a norma é aflorada. 
 
A metáfora da Vênus de Milo 
 
Tal metáfora completa o raciocínio quanto ao tema da interpretação da lei e a 
consequente produção da norma jurídica. Trata-se de três escultores contratados para 
lapidar três pedras brutas de mármore e entregar cada um uma estátua da Vênus de 
Milo. 
A tarefa não era criar uma imagem nova, extraída da imaginação, e sim apenas 
tratar a matéria prima e entregá-la no formato que foi encomendada. Assim como os 
escultores revelam a Vênus de Milo que estava contida no mármore, os intérpretes da 
lei trazem sentido a esta, não se afastando de sua finalidade primária, mas sim 
revelando a norma jurídica.

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