Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 1 CICLO ORÇAMENTÁRIO www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 2 www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 3 www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 4 www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 5 Os Congressistas podem solicitar destaque para a votação em separado de emendas, com o objetivo de modificar os pareceres aprovados na CMO. Esse requerimento deve ser assinado por um déci- mo dos congressistas e apresentado à Mesa do Congresso Nacional até o dia anterior ao estabele- cido para discussão da matéria no Plenário do Con- gresso Nacional. Concluída a votação, a matéria é devolvida à CMO para a redação final. Recebe o nome de Autógrafo o texto do projeto ou do substitutivo aprovado definitivamente em sua redação final assinado pelo Presidente do Congres- so, que será enviado à Casa Civil da Presidência da República para sanção. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 6 As emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui para aperfeiçoar as pro- postas dos instrumentos de planejamento e orça- mento enviadas pelo Poder Executivo. As emendas podem ser relativas a previsão de re- ceita, ao texto da lei ou a autorização de despesas. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; III - sejam relacionadas: a)...; b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 7 ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar MENSAGEM ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refe- re este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. ART. 166, § 5º - MENSAGEM...CONGRESSO NA- CIONAL ...INICIADA ...COMISSÃO MISTA, ... PAR- TE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar MENSAGEM ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refe- re este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar MENSAGEM ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refe- re este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. MEDIDA PROVISÓRIA ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar MENSAGEM ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refe- re este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. CMO ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar MENSAGEM ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refe- re este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. CONCLUÍDA ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar MENSAGEM ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refe- re este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. CONGRESSO ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar MENSAGEM ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refe- re este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. DO PROJETO ORÇAMENTO IMPOSITIVO Emenda Constitucional nº 86/2015 (DOU 18/03/2015) EMENDAS IMPOSITIVAS Emenda Constitucional nº 86/2015 (DOU 18/03/2015) ORÇAMENTO PARCIALMENTE IMPOSITIVO Emenda Constitucional nº 86/2015 (DOU 18/03/2015) www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 8 NATUREZA JURÍDICA DO ORÇAMENTO ELABORAÇÃO www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 9 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orça- mentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saú- de. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 10 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orça- mentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saú- de. § 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusi- ve custeio, será computada para fins do cumprimen- to do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destina- ção para pagamento de pessoal ou encargos soci- ais. § 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusi- ve custeio, será computada para fins do cumprimen- to do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destina- ção para pagamento de pessoal ou encargos soci- ais. § 11. É obrigatória a execução orçamentária e fi- nanceira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, con- forme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementarprevista no § 9º do art. 165. § 11. É obrigatória a execução orçamentária e fi- nanceira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, con- forme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 11 § 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução obri- gatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. § 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169. § 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas: I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legis- lativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento; II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo pre- visto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo enca- minhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 12 IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Po- der Executivo, nos termos previstos na lei orçamen- tária. § 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias previstas no § 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impe- dimentos justificados na notificação prevista no inci- so I do § 14. § 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior. § 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mes- ma proporção da limitação incidente sobre o conjun- to das despesas discricionárias. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 13 Art. 35 do ADCT: II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encer- ramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa). Se o legislador mencionou apenas a possibilidade de sanção, fica afastada a possibilidade de rejeição, uma vez que não cabe sancionar o que foi rejeitado. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 14 www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 15 DECRETAÇÃO: Determinação aprovada pela Casa Legislativa, condicionada à manifestação do Poder Executivo para tornar-se lei, mediante a SANÇÃO do Executivo. SANÇÃO consiste no ato pelo qual o Executivo concorda com a manifestação de vontade do Legis- lativo, objetivando forjá-la em espécie legislativa, nos termos do decreto/autógrafo, operando-se de maneira expressa, através de manifestação nos autos do competente processo, artigo 66, parte final, da Constituição Federal, ou tácita, de modo que o silêncio do Executivo, no prazo de 15 (quinze) dias, importe na SANÇÃO –SANÇÃO tácita da propositu- ra. PROMULGAÇÃO: não passa de mera comuni- cação, aos destinatários da lei, de que esta foi criada com determinado conteúdo. Nesse senti- do, pode-se dizer que é o meio de constatar a existência da lei; esta é perfeita antes de ser promulgada; a promulgação não faz a lei, mas os efeitos dela somente se produzem depois daquela. A diferença entre a promulgação e a publicação é que a primeira tem por objetivo dar conheci- mento da existência da lei para os órgãos da administração, aos encarregados de dar a sua execução, enquanto a publicação dá conheci- mento aos particulares. Pela promulgação a lei torna-se eficaz para as pessoas administrativas e pela publicação a eficácia é para o público. PROMULGAÇÃO: não passa de mera comunica- ção, aos destinatários da lei, de que esta foi criada com determinado conteúdo. Nesse sentido, pode-se dizer que é o meio de constatar a existência da lei; esta é perfeita antes de ser promulgada; a promul- gação não faz a lei, mas os efeitos dela somente se produzem depois daquela. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 16 A diferença entre a promulgação e a publicação é que a primeira tem por objetivo dar conhecimento da existência da lei para os órgãos da administra- ção, aos encarregados de dar a sua execução, en- quanto a publicação dá conhecimento aos particula- res. Pela promulgação a lei torna-se eficaz para as pessoas administrativas e pela publicação a eficácia é para o público. RECEITA Entende-se, genericamente, por Receita Pública todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públi- cos, quer seja efetivado através de numerário ou outros bens representativos de valores – que o Go- verno tem o direito de arrecadar em virtude de leis, contratos ou quaisquer outros títulos de que derivem direitos a favor do Estado -, quer seja oriundo de alguma finalidade específica, cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como depositário dos valo- res que não lhe pertencerem. A Receita Orçamentária é consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamen- tária, cuja especificação deverá obedecer à dis- criminação constante do Anexo nº 3, da Lei Fe- deral nº 4.320/64. Toda receita orçamentária deve constar na LOA? Caso o projeto da Lei Orçamentária Anual tenha sido encaminhado e sancionado antes da cria- ção de um novo tributo, este ao ser arrecadado no próximo exercício, mesmo não constando na LOA, deverá ser classificado comoreceita or- çamentária. www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 17 www.cers.com.br DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL - 2016 Noções de Orçamento Público (AFO) – Aula 03 Wilson Araújo 18
Compartilhar