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relatório estágio Trauma Cayque

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Universidade estadual da paraíba – uepb
centro de ciências biológicas e da saúde – ccbs
período: 7º período			curso: farmácia
relatório de estágio supervisionado em farmácia comunitária e hospitalar 
Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes
cayque de souza farias
Campina Grande - PB
Novembro de 2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CURSO:FÁRMACIA
PROFESSORES: THULIO ANTUNES DE ARRUDA, MARIA DO SOCORRO ROCHA MELO PEIXOTO, KARLETE VÂNIA MENDES VIEIRA, PATRICIA TRINDADE COSTA PAULO, CINTHYA MARIA PEREIRA DE SOUZA
 ALUNO: CAYQUE DE SOUZA FARIAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAYQUE DE SOUZA FARIAS
Relatório de estágio supervisionado apresentado ao curso de farmácia como parte da exigência da disciplina estágio supervisionado em farmácia comunitária e hospitalar, sob a orientação dos professores Thulio Antunes de Arruda, Maria do Socorro Rocha Melo Peixoto, Karlete Vânia Mendes Vieira, Patrícia Trindade Costa Paulo, Cintthya Maria Pereira de Souza
Campina Grande - PB
Novembro de 2017
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado em farmácia comunitária e hospitalar foi realizado nas farmácias do Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga, situado na rua Avenida Marechal Floriano Peixoto, no bairro das Malvinas, na cidade de Campina Grande – PB.
O estágio ocorreu entre os dias 18 de setembro e 31 de outubro de 2017, onde nós alunos podemos estar presente em vários setores da farmácia, alternadamente, como a farmácia da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde nós avaliávamos as receitas recebidas e dispensávamos os medicamentos e materiais médicos, requeridos pelas UTI’s, a farmácia da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), onde foi possível conhecer a forma como materiais médicos eram comprados, abastecidos e dispensados para as demais farmácias dentro do hospital, bem como para as alas existentes, a farmácia central, onde nós aprendemos um pouco a respeito do controle e dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial, segundo a portaria 344 de 98 e a RDC 44 de 2010, e a farmácia do centro cirúrgico, onde era feito a dispensação de medicamentos e materiais médicos para as salas onde eram realizados os procedimentos cirúrgicos. Foi possível ainda entrar em contato com as atividades realizadas no Centro de assistência toxicológica (CEATOX) do hospital.
A oportunidade do estágio nos proporcionou a experimentação na prática do conhecimento adquirido e assimilado em sala de aula durante o curso de farmácia na UEPB, sobretudo durante a disciplina de Farmácia Hospitalar, ministrada pela professora doutora, Patrícia Trindade Costa Paulo. 
 
DESENVOLVIMENTO
Apresentação do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes
Construído em uma área de quase 4 mil metros quadrados é classificado como pavilhonar, horizontal, já que oferece serviços concentrados em uma única edificação predominantemente disposta na horizontal, é um hospital público estadual, sem fins lucrativos, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado da Paraíba. 
 Situado na Avenida Marechal Floriano Peixoto, na cidade de Campina Grande, é especializado, já que atende sobretudo os casos de alta complexidade, é de grande porte, dispondo de aproximadamente 292 leitos distribuídos nas alas clínica e cirúrgica, unidade de queimados, pediatria e UTIs adulto e infantil. A ala de queimados é considerada uma das melhores em funcionamento no estado, há também um centro de assistência toxicológico, hoje igualmente uma unidade de referência, atendendo pessoas vítimas de picadas ou mordidas de animais peçonhentos de todo o estado, conta ainda com setores de raio-x e endoscopia.
 Possui um corpo clínico fechado com mais de 350 médicos. É um hospital de curta permanência dos pacientes, geralmente inferior a 30 dias, durante a fase mais aguda do problema de saúde
Quadro de Funcionários e Horário de Funcionamento
 	Quanto à farmácia do hospital de Emergência e Trauma, o corpo clínico é formado por 22 farmacêuticos e aproximadamente 40 funcionários a nível médio, o horário de funcionamento é de 24 horas por dia, 7 dias por semana para a farmácia central e o centro cirúrgico, e de 12 horas por dia para a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Além da farmácia central, é possível se observar a presença das farmácias satélites, uma na UTI e outra dentro do centro cirúrgico.
Padronização de Medicamentos e Materiais Médicos e Comissões Existentes no Hospital
	Embora no hospital de Emergência e Trauma se siga, com certa rigorosidade uma lista de medicamentos e materiais médicos padronizados e se tenha um guia farmacoterapêutico, com o intuito de orientar a prescrição e a dispensação de medicamentos e outros dentro da instituição, visando a qualidade da assistência, não é possível se encontrar uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) no neste hospital na atualidade, esta que é um importante órgão vinculado à Diretoria Técnica e que tem por finalidade regulamentar e padronizar medicamentos e materiais médicos utilizados no hospital, contribuindo para o uso racional e seguro de medicamentos, esta comissão já se fez presente em um tempo passado e espera-se renová-la. Também não se faz possível der ser observado a padronização de prescrições médicas, problema este que esperasse ser sanado a partir de uma maior informatização do ambiente de trabalho. 
	Uma comissão bastante importante para o ambiente hospitalar e que se faz presente no hospital de Emergência e Trauma, inclusive com participação de um farmacêutico, é a Comissão de Farmácia e Terapêutica (CCIH), regulamentada pela Portaria 196 de 1983 do Ministério da Saúde, que tem por finalidade a prevenção e o controle de infecções hospitalares e que elabora , implementa, mantêm e avalia programas de controle de infecção hospitalar, adequando às características e necessidades da instituição, tendo entre suas atividades fundamentais a capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, bem como a implementação de um sistema de vigilância epidemiológica de acordo com a portaria 2616 do Ministério da Saúde e a promoção do uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médicos.
	O hospital possui ainda o Núcleo de Segurança do Paciente, também com a participação de um profissional farmacêutico, serviço este que tem o intuito de ser uma instância responsável por a apoiar a direção do serviço na condução das ações de melhoria da qualidade e da segurança do paciente, estabelecendo, entre seus protocolos, a correta identificação do paciente, melhor comunicação entre os profissionais da saúde e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. 
O hospital não faz parte da rede sentinela, que é formada por hospitais de grande porte e alta complexidade, motivados e capacitados para a notificação de produtos da saúde, um dos motivos para a não participação é a falta de uma comissão de farmácia e terapêutica. O hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande não desenvolve a pesquisa clínica e só faz notificações à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em casos de extrema necessidade.
Sistema de Compras do Hospital e Participação do Farmacêutico
 
Quanto ao sistema de compras, o processo de compras é através de licitação, sendo regularizada pela Lei Federal nº 8.666/93, que define o processo como sendo o procedimento administrativo mediante o qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para fechamento do contrato, sendo a modalidade de licitação mais adotada a de compra por pregão, através de atas, regida pela Lei 10520/2002, a qual tem o limite de 8 dias para inscrição das empresas interessadas em concorrer, admite inscrição de qualquer candidato e compras de qualquer valor, possui validade de1 ano. 
Quando o governo libera dinheiro, é realizado ainda, o processo de compra direta através de dispensa de licitação, quando se faz de extrema necessidade e caso o valor não ultrapasse 10% do valor da carta convite (de 8 mil reais) e o medicamento ou outro não tenha vindo na ata, ou tenha atrasado, sendo importante o envio de um memorando, justificando o porquê desta tomada de atitude. É importante citar que no caso de medicamentos administrados por via enteral o hospital realiza a compra apenas de ampolas, e quanto à nutrição por via parenteral é realizada a compra de produtos preparados, prontos para a administração, o setor envia um e-mail para a empresa responsável por a preparação da alimentação e este envia já pronta para o hospital, já que este não tem a infraestrutura necessária para a manipulação. A nutrição parenteral provém de uma empresa situada no estado do Recife.
É importante se frisar que o farmacêutico apenas se encarrega da solicitação dos produtos comprados, sendo o setor administrativo encarregado de todo o processo burocrático e o setor de compras responsável pela realização dos pedidos.
Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF)
Quanto à Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), que é a unidade que serve de para a guarda de medicamentos, materiais médicos e outros, onde são realizadas atividades quanto à sua correta recepção, estocagem e distribuição, é possível se perceber uma certa organização, mas bem limitada em relação a materiais médicos e os demais produtos farmacêuticos encontrados, uma vez que é possível se observar, por exemplo, a presença de estantes fixas e estantes corrediças, que armazenam os produtos, nomeando-os, bem como de prateleiras de aço, mais resistentes a insetos e roedores, que suportam mais peso e são mais fáceis de limpar.
 Porém, devido ao pouco espaço disponível no ambiente, alguns destes produtos acabam sendo armazenados de maneira incorreta e rudimentar, muitas vezes não respeitando o número de empilhamento (máximo de 7 caixas), a distância em relação ao chão através do uso de pallets ( algumas vezes não utilizados), ou a distância em relação às paredes (distância mínima permitida de 30 cm), o que acaba por dificultar a visualização a limpeza e a segurança, bem como afetar as condições físico-químicas e microbiológicas dos produtos, não conservando suas propriedades. Porém, é possível se observar, que se a unidade tivesse sido melhor projetada, com maior dimensão, os produtos poderiam vir a serem melhor recebidos, estocados e distribuídos, não existem produtos termolábeis na CAF, portanto não existe geladeira no local.
Controle de Entrada, Armazenamento, Distribuição e Dispensação
 
Toda a movimentação de produtos, como a entrada, distribuição e dispensação é muito bem registrada e controlada pelo sistema Hórus: Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica, utilizado pelo hospital, entre os métodos utilizados para o controle de estoque foi citado o uso de planilhas do Excel, com as fórmulas para o controle de estoque e a construção da curva ABC, no entanto foi citado a dificuldade em se manter o controle do estoque, tendo em vista a imensa quantidade de produtos farmacêuticos e médicos, bem como o pouco espaço existente no ambiente para o gerenciamento. 
Foi citado ainda, que sempre que possível é utilizado o sistema primeiro que vence é o primeiro que sai (PVPS) para a dispensação de medicamentos, materiais médicos e outros. Porém, devido principalmente à grande quantidade de produtos, este sistema, muitas vezes, acaba por ficar apenas na teoria, não se fazendo uso dele na prática. É importante se citar ainda que a geladeira existente na farmácia central tem diariamente sua temperatura conferida e registrada em mapas, o que permite uma melhor conservação dos produtos guardados.
Cada setor do hospital de Emergência e Trauma possui uma cota de estoque de reservas e realiza sua compra padronizada de acordo com a sua necessidade, o controle de estoque é feito por computador e ficha, sendo 90% deste realizado por meio informatizado, através do Hórus. 
Sistema de Distribuição de Medicamentos
O sistema de distribuição de medicamentos utilizado pelo hospital de emergência e trauma é o combinado (misto), mesclando o sistema individual com o coletivo, o individual sendo utilizado para medicamentos controlados, como antimicrobianos e reguladores do sistema nervoso central, regulamentados pela RDC 44 de 2010 e pela portaria 344/98 respectivamente, neste método os pedidos de medicamentos são feitos especificamente para cada paciente (24horas), de acordo com a segunda via da prescrição médica. É interessante citar a existência dentro do hospital, de fichas para dispensação de medicamentos antimicrobianos, com seus respectivos laudos. Já no sistema coletivo, utilizado para os demais medicamentos, os pedidos de medicamentos à Farmácia são feitos através da transcrição da prescrição médica pela enfermagem. Em nome de setores. A Farmácia envia uma certa quantidade de medicamentos para serem estocados nas unidades de enfermagem e demais setores, que de acordo com as prescrições médicas vão sendo ministradas aos pacientes. O sistema de distribuição coletivo é visto como sendo bastante falho, pois não há a participação direta do Farmacêutico. 
Os pedidos para a farmácia central, para a CAF e para a UTI de medicamentos e/ou materiais médicos, são realizados para o período de 1 dia, já para a farmácia do centro cirúrgico sempre que preciso o carrinho é reabastecido de medicamentos para as salas cirúrgicas, bem como os materiais médico e outros são solicitados.
Acreditação Hospitalar
	A acreditação Hospitalar é no geral uma certificação de qualidade, o processo de acreditação é um dos procedimentos mais usuais de avaliação do nível de qualidade da assistência de uma instituição de saúde, a utilização desta metodologia busca a melhoria do gerenciamento da instituição e a garantia de uma assistência de qualidade, segurança e eficiência ao paciente. Porém, o hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande ainda não conseguir alcançar a acreditação, e alguns dos motivos para isto são a falta de uma comissão de farmácia e terapêutica e de uma melhor gestão da aquisição, armazenamento, controle e distribuição de medicamentos, materiais médicos e outros.
Saneantes Utilizados
	Os saneantes são produtos registrados pela ANVISA destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação, o hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande não produz os saneantes utilizados internamente, optando por terceirizar o serviço e já comprar pronto os produtos de uso geral, entre os antissépticos mais utilizados citado estar o gliconato de clorexidina, que é um antisséptico químico, com ação antifúngica e bactericida, capaz de eliminar tanto bactérias gram-positivas quanto gram-negativas, através da ruptura da membrana celular. Foi citado ainda que o processo de esterilização, que é um processo que destrói todas as formas de microrganismos desde das vegetativas às esporuladas, depende do material em questão, sendo utilizada desde o processo físico da autoclavação, até produtos químicos, como o já citado, além de outros, como o glutaraldeído, o peróxido de hidrogênio e o álcool a 70%. 
	
	 
	
	
Conclusão
Mais importante do que o simples ouvir e assimilar de informações no ambiente de sala de aula é o pôr em prática o conhecimento adquirido. O estágio supervisionado em farmácia e hospitalar foi a oportunidade que nos faltava para podermos entrar em contato com o ambiente de trabalho, de como ele funciona e as leis que o rege.
Além de podermos conhecer os trabalhos realizados em todos os setores da farmácia dentro do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandez, foi possível ainda contribuir com as atividades realizadas dentro deste hospital considerado de referência dentro do estado da Paraíba., aplicando o conhecimento adquirido dentro do curso de Farmácia da Universidade Estadualda Paraíba, sobretudo através da disciplina de Farmácia Hospitalar, ministrada pela professora doutora, Patrícia Trindade Costa Paulo. Foi uma experiência muito gratificante para todos nós que participamos.
Anexos
Figura 1: Avaliação de Prescrição
Figura 2: Interações Medicamento-Medicamento, Medicamento-Alimento e Medicamento-Laboratório
Fonte: Micromedex Solutions
	Analisando-se a foto da receita acima, de tratamento e evolução, do senhor Edilson Alves dos Santos, é possível se observar, entre outras coisas, a identificação do paciente, acompanhada do setor de internação do mesmo dentro do hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, no caso em questão a ala cirúrgica; a identificação do hospital em que o mesmo se encontra, antecedida pelo brasão da unidade federativa, ou seja, o brasão do estado da Paraíba, a identificação do médico prescritor, o doutor Roberto Ribeiro Filho, seguido da sua função, cirurgião vascular e angiologista, bem como seu registro do conselho regional de medicina, é possível ver ainda, todos os medicamentos prescritos para o paciente em questão, bem como os demais procedimentos a serem realizados, para o período de 24 horas, seguido do número de vezes a serem administrados, bem como a posologia.
Entre as interações de maior interesse clínico buscadas na plataforma do micromedex e detectadas, estão interação medicamento-medicamento de gravidade maior entre amicacina (antibiótico bactericida da classe dos aminoglicosídeos, que atua principalmente sobre bactérias gram-negativas) e vancomicina (antibiótico glicopeptídico que atua principalmente sobre algumas cepas de bactérias gram-positivas), que quando administrados concomitantemente, podem vir a provocar ototoxicidade aditiva e/ou nefrotoxicidade. Bem como a interação medicamento-medicamento, de gravidade maior, entre dipirona (analgésico e antipirético) e clexane (anticoagulante utilizado principalmente no tratamento de isquemias e infarto do miocárdio), que quando administrados ao mesmo tempo podem aumentar o risco de hemorragias.
É digno de nota ainda que a administração dos medicamentos bem como dos demais procedimentos seria facilitada se fosse informada a hora exata ao invés de apenas o intervalo de tempo por dia entre cada administração, como os citados de 8 e 8 horas ou de 12 em 12 horas, ou o turno a ser administrado, como por exemplo a administração do omeprazol no período da manhã. Respeitando um certo espaço de tempo entre cada medicamento administrado, evitando-se assim, interações medicamentosas entre 2 ou mais produtos, bem como o aparecimento de reações adversas mais expressivas, como as já citadas de intensidade grave. 
Figura 3: Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF)
 Fonte: própria
Figura 4: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
 Fonte: Própria
Figura 5: Mapa da geladeira da Farmácia Central
Fonte: Própria
Referências
 Micromedex solution. Disponível em: http://www-micromedexsolutions com.ez121.periodicos.capes.gov.br/ Acessado em: 15/11/2017 às 16:00 Horas.

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