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RESUMO FARMACOLOGIA AV2 FÁRMACOS COLINÉRGICOS TRANSMISSÃO COLINÉRGICA: Acetilcolina > Receptores Colinérgicos (Muscarínicos e Nicotínicos). Nicotínicos – N1, N2 – Muscarínicos – M1 à M7 Receptores Nicotínicos N1 – Liberação de Adrenalina Receptores Nicotínicos N2 – Contração Muscular Estriada Esquelética Receptores Muscarínicos M1,M3, M5 – Ativação da proteína Gq, Fosfolipase C, Produção de DAG e IP3, Aumento do Cálcio intracelular > Efeito Excitatório. Receptores Muscarínicos M2, M4 – Ativação da Proteína Gi, Redução do AMPcíclico, Aumento da Permeabilidade ao Potássio > Efeito Inibitório COLINOMIMÉTICOS (PARASSIMPATICOMIMÉTICOS) Ação Direta – Ação direta nos receptores da Acetilcolina, Ativasção dos Receptores > Agonistas Colinérgicos. Ação Indireta – Inibem a degradação Enzimática da Ach na fenda Sináptica > Anticolinesterásicos AGONISTAS MUSCARÍNICOS Ação Direta – Agonistas (Acetilcolina e Estéres Sintéticos da Colina – Alcalóides Naturais) Colinomiméticos Efeitos no Coração – Efeitos pouco importantes no ventrículos e miocárdio contrátil. Efeito nos Vasos Sanguíneos – Acetilcolina > M3 > Dilatação Globo Ocular – Contração do Músculo (Miose) Contração (M3) da Musculatura lisa bronquiolar – Broncoconstrição – Efeito Asmatiforme Glândulas Exócrinas – Aumento da Secreção Aumento da Motilidade e Secreção do TGI – Contração do Destrussor, Relaxamento do Esfíncter Vesical – Facilitam a Miccção. Contra-indicações – Asma, Hipertireoidismo, Insuficiência coronariana e Doença acidopética. Efeitos Adversos – Rubor, Sudorese, Cólicas Abnominais, Salivação, Cefaléia, Dificuldade de Acomodação visual. TIPOS DE COLINESTERASE ACETILCOLINESTERASE – Rápida hidrólise da acetilcolina liberada nas sinápses colinéricas. (Colina + Acetato) Inibidor da Acetilcolina > Aumento Concentração de Acetilcolina na fenda sináptica > Aumenta o estímulo dos receptores colinérgicos. REVERSÍVEIS –Aminas Quaternárias e Carbamatos IRREVERSÍVEIS – Organofosforados ORGANOFOSFORADOS São derivados orgânicos do ácido fosfórico de baixo peso molecular e alta lipossubilidade. Fosforilam o Sítio esteárico. - Quanto maior o tempo de exposição, mais estável é o complexo, e mais difícil a regeneração da enzima (fenômeno do Aging). INTOXICAÇÃO POR ANTICOLINESTERÁSICOS – Muscarínicos (Miose, Lacrimejamento, Visão turva, Broncoespasmo, Salivação, Bradicardia, Incontinência urinária/fecal, Hipotensão). Nicotínicos – N2 – Fraqueza muscular, Fasciculações, paralisia diafragmática e parada respiratória. N1 -> Aumento da secração de catecolaminas pela adrenal. SNC -> Ansiedade, fala empastada, delírio, convulsão, coma, depressão respiratória. PRALIDOXIMA – Capaz de regenerar a Acetilcolina ligada ao organofosforado. INTOXICAÇÃO POR CARBAMATOS – Lavagem gástrica, Atropinização Uso terapêuticos – Glaucoma e Alzheimer FÁRMACOS ANTIMUSCARÍNICOS Síntese de Acetilcolina – Captura pelas vesículas de estocagem – Liberação do neurotransmissor – Ligação ao receptor – Degradação de Acetilcolina – Reciclagem da Colina Atropina (Antimuscarínicos) – Bloqueio competitivo dos receptores muscarínicos Receptores Muscarínicos – M1 (SNC, Gânglios Autônomos, Célula Parietal), M2 (Coração, Terminal pré-sináptico), M3 (Músculo liso), M4 (SNC), M5 (SNC). Antimuscarínicos – SNC (Bloqueio dos Receptores Muscarínicos Centrais), SNP (Bloqueio parassimpático). Efeitos no Coração – Baixas doses (Bloqueio M2 pré-sinápticao), Aumento da liberação de Acetilcolina. Efeitos Terapêutico - Bloqueio M2 pós-sinápticao, Taquicardia sinusal,Aceleração da Condução A-V Efeitos Vasos Sanguíneos – Rubor facial, pele quente, vasodilatação compensatória pelo aumento de temperatura. Efeitos Glândulas Exócrinas – Bloqueio M3 – Redução das secreções (salivares, digestivas, lacrimais, sudoríparas e traqueobrônquicas). Efeitos Aparelho Urinário – Bloqueio M3 – Relaxamento do Destrussor, aumento do tônus do esfíncter vesical, redução do esvaziamento da bexiga, retenção urinária e relaxamento discreto dos ureteres. Efeitos no TGI – Bloqueio M3 – Redução da motilidade e secreção, constipação, atonia gástrica e íleo adinâmico. Efeitos Globo Ocular – Bloqueio M3 – Midríase (dilatação), cicloplegia, aumento da pressão intra-ocular. Efeitos nos Brônquios – Bloqueio M3 – Relaxamento da muscularuta lisa bronquiolar, broncodilatação. Efeitos no SNC – Bloqueio M1 à M5 | Melhor com Amônio Terciários – Ação anti-tremor (antiparkisoniano), sedação, Escopolamina (soro da verdade), redução da memória e cognição. Usos terapêuticos – Parkinson, Cinetose (Enjôo), diarréia, cólica biliar e renal, enurese noturna (xixi na cama) e incontinência urinária – Exame de fundo de olho (midríase), asma, bradicardia, bloqueio AV, sialorréia (produção excessiva de saliva), intoxicação por anticolinesterásicos e cogumelos. AMINAS SIMPATICOMIMÉTICAS Receptores Beta adrenérgicos (tradução do sinal) – Ativação daproteína Gs – Ativação da Adenilciclase – Aumento do AMPciclico. ALFA 1 – Aumento do Cálcio ALFA 2 – Redução do AMPc, aumento da condutância ao potássio. Ação Indireta – Aumentam a liberação da Noradrenalina Ação Direta – Agonistas dos Receptores Adrenérgicos (Ex.: Noradrenalina, Adrenalina, Isoprenalina) EFEITOS DE RELEVÂNCIA CLÍNICA ALFA 1 – Fenilefrina – Vasodilatação arterial e venosa, dilatação da pupila e contração do esfíncter vesical. ALFA 2 pré-sináptico Clonidina – Reduz efeito simpático – Redução da liberação de neurotransmissores, hipotensão arterial, constipação, analgesia e sedação. BETA 1 – Dobutamina – Efeito inotrópico e cronotrópicos positivos, elevação dos níveis de renina. BETA 2 - Salbutamol – Vasodilatação, relaxamento uterino, musculatura lisa bronquiolar, aumento da liberação de NOR e efeitosmetabólicos. ADRENALINA – AGONISTA BETA1, BETA2, ALFA1 E ALFA2 NORADRENALINA – BETA1, ALFA1 E ALFA2 As aminas endógenas não são absorvidas pela via oral e são sempre usadas pela via parenteral. USO CLÍNICO DAS AMINAS SIMPATICOMIMÉTICAS - ADRENALINA – CHOQUE CISCULATÓRIO – Processo no qual o fluxo sanguíneo encontra-se reduzido em relação às demandas teciduais, ocorrendo hipóxia tecidual, comprometendo a atividade metabólica celular, com falÊncia progressiva dos órgãos. BLOQUEADORES ALFA-ADRENÉRGICOS Recptores Alfa 1 – Maioria pós-sináptico – Alfa 1ª (Próstata), Alfa 1b (Músculo liso vascular) Receptores Alfa 2 – Naioria pré-sináptico BLOQUEIO ALFA 1 – Vasodilatação arterial venosa, redução da RVP e retorno venoso, redução da pré e pós-carga, queda da pressão arterial, hipotensão postural, aumento do fluxo sanguíneo esplândico e cutâneo. | Taquicardia reflexa, aumento da atividade adrenérgica para o coração (Arritimias) e aumento da liberação de Renina. Relaxamento do esfíncter da bexiga (Alfa 1a, Relaxamento da próstata e facilitação da micção. Aumento da HDL-C e Redução da LDL-C. BLOQUEIO ALFA 2 – Aumento da liberação de noradrenalina (Efeito central e periférico), vasodilatação discreta (bloqueio de alfa 2 vascular), redução da agregação plaquetária (alfa 2a), aumento da secreção de insulina e efeitos imprevisíveis e de pouca relevância clínica. BLOQUEADORES ALFA SELETIVOS – Antagonistas Selet. Alfa 1 – Não aumentam a liberação de NOR, menor efeito taquicardizante e arritmogênico, produzem queda mais acentuada da PA e compostos diferem na farmacocinética. Antagonistas Selet. Alfa 2 – Aumento da liberação de NOR, vasodilatação por bloqueio Alfa 2 pós, efeitos imprevisíveis e complexos, adrodisíaco improvável e efeitos centrais imprevisíveis. BLOQUEADORES ALFA NÃO SELETIVOS - Efeitos Cardiovasculares Efeitos adversos – Fenômeno de primeira dose, hipotensão postural, tonteira, cefaléia, palpitação, congestão nasal, inibição da ejaculação e produzem tolerância. Não alteram a mortalidade e morbidade das doenças cardiovasculares. USOS TERAPÊUTICOS DOS BLOQUI. ALFA-ADRENÉRGICOS – Hipertensão arterial, crise hipertensiva, cardiopatia isquêmica, vascolopatias, ICC, feocromocitoma, hiperplasia protática benigna e impotência sexual. USOS DE BLOQUI.SELETIVOS ALFA-1 NA HIPERTENSÃO ARTERIAL – Queda da PA com pouca taquicardia reflexa, pouca interferência com fluxo sanguíneo renal, efeito benéfico impedindo a remoção vascular, afetam positivamente o perfil liídico, não são drogras de primeira escolha pois não aumentam a sobrevida. Representa primeira escolha apenas em homens hipertensos com HPB. FENTOLAMINA via endovenosa em bolus. É a droga de escolha na crise hipertensiva por FEOCROMOCITOMA. Usados na insuficiência cardíaca e na cardiopatia isquêmica. Angina de Prinzmetal – Causada por vasoespasmos epicárdico focal – Tratamento: Bloqueadores de canal de cálcio DIIDROPIRIDINA – 2ª linda: Bloqueadores alfa seletivo Alfa-1 PRAZOSIN. USO DE BLOQUEADORES SELETIVOS ALFA-1 NA HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA – Estreitamento do Lumem da uretra e do colo da bexiga, dificuldade miccional, redução do jato urinário e sensação de miccção completa. USO DE BLOQUEADORES SELTIVOS ALFA-1 NA HIPERPLÁSIA PROTÁTICA BENIGNA – Antagonista Alfa1 > Relaxamento do M.L Bexiga, Cápsula prostática e eretra prostática > Melhora o fluxo urinário. USO DE BLOQUEADORES ALFA-1 NO TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO ERÉTIL – Vasodilatação, aumento do fluxo para o corpo cavernoso, aumento da quantidade de sangue no corpo cavernoso, bloqueio mecânico da drenagem venosa e ereção. ALCALÓIDES DO ERGOT – Centeio contaminado com fungo CLAVICEPS PURPÚREA > Ácido Lisérgico (Cadeia lateral Amina e Cadeira Lateral Aminoácido) – Amina: LSD, Metisergida e Ergonovina. Aminoácido: Ergotamina, Diidroerotamina e Bromocriptina. Efeitos adversos – Nausea, vômitos, vasoespasmos, hipertensão arterial, grangrema de extremidades, vasoconstricção coronariana, fibrose mediastíca e retroperitonial e abortamento. Prevenção: Beta-bloqueadores (Metisergida, Alcalóide de Ergot e Antagonista 5HT2), Tratamento: Fármacos vasoconstritores (Ergotamina e Triptanas). Uso terapêuticos – Parkinson (Redução de Dopamina) Elevações indesejadas da Prolactina. BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS BLOQUEIO BETA-1 – Miocárdio especializado: Bradicardia, redução da condução A-V, Redução da excitabilidade. Miocárdio contrátil: Redução do inotropismo. Redução da liberação de Renina, Redução da pressão arterial. Receptores Beta 2 – Vasodilatação, Aumenta a liberação de NOR. Receptores Alfa 1 – Vasoconstricção BLOQUEIO BETA-2 – Vasoconstricção e elevação transitória da RVP. Reduz a liberação de NOR BLOQUEIO DOS RECEPTORES BETA 2 NA MUSCULATURA LISA BRONQUIOLAR – Broncoconstricção, aumento da resistência das vias aéreas. BLOQUEIO DOS RECEPTORES BETA 2 – CONSEGUÊNCIAS METABÓLICAS – Redução da Glicogenólise e Gliconeogênese e Redução da Lipólise. CARACTERÍSTICAS FARMACOCINÉTICAS – Lipossolúveis > PROPRANONOL (Maior incidÊncia de efeitos centrais – Distúrbios do sono e pesadelos) – Insolúveis em Lipídios > ATENOLOL / NADOLOL / SATALOL (Menor penetração pela BHE e menores efeitos centrais). A amioria é metabolizada no Fígado, Eliminação renal “in natura” – NADALOL e SATOLOL, Metabolismos Plasmático – ESMOLOL – Nunca fazer retirada busca (Efeito rebote). CONDIÇÕES NAS QUAIS OS BETA-BLOQUEADORES DEVEM SER EVITADOS - Bradicardia, hipotensão arterial, bloqueio átrio ventricular, ICC descompensada, sinais de choque circulatório, DPOC / Asma, diabetes mellitus, vasculopatia periférica grave e dislipidemia. Angina Variante ou de Prinzmetal e Infarto agudo do miocárdio. USOS CLÍNICOS DOS BETA-BLOQUEADORES – Cardiopátia Isquêmica, Angina Pectoris (Angina clássica, desequilíbrio entre a oferta e demanda). EFEITOS BENÉFICOS DO BLOQUEIO BETA-ADRENÉRGICO NA ISQUEMIA MIOCÁRDICA - Efeito inotrópico negativo, cronotrópico negativo e redução do MVO2. BETA-BLOQUEADORES COMO ANTI-HIPERTENSIVOS – Monoterapia da hipertensão leve e moderada (raça branca ou jovens), Pacientes que apresentam co-morbidades que melhoram com beta-bloqueadores, Esquema terapêutico tríplice em pacientes usando vasodilatadores, junto com diuréticos na hipertensão severa. BETA – BLOQUEADORES NA INSUFICIÊNCIA CARDÍCA – Reduzerm os efeitos nocivos da hiperatividade adrenérgica crônica, Prevenção da remodelação e aumento da sobrevida. Não usar na insuficiência cardiáca descompensada e choque cardiogênico. ARRITIMIAS DO HIPERTIREOIDISMO – Redução das arritmias induzidas pela hiperatividade adrenérgica. PROPRANOLOL reduz a atividade da deiodinase 2, reduzindo a tranformação do T4 e T3 BETA-BLOQUEADORES – OUTROS USOS – Aneurisma Dissecante da Aorta, Feocromocitoma, Glaucoma (reduzem a produção de humor aquoso), Varizes Esofágicas (Redução da PA, Vasoconstricção nas arteríolas mesentériacas e menor fluxo portal) Enxaqueca (Bloqueio de Beta 2 reduz a liberação de Monoaminas (serotonina)), Tremor (Ação central, ação periférica) e Ansiedade. HISTAMINA – Histidina > Histamina ARMAZENAMENTO – Em vesículas nos martócitos e basófilos, nos neurônios do SNC (vesículas) e células enterocromafins (grânulos) formada na hora de liberar. METABOLISMO – Hepático rápido (oxidação e desaminação) ELIMINAÇÃO – Na urina na forma de metabólitos. PAPEL DA HISTAMINA ENDÓGENA – Aumenta a secração de HCl pela célula parietal, Termorregulação, controle neuroendócrino e ciclo sono-vigília. PAPEL FISIOPATOLÓGICO – Fisiopatologia dos processos imunomediadores (reação alérgicas). MECANISMO DE LIBERAÇÃO DE HISTAMINA – Patológicos: Envolvem a desgranulação mastocitária e liberação da histamina armazenada. Fisiológicos: Geralmente envolvem um estímulo para a síntese e imediata liberação da histamina. Exemplo: A Ingestão de alimento ativa a histidina descarboxilase e a formação e liberação de histamina. LIBERAÇÃO DE HISTAMINA – SITUAÇÕES NÃO FISIOLÓGICAS – Medicamentos, Citocinas, Complemento, Fatores Físicos e Predisposição Genética (Demografismo – arranhadura) HISTAMINA E RESPOSTA IMUNE – Reação Imune Tipo 1 – Histamina atua como mediador das reações alérgicas. Reações alérgicas promovem a liberação de substâncias que ativam a cascata do complemento e também liberam histamina dos mastócitos e basófilos. CONSEQUÊNCIAS DA LIBERAÇÃO DE HISTAMINA – Agioedema e Urticária. Vasodilatação, aumento da permeabilida vascular. Edema e Redução da PA. Asfixia mecânica. Broncoespasmo, Reações asmatiformes, aumento da peristalse e secreção do TGI, diarréia hipercloridria. RECEPTORES HISTAMÍNICOS – H1, H2, H3 E H4 RECEPTORES H1 SEM AGONISTA – Em repouso, o estado inativo do receptor H1 isomeriza-se com o estado ativo e vice-versa, a fim de manter o equilíbrio entre as duas formas. RECEPTORES H1 COM AGONISTA – O agonista, que tem especial afinidade pelo estado ativo, estabiliza o receptor nessa conformação e, consequentemente, determina um deslocamento do equilíbrio no sentido do estado ativo. RECEPTOR H1 COM AGONISTA INVERSO – Um agonista inverso tem preferêncial afinidade pelo estado inativo do receptor H1, estabilizando o receptor nessa conformação e consequentemente determinando o deslocamanto do equilíbrio em direção ao estado inativo. EFEITOS DA HISTAMINA NO APARELHO CARDIOVASCULAR – Dilatação de pequenos vasos – Rubor. H1: Vasodilatação + rápida; H2: Vasodilatação + lenta. Aumento da permeabilidade vascular (H2), Hipotensão arterial com taquicardia reflexa. No coração aumenta a força de contração (H2). EFEITOS DA HISTAMINA NO SNC – SNC (H1): Estado de alerta, inibição do apetite, êmese e pró-algésico, TNS (H1): Epiderme – purido, Derme – dor, Terminais Nervosos (H3): Modulação da liberação de NT. EFEITOS DA HISTAMINA – Musculo liso (H1): Broncoconstrição, contração do músculo liso intestinal e contração uterina. Escreção exócrina (H2): Aumento da secreção de HCl pela célula parietal gástrica. RECEPTORES HISTAMÍNICOS E A RESPOSTA ALÉRGICA H1 – Ativam terminações nervosas sensitivas: dor, prurido, vasodilatação, broncoconstrição e aumento da peristalse. H2 e H4 – Vasodilatação, Aumento da permeabilidade capilar, Edema, Efeito quimiotáxico (atração de célular inflamatórias), Inibição da liberação dos lisossomas, Inibição da atividade de linfócitos B e T. H3 – Liberação de peptídeos pelos nervos em respostaa inflamação. IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA HISTAMINA – Prova de função pulmonar, secração de HCl, Teste cutaneo de alergia e para hanseníase. CONTRA-INDICAÇÕES - Paciêntes asmáticos e com úlcera ativa ou sangramento gastrointestinal. TOXICIDADE – Rubor, hipotensão, taquicardia, cefaléia, pápulas, brincoconstrição e diarréia/dor abdominal. TRÍPLICE REAÇÃO DE LEWIS – Teste diagnóstico da Hanseníase (Mycobacterium laprae) 1 – Eritema Primário – Vasodilatação – ação local direta mediada por NO. 2 – Eritema Secundário – Até 1 cm do ponto vermelho por reflexo axonal que produz a vasodilatação. 3 – Pápula – Edema no local do ponto vermelho. POSITIVO – Ausênsia do ERITEMA SECUNDÁRIO ANTI-HISTAMÍNICOS – H1, H2 E H3 (SEM USO CLÍNICO) ANTI-HISTAMÍNICO H1 - MECANISMO DE AÇÃO – São seletivos para o Receptor H1, São Agonostas Inversos desses receptores. Classificação: 1ª geração sedantes, 2ª geração não sedantes e não atravessam a BHE. EFEITOS FARMACOLÓGICOS ANTI-HISTAMÍNICO H1 – Inibição dos seguintes efeitos da HISTAMINA: Broncoconstrição, Vasodilatação, Aumento da permeabilidade capilar, Formação de Edema, Prurido, Aumento da secreção de glândulas (salivares, lacrimais e da árvore brônquica). Ação Antinauseantes e Antieméticas. USO CLÍNICO DOS ANTI-HISTAMÍNICOS – Processos alérgicos, Cinetose, Anti-Emético e tratamento da insônia. USO CLÍNICO DOS ANTI-HISTAMÍNICOS H1 – Prevenção e tratamento de reações alérgicas (rinite alérgica, conjutivite, prurido, anafilaxia e urticária. Dermatite atópica e de contato. Pode ser usado em associação com outros farmacos como exemplo a adrenalina e corticóides. ANTI-HISTAMÍNICO H2 – Redução da secreção de HCl. Geralmente usado à noite, eficazes na supressão noturna do ácido, causam tolerÂncia pela up-regulation de receptores da célula parieral. FARMACOCINÉTICA DOS ANTI-HISTAMÍNICOS H2 – Rápida absorção pelo TGI, Biotransformação Hepática, Atravessam a barreira placentária e acumulam no leite (Exceto pela CIMETIDINA, podem ser usados em gestantes). EFEITOS ADVERSOS – Interação com enzimas do CUP 450, Efeito antiandrogÊnico (Impotência, ginecomastia e azoospermia), aumento dos níveis de estradiol e contra-indicada em gestantes. AINES – ANALGÉSICOS, ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANTITÉRMICOS NÃO ESTEROIDAIS – Inibição periférica e central da atividade da enzima ciclooxigenase e liberação dos mediadores de dor, inflamação e febre (PGs). CICLOOXIGENSASE (COX) > Síntese > PROSTAGLANDINA (Inflamação, dor e febre. AINES (Bloqueio da COX): Efeitos: Analgésico, anti-inflamatório e antitérmico. CONSEGUÊNCIAS DO DESVIO PARA LIPOXIGENASE - Reações Pseudo-alérgicas: Rinite vasomotora, edema angioneurótico, urticária e broncoespasmo (asma). TIPOS DE CICLOOXIGENASES – COX-1, COX-2 E COX-3 COX-1 Orgânica (TXA2/PGl2) – Estímulo Fisiológico – Funções Fisiológicas (efeitos adversos dos AINE) COX-2 Induzida (Proteases/PGs) – Estímulo Inflamatório (Macrófagos/outras células) – Inflamação (Efeitos antiinflamatórios dos AINE) A COX-3 é uma isoforma da COX-1, sendo também chamada de COX-1b EFEITOS RELÁCIONADOS À INIBIÇÃO DA COX-1 – Menor síntese de TXA2, Menor atividade plaquetária, Redução das PG reanis, Vasoconstrição, Menor FS glomerular, menor filtração glomerular, Menor síntese de PGI2 e PGE2 no trato GI, Maior secreção ácida gástrica, disgunção/lesão da musoda GI 0 Erosões, ulcerações e hemorragias. EFEITOS RELÁCIONADOS À INIBIÇÃO DA COX-2 – Maior TXA2, Menor PGI2, Ativação plaquetária, Vasocontrição, Maior risco de trombose, Redução das PGs renais, Menor vasodilatação AR, Redução do Antagonismo à vasopressina, Perda do efeito protetor da regulação superior da COX-2 (Isquemia e IAM), retenção de sódio e água, Edema e Agravamento IR e ICC. CLASSIFICAÇÃO DOS AINES – Não seletivos (Inibem a COX-1 e 2), Seletivos para COX-2 e Altamente seletivos para COX-2 AINES – NÃO SELETIVOS – AAS, IBOPROFENO SELETIVOS COX-2 > COX-1 – MELOXICAM, ETODOLACO E NIMESULIDA ALTAMENTE SELETIVOS COX-2 – CELECOXIBE, PARECOXIBE E ETORICOXIBE AINES – EFEITOS ANALGÉSICOS – Dor, redução do limiar sensitivo dos NOCICEPTORES pelas PGs. AINES > Bloqueio da COX > Inibição da síntese de PGE2 > Aumento do Limiar Sensitivo. INFLAMAÇÃO: Calor, Rubor, Edema, Dor e Impotência funcional. MECANISMOS ADICIONAIS PROPOSTOS – Inibição da quimiotaxia de leucócitos, Inibição de radicais livres, Antagonismo da brandicinina, Inibição da Ativação de neutrófilos, atividade da PLC e inibição da liberação de citocinas. MECANISMO DO EFEITO ANTITÉRMICO – Redução da perda de calor (Vasoconstrição (SNC) e Piloereção (SNC), aumento do ganho de calor (tremores musculares e aumento da taxa metabólica basal (T3, T4 e adrenalina). MECANISMOS QUE OPERAM QUANDO A TEMPERATURA SE ELEVA - Vasodilatação, ativação de glândulas sudoríparas, aumento da sudorese e perda de calor por evaporação. Redução da taca betabólica. Mecanismo antitérmico depende do bloqueio da enxima Ciclooxigenase Central (COX-3) hipotalâmica, pelos AINES. USOS TERAPÊUTICOS COMUNS AO GRUPO DOS AINES – Analgesia, Dismenorréria, Dor oncológica em associação aos opióides, febre, processos inflamatórios leves,prevenção a tromboses arteriais, trabalho de parto prematuro, persistÊncia do ductus arteriosus, tratamento da diarréia pós-irradiação pélvica em pacientes com CA, prevenção da CA do cólon e Alzheimer. SÍNDROME DE REYE – Infecção pelo Varicela-Zoster Vírus > Uso de AAS > Lesão Hepática com aumento da Amônia e Ácido Lático > Encefalopatia TRATAMENTO: Infusão de Glicose e plasma fresco, Manitol, Monitorar pressão Intracraniana. SÍNDROME DE FERNAND WIDAW – ASA TRIAD – Sinusite crônica com pólipos nasais, Intolerância a Aspirina e Asma Brônquica | Não é mediada por IgE, Pacientes sensíveis ao Bloqueio da COX-1 Amior desvio para via LOX (Pólipos nasais com grande infiltração de eosinófilos TRATAMENTO –Paracetamol, Nimesulida e Meloxicam. SALICILATOS – ASPIRINA – Acetilação da serina 350 na COX-1 e serina 516 na COX-2 > Inibição irreversível PROSTACICLINA – Anti-agregante plaquetário, Anti-adesão, vasodilatador, menor remodelação vascular e menor metabolismo do colesterol. TROMBOXANO A2 – Pró-trambótico, pró-adesão, vasoconstritor e maior remodelação vascular. DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL PARACETAMOL – Analgésico antitérmico mais prescrito, não compartilha muitos efeitos do grupo AINES, ausência de efeito anti-inflamatório, ausência de efeitos lesivos à mucosa gástrica e ausência de efeitos sobre a agregação plaquetária. PARACETAMOL X AAS – Opção para apacientes com potencial para síndrome de Reye, Opção para pacientes com tedências hemorrágicas (Dengue) e opção para pacientes com doenças ácido-pépticas. MECANISMO DE LESÃO HEPÁTICA PELO PARACETAMOL – Quando concentrações maiores de paracetamol são usadas, ocorre esgotamento da glutationa e o composto tóxico se acumula, resultando em dano hepático. O álcool é reconhecidamente um fator de risco para a produção de NAPBQI e, portanto, facilitador da lesão hepática induzida pelo paracetamol. Ele ativa a CYP 450 2E1, aumentando a conversão do paracetamol no composto hepatotóxico. HEPATOXICIDADE – Antídoto – N-acetilcisteína, age como um doador de grupo sulfidrila, substítuindo o glutation hepático e fazendo com que uma menor quantidade do metabólito tóxico seja produzida. FASES DE INTOXICAÇÃO PELO PARACETAMOL – São 4 fases. GLICODORTICÓIDES – Hormônios lipossolúveis – Grande distribuição pelo organismo, penetração pela BHE, ligação à proteínas plasmáticas, duração de efeito e latÊncia para o aparecimento de efeito. Tem maior efeito durante o dia. FARMACOLOGIA DOS GLICOCORTICÓIDES – Reposição de cortisol em pacientes com insuficiência adrenal aguda e hipocortisolismo crônico (Síndrome de Addison), Efeito Anti-alérgico, Analgésico e anti-inflamatório e imunossupressor. USO TERAPÊUTICOS – Artrite reumatóide e Lupus Eritematoso sistêmico, reações anafiláticas e psoríase. Edema Cerebral e Choque Séptico, SAR e SARA. EFEITOS COLATERAIS SISTÊMICOS – Decorrentes dos altos níveis de cortisol (Cushing Iatrogênico)RETIRADA DO CORTICÓIDE – Piora da doença base, dependência e efeitos decorrentes da supressão abrupta (síndrome de retirada de corticoisdes – com níveis normais de ACTH e cortisol), Insuficiência adrenocortical – com níveis baixos de cortisol e atrofia adrenal. SÍNDROME DE RETIRADA – Níveis de ACTH normais, Insuficiência adrenal Relativa, Letargia, Mialgia, Anorexia, Hipotensão arterial e Depressão. CONSEQUÊNCIAS DA SUPRESSÃO ABRUPTA DA CORTICOTERAPIA COM ADRENAL ATROFIADA - Hipotensão e choque, anorexia, hipoglicemia, fraqueza e apatia, confusão mental/desorientação, ausência de resposta metabólica ao estresse e entra em insuficiência adrenal agura. ADMINISTRAÇÃO DE CORTICÓIDES – Dose única matinal, Administração circadiana (2/3 da dose pela manhã e 1/3 pela noite), Administração em doses iguais, Administração em dias alternados e Pulsoterapia (Administração de dose muito elevada por via Intravenosa por 2-5 dias). PREDNISONA EM SUSO CRÔNICO – Quando em sode fisiolófica, tentar dias alternados ou substituir por hidrocortisona em dose única matinal. CORTICOTERAPIA EM PACIENTES SUBMETIDOS AO ESTRESSE – Lembrar que o paciente em corticoterapia prolongada tem Adrenais Atrofiadas e não tem resposta metabílica ao estresse, Fazer uma suplementação emergencial e incluir nesse esquema também pacientes em retirada. Em grande esteesse o nivel de cortisol se eleva até 10x o valor basal. TESTE DO ACTH – Cortisol acima de 20mcg/dl (Suspender) – Cortisol apresentou aumento > 6 mcg/dl (Suspender) METABOLISMO GLICÍDICO – Glicogênese – Aumento da glicemia – Resistência a Insulina > Efeito Diabetogênico OSSO – Esteoporose, fraturas espontâneas e parada de crescimento – Músculo esquelético – Fraqeuza muscular e ivalidez – Tecido celular subcutâneo – Rugasm flaciddez e estrias (Estrias Viláceas) – Obesidade Centrípeta – Abdome em Avental – Corcóva de Búfalo – Face de Lua. EFEITOS NO SNC – Aumento das monoaminas cerebrais, efeito euforizante, antidepressivo, dependência e psicose. SISTEMA CARDIOVASCULAR – Aumento da atividade adrenérgica e efeito mineralocorticoide, AterogÊnico e Tromnogênico, Aumento do Risco Cardiovascular. SISTEMA DIGESTIVO – Redução do muco gástrico, aumento da secreção de HCl (Efeito ulcerogênico, úlceras de estresse e úlceras silenciosas. CÉLULAS SANGUÍNEAS BRANCAS – Neutrofilia com perda de função – Redução da anticorpogênese e redução da imunidade. IMUNODEPRESSÃO – Infecções Oportunistas EFEITOS NAS CÉLULAS VERMELHAS – Elevação das hemáceas (Pletora), aumento das plaquetas e agregração plaquetária (Efeito Trombogênico) EFEITOS OFTALMOLÓGICOS – Mais comum no Cushing Iatrogênico, Elevação da ´pressão intra-ocular, Glaucoma e Catarata Subcapsular (em crianças). CORTICOTERAPIA INALADA – EFEITOS COLATERAIS – Locais (Dermatite peri-oral, disfoma, candidíase de orofaringe e esofago e tosse), Sistêmico (Atrofia da Adrenal e Cushing Iatrogênico). Crescimento de pelos em crianças.