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Questões e Exercícios Microeconomia I

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Questões e Exercícios 
para a Disciplina de 
Microeconomia I 
Setembro de 2010 
 
 
 
João Sousa Andrade 
Ana Abrunhosa 
Rita Martins 
 
 
 
 
 
 
Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentação ............................................................................................................ 3 
1. Economia como Ciência .................................................................................. 4 
2. Procura e oferta: quantidades e preços.................................................... 9 
3. Elasticidade da procura e da oferta.......................................................... 17 
4. Escolha do consumidor:................................................................................ 21 
da teoria da utilidade à teoria da indiferença............................................ 21 
5. A estrutura de custos das unidades de produção............................... 25 
6. Mercados com Concorrência Perfeita ....................................................... 31 
7. Monopólio e Concorrência Imperfeita...................................................... 36 
9. Procura e oferta de inputs ........................................................................... 40 
10. O mercado de trabalho ............................................................................... 42 
11. Falhas de mercado ....................................................................................... 44 
 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
3 
 
Apresentação 
 
 Este caderno de exercícios destina-se a dar apoio ao estudo da discipli-
na de Microeconomia I, bem como ao funcionamento das aulas práticas. É 
composto por um conjunto de questões e exercícios que procuram abarcar to-
dos os capítulos, constituindo, assim, um instrumento de trabalho cuja finali-
dade é permitir ao estudante uma melhor compreensão das matérias lecciona-
das. 
 
 É frequente gerar-se o sentimento de que todas estas questões e exer-
cícios devem ser resolvidos nas aulas práticas. Mas isto seria verdadeiramente 
impraticável. O estudante tem o dever de resolver os exercícios que lhe são 
propostos nas aulas práticas, bem como os que aí não forem objecto de refle-
xão ou resolvidos. As horas de atendimento dos docentes podem ser utilizadas 
para esclarecimento de dúvidas surgidas na resolução, e respostas, dos exer-
cícios e questões. 
 
 Cada ponto do programa que aqui consta é acompanhado da identifica-
ção dos objectivos fundamentais a serem prosseguidos pelas questões e exer-
cícios a eles referidos.
 
4 
1. Economia como Ciência 
Objecto e método em economia. O problema central da escassez. Bens 
e necessidades. A fronteira de possibilidades de produção (FPP). Deslo-
camentos da curva: avanços tecnológicos diversos; aumento do stock 
de capital; aumento da força de trabalho. O dilema da escolha na pro-
dução. A FPP e os custos de oportunidade. A lei dos custos crescentes. 
Oposição vs. complementaridade entre mercado e planificação. Pensar 
como um economista. Economia positiva e normativa. 
 
 
1. No “objecto” da economia qual o papel reservado para o enriquecimento 
da Nação? 
 
2. Esclareça o significado de “individualismo metodológico”. 
 
3. Comente: “O “individualismo metodológico” afasta do estudo da economia 
as instituições!” 
 
4. Os economistas usam frequentemente o conceito de “modelo”. Sabe dis-
tinguir um “modelo” de uma “teoria”? 
 
5. Na sua opinião para que o homo economicus seja útil é necessário que 
expresse de forma mais realista o homem da economia? 
 
6. Na sua opinião as leis em economia têm um carácter determinista ou de-
vem ser encaradas como tendências, como propensões? 
 
7. Esclareça o significado de refutar uma lei em economia. 
 
8. Discuta o problema da refutabilidade tendo em atenção a hipótese ceteris 
paribus. 
 
9. Comente: “a hipótese ceteris paribus é um invenção dos economistas 
para imunizarem as suas teorias!”. 
 
Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 
 5 
10. Num modelo as variáveis exógenas são mais importantes que as endóge-
nas? 
 
11. Nos modelos dos economistas as variáveis exógenas não exercem influ-
ência sobre as variáveis endógenas? 
 
12. Os modelos são caracterizados: 
a) pelas variáveis endógenas; 
b) pelas variáveis exógenas; 
c) pelas relações entre as variáveis endógenas e estas e as exógenas; 
d) por a) e b) e não c); 
e) por a), b) e c). 
Justifique a sua resposta. 
 
13. Um modelo tem de reflectir de forma exclusiva uma teoria? 
 
14. Comente a seguinte observação: “Um bem económico é algo de material 
enquanto um serviço não.”. 
 
15. Comente a afirmação: “Fumar é uma necessidade.”. 
 
16. Como define o conceito de escassez? 
 
17. Comente a seguinte frase: “Os automóveis não são escassos pois circulam 
automóveis em número excessivo. As vias de transporte, essas sim, são escas-
sas!”. 
 
18. Porque motivo se apresentam aos economistas as escolhas alternativas 
como importantes? 
 
19. Dê uma classificação de factores de produção. Pensa que nessa classifica-
ção a capacidade de organização do factor trabalho, recursos naturais e capital 
deve ser incluída? 
Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 
 6 
 
20. Sabe o que procura representar a curva da fronteira das possibilidades de 
produção? 
 
21. Suponha que numa economia se produzem dois bens: “Roupa” e “Comi-
da”. A utilização de todos os recursos disponíveis durante uma semana, conduz, 
entre outras, às seguintes alternativas de produção: 
Alternativas Roupa Comida 
A 0 9 
B 3 7 
C 5 4 
D 6 2 
E 7 0 
 
a) Represente num gráfico aquelas possibilidades de produção (X: “Roupa”, 
Y: “Comida”). Como designa a curva que obteve? 
b) Dê exemplos de como é possível aumentar a produção de “Roupa” e 
“Comida” sem alterar a dotação de factores. 
c) Como se reflecte na curva que acabou de fazer o problema da escassez? 
d) Comente o facto de a produção efectiva ser de 3 unidades de “Roupa” e 
de 5 unidades de “Comida”. 
e) A curva da FPP representa combinações máximas ou médias de produ-
ção? 
f) De quanto decresce a produção de “Roupa” quando a produção de “Co-
mida” passa de: 
 (i) 2 unidades para 7; 
 (ii) 2 unidades para 9? 
g) Suponha que em dado período a curva FPP registou um deslocamento 
para a direita. Imagine três possíveis deslocamentos. Quais as explicações 
possíveis para cada um destes casos? 
h) Suponha agora que o deslocamento não foi para a direita mas sim para 
a esquerda. 
 
Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 
 7 
22. Suponha uma qualquer situação (um ponto) numa daquelas curvas. Como 
designa o custo de produção de mais uma unidade de “Roupa” em termos da 
quantidade de “Comida” que poderia ter sido obtida? 
 
23. Indique qual o custo de oportunidade de uma unidade de “Roupa” nas si-
tuações A e C? 
 
24. Suponha que numa dada economia e em dado momento os custos de 
oportunidade de uma unidade de “Roupa” são constantes em termos de “Comi-
da”. 
a) Represente graficamente a FPP nesta economia. 
b) Comente a hipótese aqui considerada de custos de oportunidade cons-
tantes. 
 
25. Considere agora que em dado momento e numa dada economia aqueles 
custos de oportunidade são decrescentes. Responda às alíneas a) e b) do exercí-
cio acima. 
 
26. Suponha a produção de dois bens “A” e “B”. Admita que estejamos numa 
situação de esgotamento de alguns recursos naturais e que a produção de “A”, 
ao contrário do que acontece com “B”, é dependente de recursosnaturais. 
a) Represente a curva da FPP em momentos diferentes do tempo onde 
aquele esgotamento seja notório. 
b) Em cada uma daquelas curvas analise o que aconteceu aos custos de 
oportunidade de produção do bem “B”. 
 
27. Os valores da produção e do capital físico de uma dada empresa são vari-
áveis stock ou fluxo? Justifique. 
 
28. Classifique as seguintes variáveis como fluxo ou stock: 
a) O salário de um funcionário público; 
b) O número de funcionários da Faculdade de Economia; 
c) Os direitos de autor dos “Beatles”. 
Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 
 8 
 
29. Suponha que representou num gráfico a evolução temporal de uma variá-
vel stock (A) e de uma variável fluxo (B). Tome dois pontos correspondentes a 
dois momentos de tempo diferentes e comente o significado de “A” e “B” entre 
esses dois pontos. 
 
30. Como caracteriza em traços gerais o sistema económico capitalista? 
 
31. Conhece o significado genérico de equilíbrio geral e óptimo individual 
quando se trata do capitalismo concorrencial? 
 
32. Sabe o que se procura designar por intervencionismo estatal na econo-
mia? Dê alguns exemplos do intervencionismo estatal na economia portuguesa. 
 
33. Quais as principais formas de propriedade dos meios de produção em 
economias socialistas? 
 
34. Qual o papel reservado à planificação em economias socialistas? 
 
35. Na sua opinião o mercado desempenhava algum papel em economias so-
cialistas? 
 
36. Aponte algumas medidas gerais de reforma de que tenha conhecimento 
nos países de economia planificada. 
 
37. Distinga as formas de circulação da informação nas economias de sistema 
capitalista e socialista. 
 
38. Como se faz a circulação de informação nas economias capitalistas actu-
ais?
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
9 
2. Procura e oferta: quantidades e preços 
As curvas da procura individual e do mercado. Deslocamentos da curva da 
procura. Bens substitutos e bens complementares. Bens normais e bens in-
feriores. A curva da oferta. Deslocamentos da curva da oferta. O mercado e 
a determinação do preço. Preços máximos e mínimos. 
 
 
39. Porque razão é a curva da procura decrescente e não crescente? 
 
40. Um dado agente económico apresenta os seguintes desejos de 
compra, em face dos preços, de três bens (A, B e C): 
A B C 
Preço Quant. Preço Quant. Preço Quant. 
10 0 2 100 3.5 100 
20 0 3 90 4 50 
30 5 4 60 4.5 10 
40 10 5 30 5 9 
50 30 6 5 5.5 8 
 
 Represente graficamente, para cada bem, os planos de compra des-
te agente. 
 
41. Considere uma economia com três consumidores do bem A. Nessa 
economia é a seguinte a relação entre preço e quantidade procurada des-
se bem A: 
Preço Ag. X Ag. Y Ag. Z 
10 10 0 0 
9 25 0 2 
7 40 0 4 
6 50 5 6 
5 60 6 9 
4 80 7 12 
3 100 9 16 
 
 Represente graficamente a curva da procura total. 
 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
10 
42. Suponha uma dada relação entre o preço de um bem A e a quanti-
dade procurada desse bem. Aponte alguns factores que levem a alterar 
aquela relação. Nesta altura a hipótese ceteris paribus diz-lhe alguma coi-
sa? 
 
43. Retome o exercício 41 e suponha: 
 a) o rendimento do agente X diminui 50%; 
 b) o rendimento do agente Y aumentou 50%; 
 c) a) e b) em conjunto. 
 Represente graficamente as consequências de a), b) e c). 
 
44. Considere a representação seguinte da procura de um bem por 
parte de um indivíduo. 
 
Represente a nova curva da procura quando se registar: 
 a) aumento do rendimento do indivíduo; 
 b) aumento do preço de mercado de todos os outros bens que con-
some; 
 c) aumento da sua preferência por um bem substituto de A; 
 d) aumento do preço de um bem substituto de A. 
 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
11 
45. Suponha dois bens A e B. Considere as seguintes relações entre 
quantidades procuradas e preços. 
 (a) (b) (c) 
 
Classifique os bens A e B em cada um daqueles possíveis casos [(a), 
(b) e (c)]. 
 
46. Dê exemplos de bens substitutos e bens complementares. 
 
47. Distinga, dando pelo menos um exemplo, bem inferior de bem 
normal. 
 
48. Suponha que o bem B é complementar de A e que C é um bem 
substituto de A. Quais as consequências sobre as quantidades procuradas 
de A de: 
 a) subida do preço do bem B? 
 b) descida do preço do bem C? 
 
49. Defina curva de oferta de um dado bem. Compare essa definição 
com a da curva da procura. 
 
50. Em seu entender a curva da oferta de um bem traduz o compor-
tamento dos agentes que pretendem vender tendo em conta as preferên-
cias dos que pretendem comprar esse bem? 
 
51. Porque razão a curva da oferta é sempre crescente? Não poderá 
ser horizontal ou mesmo decrescente? Justifique a sua resposta. 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
12 
 
52. A curva da oferta individual do bem X é definida pelos valores 
apresentados na seguinte tabela: 
Preço de X 
Quantidade 
oferecida Preço de Y 
4 26 1 
5 53 1 
6 81 1 
7 98 1 
8 110 1 
9 121 1 
 
a) Represente graficamente a curva da oferta do bem X. 
b) Considere que Y é o principal factor de produção do bem X. 
Quando duplica o preço de Y, as quantidades oferecidas do bem X 
diminuem para metade. Tendo em conta esta nova situação refaça a 
tabela anterior e represente a curva da oferta correspondente. 
c) Suponha que neste mercado existem 100 produtores com 
idênticas funções de custo. Construa uma tabela semelhante à inicial 
com os pares de valores da função oferta de mercado do bem X. 
 
53. Considere um mercado de carne de vaca. Indique qual o impacto 
na oferta dos seguintes factos: 
a) o aparecimento da doença das vacas loucas; 
b) o aumento do número de estabelecimentos de venda de hambúr-
gueres; 
c) a diminuição da população dedicada à actividade pecuária; 
d) o aumento dos preços dos seguros agrários e pecuários; 
e) o surgimento de medicamentos que reduzem a mortalidade do 
gado; 
f) chuvas torrenciais que destroem o pasto na Argentina (1º produtor 
mundial de carne de vaca). 
 
54. Quais as influências na curva da oferta de um bem de: 
a) aumento dos custos de produção; 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
13 
b) avanços tecnológicos na sua produção; 
c) acréscimo de impostos sobre a actividade de produção; 
d) acréscimo da taxa do IVA; 
e) redução substancial no número de empresas produtoras do bem. 
 
55. Suponha que os seguintes preços e quantidades representam o 
comportamento de um dado agente quanto a um bem: 
Preço 10 12 14 16 18 20 22 
Quantidade 100 100 100 100 100 100 120 
Trata-se da procura ou da oferta? 
 
56. Suponha que podemos classificar os comportamentos da procura e 
da oferta em dois grupos de agentes com as seguintes características: 
Quantidades 
Preço Oferta Procura 
 A B A B 
1 5 6 25 10 
1.5 6 7 20 10 
2 7 9 15 10 
2.5 8 12 10 10 
3 9 16 5 10 
3.5 10 21 0 10 
 
a) Construa a curva da procura e da oferta global. 
b) Qual o preço de equilíbrio? 
c) Classifique o comportamento de oferta B, em termos de elastici-
dade, relativamente a A. 
d) Classifique o comportamento da procura A e B. 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
14 
57. Suponha a seguinte representação do mercado para o bem A: 
 
a) Comente as seguintes observações: 
(i) ao preço de oito u.m. a oferta excede a procura e o preço au-
menta; 
(ii) para preços superiores a 10 u.m. a oferta vai satisfazer a pro-
cura; 
(iii) ao preço de 15 u.m. não se venderá nenhuma unidade de bem 
A porque aoferta é superior à procura. 
b) Se em dada altura o preço do bem A for de 5 u.m., acha que é 
possível que se venham a transaccionar 100 unidades ao preço de 10 
u.m.? 
 
58. Considere que o mercado de um dado bem está em equilíbrio. 
Quais as consequências nesse mercado de: 
a) um deslocamento da curva da oferta para a direita; 
b) um deslocamento da curva da procura para a direita; 
c) um deslocamento da curva da oferta para a esquerda; 
e) um deslocamento da curva da procura para a esquerda. 
 
59. Suponha que podemos representar a procura e a oferta de um 
dado bem através das duas seguintes funções: 
 Q = -13.P + 520 
 Q = 13.P - 130 
a) Qual o preço de equilíbrio e a quantidade transaccionada no mer-
cado desse bem? 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
15 
b) Considere agora que devido a algumas alterações de ordem eco-
nómica que afectaram o comportamento dos consumidores (aprovei-
te para sugerir quais) a nova função da procura do bem vem dada 
por: 
 Q = -13.P + 600 
Qual o novo preço e quantidade de equilíbrio? 
 
60. Comente a seguinte observação: “Um crescimento simultâneo da 
oferta e da procura é logicamente impossível!”. 
 
61. Suponha que dado mercado pode ser representado pelas seguintes 
funções procura e oferta: 
 1
12. 130
=-13. 520
t t
t t
Q = P
Q P +
−
−
 
Qual o preço de equilíbrio nesse mercado? O equilíbrio é estável nesse 
mercado? (Considere que em t=1 o preço é de 30 u.m.). 
 
62. Considere as seguintes funções: 
 1
13 130
=-13 520
t t
t
Q = P
Q P+
−
⋅ −
⋅
 1
13 130
=-10 520
t t
t
Q = P
Q P+
−
⋅ −
⋅
 
a) Qual o preço de equilíbrio compatível com aquelas funções de 
oferta e procura? 
b) Suponha uma situação inicial de equilíbrio e que o preço passou a 
ser igual a 30 u.m.. Discuta a existência de estabilidade nesses dois 
mercados. 
 
63. Suponha que o mercado de um produto agrícola pode ser repre-
sentado pelas duas seguintes funções: 
 
-50 + 19 
150 - 
Q= P
Q= P
 
a) Qual o preço e a quantidade de equilíbrio? 
Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 
16 
b) Considere que o Governo fixou o preço mínimo daquele bem em 
15 u.m.. Que razões poderão ter levado o Governo a adoptar tal ati-
tude? Quais as consequências da fixação do preço a esse nível? 
c) Suponha que depois de fixação desse preço, devido à redução do 
preço relativo dos outros produtos agrícolas, a função que traduz o 
novo comportamento da oferta é a seguinte: 
 25 50Q= P − 
Comente a nova situação no mercado do referido produto agrícola. 
Encontra algumas semelhanças com a realidade portuguesa e euro-
peias? Quais? 
 
64. Suponha que a Figura em baixo traduz a situação de um dado 
mercado. 
 
O Governo procurando baixar o preço de mercado que era de 14 u.m., 
fixa um preço máximo de 10 u.m.. 
a) Quais as consequências de tal medida, no imediato e no longo 
prazo? 
b) Acha possível que se negoceie em “mercado negro” aquele bem 
ao preço de 18 u.m.? E de 30 u.m.? 
c) Dê exemplos de mercados em que por vezes esta actuação dos 
Governos existe
 
17 
3. Elasticidade da procura e da oferta 
Elasticidade preço da procura. Elasticidade cruzada: bens complementares e 
substitutos. Elasticidade rendimento. Elasticidade da oferta. 
 
 
65. Defina elasticidade preço da procura e explique em que medida este 
conceito pode ser útil para a tomada de decisão relativa ao preço de venda 
dos produtos. 
 
66. Considere dois comportamentos da procura de um mesmo bem assim 
representados: 
 
1
1.2
2
10 0.3
100
Q P
Q P−
= −
=
 
Qual o valor da elasticidade em cada uma das funções para P = 0.2; 1.2 e 3. 
 
67. Suponha que a procura de um bem é dada por 
d a PQ
b
−
= 
Onde P é o preço do bem, a e b são constantes positivas. 
a) Qual é a quantidade procurada quando o preço é: 
P = a; P = a/2; e P = 0? 
b) Represente graficamente esta função procura. 
c) Qual é a elasticidade preço da procura quando 
P = a; P = a/2; P = 0? 
d) Mostre que quando a/2 < P < a a elasticidade preço da procura é su-
perior a um em valor absoluto. 
e) Mostre que quando 0 < P < a/2 a elasticidade preço da procura é infe-
rior a um em valor absoluto. 
f) Com base nos resultados obtidos, comente a seguinte afirmação: “Se 
uma função é representada por uma curva com declive constante (isto é, 
uma recta), então essa função tem elasticidade constante.” 
 
 
18 
68. Em que casos será maior a elasticidade preço da procura para os se-
guintes bens e serviços: 
a) um livro de texto obrigatório ou um livro de texto recomendado; 
b) a electricidade para uso doméstico ou electricidade para uso industrial; 
c) viagens de comboio durante os dias úteis ou no fim-de-semana; 
d) vinho de mesa ou vinho de qualidade; 
e) jornais diários ou revistas “cor-de-rosa”; 
f) batata natural ou batata pré-cozinhada. 
 
69. Traduza de forma analítica a Lei de King. 
 
70. De entre as duas curvas de procura seguintes qual escolheria para re-
presentar a procura de produtos agrícolas em geral? 
 
 
 
71. Considere as seguintes Figuras que traduzem diferentes situações de 
mercado. Qual delas poderá traduzir a Lei de King? 
 
 
72. Explique o conceito de elasticidade rendimento da procura. Porque ten-
de a elasticidade rendimento da procura de alimentos a ser baixa nos países 
 
19 
ricos? Dê exemplos de bens e serviços para os quais a procura apresenta uma 
elevada elasticidade rendimento nestes países. Daria os mesmos exemplos no 
caso dos países mais pobres? 
 
73. Calcule a elasticidade da oferta considerando a curva da oferta 
P = 10 + 3Q 
para cada um dos seguintes casos: 
a) P = 25 e Q = 5; 
b) P = 40 e Q = 10; 
c) P = 70 e Q = 20. 
 
74. Diga, justificando, se a elasticidade da oferta de mercado é maior ou 
menor do que 1 para as seguintes situações: 
a) As empresas não encontram trabalhadores para aumentar a sua pro-
dução; 
b) Saem empresas do mercado; 
c) A produção utiliza matéria prima muito escassa; 
d) Existem milhares de empresas que oferecem o mesmo produto. 
 
75. Discuta se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas: 
a) “Se a quantidade procurada de um bem não se altera quando o preço 
de outro bem varia, a elasticidade cruzada da procura entre esses dois 
bens é igual a 1.”; 
b) “Se a procura de determinado bem é inelástica, então se o preço desse 
bem aumentar a despesa do consumidor com o mesmo diminui.”; 
c) “O óleo e o azeite, a manteiga e a margarina, o chá e o café, são con-
siderados bens substitutos. Isto significa que a elasticidade (preço da 
procura) cruzada deve ser positiva.”; 
d) “Os bens de primeira necessidade têm procura mais rígida do que os 
bens supérfluos. Isso significa que quando o rendimento aumenta, sobe o 
consumo de bens supérfluos, e desce o peso na despesa dos bens de 
primeira necessidade.”; 
 
20 
e) “Se um bem é inferior, isto significa que a sua elasticidade preço da 
procura é negativa.”. 
 
76. Discuta se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, em rela-
ção à elasticidade rendimento: 
a) “Se alguém gasta sempre a mesma proporção de rendimento num de-
terminado bem, então a elasticidade rendimento da procura desse bem é 
nula.”; 
b) “Quando há uma recessão económica os bens onde mais se sente o 
seu impacto são os que apresentam uma elasticidade rendimento mai-
or.”; 
c) “Um bem é normal se a sua elasticidade rendimento da procura é ne-
gativa.”; 
d) “O leite é um bem necessário, logoa sua elasticidade rendimento é 
menor do que um.”. 
 
77. Identifique as principais determinantes da elasticidade preço da procura 
e da oferta. 
 
78. Represente um mercado por uma função da procura e uma função da 
oferta com elasticidades constantes. 
 
 
21 
4. Escolha do consumidor: 
da teoria da utilidade à teoria da indiferença 
A utilidade total e a utilidade marginal. Utilidade marginal decrescente e 
satisfação máxima. Da utilidade marginal ao comportamento de procura. 
O excedente do consumidor. As preferências do consumidor: a curva de 
indiferença e a taxa marginal de substituição. Escolhas do consumidor: a 
restrição orçamental e o equilíbrio do consumidor. Respostas do consumi-
dor a variações do preço e do rendimento. 
 
 
79. Suponha que as utilidades totais associadas ao consumo de 1, 2, 3 
e 4 unidades do bem A são respectivamente 10, 14.5, 18 e 21. Quais os 
valores atribuídos às correspondentes utilidades marginais? 
 
80. A utilidade total atribuída ao consumo de 5 unidades de um bem A 
é de 21 e a utilidade atribuída a cada nova unidade que consome é suces-
sivamente de 2.4, 2.3, 2.1, 1.9, 1.7 e -2.4. Faça o gráfico com a curva da 
utilidade total e comente-o. A partir da curva da utilidade total esclareça o 
significado de utilidade marginal. 
 
81. Utilizando o conceito de utilidade marginal explique porque razão é 
a curva da oferta decrescente e não crescente? 
 
 
22 
82. Suponha que o quadro seguinte caracteriza o comportamento de um 
dado agente quanto ao consumo de dois bens, A e B. 
 Utilidade Total Utilidade Marginal 
N. A B A B 
1 70 70 100 
2 135 95 
3 195 90 
4 250 82 
5 300 442 75 
6 507 45 
7 562 40 
8 607 35 
9 639 30 
10 659 20 
11 664 10 
12 ----- 2 ---- 
 
 a) Preencha as restantes casas do quadro apresentado. 
 b) Suponha que o preço de A é de 1 u.m. e o de B de 2 u.m.. 
(i) o agente em questão seria racional ao escolher: 
 (i.1). 3 unidades de A e 4 unidades de B? 
 (i.2) 4 unidades de A e 5 unidades de B? 
 (i.3) 3 unidades de A e 3 unidades de B? 
 (i.4) 5 unidades de A e 5 unidades de B? 
 (i.5) 9 unidades de A e 8 unidades de B? 
(ii) Nos casos afirmativos indique também o montante da despesa 
respectiva. 
c) Suponha agora que o preço de A era de 2 u.m. e o de B de 3 u.m.. 
(i) Quais as quantidades de A e de B que deixariam satisfeito o 
agente se apenas se tratasse de consumir estes dois bens? Diga 
também qual o valor da utilidade total associado a esse(s) mon-
tante(s). 
(ii) Se o seu orçamento fosse de 75 u.m. qual a situação de ópti-
mo do consumidor? 
 
83. Considere a seguinte curva da procura de um bem por parte de um 
agente económico: 
 
23 
 
 
Quando o preço de mercado do bem passa de 2 u.m para 3 u.m.: 
a) A utilidade total que o agente retira das compras deste bem au-
menta ou diminui? 
b) E a utilidade marginal? Porquê? 
c) Se pensássemos em termos, não do agente aqui tomado, mas do 
mercado, que se lhe oferecia dizer sobre o excedente do consumi-
dor? 
 
84. Suponha que o seu gosto pelo desporto o leva a alugar o espaço de 
um ginásio para jogar futebol (andebol, basquetebol, ou outro desporto). 
Admita que a sua procura em termos de horas mensais pode ser repre-
sentada por duas funções que se referem ao Pavilhão dos Olivais e ao Pa-
vilhão Universitário e que mora próximo da Praça da República. 
a) Diga a que Pavilhão se referem as seguintes hipóteses: 
(H1) P=20-0,5 Q 
(H2) P=15-0,5 Q 
b) Qual o excedente do consumidor se o preço por hora de aluguer 
mensal for de 10€? 
c) Ao ser introduzida uma mensalidade para uso do ginásio qual o 
seu valor máximo no caso do uso de 16 horas mensais? 
 
85. Represente num gráfico uma curva de preferência de um dado 
agente por dois bens, A e B. Represente ainda uma curva de restrição or-
çamental que conduza à verificação de equilíbrio do referido agente. 
 
24 
a) Suponha agora que o rendimento do agente aumentou 20%. 
b) Suponha por outro lado que o preço de A duplicou (não considere 
a hipótese avançada em a)). 
 
86. Um agente económico ordenou da seguinte maneira as suas prefe-
rências e indiferença quanto ao consumo de dois bens A e B. 
Preferência 1 Preferência 2 
A B A B 
50 10 60 20 
30 20 50 30 
25 30 30 45 
10 50 20 55 
5 70 15 60 
 
a) Como designa as curvas que traduzem aquele comportamento? 
b) Suponha que o preço de A é de 10 u.m. e o de B de 20 u.m.. 
Suponha ainda que o rendimento do agente é de 1100 u.m.. A esco-
lha de 10 unidades de A e de 50 de B é racional? Porquê? 
c) Exponha graficamente as consequências das seguintes alte-
rações sobre a procura de A e de B: 
(i) Aumento do rendimento em 20%; 
(ii) Duplicação do preço de A; 
(iii) Redução para metade do preço de A e de B. 
 
 
25 
5. A estrutura de custos das unidades de produção 
Custos das unidades de produção no curto prazo. Comportamento dos custos 
médios e marginais. Custos das unidades de produção no longo prazo. Custos 
de oportunidade nas decisões das empresas. 
 
 
87. Suponha as seguintes combinações de factores X e Y para a produção 
de um dado bem Z: 
 A (Qz=10) B (Qz=15) C (Qz=20) 
 X Y X Y X Y 
I 10 150 10 200 10 250 
II 20 77 20 90 20 120 
III 30 40 30 50 30 75 
IV 40 15 40 20 40 30 
V 50 5 50 10 50 15 
VI 60 1 60 5 60 10 
 
 Suponha também que o preço de X é de 2 u.m. e o de Y de 3 u.m.. 
a) Supondo que essa unidade de produção deseja produzir 15 unidades 
(u.) de Z. Produzir Z com a utilização de 40 u. de X e 20 u. de Y é racio-
nal? Porquê? (Compare com BV e BVI); 
b) Suponha agora que a unidade de produção tem um orçamento de 145 
u.m.. De entre as seguintes combinações (BIV), (AIV) ou (CV), qual es-
colheria? 
c) Considere agora uma redução do preço do bem Y de 3 u.m. para 1 
u.m.. Qual a combinação mais favorável para produzir 15 u. de Z? Que 
alterações se registaram na produção como resultado daquela mudança 
de preço? 
d) Situe-se na combinação B (30 de X e 50 de Y). Calcule a taxa marginal 
de substituição. Interprete os resultados que obteve. 
 
 
26 
88. Numa dada unidade de produção, se mantivermos constante o consu-
mo de todos os factores de produção à excepção do factor V, obtemos os se-
guintes valores (coluna Hip. A) para a produção do bem Z: 
Cons V 
Produção 
Hip. A 
Produção 
Hip. B 
1 10 8 
2 30 27 
3 60 60 
4 100 110 
5 150 170 
6 170 260 
7 180 360 
8 185 410 
9 190 440 
10 192.5 460 
11 193 470 
12 193.1 475 
13 193 470 
14 185 450 
 
a) Represente a função de produção em causa (produto total) (Hip. A); 
b) Calcule o produto médio do factor V e o seu produto marginal (Hip. A); 
c) Suponha que o consumo de outros factores aumentou e em seguida 
manteve-se constante, e que a coluna Hip. B resume agora os novos va-
lores da produção. Faça o mesmo que em b) para esta nova situação; 
d) Suponha que se situa em Hip. A, produzindo 100 unidades de Z. Su-
ponha que agora passou a consumir 5 unidades de V e a produzir 170 
unidades de Z. Como identifica a lei dos rendimentos decrescentes? 
e) Faça o mesmo que em d) mas partindo da produção de 190 unidades 
de Z e passando do consumo de 9 unidades de V para 10 unidades com o 
aumento da produção para 460 unidades de Z. 
 
89. Suponha a seguinte relação entre um factor de produção (variável) X e 
o output a que dá origem (Y): 
 Y(1)= 53 - 1.17 X2 + 25.7 X 
a) Represente aquela função de X=0 a X=15. 
 
27 
b) Obtenha a fórmula do produto médio de X e também do produto mar-
ginal deste factor. 
c) Suponha que o consumo de outros factores de produção aumentoue 
que aquela relação entre Y e X vem agora: 
 Y(2) = 55 - 1.3 X2 + 28 X 
como explicita agora a lei dos rendimentos decrescentes? 
 
90. Considere a seguinte função de produção Y = 20 (K0.5L0.5) 
e que o valor do capital é 100. 
a) Calcule o produto total para os seguintes valores do input trabalho: 1, 
5, 10, 20, 40, 50, 80, 100, 150 e 200. 
b) Calcule o produto médio e o produto marginal para cada um desses 
níveis de produção. 
 
91. Apresente uma definição de custos fixos e de custos variáveis. 
 
92. Comente a seguinte afirmação: “Os encargos de uma empresa com um 
empréstimo obrigacionista não fazem parte dos custos fixos porque deixariam 
de ser pagos no caso de a empresa falir!”. 
 
93. Diga se fazem parte dos custos fixos ou dos custos variáveis, o paga-
mento: 
a) dos vencimentos do quadros superiores administrativos; 
b) das horas extraordinárias dos operários; 
c) do seguro contra incêndio das instalações fabris; 
d) das matérias-primas importadas legalmente; 
e) das matérias-primas compradas no mercado negro. 
 
94. Explique a lei dos rendimentos decrescentes e quais as suas implica-
ções para o formato das curvas de custo de curto prazo. 
 
 
28 
95. Tenha em conta o seguinte quadro: 
Quantidade 0 1 2 3 4 5 6 
Custo Fixo (CF) 55 55 55 55 55 55 55 
Custo Variável (CV) 0 30 55 75 105 155 225 
 
a) Determine o custo total. 
b) Faça a representação gráfica do custo fixo e do custo total. 
c) Determine o custo fixo médio, o custo variável médio e o custo médio. 
d) Faça a representação gráfica das curvas do CFM, CVM e do CM. 
e) Determine o custo marginal (Cmg) e faça a representação gráfica. 
f) Relacione as curvas em U do Cmg com os rendimentos decrescentes. 
g) Explique a relação entre o CM e o Cmg. 
 
96. Suponha as seguintes informações sobre os custos da produção do bem 
A: 
Produto Custo Total Custo Médio ∆C T Custo Marginal 
0 1000 
2 1200 600 200 100 
4 1400 350 200 100 
6 1600 200 100 
8 1800 
10 2010 
12 2230 220 
14 2490 
16 2810 175.625 
18 3250 
20 4050 
 
a) Preencha o quadro acima. 
b) Qual o montante dos custos fixos ali considerados? 
c) Compare o comportamento dos custos fixos médios com o comporta-
mento dos custos variáveis médios. 
d) A curva dos custos médios é sempre crescente ou sempre decrescen-
te? Justifique a sua resposta. 
e) Para o produto até 10 unidades o custo variável médio é o mesmo que 
o custo marginal? Em seu entender isso deve-se ao facto de o custo vari-
ável médio ser constante até esse nível de produção? 
 
29 
f) Faça a representação gráfica do custo marginal, do custo médio e do 
custo variável médio. Comente o gráfico obtido. 
 
97. Os custos que acabámos de estudar são custos de curto prazo ou de 
longo prazo? 
 
98. Em geral, as instalações e o restante equipamento das unidades de 
produção são considerados constantes ou variáveis por forma a responderem 
à procura? 
 
99. Quando as unidades de produção procuram maximizar o lucro esco-
lhendo para tal a dimensão das instalações e o equipamento apropriado, es-
tamos na situação de curto ou de longo prazo? 
 
100. Na construção da curva do custo médio de longo prazo supomos que a 
empresa conhece o custo médio mais baixo de cada nível do produto associa-
do a diferentes dimensões da produção, e independentemente das variações 
futuras da sua própria dimensão e de alterações futuras nos preços dos inputs. 
Faça um gráfico representando esta nova curva e a curva de curto prazo. Co-
mente o comportamento das curvas presentes nesse gráfico. 
 
101. Na construção daquela curva de longo prazo podemos supor que a em-
presa desconhece a curva do custo médio associado às diversas dimensões 
que ela própria poderá tomar? 
 
102. Se estivermos num período de forte crescimento dos preços com (a) 
alterações dos preços relativos, (b) ausência de alterações de preços relativos, 
pode construir a curva dos custos de longo prazo? Comente a sua resposta em 
(a) e (b). 
 
103. Na curva dos custos médios de longo prazo procure identificar a zona 
de rendimentos de escala crescentes com a zona de rendimentos de escala 
decrescentes. 
 
30 
 
104. As curvas de oferta de curto prazo são idênticas às curvas de oferta de 
longo prazo? 
 
105. Comente a afirmação: “As despesas com a promoção publicitária de um 
bem não fazem parte do custo total desse bem!”. 
 
106. Porque razão os custos de oportunidade devem ser tomados em consi-
deração no estudo dos custos das empresas. Procure dar um exemplo. 
 
 
31 
6. Mercados com Concorrência Perfeita 
Condições de concorrência perfeita. A procura e o rendimento para a empre-
sa em concorrência perfeita. Equilíbrio de curto prazo. Equilíbrio de longo 
prazo. 
 
 
107. Comente: “Numa economia de mercado apenas os vendedores são li-
vres de actuar, os compradores são obrigados a consumir o que está disponí-
vel.”. 
 
108. Defina mercado de concorrência pura e perfeita. 
 
109. Descreva como a tripla questão de O Quê, Como, e Para Quem, é solu-
cionada num mercado de concorrência pura e perfeita. 
 
110. Porque forma circulam as informações acerca das preferências dos con-
sumidores e dos produtores? Justifique. 
 
111. As informações que circulam não poderiam mais facilmente ser regista-
das em potentes computadores ao dispor de todos? Comente ainda a afirma-
ção: “A informação passaria a circular de forma mais eficaz deste modo! Ape-
nas teríamos de escolher o gabinete do “procurador da informação”!”. 
 
112. No mercado de concorrência pura e perfeita o preço de 1 Kg de batatas 
pode ser superior ao salário horário de um Secretário de Estado da Cultura? 
 
113. Suponha que na produção de um bem existe um número reduzido de 
produtores. De que forma a tripla questão atrás referida poderá ser afectada? 
 
114. Num mercado de concorrência pura e perfeita uma unidade de produ-
ção escolhe a quantidade de produto a vender e os inputs necessários, ou 
apenas estes últimos? Ou não escolhe nada daquilo porque apenas pode esco-
lher o preço? 
 
32 
 
115. Suponha que o mercado do bem A é um mercado de concorrência pura 
e perfeita e que nele actuam 100 unidades de produção. O custo total de cada 
uma dessas unidades é dado por: 
CT (Q) = 1 + 0.5(0.2Q-1)3 + 0.05Q 
onde Q é a quantidade produzida por cada unidade. A função procura do bem 
A é dada por: 
Qd = 20000 (0.7-P) 
a) Determine a expressão para a função custo médio de cada unidade de 
produção. 
b) Determine a expressão para a função custo marginal de cada unidade 
de produção. 
c) Determine a expressão para a função oferta de cada unidade de pro-
dução. 
d) Determine a expressão para a função oferta do bem A. 
e) Determine o preço e a quantidade de equilíbrio neste mercado. 
f) Suponha que todas as unidades de produção produzem a mesma 
quantidade. Calcule o lucro de cada uma dessas unidades de produção. 
 
116. Preencha as casas em branco no Quadro em baixo: 
 
Quantidade CFT CVT CT CM Cmg 
10 100 ... 161 ... ... 
15 ... ... 212.5 ... ... 
20 ... ... 260 ... ... 
25 ... ... 312.5 ... ... 
30 ... ... 420 ... ... 
35 ... ... 595 ... ... 
40 ... ... 960 ... ... 
CFT: custos fixos totais; CVT: custos variáveis totais; CT: 
custos totais; CM: custos médios; Cmg: custos marginais. 
 
a) Suponha que o preço do bem é de 10.5 u.m.. Construa mais duas co-
lunas com as receitas totais e com os lucros. Faça o mesmo para o preço 
de 35 u.m.. 
 
33 
b) Represente num gráfico os lucros associados às diferentes quantidades 
para cada um daqueles preços. Comenteos resultados obtidos. 
c) Suponha que o preço passa de 12.5 u.m. para 21.5 u.m.. Comente a 
actuação do produtor face a esta variação de preço. 
d) Suponha agora que o preço é de 9 u.m.. Qual a actuação do produtor? 
e) Em face do resultado obtido na questão anterior, comente a seguinte 
afirmação: “O objectivo do produtor é a obtenção do lucro máximo.”. 
 
117. Considere os seguintes dados relativos à actividade de uma unidade de 
produção num mercado de concorrência pura e perfeita, em que Q é a quanti-
dade produzida do bem X e V é a quantidade do factor de produção V neces-
sária à produção dessa quantidade: 
Q 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
V 0 10 18 25 30 33 38 45 55 70 90 
 
Suponha que os custos fixos são 22 u.m. e que o preço do factor V é 10 u.m.. 
a) Calcule o produto marginal do factor V, o custo variável, o custo total, 
o custo marginal, o custo variável médio e o custo médio. 
b) Faça dois gráficos, um com o produto marginal e o outro com o custo 
marginal. Qual é a relação entre os valores do produto marginal e do cus-
to marginal? (Sugestão: multiplique o produto marginal pelo custo mar-
ginal) 
c) Construa um gráfico com as curvas do custo marginal, do custo médio 
e do custo variável médio desta unidade de produção. 
d) A que preço está esta unidade de produção no seu limiar de encerra-
mento? Justifique. 
e) A que preço está esta unidade de produção no seu limiar de rentabili-
dade? Justifique. 
f) Determine a quantidade do bem X oferecida por esta unidade de pro-
dução aos seguintes preços: 30; 50; 65; 71; 101; 151; 201. 
g) Represente graficamente a curva da oferta desta unidade de produ-
ção. Qual é a relação entre esta curva e a curva de custo marginal? 
 
 
34 
118. Considere a seguinte situação de custos: 
 
Qual a situação correspondente ao equilíbrio de longo prazo (co,Qo) ou (c1,Q1)? 
Alguma daquelas situações corresponde ao equilíbrio de curto prazo? Justifi-
que as suas respostas. 
 
119. Considere duas unidades de produção, A e B, cujos custos estão repre-
sentados nas Figuras em baixo. 
 
 Comente a situação das unidades de produção A e B do ponto de vista 
da dimensão quando o preço de mercado é de: 
 a) P0 
 b) P1. 
 
120. Suponha um mercado de concorrência pura e perfeita e uma dada uni-
dade de produção. Para esta unidade de produção considere a seguinte função 
de custos variáveis: 
 
35 
20.005. 0.2.CV = Q + Q 
e suponha ainda que os custos fixos são de montante igual a 8 u.m.. 
a) Deduza a função de custos médios e procure representar graficamente 
tal função. 
b) Faça o mesmo que em a) para os custos marginais. 
c) Determine o valor da produção correspondente ao equilíbrio de longo 
prazo. 
d) Suponha que o preço de mercado é de 5 u.m.. Qual a oferta da unida-
de de produção? Qual o lucro por unidade produzida? 
 
121. Para si, o estudo dos mercados de concorrência pura e perfeita é im-
portante porque a realidade dos mercados corresponde a essa situação? 
 
122. Comente: “O equilíbrio de longo prazo é sempre atingido desde que a 
liberdade de produzir dado bem seja limitada, senão nunca poderá ser atingi-
do”.
 
36 
7. Monopólio e Concorrência Imperfeita 
Custos e rendimento do monopolista. O equilíbrio de curto prazo. A perda de 
eficiência face à concorrência perfeita. O equilíbrio de longo prazo. Concorrên-
cia monopolística. Oligopólio. 
 
 
123. Quais as diferenças entre mercado de concorrência pura e perfeita e a 
situação de monopólio: 
 a) do ponto de vista dos compradores? 
 b) do ponto de vista dos produtores? 
 
124. Que significado atribui à expressão monopólio natural? 
 
125. Aponte algumas das razões para a existência de monopólios. 
 
126. Considere que uma dada unidade de produção apresenta os seus cus-
tos (totais) definidos pela seguinte função: 
26+0.06 0.3.C= Q + Q⋅ 
e que a curva da procura do seu bem vem dada por: 
10 0.2P= Q− ⋅ 
a) Caracterize a situação de mercado onde actua esta unidade de produ-
ção. 
b) Obtenha a função de custos marginais e a função de receitas marginais. 
c) Determine a quantidade a produzir. 
d) Determine o preço de mercado e o lucro por unidade produzida. 
e) Calcule o preço correspondente aos custos marginais da produção. 
f) Determine o volume de produção, o preço de venda e o sobrelucro uni-
tário correspondentes às seguintes estratégias de produção: 
(i) Gestão ao custo marginal; 
(ii) Maximização das vendas; 
(iii) Gestão equilibrada do monopólio. 
 
 
37 
127. Suponhamos uma unidade de produção com o seguinte comportamento 
de custos: 
20.01 0.00035 0.32C= + Q + Q⋅ ⋅ 
A sua localização nos países A, B ou C, dependerá do lucro por unidade a pro-
duzir. 
Admitamos os seguintes comportamentos dos consumidores naqueles países: 
A: 3000
B: 1000
C: 1200
P= Q
P= Q
P= Q
⋅
⋅
⋅
 
a) Qual o lucro por unidade produzida em cada um daqueles países? 
b) Qual o mercado escolhido? 
c) Quais os preços que caracterizam cada um daqueles mercados? 
Justifique as diferenças entre aqueles preços. 
 
128. Suponha que duas unidades de produção (de bens quase substitutos) 
apresentam o mesmo comportamento de custos: 
2
/ 15 0.025 0.4A BC = + Q + Q⋅ ⋅ 
e que defrontam os seguintes comportamentos dos seus consumidores: 
15 0.15
15 0.1
A
B
P = Q
P = Q
− ⋅
− ⋅
 
a) Em que tipo de mercado actuam? 
b) Qual a produção de uma e outra unidade de produção e os preços que 
praticam? 
c) Por diversos motivos (quais?) o comportamento dos consumidores do 
bem produzido pela segunda unidade de produção passou a ser o seguin-
te: 
10 0.1BP' = Q− ⋅ 
(i) Qual a nova produção desta unidade de produção? 
(ii) Que preço passou a praticar? 
(iii) Os seus lucros unitários aumentaram ou diminuíram? 
 
 
38 
129. a) Em sua opinião uma unidade de produção, num mercado de concor-
rência pura e perfeita, tem interesse na diferenciação do seu produto? 
b) Como acha que poderá consegui-lo? 
c) Descreva graficamente as duas situações, de não diferenciação e de 
diferenciação. 
 
130. Quais as diferenças que em seu entender existem entre a situação dis-
cutida acima e a de monopólio puro? 
 
131. Que entende por oligopólio? Distinga oligopólio de concorrência mono-
polística. 
 
132. Considere as seguintes matrizes de resultados quando duas empresas, 
A e X, interagem. Cada uma delas pode adoptar uma estratégia agressiva ou 
passiva. Apresentam-se abaixo três jogos, em que o primeiro resultado para 
cada par de estratégias é para A e o segundo é para X . Em cada jogo procure 
identificar: 
a) a estratégia dominante para cada jogador; 
b) o equilíbrio de Nash; 
c) o equilíbrio cooperativo. 
(i) 
 Escolha de X 
 Agressiva Passiva 
Agressiva 100.100 150.150 
Escolha de A 
Passiva 50.150 175.175 
 
(ii) 
 Escolha de X 
 Agressiva Passiva 
Agressiva 100.75 160.60 
Escolha de A 
Passiva 50.60 110.180 
 
(iii) 
 Escolha de X 
 Agressiva Passiva 
Agressiva 250.110 320.120 
Escolha de A 
Passiva 130.160 300.240 
 
 
39 
133. Quais as explicações avançadas para justificar uma curva de oferta 
num mercado oligopolista do seguinte tipo: 
 
 
40 
9. Procura e oferta de inputs 
A procura de inputs no longo e no curto prazo. A oferta de inputs. O mercado 
de inputs. A renda económica. 
 
 
134. Uma empresa produtora de máquinas de cortar relva tem uma fábrica 
e maquinaria, podendo variar o número de trabalhadores que contrata. Os da-
dos seguintes são relativos ao número total de máquinas de cortar relva pro-
duzidas por semana(Q), com recurso à contratação entre 7 a 16 trabalhado-
res. 
Trabalhadores por se-
mana 
Máquinas produzidas por se-
mana 
7 99 
8 110 
9 120 
10 129 
11 137 
12 144 
13 150 
14 155 
15 159 
16 162 
 
a) Calcule o produto marginal (físico) para um número de trabalhadores 
entre 8 a 16. 
b) Calcule o rendimento marginal de cada trabalhador se as máquinas de 
cortar relva forem vendidas a 100€ cada. 
c) Quantos trabalhadores desejará a empresa contratar se pretender 
maximizar os seus lucros e o salário for de 500€ por semana? 
 
135. Considere novamente a tabela do exercício anterior e que a empresa 
enfrenta a seguinte curva de procura dos seus produtos: 
P = 400 –Q 
(sendo, portanto, a curva do rendimento marginal Rmg = 400 – 2Q) 
Se a empresa conseguir contratar trabalhadores a 500€ por semana, quantos 
trabalhadores serão contratados? 
 
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136. Se a empresa for confrontada com a seguinte curva de procura de tra-
balho 
W = 300 + 20 N 
com W a representar o salário semanal e N o número de trabalhadores contra-
tados por semana, e as condições da procura forem as expressas na questão 
anterior, quanto trabalhadores serão contratados? 
 
137. Explique como é que a procura de inputs se relaciona com a procura 
dos respectivos outputs. 
 
138. O que é que determina a elasticidade da procura de um input para uma 
utilização específica e para uma utilização geral? 
 
139. O preço elevado dos quartos de hotel na zona central de Londres é de-
terminado pela grande procura ou pela escassez de terreno no qual esses ho-
téis podem ser construídos (ou por algum outro factor)? 
 
140. Ordene as seguintes ocupações em termos do peso provável de renda 
económica (comparativamente aos ganhos de transferência/preço de reserva) 
nos respectivos salários médios: 
a) estrelas pop; 
b) futebolistas; 
c) taxistas; 
d) consultores informáticos; 
e) professores universitários; 
f) lojistas; 
g) médicos. 
 
141. Quais as implicações para os mercados de inputs do aumento da procu-
ra dos seguintes produtos: 
a) telefones móveis; 
b) voos de baixo custo; 
c) vegetais biológicos.
 
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10. O mercado de trabalho 
Diferenciais de salários. Heterogeneidade. Incentivos. Custos de supervisão. 
 
 
142. Recorrendo aos dados do exercício 134 e à curva de oferta de trabalho 
do exercício 136, calcule quantos trabalhadores deverão ser contratados e 
qual o salário que deverá ser pago se a empresa contratante for um mono- 
psonista que procura maximizar o lucro. 
 
143. Que resposta daria à questão anterior se o monopsonista pudesse dis-
criminar o preço do factor trabalho, de forma a pagar a cada trabalhador o va-
lor mínimo ao qual está disposto a trabalhar? 
 
144. Que resposta daria à questão 142 se um sindicato fosse capaz de impor 
um salário para todos os trabalhadores de 500€ por semana? 
 
145. Porque é que se verificam diferenciais de salários nas diferentes ocupa-
ções, mesmo em equilíbrio? 
 
146. Quais são as principais diferenças entre o mercado de trabalho e os 
mercados de bens homogéneos (commodities)? 
 
147. Como é que o salário de eficiência ajuda a resolver os problemas de re-
crutamento, monitorização e de retenção? 
 
148. Como se manifesta o problema principal-agente nas relações de em-
prego, e que medidas existem para melhorar este problema? 
 
149. Como é que a informação assimétrica afecta as decisões de contratação 
de trabalhadores, e que papel deve a sinalização ter neste processo? 
 
 
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150. Em que difere um mercado de trabalho interno comparativamente aos 
mercados de produtos estudados em capítulos anteriores? 
 
 
 
 
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11. Falhas de mercado 
O papel do Estado. Bens colectivos. Externalidades. 
 
 
151. Aponte duas razões, relevantes do ponto de vista económico, para que 
o Estado intervenha na economia. 
 
152. A imposição em Londres, no Século XIX, de construir paredes separa-
doras das casas em pedra, e não em madeira, parece-lhe uma intromissão in-
devida do Estado na liberdade individual? 
 
153. Diz-se, por vezes, que o Estado também intervém na economia devido 
à instabilidade das economias. Que se pretende caracterizar com esse conceito 
de estabilidade? 
 
154. Defina bens colectivos e dê exemplos. Porque é que os mercados não 
conseguem assegurar o fornecimento deste tipo de bens? 
 
155. Analise os seguintes bens e serviços de acordo com as suas caracterís-
ticas de exclusividade e rivalidade: 
a) um clube desportivo; 
b) um filme de cinema emitido por um canal de televisão gratuito; 
c) um filme de cinema emitido por um canal de televisão pago; 
d) a viagem de comboio de Amadora a Lisboa em hora de ponta; 
e) a viagem de comboio de Amadora a Lisboa às três da manhã numa 
terça-feira; 
f) a segurança privada de uma empresa; 
g) um amanhecer nas cataratas do Niagara; 
h) uma cidade, como Évora, património da Humanidade; 
i) um rio em que se podem fazer desportos; 
j) os jogos da selecção portuguesa de futebol, que não passam na televi-
são. 
 
 
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156. Tendo em conta o que respondeu na questão anterior, o que pode dizer 
sobre a oferta desses bens e serviços? Deve o Estado intervir, ou deve deixar-
se à iniciativa privada? 
 
157. Aponte dois exemplos de externalidades e dê exemplos de como os 
custos e proveitos privados se poderão aproximar dos custos e proveitos soci-
ais. 
 
158. Dê exemplos de economias externas. Comente os exemplos que deu. 
 
159. Diga se são verdadeiras ou falsas as seguintes observações, justifican-
do a sua resposta. 
a) “Os automóveis são agentes poluidores, ou seja, geradores de externa-
lidades negativas. Uma forma de as internalizar poderia ser obrigar os 
seus proprietários a contribuir para a construção e manutenção de zonas 
verdes nas grandes cidades.”; 
b) “As campanhas gratuitas de vacinação contra a gripe podem conside-
rar-se um exemplo de uma externalidade negativa.” 
c) “Um bem colectivo deve ser consumido em maior medida pelos agentes 
que valorizam marginalmente mais o bem referido.”; 
d) “As externalidades positivas fazem com que os mercados produzam um 
quantidade menor do que a socialmente desejável.”; 
e) “O custo social da poluição provocada por uma fábrica de cimento é 
igual à diferença entre o custo social e o custo privado.” 
 
160. Uma empresa é a única fornecedora de certo produto. O preço unitário 
de mercado desse produto é de 20€ e a oferta da empresa é dada por: 
P = 0.4 Q 
a) Qual a quantidade produzida pela empresa? 
b) Um estudo do Governo demonstra que o processo de produção conta-
mina o ar. Estima-se que o custo social de produção é: 
P = 0.5 Q 
Supondo que o preço de mercado se mantém: 
 
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(i) qual o nível de produção socialmente óptimo; 
(ii) que imposto deveria o Governo fixar para que se pudesse alcançar 
esse óptimo. 
 
161. Considere que o mercado de determinado bem colectivo é constituído 
por 10 consumidores, sendo a disposição individual a pagar por esse bem re-
presentada por 
P = 12 – 0.2 Q 
a) Qual o preço máximo que cada consumidor está disposta a pagar por 
30 unidades desse bem? 
b) Se a oferta do bem se representasse por 
P = 2 Q 
Qual seria a dotação óptima desse bem? 
 
162. Considere que a função de custos totais da rede de transportes terres-
tre nacional é representada por: 
CT = 5 Q2 + 50 Q + 1400 
Esta indústria contamina o ar nada pagando por isso. Sabendo que a procura 
da rede de transportes é dada pela seguinte função 
P = 150 – Q 
 a) Qual o preço dos bilhetes e a quantidadede equilíbrio nesse merca-
do? 
b) Está o custo social incluído no preço do bilhetes, calculado anterior-
mente? 
 
163. As funções de procura de um bem colectivo que é consumido por dois 
indivíduos são 
QD = 40 – 2PA 
QD = 30 – (PB/2) 
a) Determine a função de procura conjunta do bem colectivo; 
b) Determine o preço (ou o valor social) de cada unidade do bem, consi-
derando que a provisão óptima desse bem é de 10 unidade; 
 
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c) Determine o preço máximo que cada indivíduo estaria disposto a pa-
gar por esta quantidade

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