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Universidade Estácio de Sá – Resende	
Aluna: Danielle de Sousa Corrêa 
Gestão Financeira e Controladoria
Estudo de caso – Magazine Luiza
Fundada em 1957 na cidade de Franca, no interior de São Paulo, a rede de varejo era, inicialmente, apenas uma loja familiar de presentes. E hoje ela se tornou a terceira maior no varejo brasileiro. Atualmente, são mais de 600 lojas da Magazine Luiza por diversos estados brasileiros que comercializam principalmente móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, presentes, brinquedos e aparelhos de informática e telefonia. 
A constante inovação é uma das principais responsáveis pelo sucesso da empresa. Pois foram os pioneiros em diversas ações no varejo, como Lojas Virtuais, multicanalidade, vendas por meio de redes sociais entre outras. 
A política de Recursos Humanos do Magazine Luiza se tornou um dos pilares de sustentação do crescimento da empresa, pois desde o começo de sua gestão, Luiza passou a trabalhar algumas das necessidades mais básicas dos profissionais que estavam à sua volta: respeito, liberdade para criar, autonomia para agir, transparência nas relações e nas decisões, igualdade nas oportunidades, esforços e resultados recompensados e reconhecidos. O estilo cordial e de respeito às pessoas, tradicional nas empresas familiares, e a excelência e profissionalismo, presentes nas grandes empresas, somaram-se perfeitamente no Magazine Luiza, transmitindo aos clientes os benefícios de uma empresa competitiva, inovadora e ousada, que visa sempre o bem-estar comum. Levando assim o titulo de melhor empresa para se trabalhar.
A empresa, até então familiar, começou a ser profissionalizada, com intuito de se preparar para a adoção das práticas de governança corporativa, institui-se o processo de profissionalização e organização da estrutura societária. O processo durou dois anos. A abertura de capital trouxe vantagens para o Magazine como: maior possibilidade de investimentos e acesso a capital, liquidez patrimonial, capitalização da empresa a custos menores, gestão profissionalizada, mais transparente e responsável, permitiu crescimento em um país de juros tão altos, novo relacionamento com funcionários e prestígio pessoal e corporativo.
A empresa emite apenas ações ordinárias, assegurando direito de voto aos acionistas nas assembleias gerais, os relatórios são divulgados de maneira transparente e, além disso, os membros do Conselho de Administração têm acesso a qualquer dado da companhia, facilitando a tomada de decisão. A companhia trabalha com uma equipe de auditoria externa, evitando que interesses familiares possam entrar em conflito com os profissionais. Qualquer conflito que possa surgir entre os acionistas é obrigatoriamente resolvido por meio de arbitragem. A oferta de compra de ações deve ser destinada a cada um dos sócios, resultando na transferência de controle societário a todos eles, e não apenas aos majoritários. 
A organização procura desenvolver ações no intuito de se estimular para que todos trabalhem em equipe, incentivando uma maior participação na vida da empresa. O que se percebe é um maior envolvimento e comprometimento de todos com os objetivos organizacionais, que visa detectar de uma forma global e participativa, os pontos fortes e fracos da organização, assim como as oportunidades e ameaças existentes. A busca por um envolvimento conjunto é percebida como de vital importância para a longevidade, e principalmente para a competitividade da organização. Deixando claro que uma boa administração aliada a uma política de transparência e prestação de contas gera valor e se torna um diferencial competitivo para a companhia. 
Certamente, não foi só pelas práticas da governança corporativa que se pode creditar o resultado conquistado anualmente pelo Magazine Luiza. Mas também pelo conjunto de fatores que explica essa expansão, entre eles estão liderança firme, agilidade nas decisões, funcionários fieis, preservação da cultura e capacidade de implantar medidas inovadoras.
Mas certamente a governança se caracteriza como um catalisador para que tudo funcione de maneira alinhada e eficaz, quando se observam as outras áreas funcionais dessa organização. E essa constância administrativa, sem sobressaltos ou malabarismos, tem induzido a um diferencial competitivo ante seus diferentes concorrentes setoriais.

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