Buscar

Ferramentas da Qualidade - FMEA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DA QUALIDADE
Giovanna mello
Isabella veronica
Renata Guimarães
Sara haidar
Ferramentas da qualidae
Ferramentas da qualidade são técnicas que se podem utilizar com a finalidade de definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que eventualmente são encontrados e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. 
As ferramentas da qualidade foram estruturadas, principalmente, a partir da década de 50, com base em conceitos e práticas existentes. Desde então, o uso das ferramentas tem sido de grande valia para os sistemas de gestão, sendo um conjunto de ferramentas estatísticas de uso consagrado para melhoria de produtos, serviços e processos. 
Ferramentas da qualidade
As 7 Ferramentas do Controle de Qualidade são: Fluxograma, Diagrama Ishikawa (Espinha-de-Peixe), Folha de Verificação, Diagrama de Pareto, Histograma, Diagrama de Dispersão e Cartas de Controle. Estas sete ferramentas fazem parte de um grupo de métodos estatísticos elementares, que devem ser de conhecimento de todas as pessoas envolvidas com a empresa, do presidente aos colaboradores, e, por isso, devem fazer parte dos programas básicos de treinamentos das organizações. 
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
É utilizado para comprovar a relação entre uma causa e um efeito.
Diz respeito de uma representação gráfica de valores simultâneos de duas variáveis relacionadas a um mesmo processo, mostrando o que acontece com uma variável quando a outra se altera, ajudando desta forma a verificar a relação entre elas.
Também conhecido como diagrama de correlação, pode ser utilizado para determinar se existe, e qual a intensidade, de correlação entre variáveis. Por isso ele é considerado o passo seguinte ao Diagrama de Ishikawa.
Diagrama de dispersão
O quadro apresenta uma amostra contendo idade, peso e altura dos alunos de uma faculdade. O diagrama de correlação auxilia na determinação da relação entre estes dados.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
 
Taxa de escolaridade
 
 
 
Ano
Trabalho Infantil
5 ou 6 anos
7 a 14 anos
7 a 9 anos
10 a 14 anos
Média
1992
23.63
53,91
86,59
87,53
86,03
78,515
1993
22.73
57,7
88,6
89,04
88,35
80,9225
1995
21.91
63,79
90,22
90,99
89,78
83,695
1996
17.57
63,77
91,26
91,76
90,97
84,44
1997
17.81
66,59
92,99
93,14
92,91
86,4075
1998
17.06
69,09
94,7
95,05
94,51
88,3375
1999
16.99
70,96
95,69
96,22
95,4
89,5675
2001
13.89
76,23
96,46
96,94
96,19
91,455
2002
13.57
77,17
96,94
97,17
96,8
92,02
2003
12.61
78,69
97,19
97,29
97,12
92,5725
2004
12.31
81,83
97,19
97,61
96,92
93,3875
2005
12.8
82,2
97,43
97,88
97,17
93,67
2006
11.79
85,29
97,73
98,37
97,36
94,6875
2007
11.01
86,41
97,67
98,13
97,41
94,905
Utilizamos os dados do IBGE para estudar se existe relação entre a taxa de trabalho infantil e a taxa de escolaridade por faixa de idade entre os anos de 1992 e 2007.
Fonte: IBGE. Correlação entre o ano do estudo e a taxa de escolaridade por idade de 1992 a 2007.
Fonte: IBGE. Correlação entre taxa de trabalho infantil e a taxa de escolaridade por idade de 1992 a 2007.
Gráfico de dispersão 3d
Permite a visualização de dados multivariados. Este gráfico de dispersão tem múltiplas variáveis escalares e as utiliza para diferentes eixos no espaço de fases. As diferentes variáveis são combinadas para formar coordenadas no espaço de fase e são exibidas usando glifos e coloridas usando outra variável escalar.
histograma
O histograma foi desenvolvido por Guerry em 1833 para descrever sua análise de dados sobre crime. Desde então, os histogramas tem sido aplicados para descrever os dados nas mais diversas áreas.
Permitem identificar o padrão básico da população que representam, identifica o universo de onde os dados foram extraídos e geram uma aproximação interessante da curva de frequência que caracteriza esses dados.
A imagem que os histogramas formam permite compreender, rapidamente, o comportamento do conjunto de dados, o que não seria possível em tabelas convencionais ou listagens de números.
Histograma
Passos para elaboração de um histograma.
EXEMPLO: Uma grande empresa pretende adquirir uniformes para todos os seus 400 colaboradores do sexo masculino. Como as pessoas possuem diferentes estaturas, precisam de uniformes de tamanhos diferentes. Ao invés de medir a altura de todos os funcionários, o que levaria muito tempo e daria muito trabalho, a empresa decidiu utilizar um método estatístico, neste caso, o histograma.
Primeiro passo: determinação da amostra.
A amostra deve ser obtida da forma mais aleatória possível, de maneira que possa representar a totalidade dos funcionários. Assim, a empresa optou por uma amostra de 55 funcionários, conforme apresentado no quadro a seguir.
HISTOGRAMA
Segundo passo: cálculo da amplitude.
A amplitude de uma série de dados numéricos de uma amostra é a diferença entre o maior e o menor valor dos dados, sendo representada pela letra R (range, em inglês). Desta forma, a amplitude é dada pela diferença da altura entre o funcionário mais alto e o funcionário mais baixo.
histograma
Terceiro passo: escolha o número de classes.
Deve-se definir o número de classes a ser utilizado no histograma, ou seja, o número de faixas de variação a ser lançado no gráfico. Não existe uma regra determinada para esta escolha. O número de faixas não deve ser muito grande, de forma a dispensar demasiadamente os dados; nem muito pequeno, de forma a descaracterizar o histograma. O número de classes depende do tamanho da amostra. O quadro abaixo mostra a quantidade de classes a ser utilizada na construção de um histograma, em função do tamanho da amostra de que se dispõe.
Como a amostra do exemplo apresentado possui 55 elementos, serão utilizadas 7 classes.
Histograma
Quarto passo: cálculo do intervalo das classes.
O intervalo entre as classes é calculado dividindo-se a amplitude pelo número de classes, de acordo com a fórmula a seguir:
O intervalo de classes do exemplo é:
HISTOGRAMA
Quinto passo: cálculo dos extremos das classes.
a) Selecionar o menor valor da amostra e, se for conveniente para facilitar os cálculos, arredondar para baixo.
No exemplo, o funcionário mais baixo mede 1,47m. Arredondando para 1,45, tem-se o limite inferior da primeira classe.
b) Para determinar o limite superior da primera classe, basta somar o valor do intervalo de classe (H), conforme apresentado abaixo:
Os limites das demais classes são calculados de forma análoga aos limites da primeira classe, através da fórmula anterior.
histograma
Sexto passo: montar o histograma.
Contar o número de elementos de cada classe e montar o histograma.
Tipos de histograma
Histograma Simétrico
A frequência é mais alta no centro e decresce gradualmente para as caudas de maneira simétrica (também conhecido como forma de sino). A média e a mediana são aproximadamente iguais e localizam-se no centro do histograma (ponto de pico).
Normalmente é resultado de processos padronizados, estáveis, em que a característica de qualidade é contínua e não apresenta nenhuma restrição teórica nos valores que podem ocorrer.
Histograma assimétrico
A frequência decresce bruscamente em um dos lados de forma gradual no outro, produzindo uma calda mais longa em um dos lados. A média localiza-se fora do meio da faixa de variação. Quando a assimetria é à direita a mediana é inferior a média. Quando a assimetria é a esquerda a mediana é superior à média.
Normalmente ocorre quando a característica de qualidade possui apenas um limite de especificação e é controlada durante o processo, de modo que satisfaça a essa especificação.
Histograma tipo “despenhadeiro”
Termina abruptamente de um ou dos dois lados, dando a impressão de faltar um pedaço na figura.Ocorre quando possivelmente foram eliminados dados por uma inspeção 100%, nesse caso o “corte” pode coincidir com os limites de especificação.
Histograma com dois picos
É quando apresenta dois
picos e a frequência é baixa entre eles.
Ocorre em situações em que há mistura de dados com médias diferentes ou dados obtidos em duas condições distintas. Por exemplo, dois tipos de matérias primas, duas máquinas ou dois operadores.
Histograma do tipo “platô”
Suas classes centrais possuem aproximadamente a mesma frequência.
É possível que haja mistura de várias distribuições com médias diferentes.
Histograma com uma pequena “ilha” isolada
Quando algumas faixas de valores da característica de qualidade observada ficam isoladas da grande maioria dos dados, gerando barras ou pequenos agrupamentos separados.
Possivelmente ocorreram anormalidades temporárias no processo, erros de medição, erros de registro ou transcrição dos dados, produzindo alguns resultados muito diferentes dos demais.
Vantagens e desvantagens
Visão rápida de análise comparativa de uma seqüência de dados históricos;
Rápido de elaborar, tanto manual como com o uso de um software (Por exemplo, o Excel, da Microsoft);
Facilita a solução de problemas, principalmente quando se identifica numa série história a evolução e a tendência de um determinado processo.
Fica ilegível quando se necessita a comparação de muitas sequências ao mesmo tempo;
Quanto maior o tamanho de (n) maior o custo de amostragem e teste;
Para um grupo de informações é necessário a confecção de vários gráf icos a fim de que se consiga uma melhor compreensão dos dados contidos no histograma;
Fluxograma
Representações gráficas das etapas pelas quais passa o processo, refere-se à determinação do fluxo de operações de um processo.
É uma ferramenta fundamental , tanto para o planejamento (elaboração do processo) como para o aperfeiçoamento ( análise, crítica e alterações) do processo.
É basicamente formado por três módulos:
Início (entrada): assunto a ser considerada no planejamento
Processo: consiste na determinação e interligação dos módulos que englobam o assunto. Todas as operações que compõe o processo.
Fim (saída): fim do processo, onde não existem mais ações a ser considerada.
	QUANDO USAR UM FLUXOGRAMA?
Para identificar o fluxo atual ou o fluxo ideal do acompanhamento de qualquer produto ou serviço, no sentido de identificar desvios.
Para verificar os vários passos do processo e se estão relacionados entre si.
Na definição de projeto, para identificar as oportunidades de mudanças, na definição dos limites e no desenvolvimento de um melhor conhecimento de todos os membros da equipe.
Nas avaliações das soluções, ou seja, para identificar as áreas que serão afetadas nas mudanças propostas, etc.
COMO FAZER UM FLUXOGRAMA?
Todas as pessoas devem estar envolvidas na montagem do fluxograma, isto é, pessoas que realmente participam do processo.
Identificar as fronteiras do processo, mostrando o início e o fim, usando sua simbologia adequada.
Documentar cada etapa do processo, registrando as atividades, as decisões e os documentos relativos ao mesmo.
Fazer uma revisão para verificar se alguma etapa não foi esquecida, ou se foi elaborada de forma incorreta.
Discutir com a equipe, analisando como o fluxograma foi completado, certificando-se da coexistência do mesmo e como o processo se apresenta.
Elementos do fluxograma
Fluxograma
do etanol
Fluxograma
Vantagens do fluxograma
Por dar suporte a análise de processo, tornam-se um meio eficaz para o planejamento e a solução de problemas ;
O fluxo permite visão global do processo por onde passa o produto e, ao mesmo tempo, ressalta operações críticas ou situações, em que haja cruzamento de vários f luxos;
O próprio ato de elaborar o fluxograma melhora o conhecimento do processo e desenvolve o trabalho em equipe necessário para descobri r o aprimoramento.
DESVANTAGENS DO FLUXOGRAMA
Sua aplicabilidade só será efetivada na medida em que mostrar, verdadeiramente, como é o processo (Oliveira, 1996, p. 11);
Falta de padronização. A maioria das empresas não é padronizada. Quando se encontra alguma padronização, ela é montada de forma inadequada e as pessoas da empresa não conhecem (Oakland, 1994, p. 80) ;
Uma pessoa sozinha é incapaz de completar o fluxograma, a não ser que tenha ajuda de outros (Idem, p. 81).
fmea
introdução
Significado da sigla
FMEA: Análise do modo e do efeito da falha;
FMECA: Análise do Modo de falha, Efeitos e Criticalidade;
histórico
Originou-se em 9 de novembro de 1949 nos Estados Unidos, servindo como um padrão para as operações militares - Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality Analysis (Military Procedure MIL-P-1629);
1988 - Lançamento da ISSO 9000;
QS 9000;
Chrysler Corporation, Ford Motor Company e General Motors Corporation.
Áreas onde o fmea é aplicado atualmente
Equipamentos de semicondutores;
Sistemas hidráulicos e pneumáticos;
Circuitos elétricos;
Desenvolvimento de reator termonuclear;
Indústrias siderúrgicas;
Pode também ser utilizado junto a outras ferramentas da qualidade, por exemplo, Análise da Árvore de Falhas (FTA), QFD (Quality Function Deployment) e FMC (Mapas Cognitivos Fuzzy);
DEFINIção
NBR 5462 (1994) - é um método qualitativo de análise de confiabilidade que envolve o estudo dos modos de falhas que podem existir para cada item, e a determinação dos efeitos de cada modo de falha sobre os outros itens e sobre a função específica do conjunto;
OFMEA é um sumário do conhecimento do engenheiro/time (incluindo uma análise de itens que poderiam falhar baseado na experiência e em assuntos passados) de como um produto ou processo é desenvolvido;
Modo de falha - "a forma do defeito", "maneira na qual o defeito se apresenta", “maneira com que o item falha ou deixa de apresentar o resultado desejado ou esperado”;
Abordagens do modo de falha
Funcional 
Não precisa de especificações de projeto ou de engenharia, portanto, pode ser tratada como uma não-função;
Exemplo:
Componente
Função
Modo de falha
Eixo
Transmitir movimento, torque.
Não transmite movimento, não transmite torque.
Abordagens do modo de falha
Estrutural 
Necessita de informações de engenharia as quais muitas vezes não estão facilmente  disponíveis;
Exemplo
Componente 
Função 
Modo de falha 
Eixo 
Transmitir movimento, torque
Ruptura, empenamento, desgaste...
Efeito e causa
Efeito 
“Resultado produzido por uma ação ou um agente, denominados causa em relação a esse resultado”, “consequência, resultado”;
O efeito é a forma ou maneira de como o modo de falha se manifesta ou como é percebido em nível de sistema.
Causa
“Aquilo que determina a existência de uma coisa”; “O que determina um acontecimento”; “agente, motivo, razão”;
As causas do modo de falha são os motivos que levaram o modo de falha a ocorrer, podem estar nos componentes da vizinhança, fatores ambientais, erros humanos, ou no próprio componente.
Etapas do método fmea
Etapa 1: nessa etapa, são identificados as falhas, as possíveis causas e os meios existentes de detecção da falha. Em função dessa análise, são definidas as notas para severidade, ocorrência e detecção para em seguida definir as falhas de solução prioritária, com base no indicador RPN;
Etapa 2: após a análise de causas das falhas e meios de detecção existentes e tendo em vista a ordem de prioridade de resolução das falhas, devem-se definir planos de ação para a eliminação das falhas prioritárias;
Etapa 3: após a implementação das ações propostas, a equipe FMEA deve reanalisar as falhas, ocorrências e detecção, para avaliar se as ações propostas eliminaram ou minimizaram a ocorrência das causas das falhas.
ETAPAS DO MÉTODO FMEA
Tabela fmea
Tabela FMEA
Campo item e função/requisito
Campo modo de falha
Campo efeito potencial de falha 
Campo severidade
Campo causa potencial da falha 
Campo ocorrência 
Campo Controles atuais 
Campo detecção
Campo RPN
REFERÊNCIAS
<https://qualescap.wordpress.com/2014/11/15/histograma/> Acessado em 23/10/2017
<https://www.harbor.com.br/harbor-blog/2016/10/19/grafico-de-dispersao/> Acessado
em 23/10/2017

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando