empregados existentes. • Aumento da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não monetários. Diminuição da produtividade em função de: • Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for inferior à produtividade dos empregados existentes. • Queda da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não monetários. A Produção/Homem indica a quantidade de produtos fabricados por empregado do setor produtivo da empresa. Este indicador é calculado dividindo-se a produção do período pela quantidade de empregados do setor produtivo existente na empresa durante o período. Esse indicador pode ser utilizado para comparar a produção, por empregado, média da empresa com a produção média por homem do setor industrial em que a empresa está inserida (ver item 7.4.5 - Indicadores Macroeconômicos). 3.3 - TIPOS DE MÁQUINAS Existem três tipos de máquinas que podem ser utilizadas no processo produtivo da empresa. As especificações de cada tipo de máquina estão descritas na tabela a seguir: TABELA DE ESPECIFICAÇÕES DAS MÁQUINAS Tipo TOPÁZIO (1) ESMERALDA (2) DIAMANTE (3) Preço Inicial*¹ 500.000 1.500.000 3.000.000 Produção*² 2.000 6.000 12.000 Nº de Empregados*3 80 230 450 Custo de Manutenção*4 0.4 0.3 0.2 *1. O preço inicial é dado em unidades monetárias e vale para o período zero da simulação. Para os demais períodos, o jornal Folha da Indústria divulgará os preços de aquisição das máquinas. 13 *2. Esta é a produção média normal a um nível de atividade igual a 100% e sem produção extra. Considera-se, para tanto, que existam os empregados suficientes para operar a máquina. Esta produção poderá sofrer variações, dependendo do nível de produtividade dos empregados. *3. Número de empregados necessários para operar cada tipo de máquina. Caso a empresa não tenha empregados suficientes para operar todas as máquinas, estes serão colocados primeiramente às máquinas DIAMANTE, ESMERALDA e, finalmente, TOPÁZIO. Para um mesmo tipo de máquina, a alocação de empregados se dará primeiro às máquinas mais novas. A produção nas máquinas em que faltarem empregados será proporcional ao número de empregados disponíveis. *4. O custo de manutenção é dado com base em um percentual do preço da máquina nova. Este percentual é crescente, conforme o envelhecimento da máquina. Deve ser acrescentado ao custo de manutenção eventuais produções extras ou diminuído eventuais reduções no nível de atividade de produção. Ex.: máquina TOPÁZIO com 13 períodos e preço de máquina nova = $ 500.000,00. Manutenção = $500.000,00 X 0,004 X 13 = $ 26.000,00. DICA: se a empresa tiver mais de uma máquina de um mesmo tipo, o custo das máquinas pode ser feito por tipo de máquina, bastando utilizar a idade média (informação disponível no Relatório Financeiro) e multiplicar o custo de manutenção calculado pelo número de máquinas. As empresas têm no início do período um (1) apenas máquinas TOPÁZIO. A seguir são apresentados os dados referentes a cada uma destas máquinas: TABELA DAS MÁQUINAS EXISTENTES NA EMPRESA NO INÍCIO DO PERÍODO 1. MÁQUINAS TOPÁZIO IDADE*¹ QUANTIDADE*² VALOR AQUISIÇÃO*³ DEPRECIAÇÃO ACUMULADA*³ 5 1 500.000 62.500 10 2 480.000 120.000 20 2 450.000 225.000 TOTAL* 4 5 2.360.000 752.500 *1. A idade das máquinas é dada em períodos. 14 *2. Esta quantidade corresponde ao final do período 0. *3. O valor de aquisição e a depreciação acumulada estão expressos em unidades monetárias e são por máquina ao final do período 0. O valor contábil é o valor de aquisição subtraído da depreciação acumulada. *4. O total diz respeito à soma de todas as máquinas. 3.4 - COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS A empresa pode comprar e vender as suas máquinas em qualquer período. A quantidade a ser comprada, ou vendida, é definida pela empresa. Para compra de máquinas, a empresa recebe um financiamento do Banco de Desenvolvimento Industrial (BDI), conforme está explicado no item 5.1.3 (Financiamento). As máquinas adquiridas no período P chegam apenas no final deste período, e só poderão ser vendidas no próximo. As máquinas adquiridas no período P, por chegarem no final do período, somente irão começar a produzir no início do período P+1. Caso a empresa deseje vender máquinas, os compradores oferecerão de 80% a 120% do valor contábil destes equipamentos (este percentual poderá variar de acordo com a oferta de máquinas no mercado). Entende-se por valor contábil, o valor histórico de aquisição das máquinas menos a sua depreciação acumulada. A diferença entre o valor de venda e o valor contábil será computada como receita não operacional (quando o percentual for maior que 100%) ou como despesa não operacional da empresa (quando o percentual for menor que 100%). A empresa deve fazer um acompanhamento de suas máquinas, conforme exemplificado na tabela anterior, para saber o seu valor contábil. As máquinas mais velhas são vendidas em primeiro lugar. As máquinas vendidas no período P saem da empresa apenas no final deste período. OBS.: caso a empresa esteja em situação de atrasos bancários, NÃO poderá realizar compras de máquinas, uma vez que o banco negará o financiamento. 3.5 - COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS A empresa pode comprar as matérias-primas de dois fornecedores: o fornecedor programado e o fornecedor especial. O fornecedor programado exige que a matéria-prima a ser utilizada pela empresa seja solicitada com um período de antecedência. Assim, a matéria-prima a ser utilizada no período P+1 deve ser solicitada no período P, somente chegando ao final deste período. Ela estará disponível para utilização no início do período P+1. O fornecedor programado vende seus produtos à vista (modo de pagamento = 0) ou a prazo (modo de pagamento = 1 ou 2). Para compras a prazo este fornecedor acrescenta uma taxa de 15 juros. O preço à vista das matérias-primas, assim como a taxa de juros cobrada pelo fornecedor, é divulgado a cada período na Folha da Indústria. A seguir, são apresentadas as formas de pagamento das compras a prazo: • Prazo 1 = 1 entrada + prestação para P+1 (as duas parcelas com valores constantes, corrigidos com os juros do fornecedor). • Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas com valores constantes, corrigidos com os juros do fornecedor). Fórmula da prestação = P = ($ x i) x (1 + i)ⁿ ((1 + i)ⁿ- 1) x (1+i) Onde: P = valor da prestação, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados $ = preço á vista da matéria-prima i = percentual de juros do fornecedor dividido por 100 n = número de prestações (2 para o prazo 1 e 3 para o prazo 2) OBS.: caso esteja em situação de atrasos com o fornecedor, a empresa só poderá realizar compras de matérias-primas limitadas a 50% da quantidade média das compras realizadas nos últimos 2 períodos. • Ex.: se no Período 1 a compra de matéria-prima A foi de 30.000 unidades e no Período 2 foi de 42.000 unidades, a compra média/período será de 36.000 unidades. • Em caso de atrasos com o fornecedor, no Período 3 a compra será limitada a 50% desta quantidade, ou seja, 18.000 unidades, uma vez que o fornecedor estabelecerá restrições para entrega devido à inadimplência da empresa. O fornecedor especial entrega seus produtos no momento em que começa a faltar matéria- prima para a produção. A compra deste fornecedor se dá automaticamente e somente na quantidade necessária para concluir a produção programada do período, limitada a 25% da capacidade de produção. Desta forma, não há estocagem destas matérias-primas na empresa, não existindo, portanto,