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Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional Segundo o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional a RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987 (D.O.U nº. 093 - de 21/05/87, Seção I, Págs. 7609) - É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional O diagnóstico fisioterapêutico vem sendo debatido nas publicações especializadas e em encontros que estão sendo realizados nos Estados Unidos, mas que influencia a Fisioterapia do mundo inteiro, porque a Fisioterapia é uma ciência em mudança. O diagnóstico fisioterapêutico é fundamental para garantir o acesso direto com segurança aos nossos pacientes sem a necessidade de ter sido referenciado por outro profissional. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional O diagnóstico médico é tradicionalmente definido como o reconhecimento da doença. O fisioterapeuta não identifica a doença no sentido da patologia básica, mas grupos de sinais e sintomas relacionados a comportamentos motores e limitações funcionais físicas do paciente. Desta forma, o diagnóstico médico encaminhado ao fisioterapeuta não fornece esclarecimentos suficientes para fundamentar o processo de tratamento. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional A essência da fisioterapia é a restauração da função do movimento e da postura e a natureza dos fenômenos envolvidos na disfunção do movimento e da postura é que constitui o foco da intervenção do fisioterapeuta e o esquema de classificação diagnóstica. Enquanto o médico trata de uma questão patológica básica fundamental e primária, o diagnóstico do fisioterapeuta está ligado à função. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional O diagnóstico dá capacidade do Fisioterapeuta de fazer o prognóstico e com ele, a intervenção mais adequada. Vejamos a seguir alguns exemplos de diagnóstico cinético- funcional. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional EX1 - Paciente com dor no ombro, produzido por uma bursite. Essa é a patologia principal (diagnóstico médico). A progressão da bursite leva o paciente a apresentar os seguintes distúrbios: dificuldade de amplitude articular, atrofia por desuso, fraqueza muscular (observados pelo Fisioterapeuta). Quando este não consegue mais mover o braço, apresenta uma limitação funcional (diagnóstico cinético-funcional), com uma série de problemas psicológicos e sociais que vão advir dessa situação de limitação funcional, até uma fase final de incapacidade. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional EX2 - Paciente é encaminhado para a fisioterapia com o diagnóstico de, por exemplo, dor lombar, o Fisioterapeuta examina e vê esse paciente de outra forma (arco de movimento diminuído, musculatura hipertônica, força muscular diminuída, coordenação alterada, sensação, percepção e equilíbrio alterados, edema etc.) São dados que “dor lombar” não traz para o profissional fisioterapeuta. Ao fazer a avaliação, certamente o fisioterapeuta escreverá algo como: paciente com dor lombar, indicando limitação funcional dos movimentos de flexão e rotação, dor no final do movimento, dor na metade do arco em movimento entre 30 e 40º’. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional EX3 - Diferença entre a Visão do Médico e do Fisioterapeuta na avaliação e tratamento da Asma Brônquica. Médico - Asma Brônquica - tratamento farmacológico, combate distúrbio imunológico, o edema de mucosa e o broncoespasmo. Fisioterapeuta - Discinesia muscular respiratória associada ao conjunto de distúrbios mecânicos identificados como "limitação do fluxo aéreo", envolvendo os músculos respiratórios e o comprometimento da biomecânica tóraco-abdominal. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Cinético Funcional Paciente do sexo masculino dez anos de idade, com queixa de lombalgia há 15 dias. Portador de discite com abscesso epidural foi submetido à discectomia e biópsia aberta. No ato cirúrgico, o disco intervertebral L4-L5 estava abaulado e com secção do ânulo fibroso, ocorrendo saída de secreção purulenta. Após tratamento cirúrgico foi encaminhado para avaliação e tratamento fisioterapêutico sendo diagnosticado: Limitação da amplitude de movimento da coluna para flexão e retificação da lordose lombar.
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