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OAB 1 FASE – XXII EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho – Aula 01 
Henrique Correia 
1 
Artigos da CLT – Mais importantes: 
 
Quais artigos da CLT devo ler antes da prova? 
 
Art. 2º, CLT – Conceito de empregador e grupo econômico 
Art. 3º, CLT – Requisitos da relação de emprego 
Art. 6º, CLT - Teletrabalho 
Art. 9º, CLT – Nulidade dos atos contrários à CLT. 
Art. 10, CLT – Sucessão de empregadores– direito adquirido dos empregados 
Art. 71, CLT – Intervalo intrajornada 
Art. 73, CLT – Trabalho noturno 
Art. 130, CLT – Dias de férias em razão do número de faltas do empregado 
Art. 130-A – Dias de férias no trabalho em regime de tempo parcial 
Art . 193, CLT – Adicional de periculosidade 
Art. 443, CLT – Classificação dos contratos de trabalho 
Art. 448, CLT – Sucessão de empregadores – contratos de trabalho dos empregados 
Art. 468, CLT – Alteração do contrato de trabalho 
Art. 473, CLT – Hipóteses de interrupção do contrato de trabalho 
Art. 479, CLT – Consequências jurídicas do término antecipado do contrato de trabalho por prazo determinado 
por iniciativa do empregador 
Art. 480, CLT – Consequências jurídicas do término antecipado do contrato de trabalho por prazo determinado 
por iniciativa do empregado 
Art. 482, CLT – Hipóteses de dispensa por justa causa 
Art. 483, CLT – Hipóteses de rescisão indireta 
Art. 487, CLT – Aviso-prévio 
Art. 511, CLT – Categorias sindicais (econômica, profissional e profissional diferenciada) 
Art. 611, CLT – Conceitos de Acordo e Convenção Coletiva de Trabalho 
 
Súmulas do TST – Mais importantes: 
 
Quais Súmulas do TST devo ler antes da prova? 
 
Súmula nº 6 do TST. Equiparação salarial. 
Súmula nº 14 do TST. Culpa recíproca 
Súmula nº 51 do TST. Norma regulamentar. 
Súmula nº 81 do TST. Férias 
Súmula nº 85 do TST. Compensação de jornada 
Súmula nº 90 do TST. Horas in itinere. Tempo de serviço 
Súmula nº 118 do TST. Jornada de trabalho. Horas extras 
Súmula nº 146 do TST. Trabalho em domingos e feriados, não compensado 
Súmula nº 244 do TST. Gestante. Estabilidade provisória 
Súmula nº 277 do TST. Convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho. Eficácia. Ultratividade 
Súmula nº 331 do TST. Contrato de prestação de serviços. Legalidade 
Súmula nº 346 do TST. Digitador. Intervalos intrajornada. Aplicação analógica do art. 72 da CLT 
Súmula nº 354 do TST. Gorjetas. Natureza jurídica. Repercussões 
Súmula nº 363 do TST. Contrato nulo. Efeitos 
Súmula nº 367 do TST. Utilidades “in natura”. Habitação. Energia elétrica. Veículo. Cigarro. 
Súmula nº 369 do TST. Dirigente sindical. Estabilidade provisória 
Súmula nº 372 do TST. Gratificação de função. Supressão ou redução. Limites 
Súmula nº 378 do TST. Estabilidade provisória. Acidente do trabalho. 
Súmula nº 428 do TST. Sobreaviso. Aplicação analógica do art. 244, § 2º, da CLT 
Súmula nº 437 do TST. Intervalo intrajornada para repouso e alimentação. Aplicação do art. 71 da CLT. 
Súmula nº 438 do TST. Intervalo para recuperação térmica do empregado. Ambiente artificialmente frio. 
Súmula nº 443 do TST. Dispensa discriminatória. 
Súmula nº 444 do TST. Jornada de trabalho. Escala 12 por 36. Validade 
Súmula nº 448 do TST. Atividade insalubre. Caracterização. 
Súmula nº 450 do TST. Férias 
Súmula nº 453 do TST. Adicional de periculosidade. Pagamento espontâneo. 
 
 
 
 
 
 
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OAB 1 FASE – XXII EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho – Aula 01 
Henrique Correia 
2 
OJs do TST – Mais importantes: 
 
 Quais OJs do TST devo ler antes da prova? 
 
- Orientação Jurisprudencial nº 82 da SDI-I do TST. Aviso prévio. Baixa na CTPS. 
- Orientação Jurisprudencial nº 173 da SDI-I do TST. Adicional de insalubridade. Atividade a céu aberto. Expo-
sição ao sol e ao calor. 
- Orientação Jurisprudencial nº 253 da SDI-I do TST. Estabilidade provisória. Cooperativa. Lei nº 5.764/71. 
Conselho fiscal. Suplente. Não assegurada. 
- Orientação Jurisprudencial nº 323 da SDI-I do TST. Acordo de compensação de jornada. "semana espanho-
la". Validade 
- Orientação Jurisprudencial nº 355 da SDI-I do TST. Intervalo interjornadas. Inobservância. Horas extras. 
Período pago como sobrejornada. Art. 66 da CLT. Aplicação analógica do § 4º do art. 71 da CLT. 
- Orientação Jurisprudencial nº 358 da SDI-I do TST. Salário mínimo e piso salarial proporcional à jornada re-
duzida. Possibilidade 
- Orientação Jurisprudencial nº 360 da SDI-I do TST. Turno ininterrupto de revezamento. Dois turnos. Horário 
diurno e noturno. Caracterização 
- Orientação Jurisprudencial nº 365 da SDI-I do TST. Estabilidade provisória. Membro de conselho fiscal de 
sindicato. Inexistência 
- Orientação Jurisprudencial nº 369 da SDI-I do TST. Estabilidade provisória. Delegado sindical. Inaplicável. 
- Orientação Jurisprudencial nº 388 da SDI-I do TST. Jornada 12x36. Jornada mista que compreenda a totali-
dade do período noturno. Adicional noturno. Devido. 
- Orientação Jurisprudencial nº 395 da SDI-I do TST. Turno ininterrupto de revezamento. Hora noturna reduzi-
da. Incidência. 
- Orientação Jurisprudencial nº 399 da SDI-I do TST. Estabilidade provisória. Ação trabalhista ajuizada após o 
término do período de garantia no emprego. Abuso do exercício do direito de ação. Não configuração. Indeniza-
ção devida. 
- Orientação Jurisprudencial nº 410 da SDI-I do TST. Repouso semanal remunerado. Concessão após o sétimo 
dia consecutivo de trabalho. Art. 7º, xv, da cf. Violação. 
- Orientação Jurisprudencial nº 417 da SDI-I do TST. Prescrição. Rurícola. Emenda constitucional nº 28, de 
26.05.2000. Contrato de trabalho em curso. 
- Orientação Jurisprudencial nº 420 da SDI-I do TST. Turnos ininterruptos de revezamento. Elastecimento da 
jornada de trabalho. Norma coletiva com eficácia retroativa. Invalidade. 
- Orientação Jurisprudencial nº 10 da SDC do TST. Greve abusiva não gera efeitos. 
- Orientação Jurisprudencial nº 11 da SDC do TST. Greve. Imprescindibilidade de tentativa direta e pacífica da 
solução do conflito. Etapa negocial prévia. 
- Orientação Jurisprudencial nº 17 da SDC do TST. Contribuições para entidades sindicais. Inconstitucionalida-
de de sua extensão a não associados. 
 
20 DICAS BÁSICAS DE REVISÃO 
DIREITO DO TRABALHO 
 
Prova Objetiva 
Caso eu fosse examinador, perguntaria as questões abaixo. Podemos até errar alguma questão, mas as dicas 
abaixo, se realmente caírem, JAMAIS PODEMOS ERRAR! Basta ler com atenção: 
 
Dica 01 
Conflito entre fontes formais 
Teoria do conglobamento: defende a aplicação de apenas uma fonte em sua totalidade. Assim sendo, o intér-
prete deverá analisá-la no conjunto. Se o acordo coletivo for o mais favorável ao trabalhador, será aplicado como 
um todo. Essa teoria é a majoritária na jurisprudência e doutrina. 
Teoria da acumulação: o intérprete deverá aplicar todas as fontes no caso concreto, utilizando-se ao mesmo 
tempo dos artigos e cláusulas que são favoráveis ao trabalhador, desprezando os dispositivos desfavoráveis. A 
aplicação dessa teoria onera o empregador e fragmenta o sistema jurídico. É, portanto, a teoria minoritária. 
 
Dica 02 
Quitação geral do contrato - PDV 
O Programa de Demissão Voluntária – PDV – ou programa de incentivo à demissão voluntária também é trata-
do, por alguns autores, como hipótese de transação individual de direitos trabalhistas. O PDV tem por objetivo 
conceder uma vantagem pecuniária ao empregado que se desligar do trabalho voluntariamente. É utilizado para 
 
 
 
 
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OAB 1 FASE – XXII EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho – Aula 01 
Henrique Correia 
3 
reduzir os quadros da empresa e também para colocar fim ao contrato de trabalho. Importante destacar, entretan-
to, que o TST tem posicionamento no sentido de que a indenização paga no PDV não pode substituir as verbas 
trabalhistas decorrentes docontrato de trabalho. Aliás, o empregado que adere ao PDV não concede quitação 
geral do contrato, podendo, no futuro, discutir parcelas que não foram devidamente quitadas. A seguir será trans-
crita a jurisprudência do TST: 
 
OJ nº 270 da SDI-I do TST. A transação extrajudicial que importa rescisão do contrato de trabalho ante a adesão 
do empregado a plano de demissão voluntária implica quitação exclusivamente das parcelas e valores constantes 
do recibo. 
 
OJ nº 356 da SDI-I do TST. Os créditos tipicamente trabalhistas reconhecidos em juízo não são suscetíveis de 
compensação com a indenização paga em decorrência de adesão do trabalhador a Programa de Incentivo à De-
missão Voluntária (PDV). 
 
Quitação geral do contrato – PDV (Previsão em instrumento coletivo). Recentemente (abril/2015), o plenário do 
STF1 adotou posição contrária à OJ nº 270 da SDI-I do TST ao decidir pela validade da cláusula de quitação 
geral ampla e irrestrita das verbas trabalhistas decorrentes do contrato de trabalho desde que previstas em 
acordo coletivo e nos demais instrumentos assinados pelo empregado. Sustentou-se que a igualdade existente 
entre os entes coletivos (sindicato da categoria profissional e a empresa) possibilitaria a quitação geral das verbas 
trabalhistas no PDV. Em resumo, a regra persiste, ou seja, o empregado que adere ao PDV não concede quitação 
geral do contrato, exceto se houver previsão dessa quitação em instrumento coletivo. 
 
Dica 03 
Diferenças entre os direitos assegurados pela LC nº 150/2015 e os previstos na CLT
2
 
 
 
EMPREGADO DOMÉSTI-
CO 
 (LC Nº 150/2015) 
DEMAIS EMPREGADOS 
 (CLT) 
Idade 
mínima para 
contratação 
– 18 anos (art. 1º, parágra-
fo único) 
– A partir de 16 anos (art. 7º, 
XXXIII, CF/88 e art. 403, 
CLT) 
– Exceção: aprendizes (maio-
res de 14 anos) 
Hipóteses de 
contratação 
por prazo 
determinado 
1) Contrato de experiência 
(art. 4º, I) 
2) Atendimento de necessi-
dades familiares de natu-
reza transitória (art. 4º, 
II); 
3) Substituição temporária 
de empregado doméstico 
com contrato de trabalho 
interrompido (art. 4º, II). 
1) Contrato de experiência (art. 
443, §2º, III); 
2) Atividades empresariais de 
caráter transitório (art. 443, 
§2º, II); 
3) Serviço cuja natureza ou 
transitoriedade justifique a 
predeterminação do prazo 
(art. 443, §2º, I); 
Cláusula 
assecurató-
ria 
de direito 
recíproco 
– Não há previsão de pa-
gamento de aviso-prévio 
no contrato por prazo de-
terminado (art. 9º) 
– Faculta às partes estabele-
cerem a cláusula (art. 481, 
CLT) 
Controle de 
jornada 
– Obrigatório o controle 
para todos empregados 
domésticos (art. 12) 
– Empresas com mais de 10 
empregados (art. 74, §2º) 
 
1
 RE nº 590415/SC – Relator Min. Roberto Barroso – Data de julgamento:30/04/2015. 
2
 Quadrinho foi retirado do livro Direito do Trabalho para concursos – 2016. Editora Juspodivm. Autor: Henrique 
Correia. 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho – Aula 01 
Henrique Correia 
4 
 
EMPREGADO DOMÉSTI-
CO 
 (LC Nº 150/2015) 
DEMAIS EMPREGADOS 
 (CLT) 
Compensa-
ção de jor-
nada 
– Acordo escrito entre as 
partes. (art. 2º, §4º) 
– Primeiras 40 horas de-
vem ser remuneradas 
como extras, salvo com-
pensação em outro dia 
da semana. (art. 2º, §5º, 
I e III) 
– Horas excedentes às 
primeiras 40 horas ex-
tras devem ser compen-
sadas no prazo máximo 
de 1 ano. (art. 2º, §5º, II) 
– Acordo escrito: compensa-
ção das horas trabalhadas 
no período de uma semana 
ou, no máximo, um mês (art. 
59, §2º). 
– Banco de horas: compensa-
ção das horas extras no 
prazo máximo de 1 ano. 
Necessidade de acordo ou 
convenção coletiva (Súmula 
nº 85, V, TST) 
Jornada 
de Trabalho 
12x36 
 
 
– Suficiente a realização 
de acordo escrito entre 
as partes (art. 10, “ca-
put”) 
– Necessidade de se res-
peitar ou de indenizar os 
intervalos para repouso e 
alimentação. 
– Feriados e DSR já estão 
compensados com o 
descanso de 36 horas. 
– Admitido apenas excepcio-
nalmente, como nas ativida-
des de vigilância e na área 
hospitalar. 
– Necessária previsão em lei 
ou em instrumento coletivo 
(Súmula nº 444 do TST). 
– Não é possível indenizar o 
intervalo intrajornada (almo-
ço e descanso), devendo 
necessariamente, conceder 
a folga ao empregado (Sú-
mula nº 437 do TST). 
- Apenas o DSR está com-
pensado com o descanso 
de 36 horas. É necessário 
conceder folga nos feriados. 
Trabalho 
em regime 
de tempo 
parcial 
(Máximo de 
25 horas 
semanais) 
– Possibilidade de realiza-
ção de 1 hora extra diá-
ria desde que respeitado 
o limite máximo de 6 ho-
ras diárias e mediante 
acordo escrito entre as 
partes (art. 3º, §2º) 
– Impossibilidade de realiza-
ção de horas extras (art. 59, 
§4º) 
Intervalos 
– Possibilidade de redução 
do intervalo intrajornada 
de 1 hora para 30 minu-
tos mediante acordo es-
crito entre as partes (art. 
13, “caput”) 
– Se o empregado residir 
no local de trabalho, é 
possível o fracionamento 
do intervalo intrajornada 
em dois períodos de no 
mínimo 1 hora cada um. 
(art. 13, §1º) 
Em regra, não é possível a 
redução do intervalo intrajor-
nada. Somente será possível 
em 2 hipóteses: 
a) Motoristas do setor de 
transporte coletivo de pas-
sageiros (art. 71, §5º); 
b) Autorização do MTE desde 
que atendidos os seguintes 
requisitos (art. 71, §3º): 
1) estabelecimento deve 
atender integralmente às 
exigências acerca de re-
feitórios; 
2) empregados não estive-
rem prestando horas ex-
 
 
 
 
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OAB 1 FASE – XXII EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho – Aula 01 
Henrique Correia 
5 
 
EMPREGADO DOMÉSTI-
CO 
 (LC Nº 150/2015) 
DEMAIS EMPREGADOS 
 (CLT) 
traordinárias; 
3) prévia autorização do Mi-
nistério do Trabalho e 
Emprego (Superinten-
dência Regional do Tra-
balho). 
Fraciona-
mento das 
Férias 
– Fracionamento a critério 
do empregador por perí-
odo não inferior a 14 di-
as. Não se exige a ex-
cepcionalidade. (art. 17, 
§ 2º) 
– Caráter excepcional e o 
período não pode ser inferi-
or a 10 dias (art. 134). 
– Pagamento em dobro se 
não houver fundamentação 
que justifique o fraciona-
mento (Informativo nº 11 do 
TST) 
Abono 
pecuniário 
de férias 
– Deve ser requerido até 
30 dias do término do 
período aquisitivo de fé-
rias (art. 17, § 3º) 
– Deve ser requerido até 15 
dias do término do período 
aquisitivo de férias (art. 143, 
§ 1º) 
Vale-
transporte 
– Permite o pagamento 
dos vales em dinheiro 
ao empregado mediante 
recibo (art. 19, parágra-
fo único) 
– Não é possível o pagamen-
to em dinheiro. É necessá-
ria a aquisição dos vales-
transportes (art. 4º da Lei 
nº 7.418/1985) 
Indenização 
compensató-
ria da perda 
do emprego 
– Obrigação do emprega-
dor doméstico de depo-
sitar mensalmente a 
quantia de 3,2% da re-
muneração devida ao 
empregado na conta 
vinculado do emprega-
do domestico em varia-
ção distinta dos depósi-
tos do FGTS. (art. 22) 
– Multa de 40% sobre os 
depósitos de FGTS não 
é devida ao doméstico. 
– Pagamento de multa de 
40% sobre os depósitos do 
FGTS nas hipóteses de 
dispensa sem justa causa 
ou rescisão indireta (art. 
18, §1º, Lei nº 8.036/1990) 
– Pagamento de multa de 
20% para as hipóteses de 
término do contrato de tra-
balho por força maior ou 
culpa recíproca 
Dispensa 
por justa 
causa 
(falta grave 
do emprega-
do) 
– Nova hipótese de dis-
pensa por justa causa 
que não é aplicada aos 
demais empregados di-
ante da relação de estri-
ta confiança do trabalho 
doméstico: 
1)submissão a maus 
tratos de idoso, de en-
fermo, de pessoa com 
deficiência ou de crian-
ça sob cuidado direto 
ou indireto do emprega-
do (art. 27, I) 
– As hipóteses que dizem 
– Art. 482, CLT 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho – Aula 01 
Henrique Correia 
6 
 
EMPREGADO DOMÉSTI-
CO 
 (LC Nº 150/2015) 
DEMAIS EMPREGADOS 
 (CLT) 
respeito ao resguardo 
da atividade econômica 
do empregador previs-
tas na CLT não são re-
produzidas na lei dos 
domésticos em razão 
da ausência de finalida-
de lucrativa inerente a 
essa relação de empre-
go. 
Rescisão 
indireta 
(falta grave 
do emprega-
dor) 
– Nova hipótese de resci-
são indireta que não é 
aplicada aos demais 
empregados: 
1) o empregador praticar 
qualquer das formas de 
violência doméstica ou 
familiar contra mulheres 
(Lei Maria da Penha) 
– Art. 483, CLT 
 
Dica 04 
Estabilidade da gestante
3
 
 
ESTABILIDADE DA GESTANTE 
Duração: 
inicia-se com a confirmação da gravidez e perma-
nece até 5 meses após o parto 
Desconhecimento 
da gravidez pelo 
empregador: 
não afasta o direito à estabilidade 
Contrato por prazo 
determinado: 
adquire estabilidade, inclusive no contrato previsto 
na Lei no 9.601/98 
Gravidez durante o 
aviso-prévio: 
Gera estabilidade (art. 391-A, CLT) 
Dispensa sem justa 
causa: 
a) reintegração: somente se a decisão ocorrer 
durante o período estabilitário 
b) indenização: se a decisão for dada após o 
período estabilitário 
 
 
Dica 05 
Requisitos para existência do estágio regular 
Para a existência do contrato de estágio válido, há necessidade de preencher requisitos formais e materiais. 
 
Requisitos formais: 
a) matrícula e frequência escolar atestados pela instituição de ensino; 
 
3
 Quadrinho foi retirado do livro Direito do Trabalho para concursos – 2016. Editora Juspodivm. Autor: Henrique 
Correia. 
 
 
 
 
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OAB 1 FASE – XXII EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho – Aula 01 
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7 
b) termo de compromisso entre estagiário (educando), parte concedente e instituição de ensino. 
 
Requisitos materiais: 
a) compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso; 
b) acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte conceden-
te. 
 
Dica 06 
Empregador
4
 
 
EMPREGADOR 
Princípio da alteri-
dade: 
empregador assume exclusivamente os riscos da 
atividade econômica. Não divide os prejuízos com 
os empregados. 
Empregador por 
equiparação 
também são empregadores os profissionais liberais 
e outras instituições sem fins lucrativos. 
Grupo econômico: 
a) duas ou mais empresas estiverem sobre o co-
mando único; 
b) consequência: responsabilidade solidária entre 
as empresas do grupo. 
Sucessão traba-
lhista (arts. 10 
e 448 da CLT): 
a) transferência do estabelecimento; 
b) não ocorrência de paralisação das atividades; 
c) consequência: sucessor assume os débitos tra-
balhistas. 
Poderes do empre-
gador: 
a) poder de organização 
– poder regulamentar 
b) poder de controle 
c) poder disciplinar 
– advertência verbal ou escrita; 
– suspensão de até 30 dias; 
– dispensa por justa causa, art. 482 da CLT. 
 
 
Dica 07 
Suspensão e interrupção do contrato de trabalho 
 
Hipóteses de interrupção
5
 
(pagamento de salário) 
Hipóteses de suspensão 
(não há pagamento 
de salário) 
 
4
 Quadrinho foi retirado do livro Direito do Trabalho para concursos – 2016. Editora Juspodivm. Autor: Henrique 
Correia. 
5
 Quadrinho foi retirado do livro Direito do Trabalho para concursos – 2016. Editora Juspodivm. Autor: Henrique 
Correia. 
 
 
 
 
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OAB 1 FASE – XXII EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho – Aula 01 
Henrique Correia 
8 
• 2 dias – falecimento 
• 3 dias – casamento 
• 9 dias – professor (casamento e fale-
cimento) 
• 1 dia a cada 12 meses – doação de 
sangue 
• 2 dias – alistamento eleitoral 
• 2 dias – acompanhamento de sua 
esposa ou companheira em consultas 
ou exames durante a gravidez 
• 1 dia por ano – acompanhar filho de 
até 6 anos em consulta médica 
• Tempo necessário: (1) serviço militar; 
(2) vestibular; (3) comparecimento em 
juízo; (4) reunião/organismo interna-
cional (dirigente sindical) 
• Paralisação da empresa 
• Acidente nos primeiros 15 dias 
• Férias 
• RSR e feriados 
• Intervalos intrajornadas remunerados. 
• Licença-paternidade 5 dias (possibili-
dade de prorrogação para 20 dias – 
Programa Empresa Cidadã) 
• Gestante: consultas médicas 
• Participação nas comissões de conci-
liação prévia 
• Prontidão e sobreaviso 
• Lockout 
• Participação no Conselho Curador do 
FGTS 
• Encargo público 
• Mandato sindical 
• Greve 
• Suspensão disciplinar 
• Benefícios previdenciários 
• Diretor de S.A. 
• Intervalos 
• Prisão (sem trânsito em julgado) 
• Violência doméstica 
• Inquérito para apuração de falta grave 
• Qualificação profissional 
Casos controvertidos 
• Licença-maternidade (interrupção) 
• Aborto não criminoso (interrupção) 
• Serviço militar obrigatório (suspensão) 
• Acidente do trabalho após 15 primeiros dias (suspensão) 
 
Dica 08 
Sobreaviso e prontidão 
 
Prontidão. O empregado permanece nas dependências da empresa aguardando ordens. Nesse caso, o trabalha-
dor não prestará serviços, mas receberá 2/3 do horário normal em razão do tempo à disposição. Poderá perma-
necer em prontidão por, no máximo, 12 horas. 
 
Sobreaviso. Consiste na possibilidade de o empregado permanecer em sua residência ou outro local combinado 
aguardando ordens da empresa. Nesse caso, receberá apenas 1/3 da hora normal e poderá ficar nesse regime 
por, no máximo, 24 horas. A utilização de aparelhos eletrônicos (telefone celular, pager, bip etc.), por si só, não 
configura as horas de sobreaviso. Entretanto, configura horas de sobreaviso se a utilização dos instrumentos in-
formatizados, como celular, pager etc.: a) mantiverem o empregado sob o controle do empregador; b) deixarem o 
trabalhador conectado e ligado à empresa, como responder e-mails durante a noite etc. e c) submeterem o em-
pregado a regime de plantão, podendo ser acionado a qualquer momento. 
 
Dica 09 
Jornada 12x36 
Jornada 12 X 36. Recentemente o TST reconheceu a possibilidade da jornada 12 por 36. Nesse sistema de com-
pensação, o empregado trabalha além das 8 horas permitidas, ficando 12 horas prestando serviços (o intervalo 
intrajornada de, no mínimo, 1 hora deve ser concedido). Por outro lado, goza de um descanso bastante prolonga-
 
 
 
 
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do de 36 horas consecutivas, em razão disso não há pagamento de horas extras. Esse regime 12 por 36 é admiti-
do apenas excepcionalmente, como nas atividades de vigilância e na área hospitalar. Aliás, para que seja válido é 
necessário que tenha previsão em lei ou em instrumento coletivo (convenção ou acordo coletivo). Aliás, como o 
descanso é prolongado de 36 horas, o DSR – Descanso Semanal Remunerado já está incluído nessas 36 horas. 
Entretanto, os feriados devem ser respeitados. Se coincidir o trabalho com o feriado, o empregador deverá conce-
der folga compensatória em outro dia ou pagá-lo em dobro. De acordo com a jurisprudência do TST: 
 
Súmula nº 444 do TST. É valida, em caráter excepcional, a jornada de 12 horas de trabalho por trinta e seis de 
descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalhoou convenção coletiva 
de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pa-
gamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. 
 
Dica 10 
Intervalo Intrajornada 
 
INTERVALO INTRAJORNADA
6
 
• Ocorre durante a jornada de trabalho 
• Intervalo não é inserido na jornada de trabalho (suspensão do con-
trato) 
Duração do 
intervalo de-
penderá da 
jornada: 
a) jornada de até 6 horas: no mínimo 15 mi-
nutos 
b) jornada superior a 6 horas: no mínimo 1 
hora, no máximo 2 horas 
• Intervalo não previsto em lei: tempo à disposição 
do empregador (Súmula nº 118 do TST) 
Redução do 
intervalo intra-
jornada 
• em regra, não é admitida, mesmo que haja ne-
gociação coletiva 
• Intervalo não previsto em lei: tempo à disposição 
do empregador (Súmula nº 118 do TST) 
• Redução do intervalo intrajornada: 
a) em regra, não é admitida, mesmo que haja 
negociação coletiva 
b) Há apenas 3 exceções que possibilitam a 
redução do intervalo para almoço: 
1) Motoristas do setor de transporte coletivo de 
passageiros: art. 71, § 5º, CLT 
2) Autorização do MTE: art. 71, § 3º, CLT. 
 - Necessário atender 3 requisitos: 
 a. estabelecimento atenda às exigências 
dos refeitórios 
 b. empregador não exija horas extras 
 c. autorização do MTE (Superintendência 
Regional do Trabalho) 
3) Lei dos Domésticos (LC nº 150/2015): Redu-
ção do intervalo de 1 hora para 30 minutos por 
acordo escrito entre as partes; 
c) se houver a redução ou supressão do intervalo, 
fora das exceções anteriores, ocorrerá duas con-
sequências: (1) empregador deverá pagar todo o 
período correspondente como hora extra; (2) es-
se pagamento tem natureza salarial 
d) sobre o tema redução do intervalo, o can-
didato deve estar muito atento ao texto da Súmu-
la nº 437 do TST 
 
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INTERVALO INTRAJORNADA
6
 
Intervalos intra-
jornada remu-
nerados 
a) mecanografia e digitação (10 minutos) 
b) frigoríficos (20 minutos) 
c) minas de subsolo (15 minutos) 
d) amamentação (2 intervalos de meia hora 
cada um deles) 
 
Dica 11 
Salário
7
 
 
Salário (Parcela paga diretamente pelo empregador) 
Salário 
profissional 
fixado por lei (exemplos: médicos e engenheiros) 
Piso 
salarial 
fixado por instrumento coletivo (acordo ou convenção) 
Salário 
normativo 
fixado via sentença normativa (TRT ou TST) 
Salário 
proporcional 
salário-mínimo ou piso salarial proporcional ao tempo 
trabalhado (OJ 358) 
Salário 
complessivo 
pagamento realizado sem detalhar as parcelas. Não é 
cabível. (Súmula 91) 
 
Dica 12 
Adicionais e seus percentuais
8
 
 
ADICIONAIS PAGOS SOBRE O SALÁRIO 
DO EMPREGADO – SALÁRIO-CONDIÇÃO 
Adicional de hora 
extra 
Adicional de, no mínimo, 50% sobre a hora normal. 
Calculado sobre a globalidade salarial (hora normal 
acrescida de adicionais). 
Adicional noturno 
• Empregado urbano: 20% sobre a hora diurna. 
• Empregado rural: 25% sobre a hora diurna. 
Adicional de trans-
ferência 
Pago em razão da transferência provisória. 
Valor de, no mínimo, 25% dos salários que o empre-
gado recebia no local anterior. 
Adicional de peri-
culosidade 
Condições de risco acentuado. 
Adicional de, no mínimo, 30% do salário-base. 
Adicional de insa-
lubridade 
Adicional calculado sobre o salário-mínimo, variando 
de acordo com a agressividade do agente nocivo: 
10% (grau mínimo), 20% (grau médio) e 40% (grau 
máximo) 
Agentes nocivos à saúde do empregado. 
Requisitos para obtenção: a) perícia por profissional 
habilitado, b) agente deve constar da relação oficial 
 
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ADICIONAIS PAGOS SOBRE O SALÁRIO 
DO EMPREGADO – SALÁRIO-CONDIÇÃO 
do MTE. 
Súmula vinculante nº 4 do STF proíbe que esse adi-
cional seja calculado sobre o salário-mínimo. 
 
 
 Dica 13 
Reflexos do adicional noturno
9
 
 
 
 
Dica 14 
Equiparação salarial
10
 
 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL (RESUMO) 
Empregado 
readaptado 
não poderá servir de paradigma. 
Trabalho 
intelectual 
cabe equiparação desde que haja critérios objetivos. 
Prescrição equiparação é parcial, renova-se mês a mês. 
Administra-
ção Pública 
a) não cabe equiparação de servidores públicos (OJ 297); 
b) cabe equiparação de empregados de economia mista e em-
presa pública (Súmula nº 455). 
 
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Cessão de 
empregados 
cabe equiparação desde que o órgão cessionário seja o respon-
sável pelos pagamentos. 
 
 
Dica 15 
Estabilidades 
 
ESTABILIDADE
11
 
Estabilidade dece-
nal 
Após 10 de efetivo serviço. 
Não optante pelo FGTS. 
Após CF/88 não está em vigor. 
Empregada gestan-
te 
Início com a confirmação da gravidez até 5 meses após 
o parto. 
Empregadas domésticas também possuem esse direito. 
Empregado aciden-
tado 
Estabilidade de 12 meses após o término do auxílio-
doença. 
Requisitos: A) Afastamento superior a 15 dias. B) Per-
cepção do auxílio-doença. 
Empregado repre-
sentante da Cipa 
Apenas o representante dos empregados (eleitos). 
Início com o registro do candidato até 1 ano. 
Titulares e suplentes (Súmula nº 399). 
Empregado repre-
sentante da CCP 
Apenas representantes dos empregados (eleitos). 
Início com a eleição até 1 ano após o mandato. 
Titulares e suplentes. 
 
Dica 16 
Hipóteses de saque dos depósitos do FGTS
12
 
Conta vinculada e hipóteses de saque. A conta-corrente do trabalhador, fruto dos depósitos do FGTS, é cha-
mada de conta vinculada. Vinculada porque o empregado não tem a liberdade de sacar o dinheiro quando bem 
entender, mas somente nas hipóteses expressamente previstas em lei. Assim, não lhe é dada ampla disponibili-
dade sobre o dinheiro lá depositado, porém pode movimentar a conta, no caso das seguintes hipóteses: 
 
Art. 19-A: contrato nulo (Súmula nº 363 do TST) 
Art. 20: 
Aposentadoria pela Previdência Social. 
Compra da casa própria. 
Doenças graves do trabalhador e de seus dependentes 
(terminal, aids e câncer). 
Compra de ações (disponíveis para esse fim – exemplo, 
ações da Vale do Rio Doce). 
70 anos ou mais. 
Calamidades públicas – recuperar os bens perdidos. 
Término do contrato de trabalho, exceto se ocorrer por 
justa causa ou pedido de demissão. 
Conta inativa, após 3 anos ininterruptos. 
Falecimento do trabalhador. 
Suspensão total do trabalho avulso por período igual ou 
superior a 90 dias, comprovada por declaração do sindi-
 
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cato. 
Aquisição de órtese ou prótese por trabalhador com defi-
ciência para promoção de acessibilidade e de inclusão 
social. (Lei nº 13.146/2015) 
 
Dica 17 
Aviso-prévio
13
 
 
Hipóteses em que é devido o aviso-prévio 
• Dispensa sem justa causa. 
• Rescisão indireta (art. 483 da CLT). 
• Pedido de demissão feito pelo empregado. 
• Extinção do estabelecimento (Súmula 44 do TST). 
• Contrato por prazo determinado com cláusula assecuratória de direito recí-
proco (art. 481 da CLT). 
• Culpa recíproca: empregado tem direito a 50% do valor do aviso (Súmula 14 
do TST). 
Obs.: Não será devido o aviso-prévio: 
a) contratos por prazo determinado; 
b) dispensa por justa causa (art. 482 da CLT). 
c) morte do empregado. 
 
Dica 18 
Término do contrato de trabalho – Hipóteses de resolução contratual 
 
Resolução (Ato faltoso)
14
 
Dispensa por justa causa 
(art. 482 da CLT) 
Rescisão indireta 
(art. 483 da CLT) 
– Ato de improbidade 
– Incontinência de conduta 
– Mau procedimento 
– Negociação habitual ou concor-
rência à em-presa 
– Condenação criminal sem sus-
pensão da execução da pena 
– Desídia 
– Embriaguez 
– Violação de segredo da empresa 
– Indisciplina ou insubordinação 
– Abandono de emprego 
– Ato lesivo à honra e à boa fama 
– Ofensa física, exceto legítima 
defesa 
– Prática de jogos de azar 
– Prática de atos atentatórios à 
segurança nacional 
– Serviços: 
1) superiores às forças do traba-
lhador 
2) defesos em lei 
3) contrários aos bons costumes 
4) alheios ao contrato 
– Rigor excessivo 
– Possibilidade de perigo 
– Descumprimento das obrigações do 
contrato 
– Ato lesivo à honra e à boa fama 
– Ofensa física, exceto legítima defesa 
– Redução do trabalho pago por peça 
ou ta-refa 
Culpa recíproca (art. 484 da CLT e Súmula nº 14 do TST) 
a) Empregado e empregador – 
 
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Resolução (Ato faltoso)
14
 
Dispensa por justa causa 
(art. 482 da CLT) 
Rescisão indireta 
(art. 483 da CLT) 
praticam, simultaneamente, falta 
grave. 
b) Empregado terá direito 
a 50%: 
• aviso-prévio 
• 13º salário 
• férias proporcionais 
• 20% indenização do FGTS 
 
Dica 19 
Entidades sindicais de grau superior
15
 
 
Entidades de grau superior 
Federações 
organizadas nos Estados-membros 
composta de, no mínimo, 5 sindicatos 
objetivo é coordenar e reunir os sindicatos 
Confederações 
entidade de âmbito nacional (sede em Brasília) 
compostas de, no mínimo, 3 federações 
possuem legitimidade para propor ADIn (art. 103, IX, da 
CF/88) 
Órgãos -internos 
das federações e 
confederações 
conselho de representantes – formado por delegações 
dos sindicatos e das federações 
diretoria – no mínimo, 3 membros 
conselho fiscal – composto por 3 membros 
 
Dica 20 
Greve 
GREVE
16
 
Serviços 
das ati-
vidades 
essenci-
ais pre-
vistas em 
lei 
(art. 10 
da Lei de 
Greve): 
– abastecimento de água, energia e gás; 
– assistência médica; 
– distribuição de alimentos e medicamentos; 
– funerários; 
– transporte coletivo; 
– esgoto e lixo; 
– telecomunicações; 
– substâncias radioativas; 
– tráfego aéreo; 
– compensação bancária; 
– processamentos de dados ligados a serviços 
essenciais. 
 
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Atendi-
mento 
básico 
será fixado em comum acordo entre sindicato, 
empresa e trabalhador. 
Requisi-
tos para 
a greve: 
a) convocação de assembleia geral; 
b) tentativa de solução amigável; 
c) comunicação prévia (72h serviços essenciais 
e 48h para os demais). 
 
 
Material de Revisão das Aulas 
 
Professor Henrique Correia 
Procurador do Trabalho 
Professor de Direito do Trabalho do CERS on line (www.renatosaraiva.com.br) 
Autor e Coordenador de diversos livros para concursos públicos pela Editora Juspodivm 
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