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AULA 04 DETALHAMENTO DA ARMADURA DE FLEXAO


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
121223 ‐ Construções de Concreto Armado 1
Prof. Fernando M. de Almeida Filho
Construções de Concreto Armado 1
DETALHAMENTO DA ARMADURA DE FLEXÃO
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O que significa detalhar a seção transversal?
- Significa determinar a posição das armaduras de flexão que trabalharão 
contra o momento fletor das gerado pelas ações externas.
-Esse detalhamento deverá ser feito ao longo da viga e poderá variar de seção 
para seção. Por que????
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O que significa detalhar a seção 
transversal?
‐ Ele variará pois, geralmente, há 
variação do diagrama de momento 
fletor.
‐ O que se faz, normalmente, é 
dimensionar a armadura para os 
momentos fletores máximos 
(positivos e negativos)
Md
800
Md
P01
20
g + q
P02
780 20
15
d h
V1 (15 x h)
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N7
2
,
5
N5 1 25 (374) - 4a. camada
N7 2 25 (660) - 2a. camada
N8 2 25 (894) - 1a. camada
N6 2 25 (520) - 3a. camada

3
40 
a7
a6
a5
a4


4
0
814 3
33
40
15
R20
Detalhe do
gancho (N8)
2
0
N8
2
,
5
3
2
,
5
9
N4 2 12,5 (374) - 4a. camada
N3 2 12,5 (520) - 3a. camada
N2 2 12,5 (660) - 2a. camada
N1 2 12,5 (814) - 1a. camada
2a
a3
3




20
P01
V1 (15 x 80)
3
780 20
P02
N6 N5
8
0
N4
N3
N2
2
4,8
2
N1
3
2
7
4
53 N10 c/15
N10 53 5,0 (170)
N9
1
0
,
8
1
0
,
8
1
0
,
8
1
0
,
8
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Fios Barras
 (mm)
Diâmetro
(cm)
Peso
(daN/m -
kgf/m)
Perímetro
(cm)
Área
(cm2)
3,2 - 0,32 0,063 1,00 0,080
4,0 - 0,40 0,100 1,25 0,125
5,5 5,5 0,55 0,186 1,73 0,240
6,3 6,3 (1/4") 0,63 0,248 2,00 0,315
8,0 8,0 (5/16") 0,80 0,393 2,50 0,500
10,0 10,0 (3/8") 1,0 0,624 3,15 0,800
- 12,5 (1/2") 1,25 0,988 4,00 1,250
- 16,0 (5/8") 1,60 1,570 5,00 2,000
- 20,0 (3/4") 2,0 2,480 6,30 3,150
- 22,5 (7/8") 2,25 3,120 7,10 4,000
- 25,0 (1") 2,50 3,930 8,00 5,000
- 32,0 (1,25") 3,20 6,240 10,0 8,000
Características das barras de aço
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Armadura máxima e armadura mínima?
Tabela 4.2 Taxas mínimas de armadura de flexão para viga. 
Valores de min (As,min/Ac) em porcentagem para CA-50 
Resistência característica do concreto (fck) em MPa 
 
Forma 
da seção 
 
wmin 
20 25 30 35 40 45 50 
Retangular 0,035 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288 
T (mesa comprimida) 0,024 0,150 0,150 0,150 0,150 0,158 0,177 0,197 
T (mesa tracionada) 0,031 0,150 0,150 0,153 0,178 0,204 0,229 0,255 
Circular 0,070 0,230 0,288 0,345 0,403 0,460 0,518 0,575 
Os valores de min da Tabela 4.2 foram calculados para aço CA-50, com c = 1,4 e 
s = 1,15; caso esses fatores sejam diferentes, min deve ser calculado com base no valor de wmin 
dado. Nas seções tipo "T", a área da seção (Ac) a ser considerada deve incluir a alma e a mesa 
colaborante. 
sup,ctk0min,d fW8,0M 
W0 – módulo de resistência da seção transversal bruta de 
concreto relativo à fibra mais tracionada;
fctk,sup – resistência característica superior do concreto à 
tração
 )fA/()fA( cdcydmin,smin 
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Armadura máxima e armadura mínima?
A soma das armaduras de tração e compressão não 
deve ter valor maior que 4% da área de concreto da 
seção (Ac), calculada em região fora da zona de 
emendas (item 17.3.5.2.4 da norma).
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Ponte sobre o Rio Negro
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Armadura de pele
alma,c100
10,0
alma,cpele,s AAde%10,0A 
- Minimizar problemas 
decorrentes da 
fissuração, retração, 
variação de 
temperatura e diminuir 
a abertura de fissuras 
na alma das vigas
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Armadura de pele
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Espaçamento entre as barras






agregado,máx
h
d2,1
luvadaoufeixedo,barradadiâmetro
mm20
a 





agregado,máx
v
d5,0
luvadaoufeixedo,barradadiâmetro
mm20
a
 04,0barra
  



Nas barras com mossas ou saliências,
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Tabela 4.3 Classificação usual das britas. 
Tipo de brita Diâmetro (mm) 
Brita 0 4,8 a 9,5 
Brita 1 9,5 a 19 
Brita 2 19 a 25 
Brita 3 25 a 38 
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PROTEÇÃO E COBRIMENTO 
Tabela 4.4 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal 
para C = 10 mm e estruturas de concreto armado. 
Classe de agressividade (ver tabela 1.7) 
I II III IV(2) 
 
Componente 
 ou elemento Cobrimento nominal (Cnom) em mm 
laje(1) 20 25 35 45 
viga / pilar 25 30 40 50 
1. Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, 
com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento 
e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos 
asfálticos, e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas  barranomC  respeitado um cobrimento nominal  15 mm. 
2. Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e 
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes 
química e intensamente agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal  45 mm.
 
 
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Após o detalhamento, devemos verificar novamente a posição do CG das 
barras, o que define nossa altura útil “d”.
Ponto da seção transversal
mais afastado da linha neutra
1 2 3xx x
y1
(0,0)
y2
3y
yd
c.g
(tração)
A
.Ax
x
s
sn
cgs 
A
.Ay
y
s
sn
cgs 
a máxima distância (a) de uma barra ao CG da armadura deve atender a < 0,10 h
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Após o detalhamento, devemos verificar novamente a posição do CG das 
barras, o que define nossa altura útil “d”.Ou podemos calcular a 
deformação y para cada camada de armadura, respeitando o limite de 
10‰.



z
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Proteção e cobrimento
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Estados limites de serviço para elementos estruturais em concreto 
armado.
-Devem ser respeitados os Estados Limites de Serviço
-Estes Estados Limites de Serviço são os seguintes:
-Estado limite de abertura de fissuras
-Estado limite de deformações excessivas - Flecha
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Cálculo do deslocamento em vigas em concreto armado.
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Região funcionado
p
M
Diagrama de Momento
Viga de Concreto armado
no estádio I
sem fissuras 
de flexão
no estádio II (M>M )
Região funcionado
tensão no tensão no concreto
com fissuras de flexão 
c,1
*
c
** < f ct
concreto
sem fissuras 
de flexão
no estádio I
Região funcionado
< fc** ct
tensão no 
concreto
*
c
*
c,2>
 x I x II I
 x
 x
Viga sob carga de serviço
Cálculo do deslocamento em vigas em concreto armado.
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Cálculo do deslocamento em vigas em concreto armado.
NBR 6118 (2007)
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Estado Limite de Abertura de Fissuras
Tabela 4.5 Abertura máxima das fissuras características (wk), para elementos de concreto 
armado, ELS-W, combinação freqüente, em função da classe de agressividade. 
Classe de agressividade ambiental (ver tabela 1.7) 
I II III IV 
wk  0,4 mm wk  0,3 mm wk  0,3 mm wk  0,2 mm 
Para verificar as aberturas wk da tabela 4.5 usar a combinação quase permanente, em 
geral: 
  qkgkserviço,d F4,0FF (4.3)
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 















45 + 4
E12,5
f
3
 
E
 
 12,5
 entremenor = w
risi
si
i
i
mct,
si
si
si
i
i
 
)5.4(
)4.4(
 
sendo:
Acri  área da região de envolvimento protegida pela barra i; 
Esi  módulo de elasticidade do aço da barra i considerada; 
i  diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada; 
ri  taxa de armadura passiva ou ativa aderente (que não esteja dentro de bainha) em relação a área da 
região de envolvimento (Acr); 
i  coeficiente de conformação superficial 1 da armadura passiva considerada(1); 
fct,m  resistência média do concreto à tração(2); 
si  tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada, calculada no estádio II(3). 
Notas: 1. O coeficiente 1 que mede a conformação superficial é dado no item 9.3.2.1 da norma, e vale 
1,0 para barras lisas (CA-25), 1,4 para barras entalhadas (CA-60) e 2,25 para barras 
(nervuradas) de alta aderência (CA-50). 
 2. fct,m é definido no item 8.2.5 da norma (ver Capítulo 1, Seção 1.6.2.4, eq. 1.5). 
 3. O cálculo no Estádio II (que admite comportamento linear dos materiais e despreza a 
resistência à tração do concreto) pode ser feito considerando 15e  (relação entre os 
módulos de elasticidade do aço e do concreto). 
 
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Concreto de envolvimento da armadura (Figura 17.3, NBR 6118:2003). 
Estimativa de abertura de fissuras 
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Para evitar o cálculo no estádio II pode-se, a favor da segurança, considerar, de maneira 
simplificada, a tensão na armadura dada por: 
qgg
q4,0gg
15,14,1
f
qgg
q4,0gg
4,1
f
21
21yk
21
21yd
si 

 (4.6) 
 
Controle da fissuração sem a verificação da abertura de fissuras 
Tabela 4.6 Valores máximos de diâmetro e espaçamento, com barras de alta aderência. 
Valores máximos para 
concreto semarmaduras ativas 
Tensão s na 
barra (MPa) 
máx (mm) smáx (cm) 
160 32 30 
200 25 25 
240 16 20 
280 12,5 15 
320 10 10 
360 8 6 
 
 
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400 cm
500 cm
760 cm 760 cm


V100
V101 (25 X )
V102
eixo do pilar
eixo da viga
V
1
0
3
V
1
0
4
detalhe 1
40 40 40
Calcular e detalhar as seções transversais mais solicitadas da viga central (V101), da estrutura da
Figura 4.11, que tem largura de 25 cm. Considerar sobre a viga uma parede de um tijolo de
espessura de 25 cm (tijolo maciço). Empregar como sobrecarga permanente 1,5 kN/m2 (já 
incluindo o revestimento de piso e argamassa inferior à laje), e como carga acidental 4 kN/m2. 
Utilizar laje pré-moldada 16 (h = 16 cm), simplesmente apoiada e de classe 27, com armadura
longitudinal As = 3,615 cm2 (CA-60). 
Dados: fck = 20 MPa (20.000 kN/m2); aço CA-50; cobrimento da viga (c) igual a 3 cm (classe de 
agressividade ambiental II); altura da parede igual a 3 m; pilares de 40 cm25 cm.; 
conc = 25 kN/m3; alv = 18 kN/m3; brita 2 (dmax = 2,5 cm). 
40
25 cm
12,5
20 cm
eixo do pilareixo da viga
Detalhe 1
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a) Determinação do esquema estrutural da viga 
 
 
Inicialmente é preciso definir o esquema estrutural da viga V101. O item 14.6.7.1 da
NBR 6118:2003 permite que as vigas sejam calculadas com o modelo clássico de viga contínua, 
simplesmente apoiada nos pilares, desde que observadas as seguintes condições: 
 
1. não devem ser considerados momentos positivos menores que os que se obteriam se
houvesse engastamento perfeito da viga nos apoios internos; g p g p ;
2. quando a viga for solidária com o pilar intermediário e a largura do apoio, medida na direção
do eixo da viga, for maior que a quarta parte da altura do pilar, não pode ser considerado
momento negativo de valor absoluto menor do que o de engastamento perfeito nesse apoio; 
3. quando não for realizado o cálculo exato da influência da solidariedade do pilar com a viga,
deve ser considerado, nos apoios externos, um momento advindo de cálculo simplificado,
como se verá no Capítulo 5. 
210ef aa  
t = 40cm
20 cm
pilar
Viga
1 t = 40cm
20 cm
2
20 cm
pilar
t = 40cm
20 cm
pilar
pilar pilar
1
Viga
2
Esquema estrutural
Vista Lateral- Viga 101 e pilares de apoio
 h
1
0
ef
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a) Determinação do esquema estrutural da viga 
 
b) Escolha da altura inicial da viga
 
cm0,39m39,0
172,1
0,8d
32
min 
 cm3,43
2
05,025,163,00,30,39
2
cdh longestrmin 
  adotado cm45h  
Cargas na viga V101 
Cargas na laje: 
 
 peso próprio da laje (Tabela A2.3, Anexo 2): g1 = 1,61 kN/m2; 
 sobrecarga: g2 = 1,5 kN/m2; 
 carga total na laje: 11,70,45,161,1qgg 21  kN/m2. 400 cm
500 cm
760 cm 760 cm


V100
V101 (25 X )
V102
eixo do pilar
eixo da viga
V
1
0
3
V
1
0
4
detalhe 1
40 40 40
Cargas na viga: 
 
Parede:  18325,0 13,5 kN/m 
g1 (peso próprio):  2545,025,0 2,8 kN/m 
plaje:  )11,7()
2
54( 32,0 kN/m 
2
Total:  0,328,25,13 48,3 kN/m 
 
 
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400 cm
500 cm
760 cm 760 cm


V100
V101 (25 X )
V102
eixo do pilar
eixo da viga
V
1
0
3
V
1
0
4
detalhe 1
40 40 40
d) Cálculo dos momentos fletores atuantes na viga V101 (processo dos esforços)
L1=8 m
p=48,3 kN/m
L2=8 m
4,386
8
83,48
8
pX
22
1  
m69,0
)63.0272,063,068,0(
4,1
000.2025,0
4,3864,1
)272,068,0(fb
M
d
22cdw
d
min 


altura mínima bem maior que a estimada anteriormente (45 cm), 
decidiu‐se, desta forma, adotar para a altura total o valor h = 0,90 m e para a altura útil 
d = 0,80 m.
x/d<0,50
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400 cm
500 cm
760 cm 760 cm


V100
V101 (25 X )
V102
eixo do pilar
eixo da viga
V
1
0
3
V
1
0
4
detalhe 1
40 40 40
d) Cálculo dos momentos fletores
atuantes na viga V101 (processo dos
esforços)
 
a) Cálculo do novo carregamento e dos novos momentos fletores (positivo e negativo)
 
Com a nova altura adotada, a carga sobre a viga sofrerá um acréscimo, e os valores dos
momentos fletores também aumentarão: 
 
 acréscimo do peso próprio: 81,22525,0)45,090,0(  kN/m
 carga total sobre a viga: 1,5181,23,48p  kN/m 
g g p
 novo momento fletor (negativo) no apoio (o problema é linear com p): 
mkN8,4084,386
3,48
1,51Mapoio  ou mkN8,4088
81,51M
2
apoio  
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R
R
A 8 m
x
51,1kN/m
V
s
51,1kN/m
B
408,8 kN.m
25,0
4,1
2000080,025,0
8,4084,1
fdb
M
KMD
2cd
2
w
d 


25,1
05,20
a) Cálculo da área (As) necessária da armadura longitudinal Momento negativo (seção do apoio: M = 408,8 kNm)
Pela tabela 3.1:
KMD = 0,25    KZ = 0,8208 e s = 4,3144‰  yd = 2,07‰  fs = fy
• Usando  ½" (12,5 mm; 1,25 cm2): no de barras =
= 16,04  adotam-se 16 barras.
14,0
4,1
2000080,025,0
2304,1
fdb
M
KMD
2cd
2
w
d 


2
yd
d
long,s cm18,10
15,1
5080,09094,0
2304,1
fd)KZ(
M
A 


25,1
18,10
 Momento positivo (seção no tramo: M = 230 kNm)
KMD = 0,14 (Tabela 3.1)    KZ = 0,9094 e s = 10,00‰  yd = 2,07‰  fs = fyd
Usando  ½" (12,5 mm; 1,25 cm2): no de barras = = 8,14    adotam-se 8 barras.
2
yd
d
long,s cm05,20
15,1
5080,08208,0
8,4084,1
fd)KZ(
M
A 


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2
wmincminmin,s cm38,39025100
15,0hbAA 
%15,0min 
  2' 909025
100
4
100
4 cmAAA css 
a)Verificação das armaduras mínima e máxima
Armadura mínima:
•sendo
para fck = 20 MPa e seção retangular (Tabela 4.2).
•Esse valor é menor que a área total (real) As no tramo (8  12,5 = 81,25 = 10,0 cm2) e no apoio (16  12,5 = 161,25 = 20 cm2).Armadura máxima:
Esse aspecto está atendido, pois a viga não tem armadura comprimida, 
e a máxima armadura tracionada é a do apoio, com 20 cm2.
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Detalhamento da seção transversal
i1) Espaçamento horizontal
O espaçamento horizontal, livre (ah) , entre barras, deve estar de acordo com o 
prescrito na NBR 6118:2003:
  



Espaçamentos entre barras (valores mínimos).
Tabela 4.3 Classificação usual das britas.
Tipo de brita Diâmetro (mm)
Brita 0 4,8 a 9,5
Brita 1 9,5 a 19
Brita 2 19 a 25
Brita 3 25 a 38






)agregadodomáximodiâmetro(d2,1
)barradadiâmetro(
cm2
a
max
h
No problema, considerando distâncias medidas de centro a centro das barras, e que para o
detalhamentodeve ser acrescentado ao diâmetro de cada barra a saliência da mossa do ferro
(0,041,25 = 0,05 cm), e com brita 2 (dmax = 2,5 cm), resulta para o espaçamento horizontal ah: 
 








cm30,405,025,100,305,025,15,22,1d2,1
cm60,205,025,105,025,1)05,025,1(
cm30,305,025,12cm2
a
max
h cm44,162
05,025,163,03225a 

  
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Componente
ou elemento
Classe de agressividade (ver tabela 1.7)
I II III IV(2)
Cobrimento nominal (Cnom) em mm
laje(1) 20 25 35 45
viga / pilar 25 30 40 50
1. respeitado um cobrimento nominal  15 mm.
2. Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e
intensamente agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal  45 mm.
PROTEÇÃO E COBRIMENTO
Tabela 4.4 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para C = 10 mm 
e estruturas de concreto armado.
cobrimento da viga (c) igual a 3 cm (classe de agressividade ambiental II); 
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Detalhamento da seção transversal
i1) Espaçamento horizontal
 








cm30,405,025,100,305,025,15,22,1d2,1
cm60,205,025,105,025,1)05,025,1(
cm30,305,025,12cm2
a
max
h
O espaço disponível por camada, considerando estribos de  6,3 mm e cobrimento lateral 
de 3 cm de cada lado, é (Figura 4.15): 
 
cm44,16
2
05,025,163,03225a 

  
Espaço disponível
3 cm3 cm
0,63 cm
0,63 cm
25 cm
 
Assim em cada camada é possível haver "n" número de espaços entre barras: 
 
82,3
30,4
44,16n  
 
 Número máximo de espaços entre barras nas camadas: n = 3 
 Número máximo de barras em cada camada: b = n + 1 = 3 + 1 = 4 
 
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3
a)seção do apoio
4,3
3,0
4,28
7,84
4,3
3,5
4,28
3,5
3,5
4,28
armadura
de pele
L N
90 cm
25 cm
5,5
5,5
5,5
5,5
5,5
5,5
5,5
b)seção do tramo
4,28 4,28
4,3
4,3
7,84
3,0
4,28
3
3,03,0
3.0
3,0
90 cm
25 cm
N
APOIO MEIO DO VÃO
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4.3 ARMADURA CONCENTRADA 
 a máxima distância (a) de uma barra ao cg da armadura deve atender a < 0,10 h (Figura 
4.1). 
A
yA
y
i
ii
cg 
 

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i3) Verificação da altura útil (seção do apoio, mais desfavorável) 
 
No cálculo de As arbitrou-se d = 80 cm, e agora é necessário verificar se esse valor está
correto; sendo ycg a distância da borda ao centro de gravidade das barras (no caso da armadura
negativa, que é a situação mais crítica), tem-se dreal = h - ycg. 
Para o cálculo de ycg é necessária a distância de cada camada de armadura à borda
superior da viga; a distância da primeira delas, com cobrimento de 3 cm, estribo de  = 0,63 cm e 
long. = (1,25 + 0,05 ) cm é igual a: 
cm28,4
2
05,025,163,00,3  
 
 Cada uma das demais camadas está distante da imediatamente anterior de 3,5 cm, 
resultando para a ordenada do centro de gravidade da armadura negativa da viga, sendo A a área
de cada barra: 
 
A16
)5,3328,4(A4)5,3228,4(A4)5,328,4(A428,4A4
A
yA
y
i
ii
cg 
 

 
cm53,9
A16
A48,152ycg 
 
Neste caso, devido à simetria na posição das barras, não havia necessidade do cálculo do 
centro de gravidade, pois sua posição pode ser obtida de forma imediata. Pode-se agora 
determinar a altura útil real: 
 
dreal = 90 - 9,53 =80,47 cm  darbitrado = 80 cm  está verificado. 
Na seção de momento máximo do tramo, para o valor real de "d" resulta:
 
d = 90 - (4,28 + 3,5/2) = 90 – (4,28 + 1,75) = 90 – 6,03 = 83,97 cm, e também está verificado. 
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alma,c100
10,0
alma,cpele,s AAde%10,0A  (4.2) 
ARMADURA DE PELE
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i5) armadura de pele (na região tracionada) 
 
Como a altura total da viga é maior que 60 cm, é necessária a colocação em cada face, na
região tracionada da viga, de uma armadura de pele. 
 
2
wpele,s cm25,29025100
10,0hb%10,0A  (em cada face, na região tracionada) 
Adotando  6,3 mm (As = 0,32 cm2): 03,7
32,0
25,2n   7 barras  6,3 mm por face. 
32,0
 A armadura de pele é recomendada para evitar fissuras e, portanto, deveria ser empregada
para a condição em serviço, porém, simplificadamente será usada a condição de estado limite 
último, e a região tracionada será obtida através dos valores já calculados de KMD, lembrando
que x é a profundidade da linha neutra, que indica a região comprimida da seção. 
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i5) armadura de pele (na região tracionada) 
32,0
 A armadura de pele é recomendada para evitar fissuras e, portanto, deveria ser empregada
para a condição em serviço, porém, simplificadamente será usada a condição de estado limite 
último, e a região tracionada será obtida através dos valores já calculados de KMD, lembrando
que x é a profundidade da linha neutra, que indica a região comprimida da seção. 
Seção do apoio: 
 
 KMD = 0,25, kx = 0,4479, h - x = 0,90 - (0,44790,8) = 0,542 m; 
 espaço disponível para colocação da armadura de pele, a partir da última camada da
armadura longitudinal: 0,542 - 0,0428 + 30,035 = 0,542 - 0,1478 = 0,3942 m; 
 espaçamento máximo (7 barras): s = 0,3942/7 = 0,056 m; 
 adotado: 7  6,3 a cada 5,5 cm, por face, a partir da barra de tração mais próxima. 
 
 
Seção do tramo: 
 
 KMD = 0,14, kx = 0,2264, h – x = 0,90 – (0,22640,8) = 0,719 m; 
 espaço disponível para colocação da armadura de pele, a partir da última camada da 
armadura longitudinal:0,719 – (0,0428 + 0,035) = 0,719 - 0,0778 = 0,641 m; 
 espaçamento máximo (7 barras): s = 0,641/7 = 0,092 m; 
 adotado: 7  6,3 a cada 9,0 cm, por face, a partir da barra de tração mais próxima. 
 
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Abertura máxima de fissuras 
T b l 4 5 Ab á i d
Tabela 4.5 Abertura máxima das fissuras características (wk), para elementos de concreto 
armado, ELS-W, combinação freqüente, em função da classe de agressividade. 
Classe de agressividade ambiental (ver tabela 1.7) 
I II III IV 
wk  0,4 mm wk  0,3 mm wk  0,3 mm wk  0,2 mm 
Para verificar as aberturas wk da tabela 4.5 usar a combinação qu
geral: 
  qkgkserviço,d F4,0FF 
 















45 + 4
E12,5
f
3
 
E
 
 12,5
 entremenor = w
risi
si
i
i
mct,
si
si
si
i
i
 
    risii
sendo: 
Acri  área da região de envolvimento protegida pela barrai; 
Esi  módulo de elasticidade do aço da barra i considerada; 
i  diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada; 
ri  taxa de armadura passiva ou ativa aderente (que não esteja dentro de bainha) em relação a área da 
região de envolvimento (Acr); 
i  coeficiente de conformação superficial 1 da armadura passiva considerada(1); 
fct,m  resistência média do concreto à tração(2); 
si  tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada, calculada no estádio II(3). 
Notas: 1. O coeficiente 1 que mede a conformação superficial é dado no item 9.3.2.1 da norma, e vale 
1,0 para barras lisas (CA-25), 1,4 para barras entalhadas (CA-60) e 2,25 para barras 
(nervuradas) de alta aderência (CA-50). 
 2. fct,m é definido no item 8.2.5 da norma (ver Capítulo 1, Seção 1.6.2.4, eq. 1.5). 
 3. O cálculo no Estádio II (que admite comportamento linear dos materiais e despreza a 
resistência à tração do concreto) pode ser feito considerando 15e  (relação entre os 
módulos de elasticidade do aço e do concreto). 
Para evitar o cálculo no estádio II pode-se, a favor da segurança, considerar, de maneira 
simplificada, a tensão na armadura dada por: 
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Abertura máxima de fissuras 
T b l 4 5 Ab á i d
 















45 + 4
E12,5
f
3
 
E
 
 12,5
 entremenor = w
risi
si
i
i
mct,
si
si
si
i
i
 
)5.4(
)4.4(
 
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Para evitar o cálculo no estádio II pode-se, a favor da segurança, considerar, de maneira 
simplificada, a tensão na armadura dada por: 
qgg
q4,0gg
15,14,1
f
qgg
q4,0gg
4,1
f
21
21yk
21
21yd
si 

 (4.6)
 
Controle da fissuração sem a verificação da abertura de fissuras 
Tabela 4.6 Valores máximos de diâmetro e espaçamento, com barras de alta aderência. 
Valores máximos para 
concreto sem armaduras ativas 
Tensão s na 
barra (MPa) 
máx (mm) smáx (cm) 
160 32 30 
200 25 25 
240 16 20 
280 12,5 15 
320 10 10 
360 8 6 
 
 
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h) Verificação da fissuração 
Para a verificação da fissuração, que será feita a partir da equação 4.5, primeiramente é
necessário o cálculo da tensão na armadura, no estádio II, que pode ser feito, simplificadamente, 
com a equação 4.6: 
MPa245
1,51
0,184,05,2762,5
4,115,1
500
qgg
q4,0gg
15,14,1
f
21
21yk
si 
 
com: 
 
m/kN62,5g1  (peso próprio da viga); 
 
m/kN5,270,145,13
2
54)50,161,1(5,13g2  (parede mais carga permanente das 
duas lajes); 
 
m/kN0,18
2
540,4q  (carga acidental proveniente das duas lajes). 
A taxa de armadura (ri) é obtida pela relação entre a área de uma barra (As) e a área do 
retângulo que considera o envolvimento de concreto na barra (Acri). Considerando a barra 
externa mais próxima da linha neutra (assinalada com um X no desenho da Figura 4.17a), com
retângulo equivalente de lados a+b e c+d, mostrado na Figura 4.17b, resulta: 
a = 4,28 cm; b = 4,30/2 = 2,15 cm; 
 
c = 3,5/2 = 1,75 cm; d = 7,5 = 7,51,25 = 9,375 cm; 
 
23,71125,1143,6)375,975,1()15,228,4(Acri  cm2; 
 
2
crisri 10755,123,7125,1AA
 . 
e 1
4,3 4,34,28 7,84
Detalhe 1
3,5
a b
c
d
face da viga
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
121223 ‐ Construções de Concreto Armado 1
Prof. Fernando M. de Almeida Filho
h) Verificação da fissuração 
 
a = 4,28 cm; b = 4,30/2 = 2,15 cm; 
 
c = 3,5/2 = 1,75 cm; d = 7,5 = 7,51,25 = 9,375 cm; 
 
23,71125,1143,6)375,975,1()15,228,4(Acri  cm2; 
 
2
crisri 10755,123,7125,1AA
 . 
O coeficiente de conformação superficial 1 é igual a 2,25 para barras (nervuradas) de
alta aderência (CA-50). 
 
Finalmente, estima-se a abertura da fissura pela expressão 4.5: 
 
  3,0142,045 + 01755,0
4 
210000
245 
 25,212,5
5,1245 + 4
E12,5
w
risi
si
i
i 







 
Como esta expressão já apresentou um valor menor que 0,3 (limite de abertura de fissuras
para as classes II e III de agressividade ambiental, conforme Tabela 4.5), conclui-se que a 
fissuração não é nociva.