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Feito por Naisla Caroline Liberação Miofascial Soltura: avaliação de vários princípios – técnica de tecidos moles, técnica de energia muscular, técnica indireta e técnica craniossacral de força inerente. Classificação: Direta – a barreira de resistência pode ser atacada diretamente por meio de alongamento do tecido, no sentido da restrição; 1º: compressão 2º: deslizamento Por 3 incursões respiratórias, depois solta devagar. 3º: torção Indireta – pode ser aplicada manobra em uma direção que se afasta da barreira de resistência, no sentido da facilidade. Pode ser usado quando o paciente sente muita dor, trazendo mais conforto. Técnica: baseia-se no movimento inerente do tecido, que é o resultado da alteração rítmica que ocorre no tônus muscular, força pulsante da circulação arterial, efeitos da respiração e do impulso do ritmo craniano. Quando a fáscia é liberada em um ponto, outros pontos se tornam mais móveis. Uma mobilização local produz efeito a distância; As forças ativadoras podem ser intrínsecas (ritmos inerentes – respiração, contração muscular | intenção de movimento, movimento dos olhos) ou extrínsecas (aplicadas pelo terapeuta – cargas de compressão, tração, torção para provocar tensão apropriada e causar alterações biomecânicas e reflexos). Objetivo: fazer movimento simétrico indolor do sistema musculoesquelético em equilíbrio postural; Aplica princípios da sobrecarga biomecânica do tecido mole e as modificações reflexas neurais mediante estimulação dos mecanorreceptores da fáscia. Disfunções regionais e locais; obter movimento simétrico indolor do sistema musculo-esquelético em equilíbrio postural. Fáscia: Fáscia superficial: Gordura, estruturas vasculares, tecido nervoso; Pode ser movimentada em muitas direções sobre as estruturas mais profundas; Espaço para acúmulo de fluido e metabólitos. Fáscia profunda: Firme, retesada e compacta; Compartimentariza o corpo; Envolve e separa músculos, circunda e separa órgão viscerais internos; Síndromes de compartimento: acúmulo de substâncias que prejudicam os tecidos ao redor. Fáscia subserosa: Tecido areolar frouxo que reveste os órgãos viscerais internos. Músculos: Estáticos (postura) – responde por meio de facilitação, hipertonia e encurtamento: Metade inferior do corpo: Iliopsoas, retofemoral, tensor da fáscia lata, quadrado lombar, adutores, piriforme, isquitibiais, eretor da coluna lombar; Metade superior do corpo: elevador da escápula, trapézio superior, ECOM, peitorais, escalenos, grande dorsal, subescapular, flexores da extremidade superior. Fásicos (movimento) – respondem por inibição, hipotonia e fraqueza: Metade inferior do corpo: glúteo máximo, médio e mínimo, reto abdominal, obliquo interno e externo, fibulares, vastos da coxa, tibiais anteriores; Metade superior do corpo: trapézio médio e inferior, serrátil anterior, romboides, supra-espinhal, infra-espinhal, deltoide, flexores profundos do pescoço e os extensores da extremidade superior. Conceitos da técnica: Retesamento-frouxidão: Retesamento (liberar) – frouxidão (tonalizar) – inibição reciproca (o aumento da estimulação faz com que um músculo agonista se torne retesado e quanto mais retesado ele se torna, mais frouxo o antagonista se torna); Condições agudas -> espasmo-dor-espasmo contínuo | contração muscular Condições crônicas -> dor-afrouxamento-dor | contratura muscular Palpação de estruturas para promover diagnóstico; Alteração neurorreflexiva – ocorre com a aplicação de força manual no sistema músculo-esquelético que resulta em estimulação aferente, por intermédio de mecanorreceptores, que requer processamento central. A estimulação aferente muitas vezes resulta em inibição eferente. Ao aplicar a estimulação aferente de um alongamento, durante um procedimento de LM, o que o FT espera é o relaxamento dos tecidos retesados por inibição eferente. (inibição do fuso neuromuscular ativa OTG); Soltura ou liberação: A aplicação apropriada de stress no tecido resulta em relaxamento tanto da fáscia quanto do músculo; é feita em várias direções e em diferentes níveis; O retesamento cede sob a aplicação de cargas. Prática: Coluna lombossacra: Tração transversa -> decúbito ventral, pés fora da mesa; terapeuta com mão caudal no sacro e mão cefálica na toracolombar; terapeuta aplica compressão e introduz cisalhamento transverso ao encontrar barreiras aplica torção; terapeuta procura e equilíbrio entre retesamento e frouxidão; depois reavalia o movimento da fáscia. Tração longitudinal -> decúbito ventral, terapeuta ao lado do paciente olhando para o pé da maca, pés sobre a mesa; mão caudal no sacro, mão cefálica em região toracolombar; o terapeuta realiza compressão e separa as mãos, procurando simetria ou assimetria; percebe primeiro o movimento inerente, procurando barreiras diretas ou indiretas; aplica cargas de torção e tração. Região toracolombar e diafragma posterior -> decúbito ventral; terapeuta ao lado voltado para a cabeça do paciente do lado esquerdo; mãos sobre as costelas inferiores e polegares ao longo dos processos espinhosos; mão inteira aplica carga compressiva, mão esquerda sentido horário, mão direita sentido anti-horário em direção lateral e superior; Abertura torácica (colar) -> sentado ou decúbito dorsal; terapeuta atrás do paciente; mãos ao redor da abertura torácica, polegares ao lado do processo espinhoso de T1, palma das mãos sobre o trapézio superior; terapeuta aplica compressão, seguida de carga de torção e tração; ação semelhante a um volante de carro. Coluna torácica -> sentado; terapeuta ao lado do paciente; mão anterior sobre o esterno (vertical); mão posterior sobre os processos espinhosos dorsais médios e inferiores (vertical); mãos aplicam carga de compressão, de cisalhamento na direção cefalocaudal, cisalhamento transversal e torção no sentido horário e anti-horário. Coluna dorsal -> sentado; mesma manobra anterior, mas as mãos no sentido transverso; mão anterior transversa sobre o esterno, costelas superiores e extremidade medial das clavículas; mão posterior transversa sobre a coluna torácica superior. Avaliação: deslizar para cima, para baixo, direita e esquerda. Conclusão: A meta é restaurar o equilibro funcional de todos os tecidos do sistema musculo esquelético; podem ser utilizadas em fase aguda, sub-aguda e crônica, e com paciente em diversas posições. Consiste na colocação simétrica das mãos, aplicação de alguma força de tração e torção procurando áreas de retesamento, onde a técnica deverá ser aplicada até sentir a liberação ou soltura. Técnica de Ponto Gatilho Características: Também pode ser chamado de “pontos deflagradores”, “pontos miodisnêuricos”, “trigger points”; São pontos ou áreas sensíveis que geram dor a alguma distância quando são palpados, por alteração da estrutura – retração da região (sarcômero do músculo); Faz parte de uma síndrome dolorosa miofascial; A dor pode ser aguda e localizada, podendo dissipar-se até uma área referida. PG X Fibromialgia: Caracteristicas: FBMG PG (SDM) Distribuição dos pontos dolorosos Simétrica | difusa Assimétrica | pontadas Risco, predominância 80% mulheres Ambos os sexos Idade 40-60 anos Qualquer idade Localização 18 tender points Ponto gatilho Radiação Espalhada Ponto específico Algometria (pressão aplicada para paciente sentir dor) 4 kg -2 kg Espasmo Geralmente não Presente Diminuição de força Incomum Comum (dor gera inibição neural) ADM Normal Sempre restrita Outros sintomas Fadiga, rigidez, distúrbio do sono Baixa resistência da pele (impedância menor – deiscência baixa da pele) Contração à palpação Ausente Presente (espasmo muscular protetor, devido à banda muscular tensa) OBS.: fbmg -> dor generalizada, pontos de dor, tender points; SDM -> Ca no meio intracelular, liberação do sitio ativo da actina, contração mantida no sarcômero = excesso de catabolito (http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/33/168_-_Tratamento_FisioterapYutico_no_Ponto-Gatilho_Miofascial.pdf). Sinais: Restrição de movimento (perda de ADM porque a dor gera inibição neural, então o musculo não responde bem ao estimulo); Astenia muscular (perda da força muscular); Espasmo muscular protetor (devido à banda muscular tensa); Redução da resistência cutânea (impedância menor – deiscência baixa da pele); Nódulos fibrosos palpáveis; Sinal de “saltar” durante a palpação; Pontos deflagradores secundários em músculo agonista e antagonista; 1º: No músculo agonista, ponto mais doloroso; 2º: ponto nas áreas do músculo agonista, sinergista ou do antagonista. Respostas autônomas (Ex.: sudorese, palpitações, enxaqueca). Fases: Dor aguda intermitente – pontos ativados nas AVD’s e tensão emocional; Dor constante – pontos ativos constantes; Dor no movimento – é possível se localizar o momento de ativação do ponto; Indolor – pontos latentes – limitação ADM. Tipos de Ponto Gatilho: Com relação à dor: Ativos – focos hiperirritável, promove dor espontânea ou ao movimento; COM DOR Um ponto-gatilho miofascial ativo produz dor sem compressão digital. É muito sensível à palpação, produz o padrão de dor referida característico do músculo, compressão isquêmica ou sem ela, limita a flexibilidade do músculo, produz fraqueza muscular e provoca uma reação de espasmo à compressão ou à estimulação com agulha (SIMONS e TRAVELL). Latente – reservatório de PD’s decorrente de sobrecargas dinâmicas e/ou estáticas (lesiona vesícula de Ca); COM DOR DURANTE PALPAÇÃO Este é em geral assintomático – não causa dor espontânea. Entretanto, é sensível à palpação, pode produzir um padrão de dor referida somente com a aplicação de compressão isquêmica, limita a flexibilidade do musculo, produz fraqueza muscular e pode provocar uma reação de espasmo à compressão ou à estimulação com agulha. Pontos-gatilho latentes podem existir em músculos durante anos após a recuperação de uma lesão. Um ponto-gatilho ativo que nunca foi tratado, ou que foi tratado de maneira inadequada, pode se tornar latente em uma fase crônica. Pontos-gatilho latentes podem ser reativados por microtraumatismos ou por macrotraumatismos (SIMONS e TRAVELL). Localização: Primário – no músculo que dói mais, músculo agonista; Secundárias – PD’s em músculos sinergistas ou antagonistas; Satélites – localizados dentro da zona de referência de dor de um ponto, mas não tem relação comum com o músculo primário. Pontos-gatilho satélite podem se desenvolver no mesmo músculo do ponto-gatilho primário (principal), em outros músculos em padrão de dor referida do ponto-gatilho primário ou em músculos sinérgicos. O ponto-gatilho satélite em geral se resolve com a resolução do pontogatilho principal, sem qualquer intervenção adicional (SIMONS e TRAVELL). Palpação: Fasciculação: resposta contrátil ao comprimir o ponto; Diminuição da FM no Teste Muscular Manual; Pontos em outros músculos de unidade miotática; Diminuição da dor após compressão isquêmica de 30” (avaliação). Técnicas: A dor referida e as respostas motoras, sensitivas e autônomas são melhoradas pela liberação do ponto primário ativo (começa tratando o ponto primário); A palpação deve ser cuidadosa e o conhecimento dos pontos ajudam a avaliação dos tecidos moles afins, a pressão contínua sobre o ponto pode ser efetuada com um, dois ou mais dedos (digito-pressão só com polegar ou usando os outros dedos), com o cotovelo ou por um “pregueamento” (pinça); Localizar o PO, que pode estar localizado em faixas fasciais ou musculares enrijecidos ou retesados em um ligamento, tendão, etc; O tratamento deve ser ligado com as direções mais recentes e adequação primária gerada; Ex.: trapézio Técnica de crioterapia (20 minutos); Técnica de criospray: Rápidas aplicações de gelo ou spray no sentido da fibra do músculo(3 jatos); Alongamento (15 segundos) contínuo e suave estático, com o relaxamento do músculo; Pressão contínua por 1 minuto (comprime o ponto); Pergunta se está doendo, pede pra avisar quando a dor sumir. Ponto começa a fugir da mão; Solta o ponto rapidamente; Gelo ou spray novamente. Compressão isquêmica (comprime o ponto e mantém por 1 minuto); Compressão intermitente (comprime 5s, folga 5s, até passar 1 minuto); Dryneedling; Contração-relaxamento (alonga o músculo); Técnica de Jones (liberação posicional); Técnica de Jones modificada. Prática – Ponto Gatilho Avaliação: Palpação profunda no sentido do músculo | fibra muscular; Compressão; TENS, por técnica de varredura (deslizamento dos dedos), pois o PG altera a impedância da pele, fazendo o estímulo chegar com maior facilidade. Amplitude maior, menor frequência – dor crônica (sensação de agulhadas); Amplitude menor, maior frequência – dor aguda (sensação de formigamento). Tratamento: Compressão isquêmica: Comprime o ponto aos poucos, até o limite que o paciente suporta [até onde começa a doer] de 1-3 minutos; Deve-se usar exercícios de visualização [ex.:imagine que o ponto está derretendo]; Após o tempo, soltar de vez; Realiza até 3x no mesmo ponto; Recomendar ao paciente para que beba água; Soltar o ponto antes de 1 minuto provoca efeito irritativo. Compressão isquêmica intermitente: Comprime o ponto aos poucos, até o limite que o paciente suporta [até onde começa a doer], por 5s; Após isso, folga um pouco por 5s; Alternando entre comprimir e folgar até passar 1 minuto; Utilizada para pacientes com quadro muito agudo, de muita dor. Compressão isquêmica com contração relaxamento: Junto com a expiração, pede para o paciente comprimir o ponto da dor (contração isométrica), conta 3s e por comando verbal, pede para relaxar; Realiza esse movimento 3x e depois mantêm por 1 minuto; Inibe fuso neuromuscular e ativa OTG, promovendo relaxamento do músculo. Técnica de Liberação Posicional: Posiciona um segmento corporal de forma específica, aproximando origem da inserção muscular; Paciente com PG agudo; Comprimir por 1 minuto e meio; Solta o ponto rápido, mas libera a posição devagar. Dryneedling: Técnica de spray: Spray 3x; Afasta origem da inserção por 20 segundos (alongamento); Compressão isquêmica por digito pressão ou pressão em pinça, por 1 minuto. Mobilização Articular Disfunção somática: alteração da função de componentes inter-relacionados do sistema somático (sustentáculo corporal) = articulações, músculos, fáscia, sistema nervoso e vasos; OBS.: Trabalhar em cima da funcionalidade. Sinônimos de lesão manipulável: Bloqueio articular; Travamento articular; Subluxação quiroprática (encaixe imperfeito pequeno); Lesão osteopática; Perda do jogo articular; Desarranjos intervertebrais. Tríade diagnóstica: Assimetria na forma ou na função do sistema músculo esquelético (observação estática e dinâmica); “Sensação terminal” alterada na amplitude máxima articular (sensação final de movimento); Anormalidade na textura do tecido: quente-frio, mole-duro (hipotrofia/musc. Tenso), encharcado (edema), pastoso (inflamação por excesso de substâncias tóxicas). Sensação final de movimento: Firme, macia, dura, elástica; Dolorosa = vazia; Espasmo-dor (músculo apresenta espasmos no final do movimento com dor); Espasmo; Qualquer sensação final de movimento fisiológico pode acontecer de forma patológica na amplitude final de movimento inadequado. Modelo mecânico estrutural: Estruturas ligamentares e fasciais são os tecidos que conectam o suporte ósseo; Os músculos são mobilizadores primários dos ossos, trabalhando por meio de estruturas articuláveis, individuais ou múltiplas. Modelo biomecânico estrutural: São consideradas alterações na posição da articulação e alterações na função muscular decorrentes de hipertonia ou fraqueza, retesamento ou frouxidão ligamentar e encurtamento ou alongamento da fáscia; A mobilização articular requer diagnóstico preciso da disfunção somática, descrição específica do tipo de procedimento manipulativo, sua intensidade e frequência; O modelo atual é baseado na funcionalidade (CIF); Tem impacto nas AVD’s (básica, instrumental,avançada). Classificação das técnicas de terapia manual: Técnica de partes moles; Mobilização articular ( o paciente pode interromper a técnica); Manipulação articular ( movimento rápido e de pequena amplitude). O paciente não consegue interromper a técnica. Mobilização articular específica: Abordagem da barreira motriz (dor ou resistência anormal); Forças(as) ativadora(as) intrínseca(s) ou extrínseca(s). Forças ativadoras: Extrínsecas: Esforço do terapeuta, direcionamento, suspensão e tranco; Acessórios como tiras, apoios, tração; Gravidade e posição do paciente. Intrínsecas: Força inerente (homeostasia); Força respiratória; Força muscular do paciente (cooperação muscular (energia muscular); Atividade reflexa (movimento ocular). Anamnese: Lesão? Dor? Artrose? Exames complementares? Associar com forma de dormir; Métodos de mobilização articular: Graus: Pequena amplitude de movimento no inicio da ADM, mobilização; Grande amplitude, não atingindo o limite, do inicio ao meio da ADM; Grande amplitude até o limite da mobilidade existente, começando do meio da amplitude; Pequena amplitude no limite da mobilidade existente e forçadas na resistência; Thrust, pequena amplitude em alta velocidade após a barreira, manipulação. Método direto (graus I a III): Contra a barreira motriz; Os procedimentos se ocupam da barreira motriz, e por aplicação de alguma força tentam aproximar a barreira motriz do movimento fisiológico; Ex.: correção de lesões da clavícula (articulação proximal), subida e descida. Método forçado ou com exagero (graus IV e V): Além da barreira motriz; Aplica força contra a barreira fisiológica normal, na direção oposta à perda de movimento; Bastante eficaz. Método indireto: A favor da lesão; O terapeuta afasta o segmento da barreira motriz, deslocando-o para a amplitude da “liberdade”, até atingir um ponto de “flutuação” (pompagem). Método de resposta fisiológica: Que usa forças intrínsecas; Uso da respiração para modificar a mobilidade de segmentos vertebrais dentro das curvas espinhais (liberação miofascial); Inspiração (extensão coluna) / expiração (flexão coluna). Aplicação dos graus de movimento: I e II: dor antes da resistência (quadro agudo); 0-15 dias III: dor junto com a resistência (quadro subagudo); 15- 3 primeiros meses IV e V: dor após a resistência (quadro crônico). Após 3 meses Duração e frequência: Média = 3 a 4 mobilizações variando de 7 a 60”; Aumento irritabilidade, diminui mobilização; 10 a 14 dias; Avaliar 2 semanas após fim do tratamento. Ritmo: Dor = quando a dor está localizada na própria articulação as manobras devem ser feitas dentro do percurso livre de dor, mas o movimento deve atingir até onde ela começa; 5’ fazendo 4 movimentos na articulação mais problemática, 4 na superior e 4 na inferior; Oscilação = indicado para articulações doloridas, velocidade de ida e volta iguais – exceto: Dor na liberação da pressão; Processo espinhoso profundo -> compressão rápida e descompressão lenta; Espasmo muscular -> compressão lenta (favorece retorno da vertebra) e descompressão rápida. Côncavo e convexo: A direção do deslizamento e do rolamento vai depender da morfologia da superfície articular; Lei convexo-côncavo: Movimento de uma superfície convexa em relação a uma côncava: glenoumeral, cadeia cinética fechada (entre fêmur e tíbia); O deslizamento sempre vai ocorrer no sentido oposto do movimento ósseo;[o rolamento vai ocorrer no sentido do movimento ósseo. Lei do côncavo-convexo: Movimento de uma superfície côncava em relação a uma convexa: cadeia cinética aberta (tibiofemural); O deslizamento e o rolamento vão ocorrer no sentido do movimento ósseo. Fatores que influenciam a manipulação: Idade do paciente; Agudez ou cronicidade; Tamanho e habilidade do terapeuta; Ex.: mão pequena Condição física geral do paciente; Ex.: pct desnutrido Local (consultório, casa, hospital); local limita manobra. Eficácia da terapia anterior/atual. Contra-indicações da manipulação: Artéria vertebral cervical ( alteração do fluxo); Doença articular primária (artrite reumatoide infecciosa); Doença óssea metabólica (osteoporose); Doença maligna; (risco de fratura) Distúrbios genéticos (síndrome de down, hipermobilidade). Mobilização do Complexo do Ombro Objetivos: Aumentar a flexibilidade de tecidos conectivos macios (músculo, cápsula, ligamento, tendão); Prevenir o depósito de infiltrados fibroadiposos que geram aderências intra-articulares; Promover uma lubrificação intra-articular e prevenir uma fibrilação cartilaginosa; Reposicionar corpos estranhos intra-articulares (incluindo tecido fibrocartilaginoso e membrana sinovial) que bloqueiam movimentos acessórios; Objetivo mecânico principal da terapia manual é restaurar movimentos acessórios limitados e prevenir as complicações associadas com o desuso articular. Complexo do Ombro: Articulações – movimentos: Glenoumeral: Posição de repouso ( 55-70° de abdução / 30° de abdução horizontal / rotação neutra); Posição de tensionada (máxima abdução e rotação externa) Acromioclavicular: Posição de repouso (clavícula na horizontal, escápula 5cm lateral aos processos espinhosos com o ângulo superior na altura da 2ª costela e o ângulo inferior na altura da 7ª costela – considerando o membro superior ao lado do corpo); Posição de tensionada (ombro abduzido a 90°). Esternoclavicular: Posição de repouso (clavícula na horizontal, escápula 5cm lateral aos processos espinhosos com o ângulo superior na altura da 2ª costela e o ângulo inferior na altura da 7ª costela (considerando o membro superior ao lado do corpo); Posição de tensionada (membro superior elevado ao máximo); Trata-se de uma articulação em sela, o que interfere no sentido da mobilização; A superfície convexa da clavícula desloca-se durante a elevação e depressão; A superfície côncava da clavícula desliza durante a protração e retração. Escapulotorácica: Posição de repouso (clavícula na horizontal, escápula 5cm lateral aos processos espinhosos com o ângulo superior na altura da 2ª costela e o ângulo inferior na altura da 7ª costela (considerando o membro superior ao lado do corpo). Espaço supraumeral Anatomia palpatória: Ossos e superfícies articulares. Graus de tração – Kaltenborn: Grau I (frouxa): neutraliza a pressão na articulação sem separação real das superfícies articulares; Grau II (tensa): separação real das superfícies; Grau III (alongamento): envolve o alongamento real das superfícies. OBS.: A tração combinada com a mobilização pode reduzir a dor e melhorar a ADM das regiões hipomóveis. Prática: Glenoumeral: Tração do ombro: Deslizamento caudal 1 (ganha abdução) Deslizamento caudal 2 Deslizamento dorsal (rotação interna, flexão e abdução horizontal) Deslizamento posterior 2 (90° de adução horizontal) Deslizamento ventral 1 (rotação externa, extensão e adução horizontal) Deslizamento ventral 2 Esternoclavicular: Deslizamento cranial (ganha depressão) Deslizamento caudal (ganha elevação) Deslizamento dorsal (ganha retração) Deslizamento ventral (ganha protração) Acromioclavicular: Deslizamento dorsal (ganha elevação do ombro) Deslizamento ventral (ganha depressão do ombro) Escapulotorácica: Tração da escápula (movimento alar) Deslizamento cranial (elevação e rotação lateral) Deslizamento caudal (depressão e rotação medial) Deslizamento medial (retração, depressão e rotação medial) Deslizamento lateral (protração, elevação e rotação lateral). Mobilização da Coluna Vertebral Curvas por segmentos (cervical, torácica e lombar); Articulações – movimentos: Interfacetárias Intersomáticas Anatomia palpatória: ossos e superfícies articulares; Biomecânica da coluna: Compressão Tensão Tensão e compressão Torção Cisalhamento Prática: Tração cervical superior Manipulação com flexão da cervical superior Manipulação com rotação da cervical superior Tração da cervical inferior Deslizamento ventral – cervical inferior (melhoraflexão) Deslizamento cranial (aumenta flexão) Manipulação em rotação Deslizamento ventral da torácica Manipulação em rotação técnica 1 Manipulação em rotação técnica 2 Manipulação com expiração Manipulação em expiração técnica 2 Deslizamento ventral da costela Deslizamento ventral da coluna lombar Deslizamento cranial Manipulação com rotação Manipulação em rotação técnica 2 Manipulação com rotação técnica 3 Manipulação da lombar com flexão lateral Mobilização membro inferior Articulações – movimentos; Anatomia palpatória: ossos e superfícies articulares. Prática: Tração da sínfise púbica Tração da sacrilíaca Manipulação com retroversão Manipulação com anteversão Manipulação com nutação do sacro (aumenta lordose) Manipulação com contra-nutação do sacro Tração do quadril Deslizamento dorsal do quadril Deslizamento ventral do quadril Deslizamento lateral do quadril Tração do joelho Deslizamento dorsal da tíbia Deslizamento ventral da tíbia Deslizamento medial da tíbia Deslizamento lateral da tíbia Mobilização patelar cranial, caudal, lateral e medial Deslizamento dorsal da fíbula Deslizamento ventral da fíbula Deslizamento dorsal da fíbula distal Deslizamento ventral da fíbula distal Deslizamento cranial da fíbula Deslizamento caudal da fíbula Tração do tornozelo Deslizamento dorsal do tálus Deslizamento ventral do tálus
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