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CIBERCULTURA DILÚVIOS Pierre Lévy, em seu livro Cibercultura, define ciberespaço com um "novo meio de comunicações" que apareceu devido a interconexão de computadores em todo mundo. Lévy define cibercultura como o conjunto de técnicas, de costumes, modo de pensar, que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. Refere a uma entrevista de Albert Einstein dos anos 50, em que declara que no século XX, três grandes bombas tinha explodido: a demográfica, a atômica, e a das telecomunicações. Essa ultima, foi chamada de "segundo dilúvio" por Roy Ascott devido a uma quantidade enorme de dados disponíveis que se multiplica aceleradamente. Quanto a bomba demografica, em um século, os homens inundaram a terra. E para isso, Lévy cita duas soluções: a guerra, que desvaloriza a vida humana; ou a exaltação do individuo facilitada pela internet. Lévy descreve esse período histórico como um segundo dilúvio universal, que diferente do primeiro (dilúvio bíblico), jamais terá fim. Assim como Noé, nos sentimos naufragar no caótico universo das informações ao navegar pela internet, não sabendo que informação guardar na "arca". Sem a expectativa de atracarmos em terra firme, devemos nos acostumar a nova situação e nos adaptar a ela. “O segundo dilúvio não terá fim. Não há nenhum fundo sólido sob o oceano de informações. Devemos aceitá-lo como nossa nova condição. Temos que ensinar nossos filhos a nadar, a flutuar, talvez a navegar”. Pierre Levy. Cibercultura. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000.p. 15 NOME: Grace Kelly da Silva CURSO: Ciência da Computação – 1º Período
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