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PATOLOGIAS EM PINTURA ATUAL

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PATOLOGIAS EM PINTURA
GRUPO:
IVANILDA FERREIRA; MONALICE BIANCARDI E SINGRID SOARES
ANOTAÇÃO:
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INTRODUÇÃO
As tintas são materialmente muito utilizadas na construção civil, para revestimento de superfícies. 
A aplicação da tinta é condicionada por diversas variáveis, como o tipo de tinta a ser usado, o tamanho da superfície a ser revestido, o método escolhido e regulamentos ambientais.
Na construção civil, a pintura tem como funções básicas: a proteção e os efeitos estéticos. Porém dela surgem problemas denominados de patologias.
As tintas, suas propriedades e suas qualidades, são preponderantes no efeito final, bem como, podendo evitar certas patologias. É muito comum e aplica-se em qualquer tipo de objetos; usa-se para produzir arte; na indústria: produção de automóveis, equipamentos, tubulações, como proteção antiferrugem; na construção civil: em paredes interiores, em superfícies exteriores. 
PATOLOGIAS
São defeitos que ocorrem nas pinturas ou em outras fases das construções, por ação dos agentes externos, erros de aplicação ou até mesmo por erros na escolha do material.
Como resultado das patologias aparecem defeitos, que serão classificados, como: 
Defeitos de curto prazo ou imediatos- aparecem durante a fase de aplicação da tinta ou em um curto espaço de tempo após sua finalização;
Defeitos de médio: ocorrem entre o período de recepção da obra e o final da mesma (prazo de garantia, ou seja, após 5 anos);
Defeitos de longo prazo- decorrentes do envelhecimento da superfície ao longo dos anos, por ação de agentes atmosféricos. Geralmente ocorrem após o período de 5 anos;
Defeitos inesperados- ocorrem de situações imprevistas.
RELAÇÃO ENTRE OS FATORES ENVOLVIDOS NA DEGRADAÇÃO
EFLORESCÊNCIA
São manchas esbranquiçadas que  aparecem na parede.
CAUSAS:
Falta de adequada preparação da superfície;
Excesso de umidade passando para a superfície;
TRATAMENTO:
Eliminar eventuais infiltrações;
Aguardar secagem total da superfície;
Tirar as partes soltas e lixar toda parede;
Aplicar fundo preparador, evitando o surgimento de manchas e aguardar 6 h.
SAPONIFICAÇÃO
São manchas que aparecem na superfície pintada e que, geralmente, provocam o  descascamento da tinta.
CAUSAS:
Reboco com excesso de cal;
Aplicação da tinta antes da cura do reboco, a alcalinidade do cimento em presença da umidade reagindo com acidez ao contado de algumas resinas (esmalte, tinta óleo);
Retardamento indefinido da secagem do esmalte sintético e tintas a óleo.
TRATAMENTO:
Limpar as partes soltas e raspar toda a superfície;
Retirar a poeira com pano úmido;
Aplicar fundo reparador e aguardar 6 horas.
MOFO
Aparece em paredes com grande incidência de umidade combinada a altas temperaturas climáticas. Manifestam-se pelo aparecimento de manchas escuras na superfície da tinta.
CAUSAS:
Umidade;
Pouca ventilação;
Pouca luz;
Calor excessivo;
Infiltração.
TRATAMENTO:
Nunca pinte sobre paredes úmidas;
Se a pintura estiver com partes soltas, remova-as com a espátula e lixe a parede;
Lavar toda superfície com água corrente , aguarde secagem total ;
Aplicar o anti-mofo, este produto ira higienizar e fazer a assepsia da parede garantindo controle efetivo  de micro-organismos retardando assim a proliferação de fungos e algas, aguardar secagem de 48 horas;
DESAGREGAMENTO
Se caracteriza pela  pintura que  vai se soltando da parede junto a partes do reboco.
CAUSAS:
Reboco fraco;
Umidades e infiltrações;
Traço da argamassa fraco, portanto não possui boa coesão;
Tempo de secagem incorreto do reboco (28 dias).
TRATAMENTO:
Retirar todas as partes soltas com uma espátula;
Fazer um novo reboco e aguar os 28 dias de cura;
Aplicar um fundo reparador para evitar manchas na pintura;
Regularizar a superfície com massa corrida (áreas internas) ou massa acrílica para (externo/interno), deixar secar por 5 horas.
DESCASCAMENTO
Caracterizado pelo  descascamento superficial da pintura , sem afetar o reboco.
CAUSAS:
Aplicação sobre superfícies sujas com poeira, gordura e cera;
Pintura em cima de superfície úmida;
Diluição errada da tinta;
Pintura direto sobre cal, sem tratamento prévio;
Aplicação sobre superfície calcinada
Aplicação sobre pintura existente.
TRATAMENTO:
Remover todas as partes soltas, para eliminar contaminantes ;
Lixe e remova o pó da parede com auxilio de um pano úmido;
Aplicar Fundo Preparador para evitar manchas na pintura, aguarde 6 horas;
CRATERAS
Rupturas como bolhas estouradas na superfície. Mais comum em esmaltes e tinta óleo.
CAUSAS:
Diluição incorreta;
Superfície suja ou contaminada;
Presença de óleo, graxa ou água na superfície.
TRATAMENTO:
Retira as partes soltas com espátula ou escova de aço;
Utilize removedor para retirar a tinta por completo;
Limpar a superfície com aguarrás para evitar qualquer traço do removedor utilizado;
Aguarde secagem total da superfície;
Aplicar funda reparador.
ENRUGAMENTO
Aparência de encolhimento ou enrugamento da tinta.
CAUSAS:
Diluição incorreta ;
Utilização de diluentes incorretos;
Camada grossa de tinta ;
Excesso de demão;
Não respeitar o tempo correto de intervalo entre demãos;
Superfície muito quente.
TRATAMENTO:
Remover a pintura com espátula ou removedor;
Limpar a superfície com aguarrás;
Aguardar secagem;
Aplicar Fundo Preparador.
BOLHAS
Aspecto estufado da pintura ocasionando descascamento da pintura.
CAUSAS:
Umidade;
Poeira  ou sujeira na superfície;
Reboco fraco;
Fuligem;
Falta de limpeza após lixamento da superfície ;
Massa corrida de má qualidade;
Excesso de demão de tinta ;
Massa corrida  interna utilizada na área externa.
TRATAMENTO:
Remover todas as partes soltas, para eliminar contaminantes ;
Lixe e remova o pó da parede com auxilio de um pano úmido;
Aplicar Fundo Preparador .
CALCINAÇÃO
Identificar-se a calcinação da superfície quando toca com a mão e a pintura se solta em forma de pó.
CAUSAS:
Desgaste da pintura pela ação do tempo;
Tinta de baixa qualidade;
Pintura sobre superfície suja.
TRATAMENTO:
Remover todas as partes soltas, para eliminar contaminantes ;
Lixe e remova o pó da parede com auxilio de um pano úmido;
Aplicar Fundo Preparador.
Dicas para uma boa preparação da superfície:
Em reboco novo, aguarde o prazo de secagem de 28 dias;
No concreto novo após os 28 dias de secagem , aplique o selador acrílico, ele irá penetrar na porosidade da superfície e criar “raízes” que conferem mais aderência às tintas e texturas.
Limpe sempre a superfície: Raspe ou lixe a parede para retirar as partes soltas, limpe a poeira com um pano úmido. No caso de gorduras e graxas lave a superfície com água e detergente e aguarde a secagem;
Em caso de mofo e algas ou prevenção dos mesmos , lavar a parede com água corrente aguardar a secagem total e aplicar o Anti-Mofo;
Em caso de fissuras e trincas regularize a superfície com massa elastomérica;
Leia sempre a ficha técnica,  e siga as instruções de diluição, nº de demão, consumo, ferramenta indicada e preparação de superfície;
Em superfícies muito porosas  utilize o Fundo Preparador, ele irá dar melhor aderência da tinta ou textura a superfície;
Em superfícies com baixa aderência  como azulejo, cerâmica esmaltada  e etc, use um Fundo Promotor de Aderência seguindo sempre a indicação do fabricante;
Para aplicação de efeitos decorativos  a parede deve estar regularizada com   Massa Corrida ( uso interno) ou Massa Acrílica (uso externo), este tipo de revestimento não aceita paredes rústicas e com irregularidades;
CONCLUSÃO
Uma boa pintura, usando as técnicas corretas e tendo o cuidado com a conservação da edificação, prolonga sua vida útil. 
Alguns problemas encontrados na pintura, sendo solucionados melhoraram notavelmente a qualidade do trabalho e o acabamento. Geralmente são detalhes simples que podem passar despercebidos.
Qualquer
patologia nas construções, não somente em pinturas, deve ser identificada e solucionada o mais depressa possível, pois provavelmente ela ocasionará outros problemas e, caso chegue à estrutura da edificação, a única saída poderá ser a demolição. 
São esses detalhes que devemos levar em consideração para que as patologias em pinturas sejam evitadas.
BIBLIOGRAFIA
Patologias da superfície. Www.idraclube.wordpress.com. Acesso em: 21 de novembro de 2017
POLITO, Guilliano. Principais sistemas de pinturas e suas patologias. Escola de engenharia, 2006. Acesso em: 21 de novembro de 2017.
FREIRE, Adriana de Andrade. Patologias da pintura: Saiba evitá-las. https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/patologias-da-pintura-saiba-evitalas_6272_0_0. Acesso em: 21 de novembro de 2017.
the end!

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