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Preconceito Linguístico - Maíra Nunes

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PRECONCEITO LINGUÍSTICO
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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
As línguas variam no tempo (variação histórica), no espaço (variação regional) e de acordo com os diferentes segmentos e grupos que vivem em sociedade (variação social). As línguas não são, portanto, homogêneas, nem tampouco imutáveis. 
De tal maneira que o emprego da linguagem não é apenas portador de informação, mas significa também manifestação cultural, histórica e social. Dessa maneira, há relações de poder que interferem na sua circulação no corpo social.
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Por Marcos Bagno:
REALIDADE SOCIOLINGUÍSTICA
Norma-padrão – modelo idealizado, descrito e prescrito pela tradição gramatical normativa.
Conjunto de variedades prestigiadas – nível de escolarização; prestígio sociocultural.
Variedades estigmatizadas – parcela desprovida de acesso à educação formal: zonas rurais, periferias, grupos excluídos. 
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PRECONCEITO LINGUÍSTICO
O fato é que, como a ciência linguística moderna já provou e comprovou, não existe nenhuma língua no mundo que seja “una”, uniforme e homogênea. O monolinguismo é uma ficção. Toda e qualquer língua humana viva é, intrinsecamente e inevitavelmente, heterogênea, apresenta variação em todos os seus níveis estruturais (fonologia, morfologia, sintaxe, léxico etc) e em todos os seus níveis de uso social (variação regional, social, etária, estilística etc) (BAGNO, 2008, p. 27-28).
Segundo Marcos Bagno, trata-se de uma forma de discriminação que se manifesta por meio da linguagem e exclui as variações linguísticas. No Brasil, toma como base a crença que só existe uma língua portuguesa digna: a que obedece a norma culta, é ensinada nas escolas, explicada nas gramáticas e catalogada nos dicionários.
http://marcosbagno.com.br/site/

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