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5 LÍNGUA LATINA

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IECEF – Instituto Fayol 
Uma forma diferente de aprender 
 
 
Av. Paulista 1765 – 7º Andar, Bela Vista, São Paulo / SP - CEP 01311-200 
www.iecef.com.br /  (11) 950237402 /  contato@iecef.com.br 
 
LÍNGUA LATINA 
A língua latina ou latim é uma antiga língua indo-europeia do ramo itálico 
originalmente falada no Lácio, a região do entorno da cidade de Roma. Foi 
amplamente difundida, especialmente na Europa Ocidental, como a língua oficial 
da República Romana, do Império Romano e, após a conversão deste último ao 
cristianismo, da Igreja Católica Romana. Através da Igreja Católica, tornou-se a 
língua dos acadêmicos e filósofos europeus medievais. Por ser uma língua 
altamente flexiva e sintética, a sua sintaxe (ordem das palavras) é, em alguma 
medida, variável, se comparada com a de idiomas analíticos como o português, 
embora em prosa os romanos tendessem a preferir a ordem SOV. A sintaxe é 
indicada por uma estrutura de afixos ligados a temas. O alfabeto latino, derivado 
dos alfabetos etrusco e grego (por sua vez, derivados do alfabeto fenício), 
continua a ser o mais amplamente usado no mundo. 
Embora o latim seja hoje uma língua morta, ou seja, uma língua que não mais 
possui falantes nativos, ele ainda é empregado pela Igreja Católica para fins 
rituais e burocráticos. Exerceu enorme influência sobre diversas línguas vivas, 
ao servir de fonte vocabular para a ciência, o mundo acadêmico e o direito. O 
latim vulgar, nome dado ao latim no seu uso popular inculto, é o ancestral das 
línguas neolatinas (italiano, francês, espanhol, português, romeno, catalão, 
romanche e outros idiomas e dialetos regionais da área); muitas palavras 
adaptadas do latim foram adotadas por outras línguas modernas, como o inglês. 
O fato de haver sido a lingua franca do mundo ocidental por mais de mil anos é 
prova de sua influência. 
O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano da Igreja 
Católica. Foi a principal língua litúrgica até o Concílio Vaticano Segundo nos 
anos 1960. O latim clássico, a língua literária do final da República e do início do 
Império Romano, ainda hoje é ensinado em muitas escolas primárias e 
secundárias, embora seu papel se tenha reduzido desde o início do século XX. 
 
IECEF – Instituto Fayol 
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DIACRONIA 
O latim inclui-se entre as línguas itálicas, e seu alfabeto baseia-se no alfabeto 
itálico antigo, derivado do alfabeto grego. No século IX a.C. ou VIII a.C., o latim 
foi trazido para a península Itálica pelos migrantes latinos, que se fixaram numa 
região que recebeu o nome de Lácio, situada ao longo do rio Tibre, onde a 
civilização romana viria a desenvolver-se. Naqueles primeiros anos, o latim 
sofreu a influência da língua etrusca, proveniente do norte da península e que 
não era uma língua indo-europeia. 
A importância do latim na península Itálica firmou-se gradativamente. A princípio, 
era apenas a língua de Roma, uma pequena cidade circundada por vários 
centros menores (Lanúvio, Preneste, Tívoli), nos quais se falavam dialetos 
latinos ou afins ao latim (o falisco, língua da antiga cidade de Falérios). Já a 
poucos quilômetros de Roma, eram faladas línguas muito diversas: o etrusco e, 
sobretudo, línguas do grupo indo-europeu – o umbro, no norte, e o osco, na 
porção mais ao sul, até a atual Calábria. Na Itália setentrional falavam-se outras 
línguas indo-europeias como o lígure, o gálico e o venético. O grego era 
difundido nas numerosas colônias gregas da Sicília e da Magna Grécia. Ao longo 
de toda a era republicana, a situação linguística da Itália permaneceu muito 
variada: o plurilinguismo era uma condição comum, e os primeiros autores da 
literatura, como Ênio e Plauto dominavam o latim, o grego e o osco. 
Além das variações regionais, mesmo o latim de Roma não foi uma língua 
sempre igual a si mesma, apresentando fortes diferenças diacrônicas e 
sociolinguísticas. Do ponto de vista diacrônico, deve-se distinguir: 
 latim pré-literário, a língua das inscrições (do século VII a.C. ao século II 
a.C., ). 
 latim arcaico, a partir das origens da literatura, no século III, até o final do 
século II a.C., c. 106 a.C. A literatura faz sua aparição, sob influência 
grega, c. 250 a.C. Nesse período é feita a tradução da Odisseia por Lívio 
Andrônico (240 a.C.). Destacam-se também o dramaturgo Plauto e 
Terêncio. A ortografia, porém, ainda não está padronizada. 
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 latim clássico (sermus urbanus) é o latim usado no Império Romano, 
florescendo a partir do segundo quartel do século I a.C. até c. 14 d.C., o 
período de Augusto, que corresponde à idade de ouro da literatura latina, 
destacando-se Ovídio, Cícero, Virgílio, Horácio e Tito Lívio, entre outros. 
Trata-se da língua escrita, notável pelo apuro do vocabulário, pela 
correção gramatical e pela elegância do estilo - ou seja, urbanitas, o que, 
nas palavras de Quintiliano, corresponde a "um certo gosto citadino” 
(gustum urbis) que é manifestado no discurso através dos vocábulos, da 
pronúncia e de seu uso particular, bem como um alto nível de cultura não 
ostentada, extraída das conversas entre pessoas instruídas; numa 
palavra, tudo o que é contrário à rusticidade. 
 Idade de prata, de 14 d.C. a cerca de 120 d.C.; 
 latim imperial, até o século II d.C. Autores como Sêneca, Lucano, 
Petrônio, Quintiliano, Estácio, Juvenal, Suetônio, que viveram entre os 
séculos I e II, apesar das diferenças estilísticas, mantiveram em geral 
invariante a língua literária clássica. No século II, surge, de um lado, uma 
moda cultural literária de recuperar os modelos clássicos do período de 
Augusto; de outro, com autores como Apuleio, começa a adquirir maior 
importância o latim vulgar, a língua falada que será a base das línguas 
modernas derivadas do latim – as línguas neolatinas. 
 latim vulgar (sermo vulgaris, sermo usualis ou sermo plebeius) é a língua 
coloquial usada por diferentes camadas da população romana, desde a 
aristocracia até o povo iletrado, como uma espécie de denominador 
comum, sendo o instrumento de comunicação diária. O latim coloquial é 
para muitos, o proto-romance, isto é, o ponto de partida da formação das 
línguas românicas. 
 latim tardio, incluindo o período patrístico, do século II ao século V, época 
da publicação da Vulgata de São Jerônimo, das obras de Santo Agostinho 
e de Boécio. No período imperial tardio, ao lado de autores mais ligados 
à tradição clássica, como Ausônio e Claudiano, emergiram as grandes 
figuras dos Padres da Igreja como Tertuliano, Ambrósio, Jerônimo e, 
sobretudo, Agostinho de Hipona. No século IV viveu também um dos 
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maiores historiadores latinos (embora de origem greco-síria): Amiano 
Marcelino. 
 latim medieval, do século VI ao século XIV, período de surgimento das 
línguas românicas. 
 latim renascentista, do século XIV ao XVII. neolatim (ou latim científico), do século XVII ao século XIX. 
Embora a literatura romana sobrevivente seja composta quase inteiramente de 
obras em latim clássico, a língua falada no Império Romano do Ocidente na 
Antiguidade tardia (200 a 600 d.C.) era o latim vulgar, que diferia do primeiro em 
sua gramática, vocabulário e pronúncia. 
O latim manteve-se por muito tempo como a língua jurídica e governamental do 
Império Romano, mas, com o tempo, o grego passou a predominar entre os 
membros da elite culta romana, já que grande parte da literatura e da filosofia 
estudada pela classe alta havia sido produzida por autores gregos, em geral 
atenienses. Na metade oriental do Império, que viria a tornar-se o Império 
Bizantino, o grego terminou por suplantar o latim como idioma governamental e 
era a lingua franca da maioria dos cidadãos orientais, de todas as classes. 
A difusão do latim por um território cada vez mais vasto teve duas 
consequências: 
 o contato do latim com línguas diversas gerou um influxo mútuo mais ou 
menos considerável; 
 o latim foi se diferenciando nas diversas regiões, sendo que, enquanto os 
laços políticos com o centro eram fortes, as diferenças eram pequenas, 
mas, à medida em que esses laços foram enfraquecendo, até se 
romperem completamente, tais diferenças se acentuaram. 
Geralmente, as populações submetidas desejavam elevar-se culturalmente 
adotando o latim, coisa que ocorre sempre que dois povos entram em contato: 
prevalece linguisticamente aquele que possui maior prestígio cultural. Dessa 
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forma Roma conseguiu fazer prevalecer o latim sobre o etrusco, o osco e o 
umbro, mas não sobre o grego, cujo prestígio cultural era maior. 
As populações submetidas e as federadas, antes de perder sua língua em favor 
do latim, atravessaram um período mais ou menos longo de bilinguismo; de fato, 
algumas das línguas pré-romanas tiveram, no território romanizado, considerável 
vitalidade durante muito tempo. E essas línguas originárias deram uma cor 
específica a cada língua neolatina (ou românica) surgente, permanecendo 
presentes em topônimos dessas regiões até hoje. 
Após a sua transformação nas línguas românicas, o latim continuou a fornecer 
um repertório de termos para muitos campos semânticos, especialmente 
culturais e técnicos, em uma ampla variedade de línguas. 
 
CARACTERÍSTICAS 
O latim é uma língua flexiva. No caso dos substantivos e adjetivos a flexão é 
denominada declinação; no caso dos verbos, conjugação. 
No latim clássico cada substantivo ou adjetivo pode tomar seis formas ou casos: 
 Caso nominativo (sujeito e predicativo do sujeito) 
 Caso vocativo (vocativo) 
 Caso acusativo (objeto direto) 
 Caso dativo (objeto indireto) 
 Caso genitivo (indicando posse ou especificação) 
 Caso ablativo (complementos circunstanciais) 
Também existem resquícios de um sétimo caso de origem indo-europeia, o 
locativo, que indica localização (por exemplo: domī, "em casa"), no entanto, este 
é limitado a palavras específicas. 
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Outra característica distintiva do latim é o uso de formas simples para expressar 
a voz passiva dos verbos, além de uma forma verbo-nominal muito frequente 
chamada de supino. Ambas formas se perderam nas línguas românicas. 
 
ORTOGRAFIA 
Os romanos usavam o alfabeto latino, derivado do alfabeto itálico antigo, o qual 
por sua vez advinha do alfabeto grego. O alfabeto latino sobrevive atualmente 
como sistema de escrita das línguas românicas (como o português), célticas, 
germânicas (inclusive o inglês) e muitas outras. 
Os antigos romanos não usavam pontuação, macros (mas empregavam ápices 
para distinguir entre vogais longas e breves), nem as letras “j” e “u”, letras 
minúsculas (embora usassem uma forma de escrita cursiva) ou espaço entre 
palavras (mas por vezes empregavam-se pontos entre palavras para evitar 
confusões). Assim, um romano escreveria a frase "Lamentai, ó Vênus e cupidos" 
da seguinte maneira: 
LVGETEOVENERESCVPIDINESQVE 
Esta frase seria escrita numa edição moderna como: 
Lugete, O Veneres Cupidinesque 
Ou, com macros: 
Lūgēte, Ō Venerēs Cupīdinēsque 
A escrita cursiva romana é encontrada nos diversos tabletes de cera escavados 
em sítios como fortes, como por exemplo, os descobertos em Vindolanda, na 
Muralha de Adriano, na Grã-Bretanha. 
 
 
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PRONÚNCIA 
A chamada pronúncia reconstituída ou restaurada baseia-se em pesquisas 
recentes sobre os mais prováveis sons que os romanos antigos atribuíam a cada 
letra e, embora não haja uniformidade de opiniões em alguns pontos, vem sendo 
adotada em escolas de todo o mundo. 
Há dois outros tipos de pronúncia: a pronúncia tradicional lusórona, também a 
mais usada em fórmulas jurídicas, e a pronúncia adotada pela Igreja Católica 
(latim eclesiástico). Quanto à ortografia, não há diferenças. 
A seguir, as principais características da pronúncia restaurada (entre parênteses 
as pronúncias e a marcação do acento tônico): 
1. æ e œ, ditongos, são pronunciados ái e ói: nautae (náutai) 
2. c soa sempre como k: Cicero (Kíkero), cetera (kétera) 
3. ch soa também como k: pulcher (púlker) 
4. g sempre como gue ou gui: ângelus (ánguelus) 
5. h é levemente aspirado, quase como o h do inglês 
6. j soa sempre como i; v sempre como u: vita (uíta), observando que as 
letras u e i só aparecem no alfabeto latino por volta do século XVI 
7. m e n nunca são nasais: campus (ká-m-pus, e não kãpus) 
8. r nunca como rr: Roma (róma, com o r pronunciado como em 'barato') 
9. s sempre como ss: rosa (róssa) 
10. u do grupo qu é sempre pronunciado: qui, quem (kuí, kuém) 
11. x como ks: maximus (máksimus) 
12. z como dz: Zeus (dzeus) 
13. as letras restantes (a, b, d, e, f, i, l, o, p, t, y) são pronunciadas como em 
português. 
14. letras dobradas como ll, tt, mm, etc., devem ser pronunciadas 
separadamente, pois há diferentes significados envolvidos: com e 
comma, por exemplo 
 
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Acentuação tônica 
Os romanos antigos faziam distinção entre vogais breves e vogais longas, estas 
últimas com o dobro de duração das primeiras e, para efeitos de acentuação 
tônica, usavam a regra da penúltima, segundo a qual o critério de acentuação 
tônica é a duração (longa ou breve) da penúltima vogal: se a penúltima vogal é 
longa, ela recebe o acento; se é curta, o acento recua para a antepenúltima 
vogal. Existem ainda alguns aspectos a notar, como, por exemplo: 
1) vogal seguida de outra vogal é geralmente breve: filius (pronuncia-se 'fílius': o 
i antes do u é breve e, portanto, o acento recua); 
2) vogal seguida de duas consoantes é geralmente longa: puella (o e vem antes 
de duas consoantes e, portanto, é longo e acentuado). 
3) em latim não existem palavrascom acento na última sílaba (oxítonas) 
Todas as vogais de uma palavra têm sua duração bem definida e dessa duração 
depende a compreensão dos ritmos da poesia latina. 
 
Gramática 
O latim não possui artigos. 
Os substantivos têm dois números (singular e plural) e seis casos (nominativo, 
vocativo, acusativo, genitivo, dativo e ablativo). Organizam-se em cinco 
declinações, que se distinguem pela terminação da forma de genitivo singular: 
1ª: -ae, 2ª: -i, 3ª: -is, 4ª: -us e 5ª: -ei. Nem sempre a forma de nominativo 
correspondente é determinável a partir da forma de genitivo. Por exemplo, 
nominativo uerbum, genitivo uerbi ("palavra"); mas nominativo puer, genitivo 
pueri (menino). Assim, para se saber declinar um nome em todas as suas 
formas, é preciso saber a forma de nominativo e a de genitivo; tipicamente os 
dicionários fornecem ambas: uerbum, uerbi e puer, pueri. 
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Há três gêneros gramaticais: masculino, feminino e neutro. O gênero de um 
nome depende em certa medida da declinação que o nome segue, mas a 
associação não é completamente rígida. Os nomes da primeira declinação são 
quase todos femininos (p. ex., rosa, rosae "rosa"), mas os que têm referentes 
humanos geralmente respeitam o gênero natural e por isso alguns são 
masculinos (p. ex., nauta, nauta "marinheiro"). Os nomes da segunda declinação 
cujo nominativo singular termina em –um são todos neutros. Os restantes nomes 
desta declinação (com nominativo em –us or -r, como dominus, domi "senhor", 
ager, agri "campo", uir, uiri homem) são quase todos masculinos, mas há muitos 
nomes de árvores em -us, -i e estes são todos femininos: ficus, fici "figueira". Nas 
restantes declinações o gênero é mais arbitrário. 
O adjetivo concorda com o nome que modifica ou de que é predicado em 
número, gênero e caso. 
A numeração é: unus/una/unum, duo/duae/duo, tres/tria, quattuor, quinque, sex, 
septem, octo, novem, decem; 11 undecim, 12 duodecim, 13 tredecim, 20 viginti, 
30 triginta, 100 centum. 
Os verbos flexionam em pessoa, número, tempo, modo, aspeto e voz. Cada 
verbo pertence a uma de quatro conjugações, que se distinguem, por exemplo, 
pela forma de infinitivo presente ativo: 1ª: -are, 2ª: -ēre, 3ª: -ěre, 4ª: -ire. O lema 
de um verbo latino (isto é a forma de dicionário) não é, contudo, uma forma de 
infinitivo, mas sim a forma de primeira pessoa singular do presente do indicativo 
ativo: p.ex., o verbo sum ("sou"), não esse ("ser"). 
O latim possui muito poucos nomes e verbos com flexão verdadeiramente 
irregular, mas contém muitíssimos verbos cujas formas se baseiam em radicais 
diferentes e que não são previsíveis entre si. Por exemplo, o verbo cano 
("cantar"), tem formas como cano ("canto", radical can-), cecini ("cantei", radical 
cecin-) e cantum ("para cantar", radical cant-). 
O pronome interrogativo é quis (masculino e feminino) "quem?", quid "quê?". 
Quis possui formas plurais qui/quae/qua. Os demonstrativos são is/ea/id, 
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hic/haec/hoc, "este/esta/isto", iste, ista, istud "esse, essa, isso", ille/illa/illud 
"aquele/aquela/aquilo". Os pronomes pessoais são: singular ego "eu", tu "tu"; 
plural nos "nós", uos "vós". Para a terceira pessoa podem usar-se 
demonstrativos ou, sobretudo, sujeitos nulos. 
A ordem canônica do latim clássico é SOV, mas é uma língua não 
configuracional: a ordem das palavras não está diretamente ligada a funções 
gramaticais, pois a flexão em caso é muitas vezes suficiente para determinar 
estas funções. Por exemplo, as seguintes frases latinas significam todas "Marco 
ama Cornélia", uma vez que a forma Marcus é nominativa e a forma Corneliam 
é acusativa: 
 Marcus Corneliam amat 
 Marcus amat Corneliam 
 Amat Marcus Corneliam 
 Amat Corneliam Marcus 
 Corneliam Marcus amat 
 Corneliam amat Marcus 
A frase "Cornélia ama Marco" seria Cornelia Marcum amat. 
 
Casos no Latim 
Nominativo 
 Sujeito 
 Predicativo do sujeito 
-a no singular Ex: "Bona discipula sum" ("Boa discípula sou", ou, "[Eu] sou [uma] 
boa discípula") 
-ae no plural Ex: "Ideo servae sedulae sunt" ("Por isso, escravas aplicadas são", 
ou, "Por isso, [as] escravas são aplicadas") 
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Acusativo 
 Objeto direto 
-am no singular Ex.: Staphyla Phaedram amat. "Estáfila ama Fedra" 
-as no plural Ex.: Staphyla Phaedras amat. "Estáfila ama as Fedras". 
Genitivo 
 Adjunto adnominal (indicando posse) 
Ex.: Amica Staphylae etiam serva est. "A amiga de Estáfila ainda é 
escrava" 
Dativo 
 Objeto indireto 
Ex.: Phaedra servae rosam dat. "Fedra dá a rosa à escrava" 
Ablativo 
 Adjunto adverbial 
Ex.: Cum amica ambulat. "Anda com a amiga" 
 Agente da Passiva 
Ex.: Filius amatur a matre. "O filho é amado pela mãe" 
Vocativo 
 Vocativo, como em português 
Ex.: Domine, cur laudas discipulas? "Senhor, por que louvas as alunas?" 
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Casos e complementos 
Em português, diferenciamos os complementos verbais por posição e por 
preposições. Em orações afirmativas, por exemplo, o sujeito vem tipicamente 
antes do verbo e os outros complementos vêm tipicamente depois do verbo. 
Abaixo temos os sujeitos em negrito e os outros complementos com a primeira 
letra em negrito. 
Pedro ama Fabíola. 
Fabíola ama Pedro. 
Pedro adora chocolate. 
Pedro gosta muito de chocolate. 
Em latim, contudo, além da posição relativa dos complementos e das 
preposições, também se diferenciavam os complementos verbais pela escolha 
das terminações dos nomes. 
Sujeitos 
Os sujeitos, no latim, ocorrem tipicamente no caso nominativo e "denotativo" 
Oc.: hic homō ex amōre insānit (esse homem enlouqueceu por amor) 
Podem também ocorrer no caso acusativo quando uma oração complementar 
representa o que alguém imagina, deseja, percebe ou diz. 
Ex.: ego hunc hominem ex amōre insānīre cupiō (quero que esse 
homem enlouqueça por amor) 
Outros Complementos 
Aquilo que se faz, imagina, deseja, percebe ou se diz ocorre tipicamente no caso 
acusativo. 
Oc.: sed eccum lēnōnem videō 
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Aquilo com que se atinge ou que se dá a alguém ocorre tipicamente no caso 
acusativo. 
Oc.: […], ut ego hunc lēnōnem perdam 
Alguém a quem se dá ou se diz algo ocorre tipicamente no caso dativo. 
Oc.: tuos servos aurum ipsī lēnōnī dabit 
Oc.: haec verba lēnōnī dīcī 
Alguém a quem algo pertence também ocorre tipicamente no caso dativo. 
Oc.: servos est huic lēnōnī Surus 
Aquilo que se usa ocorre no caso ablativo. 
Oc.: ego rectē meīs auribus ūtor 
Conjugação verbal 
Tempo 
 Presente: descreve ações no presente. 
Ex.: Lucius amphoram domum portat 
 Imperfeito: descreve ações contínuas no passado. 
Ex.: Lucius ibi ambulabat Futuro: descreve ações futuras. 
Ex.: Lucius uinum bibet 
 Perfeito simples: descreve ações no pretérito. 
Ex.: Lucius mane surrexit 
 Mais que perfeito: descreve ações no pretérito mais-que-perfeito. 
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Ex.: Lucius totam noctem peruigilauerat 
 Futuro perfeito: descreve ações planejadas antes de ocorrerem. 
Modo 
 Indicativo 
 Infinitivo 
 Imperativo 
 Subjuntivo 
Pessoa 
 1ª do singular: Ego 
 2ª do singular: Tu 
 3ª do singular: Is / Ea / Id 
 1ª do plural: Nos 
 2ª do plural: Vos 
 3ª do plural: Ei / Eae / Ea 
(Em latim, não existem pronomes do caso reto para a 3ª pessoa do singular: faz-
se o uso de pronomes demonstrativos para indicar essa ausência). 
Numerais 
Os numerais latinos podem ser Cardinais, Ordinais, Multiplicativos e 
Distributivos. 
Cardinais 
Os três primeiros cardinais declinam nos 3 gêneros (M, F, N), no singular / plural 
e nos 5 casos (Nom., Acu., Gen., Dat., Abl.). O cardinal 3 utiliza a mesma forma 
para os gêneros M e F. Os demais cardinais até 100 não declinam. 
Os cardinais são: 
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 primeira dezena: unus, duo, tres, (esses aqui Nom. Sing. Masc.), quattuor, 
quinque, sex, septem, octo, nouem, decem; 
 de 11 a 17 são formados por unidade + decim (dez): undecim, duodecim, 
tredecim, quattuordecim, quinquedecim, sedecim, septendecim; 
 18 e 19 são formados pelo que falta para "viginte" (vinte): duodeviginte e 
undeviginte; 
 20, 30, 40, etc. até 100 (dezenas): viginte, triginta, quadraginta, 
quinquaginta, sexaginta, septuaginta, octaginta, nonaginta, centum; 
 dezenas + unidades: 
 dezena + 1 a 7; ex.: 21 a 27 – viginte unus até viginte septum; 
 dezena + 8 e 9; ex.: 28 e 29 – similar a 18 e 19 – duodetriginta, 
unodetriginta; 
 Nota – isso vale até 99; 
 centenas – só existem no plural e declinam: ducenti, trecenti… até 
sexcenti, septigenti, octagenti, nongenti; 
 milhares: mille, duo milia, tria milia … viginte milia … centi milia, etc; 
Ordinais 
Os ordinais indicam em latim, além da sequência, as frações. São declináveis 
como adjetivos da primeira classe. Apresentam as formas como segue: 
 primus, secundus, tertius, quartus, quintus, sextus, septimus, octavus, 
nonus, decimus. 
 undecimus, duodecimus; de 13 a 19 temos: tertius decimus, quartus 
decimus, etc… até nonus decimus; 
 dezenas: vicesimus, trigesimus, quadragesimus, etc… até nonagesimus; 
 centenas: centesimus, ducentesimus, tricentesimus, etc. 
Multiplicativos 
Os adjetivos declinam conforme adjetivos de segunda classe e são: simplex, 
duplex, triplex, etc. 
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Os advérbios (uma vez, duas vezes, etc.) não tem declinação e são: semer, bis, 
ter, quater, etc. 
Distributivos 
São também declináveis, indicam "de um em um", "de dois em dois" e assim por 
diante. Apresentam a forma: singuli, bini, terni, quaterni, etc. até nuoeni, deni; 
dezenas: viceni, triceni, etc. 
Legado 
A expansão do Império Romano espalhou o latim por toda a Europa e o latim 
vulgar terminou por dialetar-se, com base no lugar em que se encontrava o 
falante. O latim vulgar evoluiu gradualmente de modo a tornar-se cada uma das 
distintas línguas românicas, um processo que continuou pelo menos até o século 
IX. Tais idiomas mantiveram-se por muitos séculos como línguas orais, apenas, 
pois o latim ainda era usado para escrever. Por exemplo, o latim foi a língua 
oficial de Portugal até 1296, quando foi substituído pelo português. Estas línguas 
derivadas, como o italiano, o francês, o espanhol, o português, o catalão e o 
romeno, floresceram e afastaram-se umas das outras com o tempo. 
Dentre as línguas românicas, o italiano é a que mais conserva o latim em seu 
léxico, enquanto que o sardo é o que mais preserva a fonologia latina. 
Algumas das diferenças entre o latim clássico e as línguas românicas têm sido 
estudadas na tentativa de se reconstruir o latim vulgar. Por exemplo, as línguas 
românicas apresentam um acento tônico distinto em certas sílabas, ao qual o 
latim acrescentava uma quantidade vocálica distinta. O italiano e o sardo 
logudorês possuem, além do acento tônico, uma ênfase consonantal distinta; o 
espanhol e o português, apenas o acento tônico; e no francês, a quantidade 
vocálica e o acento tônico já não são distintos. Outra grande diferença entre as 
línguas românicas e o latim é que as primeiras, com exceção do romeno, 
perderam os seus casos gramaticais para a maioria das palavras, afora alguns 
pronomes. A língua romena possui um caso direto (nominativo/acusativo), um 
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indireto (dativo/genitivo), um vocativo e é o único idioma que preservou do latim 
o gênero neutro e parte da declinação. 
Embora não seja uma língua românica, o inglês sofreu forte influência do latim. 
Sessenta por cento do seu vocabulário são de origem latina, em geral por 
intermédio do francês. O mesmo ocorreu com o maltês, uma língua semítica 
falada na República de Malta, na costa sul da Itália, que fora influenciado por 
50% de palavras italianas e sicilianas e, em menor grau, pelo francês em seu 
léxico, e que mais recentemente fora influenciado pelo inglês em 20% de seu 
léxico. Também herdou o alfabeto latino, sendo a única língua semítica a ser 
escrita neste alfabeto. 
Ademais do português, outras línguas românicas surgidas a partir do latim 
incluem o espanhol, o francês, o sardo, o italiano, o romeno, o galego, o occitano, 
o rético, o catalão e o dalmático - este, já extinto. As áreas onde as línguas 
românicas extintas eram faladas são denominadas Romania submersa. 
Como o contato com o latim escrito se manteve ao longo dos tempos, mesmo 
muito depois de o latim deixar de ter falantes nativos, muitas palavras latinas 
foram sendo introduzidas em muitas línguas. Este fenômeno acentuou-se desde 
o Renascimento, altura em que a cultura clássica foi revalorizada. Sobretudo o 
inglês e as línguas românicas receberam (e continuam a receber) muitas 
palavras de origem latina, mas bastantes outras línguas também o fizeram. Em 
especial, muitos novos termos dos domínios técnicos e científicos têm na sua 
base palavras latinas. 
 
USO ATUAL 
O latim vive sob a forma do latim eclesiástico usado para éditos e bulas emitidos 
pela Igreja Católica, e sob a forma de uma pequena quantidade esparsa de 
artigos científicos ou sociais escritos utilizando a língua, bem como em inúmeros 
clubes latinos. O vocabulário latino é usado na ciência, na universidade e no 
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direito. O latim clássico é ensinado em muitas escolas, muitas vezes combinado 
com o grego, no estudo de clássicos, emborao seu papel tenha diminuído desde 
o início do século XX. O alfabeto latino, juntamente com suas variantes 
modernas, como os alfabetos inglês, espanhol, francês, português e alemão, é 
o alfabeto mais utilizado no mundo. Terminologia decorrente de palavras e 
conceitos em latim é amplamente utilizada, entre outros domínios, na filosofia, 
medicina, biologia e direito, em termos e abreviações como subpoena duces 
tecum, lato sensu, etc., i.e., q.i.d. (quater in die: "quatro vezes por dia") e inter 
alia (entre outras coisas). Estes termos em latim são utilizados isoladamente, 
como termos técnicos. Em nomes científicos para organismos, o latim é 
geralmente o idioma preferido, seguido pelo grego. 
A maior organização que ainda usa o latim em contextos oficiais e semioficiais é 
a Igreja Católica (principalmente na Igreja Católica de Rito Latino). A Missa 
tridentina usa o latim, apesar do rito romano costumar utilizar o vernáculo local; 
no entanto, pode ser e muitas vezes é rezado em latim, particularmente no 
Vaticano. Na verdade, o latim ainda é a língua padrão oficial do rito romano da 
Igreja Católica e o Concílio Vaticano II apenas autorizou que os livros litúrgicos 
fossem traduzidos e, opcionalmente, usados nas línguas vernáculas. O latim é a 
língua oficial da Santa Sé e do Vaticano. A Cidade do Vaticano é também onde 
está instalado o único caixa eletrônico onde as instruções são dadas em latim. 
Nos casos em que é importante empregar uma língua neutra, como em nomes 
científicos de organismos, costuma-se usar o latim. 
Alguns filmes, como A Paixão de Cristo, apresentam diálogos em latim. A música 
'Nirvana' do Grupo El Bosco é cantada, parte em latim, e em seguida em inglês. 
Muitas instituições ainda hoje ostentam lemas em latim, a exemplo do estado 
brasileiro de Minas Gerais (libertas quæ sera tamen). 
 
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História da Língua Portuguesa 
O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica do latim 
falado trazido pelos soldados romanos desde o século III a.C. A língua começou 
a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império 
Romano e das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em 
documentos escritos cerca do século IX, e no século XV já se tinha tornado 
uma língua com uma literatura rica. 
 
Colonização romana 
Em 218 C., os romanos conquistaram a parte ocidental da Península Ibérica, 
composta principalmente pelas províncias romanas de Lusitânia e Galécia 
(atualmente, essa região compreende as regiões centro-sul de Portugal e a 
recentemente constituída euro-região Galiza-Norte de Portugal). Trouxeram com 
eles uma versão popular do Latim, o Latim Vulgar, do qual se acredita que todas 
as línguas latinas descendam e que contribuiu com cerca de 90% do léxico do 
português. Embora a população da Península Ibérica tenha se estabelecido 
muito antes da colonização romana, poucos traços das línguas nativas 
persistiram no português moderno. Os únicos vestígios das línguas anteriores 
permanecem numa parte reduzida do léxico e na toponímia da Galiza e Portugal. 
 
Invasões bárbaras 
Entre 409 A.D. e 711, enquanto o Império Romano entrava em colapso, a 
Península Ibérica foi invadida por povos de origem germânica, conhecidos pelos 
romanos como bárbaros. Estes bárbaros (principalmente os suevos e os 
visigodos) absorveram rapidamente a cultura e língua romanas da península; 
contudo, e como as escolas romanas foram encerradas, o latim foi libertado para 
começar a evoluir sozinho. Porque cada tribo bárbara falava latim de maneira 
diferente, a uniformidade da península rompeu-se, levando à formação de 
línguas bem diferentes (galaico-português ou português medieval, espanhol e 
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catalão). Acredita-se, em particular, que os suevos sejam responsáveis pela 
diferenciação linguística dos portugueses e galegos quando comparados com os 
castelhanos. É, ainda, na época do reino Suevo que se configuram os dias da 
semana proibindo-se os nomes romanos. As línguas germânicas influenciaram 
particularmente o português em palavras ligadas à guerra e violência, tais como 
"Guerra". As invasões deram-se em duas ondas principais. A primeira com 
penetração dos chamados bárbaros e a assimilação cultural Romana. Os 
"bárbaros" tiveram uma certa "receptividade" a ponto de receber pequenas áreas 
de terra. Com o passar do tempo, seus costumes, língua, etc. foram se perdendo, 
mesmo porque não havia uma renovação do contingente de pessoas e o seu 
grupo era reduzido. Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos 
benefícios dos ganhos de terra e teve seu contingente de pessoas aumentado 
devido a proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas do Império 
Romano. 
Invasão dos mouros 
Desde 711, com a invasão dos mouros na península, o árabe foi adaptado como 
língua administrativa nas regiões conquistadas. Contudo, a população continuou 
a falar latim vulgar; logo que os mouros foram expulsos, a influência exercida na 
língua foi pequena. O seu efeito principal está no léxico: o português moderno 
ainda tem um grande número de palavras de origem árabe, especialmente 
relacionadas com comida e agricultura, o que não tem equivalente noutras 
línguas latinas. A influência árabe é também visível nos nomes de locais no sul 
do país, tais como "Algarve" e "Alcácer do Sal". As palavras portuguesas que 
comecem por al- são de origem arabe. 
 
O despertar da Língua Portuguesa 
Já em época romana existiram duas províncias diferenciadas no que seriam os 
territórios em que se formou a língua portuguesa, a antiga província romana da 
Lusitânia e a província da Galécia a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se 
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principalmente no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense, 
asturicense e bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o 
território político do Reino Suevo, e só posteriormente, com a invasão da 
Reconquista e que foi avançando pelo que atualmente é o centro-sul de Portugal. 
Porém, a configuração atual da língua foi largamente influenciada por dialetos 
moçárabes falados no sul, na Lusitânia. Por bastante tempo, o dialeto latino 
dessa província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como 
uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita. Os registos 
mais antigos de uma língua portuguesa distinta aparecem em documentos 
administrativos do século IX, mas com muitas frases em latim à mistura. 
O vernáculo escrito passou gradualmente para uso geral nos séculos seguintes. 
Portugal tornou-se um país independente em 1143, com o rei D. Afonso I. A 
separação política entre Portugal e Galiza e Castela (mais tarde, Espanha) 
permitiu que os dois países desenvolvessem os seus latins vernáculos em 
direções opostas. Em 1290, o rei D. Dinis criava a primeira universidade 
portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, que então 
era chamado de "Língua vulgar" ou "Latim Vulgar" fosse usado em vez do Latim 
Clássico e conhecido como "Língua Portuguesa".Em 1296, o português é 
adotado pela Chancelaria Real. Usado agora não só em poesia, mas também 
quando escrevendo leis e nos notários. 
Até 1350, a língua Galaico-Portuguesa permaneceu apenas como língua nativa 
da Galiza e Portugal; mas pelo século XIV, o Português tornou-se uma língua 
madura com uma tradição literária riquíssima, e também foi adotado por muitos 
poetas Leoneses, Castelhanos, Aragoneses e Catalães. Durante essa época, a 
língua na Galiza começou a ser influenciada pelo Castelhano (basicamente o 
Espanhol moderno) e também se iniciou a introdução do espanhol como única 
forma de língua culta. Em Portugal a variante centro-meridional iniciou o caminho 
da modernização da língua tornando-se progressivamente por sua vez a variante 
de língua culta do País. 
 
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Os descobrimentos portugueses 
Entre os séculos XIV e XVI, com os descobrimentos portugueses, a língua 
portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e América. Pelo 
século XVI tornou-se uma "Língua Franca" na Ásia e África, usada não só pela 
administração colonial e comércio, mas também para comunicação entre os 
oficiais locais e os europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (atual Sri 
Lanka) vários reis se tornaram falantes de português fluente, e os nobres 
normalmente adquiriram nomes portugueses. O alastramento da língua foi 
ajudado por casamentos mistos entre portugueses e as gentes locais (algo muito 
comum também noutras zonas do mundo), e a sua associação com os esforços 
missionários católicos que levaram a que a língua fosse chamada de "Cristão" 
em muitos locais. A língua continuou popular mesmo com várias medidas contra 
ela levadas a cabo pelos holandeses no Ceilão e Indonésia. 
Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia 
e Indónesia preservaram as suas línguas mesmo depois de se isolarem de 
Portugal, e desenvolveram-se pelos séculos em vários Crioulos portugueses. 
Também, muitas palavras portuguesas entraram no léxico de muitas outras 
línguas, tais como "sepatu" que vem de "sapato" em Indonésio, "keju" que 
significa "queijo" em Malaio e "meza" (de "mesa") em Swahili. 
 
A renascença 
Com a Renascença, aumenta o número de palavras eruditas com origem no 
latim clássico e no grego arcaico, o que aumenta a complexidade do português. 
O fim do "português arcaico" é marcado com a publicação do Cancioneiro Geral 
de Garcia de Resende, em 1516. Mas, formas similares ao português arcaico 
são ainda faladas por muitas populações em São Tomé e Príncipe e no Brasil e 
Portugal rural. 
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Substrato; Estrato; Superstrato; Adstrato 
As línguas não evoluem sozinhas: elas coexistem com outras línguas, 
sobrepõem-se a outras quando "invadem uma nova região" ou são elas próprias 
"invadidas"; por vezes quase apagam os vestígios de outras línguas ou são elas 
próprias esquecidas. Estes diversos graus de convivência entre línguas podem 
ser observados em pelo menos, dois planos: vocabulário novo e tendências 
evolutivas. No primeiro caso, o que obviamente acontece é a adoção de palavras 
estrangeiras, que são devidamente adaptadas à língua; no segundo, surgem ou 
acentuam-se tendências evolutivas a nível fonético e morfossintático. 
Estas influências são devidamente identificadas como estratos, existindo 
diversos tipos de estratos: 
Substrato - As línguas que precederam e influenciaram uma língua base que 
evoluiu para a Língua Y. 
Estrato - A Língua Y na sua primeira fase, ainda primitiva, após se ter 
diferenciado (através da evolução) da língua base. 
Superstrato - Depois da Língua Y se ter afirmado (como estrato), surgem 
influências de novas línguas que não conseguem suplantá-la. 
Adstrato - Quando a Língua Y convive com uma ou mais línguas sem que 
nenhuma delas perca a sua individualidade, antes influenciando-se mutuamente. 
Porém, nem todas as línguas apresentam estes estratos de modo óbvio - o 
estrato pode ser de formação tão antiga que não existam quaisquer registros 
anteriores, apenas algumas "pistas" no vocabulário ou certas tendências 
evolutivas. Ou, então, uma língua pode ter evoluído no mais completo isolamento 
(sendo, por isso, muito conservadora). 
Evolução Semântica e Fonética 
A etimologia é o estudo da origem das palavras, assim como da sua evolução. 
A palavra original a partir da qual derivam as atuais é chamada de étimo. Esta 
evolução pode ocorrer devido à ocorrência de diversos estratos, como vimos 
anteriormente, ou por simples evolução fonética ao longo do tempo - o que 
ocorre, especialmente, no discurso popular; sendo que o discurso erudito é mais 
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conservador. A evolução linguística que ocorre no discurso popular apresenta 
três princípios: 
Princípio do menor esforço: os sons que são mais difíceis de dizer são 
simplificados. 
Princípio da evolução lenta: os sons alteram-se muito lentamente através dos 
séculos. 
Princípio da inconsciência: a lenta evolução, ao longo dos séculos, não é 
notada pelas populações. 
Mas a formação de vocabulário novo não passa apenas pela evolução fonética 
do vocabulário já existente. Muitas palavras surgem por meio da evolução da 
palavra (evolução morfológica) propriamente dita, quer seja por derivação (ao 
adicionarem-se afixos) ou composição (unindo-se palavras). 
Por último, o vocabulário de uma língua pode ainda sofrer uma evolução 
semântica, ou seja, com a passagem do tempo, o significado de uma palavra 
altera-se para outro: em latim, "ministrum" referia-se ao escravo, aquele que 
serve o seu amo; enquanto que em português, um "ministro" é aquele que 
governa, servindo o seu país. 
Todas estas evoluções podem ocorrer por três vias: a popular, a erudita e a 
semiculta. 
A via popular é aquela cuja evolução é marcada pelo uso das palavras no dia a 
dia das populações mais baixas (que dizem respeito à maior parte da população 
total de falantes de uma língua) - é também aquela que admite mais hipóteses 
de influências externas (dos diversos estratos). As palavras mais antigas 
evoluíram, muitas vezes, pela via popular. 
Por seu lado, a via erudita diz respeito a palavras que evoluem a partir da adição 
consciente de uma palavra estrangeira, por esta ser considerada mais culta. 
Quando a língua culta em questão é aquela que serviu de base à língua atual, a 
palavra não é introduzida pela primeira vez - resultando numa evolução diferente. 
Vejamos um exemplo: 
PLAGA 
(lat) > chaga - Via Popular 
PLAGA (lat) > plaga - Via Erudita 
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A terceira via, a semiculta, diz respeito às palavras eruditas que, em seguida, 
foram utilizadas pelo povo levando a novas evoluções: 
PLAGA 
(lat) > praga - Via Semiculta 
Analisando o exemplo dado, vemos que a palavra latina "plaga" deu origem a 
três palavras diferentes: "chaga", "plaga" e "praga". Chama-se de vocábulos 
divergentes às palavras com este tipo de evolução (duasou mais palavras com 
origem no mesmo étimo). O contrário, ou seja, quando duas (ou mais) palavras 
homônimas têm étimos diferentes, são chamadas de vocábulos convergentes. 
SUNT (lat) > são (verbo) 
SANU (lat) > são (saudável) 
 
FENÔMENOS FONÉTICOS 
Existem vários fenômenos fonéticos que se agrupam de acordo com o modo 
como ocorrem: 
 Processos de Queda, Supressão ou Elisão - Quando um som 
desaparece. 
 Processos de Adição - Quando é acrescentado um som. 
 Processos de Alteração - Quando um som se modifica por influência de 
outros sons. 
 Processos de Analogia e Etimologia Popular - Quando os sons de uma 
palavra se modificam por semelhança com os sons de outras palavras. 
 
Queda 
 
Aférese 
Quando um som é suprimido no início da palavra. 
acume > gume 
Síncope 
Quando um som é suprimido no interior da palavra. 
bonitate > bondade 
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Apócope 
Quando um som é suprimido no final da palavra. 
Maré > mar 
 
Adição 
Prótese 
Quando se acrescenta um som no início da palavra. 
thunu > atum 
 
Epêntese 
Quando se acrescenta um som no interior da palavra. 
sinu > seo > seio 
humile > humilde 
 
Paragoge 
Quando se acrescenta um som no final da palavra. 
ante > antes 
 
Alteração 
Assimilação Completa 
Quando sons próximos tornam-se iguais. 
Regina > rainha 
persicu > pêssego – assimilação regressiva 
nostru > nosso – assimilação progressiva 
Assimilação Incompleta 
Quando sons próximos se tornam semelhantes. 
chamam-lo > chamam-no 
Dissimilação 
Quando um som desaparece ou modifica-se para evitar que surjam sons iguais 
ou semelhantes (próximos ou não) numa palavra. 
lilio > lírio anima > alma 
Palatalização 
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Quando um som (ou grupo de sons) se transformam em sons palatais. 
clamare > chamar 
flama > chama 
planu > chão 
oculu > oclu > olho 
filiu > filho 
venio > venho 
hodie > hoje 
Nasalação 
Quando uma vogal se torna nasal devido a um outro som nasal. 
manu > mão 
Desnasalação 
Quando uma vogal perde a sua nasalação. 
cena > ca > ceia 
 
Vocalização 
Quando uma consoante se torna uma vogal. 
absente > ausente 
octo > oito 
multo > muito 
Fricatização 
Quando uma semivogal passa a uma consoante fricativa. 
iam > já 
nouu > novo 
Sonorização ou Abrandamento 
Quando as consoantes surdas, por se encontrarem rodeadas de vogais, se 
transformam em consoantes sonoras. 
acetu > azedo 
napu > nabo 
ciconia > cegonha 
 
Nasalação 
IECEF – Instituto Fayol 
Uma forma diferente de aprender 
 
 
Av. Paulista 1765 – 7º Andar, Bela Vista, São Paulo / SP - CEP 01311-200 
www.iecef.com.br /  (11) 950237402 /  contato@iecef.com.br 
 
Quando uma vogal se torna nasal devido a um outro som nasal. 
manu > mão 
 
Metátese 
Quando um som muda de posição numa palavra ou numa sílaba. 
Semper > sempre 
Crase (contração) 
Quando duas vogais passam a uma vogal. 
dolore > door > dor 
 
Sinérese (contração) 
Quando duas vogais se transformam num ditongo. 
malu > mau 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
A origem do latim. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Latim&printable=yes. Acesso em 27 de 
março de 2017. 
 
A história da língua latina. Disponível em: 
http://www.infoescola.com/linguistica/historia-da-lingua-latina/. Acesso em 27 de 
março de 2017. 
 
A língua latina. Disponível em: 
http://www.novaroma.org/nr/PT:L%C3%ADngua_latina. Acesso em 27 de março 
de 2017. 
 
História da Língua Portuguesa. Disponível em: 
http://profpaulo.weebly.com/histoacuteria-da-liacutengua-portuguesa.html. 
Acesso em 27 de março de 2017.

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