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AULA 1 ESTUDO DA ED. NUTRICIONAL

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – UNIDADE ALIANÇA 
 DISCIPLINA: EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
PROFESSORA: CARLA CRISTINA CARVALHO FONSECA 
Qualidade 
de Vida Alimentação 
Saudável Alimentos 
Funcionais 
 
Temas de grande 
interesse nos últimos 
tempos 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Conjunto de estratégias sistematizadas para 
impulsionar a cultura e a valorização da 
alimentação, respeitando crenças, valores, 
atitudes, representações, práticas e relações 
sociais que se estabelecem em torno da 
alimentação, visando o acesso econômico e 
social de todos os cidadãos a uma 
alimentação quantitativa e qualitativamente 
adequada, que atenda aos objetivos de 
prazer, saúde e convívio social. 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
• OBJETIVOS 
 
• Proporcionar mudanças comportamentais através 
da formação de conhecimentos, atitudes e 
práticas em assuntos relacionados à Nutrição. 
A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL VISA A 
MELHORIA DA SAÚDE ATRAVÉS: 
• Promoção de hábitos alimentares adequados; 
 
• Eliminação de práticas dietéticas insatisfatórias; 
 
• Introdução de melhores práticas de higiene; 
 
• Uso de forma mais eficiente dos recursos 
destinados à alimentação. 
Acontece no cotidiano 
social e também por 
intermédio de ações de 
instrução e ensino 
planejadas por pessoas 
capacitadas para tal. 
Deve ser considerada 
como 
importante ação em 
prol da promoção da 
saúde. 
DE ACORDO COM A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL 
DA SAÚDE: 
 
 Saúde é um estado de completo bem-estar 
físico, mental e social, e não apenas a ausência 
de doenças. 
 
 Estado nutricional afeta diretamente o estado 
de saúde. 
 
Disciplina que consta no currículo mínimo do curso de nutrição, 
constitui atividade privativa do nutricionista e faz parte das ações 
deste profissional em todos os campos de atividade. 
Lei Federal 8. 234/91 que regulamenta a profissão de nutricionista 
 
 
Estratégia de ação a ser adotada prioritariamente em saúde pública 
para conter o avanço da prevalência de doenças crônico-
degenerativas. 
 
 
É recomendado reservar lugar de destaque a ações de educação 
em alimentação e nutrição que alcancem de modo eficaz todos os 
estratos econômicos da população. 
(Monteiro et al, 1995) 
 
 
No Brasil 
 
Anos 40 
 
•Surge como especialidade de interesse acadêmico; 
 
•É vista como um dos pilares dos programas governamentais de 
proteção ao trabalhador; 
 
•Perspectiva de ser uma alavanca que determinaria mudanças 
significativas nas condições de alimentação da população trabalhadora; 
•Foi criada a função da “Visitadora de Alimentação”: Educação alimentar 
em domicílio, na cozinha; 
 
•A iniciativa considerada invasiva pela população, que 
 reprovava a intromissão de profissionais de saúde 
no âmbito doméstico. 
No Brasil 
 
Décadas de 50 e 60 
 
•A EN ligada sobretudo às campanhas que 
 visavam a introdução da soja na alimentação. 
 
•Privilegiava-se o interesse econômico, em detrimento da preferência 
nacional pelo feijão. 
 
•A educação voltava-se também para a utilização dos produtos obtidos 
através do convênio com os Estados Unidos, por meio do qual eram doados 
a países pobres do terceiro mundo os excedentes agrícolas. 
 
Objetivos: Garantir estabilidade dos preços no mercado internacional e 
favorecer o desenvolvimento de mercados externos, compostos por 
potenciais compradores que se habituariam a certos produtos recebidos 
inicialmente por intermédio destas doações. 
No Brasil 
 
Décadas de 50 e 60 
 
 
 
 
 
Críticas a tais 
iniciativas, levam ao 
descrédito à 
Educação 
Nutricional, por 
razões de ordem 
ética e política. 
No Brasil 
 
Décadas de 70 e 80 
 
 
 
•Passa a ser vista como prática domesticadora, repressora , reprovada 
por todos os que prezassem a liberdade de expressão. 
 
Comer o que se quer, na hora que se 
quer e como se quer era uma forma 
de exercer o direito à liberdade e 
ensinar o que é melhor para a saúde era entendido como censura a 
esse direito. 
No Brasil 
 
Década de 90 
 
 
 
Fatos novos fizeram ressurgir o interesse pelo assunto 
 
Divulgação dos resultados da 
Pesquisa Nacional Sobre Saúde e 
Nutrição realizada pelo MS, que 
apontavam para o expressivo 
aumento na prevalência de 
obesidade, principalmente entre 
mulheres de baixa renda 
 
No Brasil 
 
Década de 90 
 
 
 
Fatos novos fizeram ressurgir o interesse pelo assunto 
A comparação dos resultados da 
Pesquisa de Orçamento Familiar, 
realizada pelo IBGE, com estudos 
de décadas anteriores, evidenciou 
incremento importante no 
consumo de alimentos, 
especialmente daqueles 
mais calóricos e menos nutritivos. 
No Brasil 
 
Década de 90 
 
 
 
Fatos novos fizeram ressurgir o interesse pelo assunto 
No mesmo período, observou-se 
decréscimo no consumo de frutas, 
cereais e leguminosas. 
O tradicional arroz e feijão perdia 
seu prestígio, enquanto biscoitos 
doces, refrigerantes 
e embutidos ocupavam terreno 
nas gôndolas dos supermercados. 
No Brasil 
 
Década de 90 
 
 
 
A constatação científica do fato de que a alimentação de má 
qualidade é um fator de risco para várias doenças, fez com que a 
Educação Nutricional fosse lembrada como medida a ser 
considerada para reverter a tendência ao crescente consumo de 
gorduras, açúcar e produtos industrializados que não trariam 
benefícios à saúde. 
 
Então, ensinar 
a comer 
é necessário? 
 
 
 
 
 
Há uma notória demanda por orientação profissional na área de 
alimentação. 
 
Quem está com a 
pressão alta e tem 
excesso de peso... 
Quem se vê às voltas 
com níveis 
elevados de colesterol... 
 
Quem experimenta uma crise 
de gota, busca uma 
orientação sobre como 
mudar a alimentação... 
 
 
 
 
 
Há uma notória demanda por orientação profissional na área de 
alimentação. 
 
Escolas começam 
a contratar 
nutricionistas 
para oferecer 
merendas 
de melhor 
qualidade 
 
 
 
 
Há uma notória demanda por orientação profissional na área de 
alimentação. 
 
Serviços de 
alimentação de 
empresas passam a 
preocupar-se em 
atender às 
expectativas dos 
usuários no sentido de 
oferecer alternativas 
alimentares 
mais saudáveis 
 
 
 
 
Há uma notória demanda por orientação profissional na área de 
alimentação. 
 
Serviços de saúde que 
contam com 
nutricionistas são muito 
procurados, porque há 
uma percepção de que é 
preciso reeducar-se para 
tornar a alimentação 
mais saudável. 
 
 
 Alimentação mais saudável não é 
mais visto como imposição, mas 
como uma chance de ganhar mais 
vida com qualidade; 
 
pondo em prática alguns 
conhecimentos gerados pela ciência 
da nutrição, devidamente 
trabalhados por quem sabe que o 
fenômeno da alimentação não é 
apenas biológico. 
 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXI 
 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXI 
 
Não comemos nutrientes, mas alimentos e o significado deles na 
esfera afetiva, psicológica e nas relações sociais não podem 
jamais ser desconsiderados pela Educação Nutricional. 
 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXI 
 
Educar no campo da nutrição 
implica em criar novos sentidos e 
significados para o ato de comer. 
Foi-se o tempo em que se puxava 
da gaveta dietas prontas de 
1200kcal que proibiam o consumo 
de tudo que não fosse arroz, bife 
grelhado e salada. 
Educar, no âmbito da alimentação, 
implica em conhecer 
profundamente o que é 
alimentação. 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXIEducar em nutrição é tarefa complexa 
que pode ser pensada pelo paradigma 
da complexidade. Além da 
busca por um certo conhecimento 
necessário à tomada de decisões 
que afetam saúde, cabe analisar as 
atitudes e condutas relativas ao 
universo da alimentação. Atitudes 
são formadas por conhecimentos, 
crenças, valores e predisposições 
pessoais e sua modificação demanda 
reflexão, tempo e orientação 
competente. 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXI 
 
 
A Segurança Alimentar como meta de governo trouxe a esta 
temática novos desafios. 
 
 
 À Educação Nutricional compete desenvolver estratégias 
sistematizadas para impulsionar a cultura e a valorização da 
alimentação, concebidas no reconhecimento da necessidade de 
respeitar, mas também modificar crenças, valores, atitudes, 
representações, práticas e relações sociais que se estabelecem 
em torno da alimentação. 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXI 
 
Visa-se 
o acesso econômico e social a 
uma alimentação quantitativa 
e qualitativamente 
adequada, que atenda 
aos objetivos de saúde, 
prazer, convívio social. 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXI 
 
 
A alimentação de cada cidadão, de cada ser humano, não 
pode ser descolada da sociedade que a determina e por isso 
o ensino da nutrição não pode ser visto apenas do ponto de 
vista biológico; 
 
separadamente desse fenômeno rico e instigante que é a 
alimentação humana situada no âmbito da ecologia e da 
cultura. 
 
A Educação Alimentar e Nutricional no Século XXI 
 
O desafio que se apresenta hoje à 
Educação Nutricional é o de 
aproximar esses múltiplos 
componentes com a finalidade de 
promover a saúde e a qualidade de 
vida por intermédio da ampliação 
da compreensão sobre a 
multidimensionalidade da 
alimentação humana, cujo estudo 
encontra espaço nas ciências 
biológicas, humanas, econômicas, 
tecnológicas, nas artes e na 
literatura. 
 
 
1. BOOG, MARIA CRISTINA FABER. Educação Nutricional: Passado, 
presente, futuro. R. Nutr. PUCCAMP, Campinas, 10(1): 5-19, jan./jun., 1997. 
 
2. ________________________. Educação Nutricional: Por que e para quê? 
Universidade Estadual de Campinas. 2 a 8 de agosto de 2004. 
 
3.MANÇO, ANGÉLICA DE MORAES; COSTA, FÁTIMA NEVES DO AMARA. 
Educação Nutricional: Caminhos possíveis. Alim. Nutr., Araraquara, v. 15, n. 2, 
p. 145-153, 2004. 
 
4.RODRIGUES, LÍVIA PENNA FIRME; RONCADA, MARIA JOSÉ. Educação 
nutricional no Brasil: evolução e descrição de proposta metodológica para 
escolas. Com. Ciências Saúde. 2008;19(4):315-322. 
 
 
 
 
 
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